sábado, 9 de fevereiro de 2013

Trombone de prata

As grandes orquestras de frevos, os blocos de ruas, vários cantores estão cantando essa canção hoje, mesmo sem referências a seu autor, o grande Capiba, ou aos outros intérpretes que a imortalizou. Qualquer bloco de rua, especialmente aqui de Recife ou Olinda, ou interior do Estado que tiver alguns metais animando a festa, com certeza vai tocar uma, duas, dez vezes esse trombone de prata.

Curioso é que a letra dessa canção traz um assunto que vira e mexe volta à cabeça das pessoas. Quem nunca ouviu que o mundo iria se acabar? E é pena que presenciamos o contrário do que a canção prega: alguns valores bons é que estão ficando raros, enquanto outros estão presentes. Mas, enquanto alguém plantar o bem e também quiser cantar um bom frevo como esse, temos algumas esperanças.

Trombone de prata
(Capiba)

Ouvi dizer
que o mundo vai-se acabar,
Que tudo vai pra cucuia,
O sol não mais brilhará.

Mas se me derem
Um bombo e uma mulata,
E um trombone de prata,
O frevo bom viverá.

Pode acabar a vergonha,
Pode acabar o petróleo
Pode acabar a vergonha.
Pode acabar tudo enfim,
Mas deixem o frevo pra mim

Um forte abraço a todos!

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