terça-feira, 13 de maio de 2008

Eu me criei matando a fome com tareco e mariola...

Mês de junho tá chegando e com ele os acordes apaixonados das sanfonas do Nordeste brasileiro. Entre esses, destaco um dos grandes discípulos de Dominguinhos e Luiz Gonzaga - Flávio José.

Natural de Monteiro, na Paraíba, Flávio já dava os primeiros acordes na sanfona aos sete anos de idade, tornando-se mais tarde um artesão do forró, alcançando todas as classes, desde a elite até as camadas mais populares.

Sua carreira começou no final dos anos 70, vindo a firmar-se e tornar-se indispensável às festas juninas nos anos 90, e não apenas durante essas comemorações, mas toda vez que se deseja ouvir e dançar um forró pé-de-serra ou um xote abraçado a quem se ama! E não podem faltar em seus shows muitos sucessos que interpreta de compositores da região como Petrúcio Amorim, Accioly Neto, Vital Farias, entre outros que sempre o presenteiam com canções como A casa da saudade, A natureza das coisas, Anjo querubim, Caboclo sonhador, Caia por cima de mim, Cidade grande, De mala e cuia, Espumas ao vento, Filho do dono, Lembrança de um beijo, Me diz amor, Nordestino Lutador, Sem ferrolho e sem tramela, Seu olhar não mente, Tareco e mariola, Terra prometida, entre outras que destacarei em breve, quando falarmos sobre as festas juninas aqui do Nordeste.

Sempre aquecendo os corações românticos como em Espumas ao vento ou despertando a reflexão de todos para os problemas da região como em Filho do dono, Flávio segue a linha Gonzagão onde canta o amor e problemas sociais de seu povo e de sua terra, com muita determinação e profissionalismo, tornando-se um forrozeiro indispensável nas grandes festas onde o forró é o pai da alegria!

Um forte abraço a todos!

2 comentários:

Anônimo disse...

O bom do seu blog é que vc consegue nos surpreender com os estilos de música dos mais variados. E, mesmo sendo parcial para falar sobre Flávio José, eu concordo com tudo o que vc disse sobre esse grande cantor.
Ele consegue captar, com o seu ritmo e com o amor à terra, toda a beleza das tradições e do cotidiano nordestino.

Beijos

Anônimo disse...

Esse é bom.

Fabiano Cavalcante
www.aplauso.zip.net