sábado, 6 de julho de 2013

Trem das onze

Tá aqui um dos maiores clássicos nacionais, cantado por vários sambistas e uma das mais executadas na noite. Clássico não se explica totalmente e é isso que acontece com Trem das onze, de Adoniran Barbosa, que ficou imortalizada pelo grupo Demônios da garoa e que para alguns, é a que mais representa a capital paulista, já que faz referência a um de seus bairros e um de seus maiores ritmos.

Sua letra fala de um rapaz que mora distante e que não pode perder o último trem daquela noite. Filho único, sua mãe o espera para poder dormir em paz. E tudo isso só reforça o que foi dito: um clássico não se explica totalmente, pois como uma canção com tanta simplicidade faz sucesso já há quase 50 anos? Talvez essa mesma simplicidade seja seu segredo, aliado a algumas pitadas de amor de seus intérpretes ao incluírem os famosos "quais, quais, quais..."

Trem das onze
(Adoniran Barbosa)

Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor mas não pode ser
Moro em Jaçanã, se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas, só amanhã de manhã

E além disso mulher, tem outra coisa
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar

Um forte abraço a todos!

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