domingo, 29 de novembro de 2015

♫Anos dourados♫

Um clássico da música brasileira e talvez a parceria mais linda entre Chico Buarque e Tom Jobim. Feita por encomenda para a minissérie de mesmo nome, Chico conta em seu DVD que enfrentou um problema grave, pois recebeu a música de Tom que apelava diariamente para que ele concluísse a letra que não saiu até o final da minissérie.

Com uma letra feminina, ou seja, cantada por uma mulher, Anos dourados traz uma época em que o casal foi feliz e que, de maneira confusa, desejam retomar esses momentos, esses insanos dezembros relembrados em fotografias. Um perfeito bolero gravado por grandes nomes da nossa música.

Anos dourados
Tom Jobim e Chico Buarque

Parece que dizes
Te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes

Te ligo afobada
E deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor

Me vejo a teu lado
Te amo? Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado

Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda

Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
É desconcertante
Rever o grande amor

Meus olhos molhados
Insanos dezembros
Mas quando eu me lembro
São anos dourados

Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Olhando as estrelas - 59

A série aborda hoje o encontro de mais dois gênios da nossa música. Cada um com sua carreira e contribuição imensurável, também se uniram em determinados momentos, trazendo brilho ainda maior à música brasileira. Caetano Veloso e Roberto Carlos se conheceram na década de 60. 

De início hostil e depois, rapidamente, rendido ao trabalho do rei, Caetano foi um dos que pode dizer que cantou no programa Jovem Guarda. Participaram de festivais, foram vaiados e aplaudidos. Caetano foi exilado, recebeu visita do rei em Londres e ouviu em primeira mão As curvas da estrada de Santos. Fez de Roberto seu porta voz, com a gravação de Como dois e dois, em 1971. No mesmo ano, recebeu dele uma belíssima homenagem com a canção Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, que saudava sua possível volta.

Compôs mais clássicos que o rei gravou como Muito Romântico e Força estranha e coisas que o rei não gravou como Ela e eu e Pele. Também gravou coisas para o rei como a canção Baby, imortalizada por Gal, onde cita Roberto na letra e, coisas do rei como Fera ferida e Quero que vá tudo pro inferno (no CD do Erasmo, junto com este). Participou dos especiais da Globo de 1975, 1992 e 2008. Ambos gravaram CD e DVD em homenagem a obra de Tom Jobim em 2008 e toda vez que se encontram, mostram porque uma força os leva a cantar e em algumas vezes, juntos!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Nesta longa estrada da vida...

Enquanto estouram por aí duplas e mais duplas sertanejas, não podemos esquecer de algumas que, já há algum tempo, vem abrindo caminhos para estas novas gerações. E entre tantas, temos uma conhecida como As gargantas de ouro do Brasil, formada por Romeu Januário de Matos, o Milionário, natural de Monte Santo/MG e José Alves dos Santos, o José Rico, natural de São José do Belmonte/PE.

Os dois se conheceram em São Paulo, no início da década de 70 e formaram uma das duplas mais famosas deste país, que extrapolou fronteiras com grandes sucessos como Ilusão perdida, Estrada da vida, Sonhei com você, Jogo de amor, Sonho de um caminhoneiro, O tropeiro, Decida, A carta, Meu mundo vazio, entre outras.

José Rico partiu para a eternidade este ano. Milionário segue carreira divulgando os grandes sucessos da dupla e, como sempre fizeram, abrindo caminhos para outros nomes que surgem e que tem nesta dupla, uma referência para seus novos trabalhos.

Um forte abraço a todos!

domingo, 22 de novembro de 2015

♫A ponte♫

A música brasileira apresenta gênios que não viram fumaça como nas lendas. Ao contrário, suas ideias ardem nos olhos de quem não as quer presenciar. Lenine, por exemplo, é um desses gênios contemporâneos que canta as mais variadas facetas deste país. E não é que até uma ponte, ou várias pontes (como as do Recife) o inspiraram em mais esta grande obra, que também é uma ponte entre ele e Lula Queiroga? Na imagem, a famosa ponte JK em Brasília também citada na canção.

Com a participação do rapper Gog, que havia gravado uma canção com trechos dessa canção, fizeram este belíssimo trabalho presente em seu Acústico MTV. Uma letra longa que esgota o assunto, falando das maravilhas que existem por trás de um simples monumento até a corrupção que habita os bastidores de sua construção. E depois de ler essa letra, com uma batida contagiante e as harmonias sempre surpreendentes de Lenine, me diga se não estou certo por tratá-lo como um dos gênios musicais de nosso país?

A ponte
Lenine e Lula Queiroga

Como é que faz pra lavar a roupa?
Vai na fonte, vai na fonte
Como é que faz pra raiar o dia?
No horizonte, no horizonte
Este lugar é uma maravilha
Mas como é que faz pra sair da ilha?
Pela ponte, pela ponte

A ponte não é de concreto, não é de ferro
Não é de cimento
A ponte é até onde vai o meu pensamento
A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento

A ponte nem tem que sair do lugar
Aponte pra onde quiser
A ponte é o abraço do braço do mar
Com a mão da maré

A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento

Eu já atravessei a ponte do Paraguai
Um filme inspirou A Ponte do Rio Que Cai
É sucesso em Campinas e na voz dos Racionais
Mas a ponte da capital é demais
Projetada pra aproximar
O centro-sul, Sebastião, o Lago e o Paranoá
Desafogar o tráfego na região
Visitantes de chegada nova opção
Fique ligado acompanhe passo a passo
Condomínios luxuosos por todos os lados
O Congresso, o Planalto colados
Aqueles barracos ali ó, vão ser retirados!
A ponte é luxo, nada mono, só estéreo
Mil e duzentos metros, louco visual aéreo
Quem sobe só pra regular a antena
Reforce as pontes de safena
A ponte começou depois
Mas terminou bem antes que as obras do metrô
Quem mora fora do avião
Bate palma, apoia, pede diversão
A ponte é muito, muito iluminada
O por do sol numa visão privilegiada
O povo quer passar nela e ver algo místico
A ponte virou ponto turístico


Esse lugar é uma maravilha
No horizonte, no horizonte

A ponte é o vai e vem de doutor
Tem ambulante, tem camelô
Olha pra baixo vê jet ski, altos barcos
Olha pra cima lá estão os três arcos
A ponte saiu do papel, virou realidade
Novo cartão postal da cidade
Um quer transformar num patrimônio mundial
O outro num inquérito policial
Então na sua opinião Lenine
Tá tudo normal ou existe crime?
Se souber um caminho de rocha me aponte


Vai na fonte, vai na fonte

A ponte simboliza união
No nosso caso Brasília e o sertão

A ponte não é de concreto,
não é de ferro e não é de cimento

Leva o nome de JK
Que transferiu a capital do litoral pra cá
Lenine, eu te peço mais um favor
De onde é a origem desse preto que se apresentou?

Nagô, nagô, na Golden Gate...

Quem foi?
O projeto é do arquiteto Alexandre Chan
Pagaram?
Todas as contas foram aprovadas pelo TCU
Me diz quanto foi?
164 milhões de reais
Brasília periferia é o lugar

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CD Alcione Nos bares da vida

Já comentamos anteriormente sobre alguns trabalhos da marrom, sobretudo alguns bons projetos ao vivo de sua carreira. Mas, o primeiro trabalho ao vivo da Alcione trazia pouca ou quase nenhuma referência ao seu habitual repertório e sim, a lembrança de seu início de carreira quando cantava em boates no Rio de Janeiro.

Resultado disso é o show que saiu apenas em CD, lançado em 2000, com verdadeiros clássicos da nossa música como Este seu olhar, Nossos momentos, O poder da criação, Bar da noite, Neste mesmo lugar, Última forma, Não me diga adeus/Pois é/Obsessão/A flor e o espinho/Me deixe em paz, Ilusão a toa, A noite do meu bem, Tudo acabado, Que sejam bem-vindos, Papel de pão, Pelo cansaço, Olha, Pra machucar meu coração, De onde vens, Lamento sertanejo, Amendoim torradinho, Ronda, Mel na boca e Carinhoso.

Grande trabalho acompanhado pelo violão de João Lyra. Pena que não saiu em DVD, mas por se tornar o primeiro ao vivo da marrom, foi marcante sobretudo por revelar a grande intérprete que ela se tornou desde a década de 70. Esta sim é a típica cantora da noite que transformou-se em uma das maiores intérpretes deste país verde e amarelo e "marrom".

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Os Músicos do Brasil - 65

Este veio do século 19. José Gomes de Abreu, mais conhecido como Zequinha de Abreu foi compositor, instrumentista e regente, dono de um dos sucessos brasileiros mais famosos no mundo todo, o chorinho Tico-tico no fubá, imortalizado por Carmem Miranda.

Na flauta e no piano, deu corpo às suas composições, famosas em sua época. Além de Tico-tico no fubá, que antes seria no "farelo", outro grande sucesso seu foi a valsa Branca. Ademilde Fonseca e Altamiro Carrilho foram alguns dos músicos que também reviveram seus sucessos.

Natural de Santa Rita de Passa Quatro, em São Paulo, Zequinha prova que a boa música fica, pois hoje em dia os versos instrumentais de Tico-tico no fubá são facilmente lembrados onde são entoados como um dos verdadeiros clássicos que o Brasil possui aqui e no exterior.

Um forte abraço a todos! 

domingo, 15 de novembro de 2015

♫Canta Brasil♫

E neste feriado, em pleno domingo, refletimos um pouco sobre nosso país. E como é dia da Proclamação da República, miramos o lado político, se é que há condições de convergir a este ponto. Afinal de contas, é difícil ligar o noticiário e se deparar com tanta corrupção que envolve pessoas em que deveríamos confiar nossos impostos em benefício de um país melhor, cantado em clássicos como este, mesmo sabendo que hoje o pandeiro está invertido.

Canta Brasil foi lançada dois anos depois de Aquarela do Brasil, a qual também faz menção em sua letra. E assim também tornou-se clássica, de uma beleza ufanista ímpar que dificilmente alguém teria com as feridas causadas pela atual situação do país. Gal Costa a regravou e a imortalizou para nós. E vale a pena observar, sobretudo a natureza tão abençoada e um povo que, mesmo sofrido, faz valer as cores desta nossa terra, com sua luta e coragem para fazer o Brasil ser melhor como o da canção.

Canta Brasil
Alcir Pires Vermelho e David Nasser

As selvas te deram nas noites teus ritmos bárbaros
E os negros trouxeram de longe reservas de pranto
Os brancos falavam de amor nas suas canções
E dessa mistura de vozes nasceu o teu canto

Brasil, minha voz enternecida
Já dourou os teus brasões
Na expressão mais comovida
Das mais ardentes canções

Também, na beleza deste céu
Onde o azul é mais azul
Na aquarela do Brasil
Eu cantei de norte a sul

Mas agora o teu cantar
Meu Brasil quero escutar
Nas preces da sertaneja
Nas ondas do rio-mar

Oh! Este rio turbilhão
Entre selvas e rojão
Continente a caminhar

No céu, no mar, na terra!
Canta Brasil!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CD e DVD Paula Fernandes Encontros pelo caminho

Ano passado Paula Fernandes lançou este belíssimo projeto em CD e DVD que reuniu duetos com cantores, músicos ou duplas, realizados em seus discos anteriores e também em discos dos colegas, aqui reunidos como os Encontros realizados em seu caminho. Mas, engana-se quem pensa que não tivemos material inédito, pois temos 4 gravações assim.

Entre os inéditos, o carro-chefe do projeto foi a canção You´re still the one, com Shania Twain (em que cantam parte em português e inglês), além de Depois com Victor e Léo, Pegando lágrimas com Chitãozinho e Xororó e Pássaro de fogo com Eric Silver. Ainda com Victor e Léo, temos Não precisa. Alguns números só temos em CD como Brazil com Frank Sinatra, Highway don´t care com Tim MacGraw, Over the raibown com Michael Bolton e Humanos a marte com Chayanne.

E completamos com Caminhoneiro com Dominguinhos, Criação divina com Zezé di Camargo e Luciano, Se tudo fosse fácil com Michel Teló, Hoy me voy com Juanes e Harmonia do amor com Zé Ramalho. E apenas no DVD temos Índia com Leonardo, Quando a chuva passar com Marcus Viana, Meu grito de amor com Eduardo Costa, Tristeza do Jeca com Sérgio Reis e Renato Teixeira, Romaria com Tânia Mara, Tocando em frente com Hebe Camargo e Jeito de mato com Almir Sater. Belas imagens e encontros inesquecíveis que enriqueceram ainda mais a carreira desta grande cantora que alça voos nacionais e internacionais de forma brilhante!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Os compositores do Brasil - 92

Natural do Rio de Janeiro, este é o compositor Hélio Justo, famoso por grandes sucessos românticos, sobretudo na época da Jovem Guarda. Mais um daqueles compositores que fizeram muito sucesso e venderam muitos discos, mas permanecem no anonimato dos créditos dos antigos vinis.

Conhecido nos discos de Amado Batista, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Ed Wilson, Fagner, Leonardo, Cauby Peixoto, Sérgio Reis, Wando, Reginaldo Rossi, Paulo Ricardo, Agnaldo Timóteo, José Augusto, Ângela Maria, Elymar Santos, Rosemary e principalmente nos discos de Roberto Carlos, com quem gravou alguns clássicos de seu repertório e também algumas de suas primeiras gravações em discos.

São de sua autoria Triste e abandonado, Sabor de sal, Folha caída, Baby meu bem, Onde anda o meu amor, Amor e ternura, Tu e eu, Ninguém vai tirar você de mim, Custe o que custar, Tudo isso vai passar, Tudo que eu quero te ter, entre tantas.

Um forte abraço a todos!

domingo, 8 de novembro de 2015

♫Colombina♫

Tá aqui uma belíssima canção do Ed Motta, composta com Rita Lee. Fala de um amor de carnaval, mas o ritmo não é samba, axé ou frevo como na época de momo. Ao contrário, aqui temos uma batida única de Ed, como só ele sabe fazer e a Rita, diva como sempre, soube captar e transpirar muito bem isso.

A letra de colombina fala de um personagem com pouca sorte, mas que vai conseguir se consertar se merecer uma nova chance do amor de sua amada, chamada aqui de colombina. E com uma letra inteligente nos remetendo a traços carnavalescos torna essa batida um verdadeiro clássico dentro de seu estilo e do repertório do Ed Motta.

Colombina
Ed Motta e Rita Lee

Se você voltar pra mim,
Juro para sempre ser arlequim
E brincar o carnaval
Viver uma fantasia real

Sou um triste pierrot mal-amado
Mestre-sala desacompanhado
Um bufão no salão a cantar

Colombina,
Seja minha menina, só minha
Bailarina,
Mandarina da China, rainha
Quero ser seu rei!
Um rei momo, sem dono, sem trono
Abram alas pro amor!

Minha vida sem você
É uma canção de amor tão clichê
O meu "bem-me-quer" não quis
Fez de mim um folião infeliz

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

CD Hebe Mulher

As noites das segundas já não são as mesmas sem ela, a gracinha Hebe Camargo. E como já falei em outra postagem, ela também foi cantora e este foi o último CD dela antes de partir para a eternidade. E o belíssimo trabalho lançado em 2010 teve a participação de Roberto Carlos, Daniel Boaventura e do músico Thiago Arancam.

Este projeto traz clássicos que Hebinha amava como Você não sabe (com Roberto), Foi assim, El dia que me quieras (com Daniel), Pom ion pom pom, Do fundo do meu coração, By bye tristeza, Tocando em frente, Valsa de uma cidade, Universo no teu corpo, Eu preciso de você, Saúde, Lenha e Dio come ti amo (com Thiago).

Gosto de ouvir a voz e as interpretações dela. Quem dera tivéssemos mais trabalhos assim se ela tivesse acreditado mais em seu potencial de cantora. De qualquer forma é sempre interessante lembrarmos essa que sempre foi a dama da televisão brasileira e que ainda cantava pra nós.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 50

Nesta série em que falamos sobre os intérpretes deste país e que chegamos a 50ª edição, não poderia deixar de falar do artista que considero o número um da história da música brasileira e que também considero um dos melhores intérpretes deste país: Roberto Carlos é daqueles que consegue dourar qualquer canção que canta. Sei que muitos atribuirão a isso, o fato de se tratar de um fã do rei, mas acredito que minhas considerações vão além da admiração que tenho por ele.

Roberto é o melhor intérprete de si mesmo, assim como Chico Buarque também é e já disse isso em outra postagem. Ninguém grava suas canções (e nisso entram composições suas ou não) melhor que ele. Pode acontecer de algum outro bom intérprete resgatar um sucesso antigo e, com uma nova roupagem, obter êxito, até porque interpretação não é algo absoluto. Mas, quando Roberto decide gravar algo de alguém, não tem pra ninguém.

E nós seus fãs sabemos tanto disso que sonhamos em vê-lo cantar as melhores canções da música brasileira que vão de Tom Jobim e Chico Buarque até Lenine e Marisa Monte. E algumas dessas aconteceram: Roberto cantando Por causa de você, de Tom e Dolores é pra mim algo divino. Tais interpretações de outros artistas acontecem mais nos duetos realizados em seus especiais. E foi o que aconteceu por exemplo com Que maravilha, de Toquinho e Jorge Benjor. Com o próprio Tom, ele cantou divinamente Estrada do sol, no especial de 1986. E vira e mexe, nos surpreende, como fez com Rosa morena, no especial de 2008. E eu ficaria aqui citando dez, vinte, cinquenta exemplos de grandes interpretações do maior cantor da música brasileira de todos os tempos!

Um forte abraço a todos!

domingo, 1 de novembro de 2015

♫Felicidade♫

Recentemente algumas pessoas que acompanharam o Rock in Rio ficaram fascinados ao reviverem a interpretação da canção Love of my life, do Queen, interpretada em 1985 na primeira edição por seu autor Freddie Mercury. Devo dizer que só prestei atenção a esta canção quando obtive o CD do Paulo Ricardo, em que ele faz a versão dela para o português.

Sei que algumas pessoas surram tais versões, acusando de uma espécie de assassinato musical. Mas, apesar de não achar que a letra é das melhores (não sei se o Paulo foi mesmo ao pé da letra ou deu sua versão aos fatos), confesso que no geral, unindo melodia+letra+voz do Paulo, que acho sensacional, resultou em uma belíssima canção, a meu ver que fala de um amor, chamado de felicidade, que se foi. De forma pura e ingênua, tal acontecimento é acompanhado de juras eternas de amor que representa a felicidade como algo perene.

Felicidade
Freddie Mercury e Paulo Ricardo

Felicidade agora
Você me deixou e foi embora
Felicidade eu não sei
De você, nem de mim
Deixei que você se fosse, agora sofro
Sem você aqui

Felicidade escuta
E vê se me entende e me desculpa
Felicidade eu não sei
De você, nem de mim
Deixei que você se fosse, agora sofro
Sem você aqui

É bem possível, que você se esqueça
De tudo que houve entre nós
Mas aconteça o que acontecer
Estarei do seu lado
Porque te amo

Já não sei de nós dois
Deixei que você se fosse, agora sofro
Sem você aqui

Um forte abraço a todos!