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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

CD Soul Tim duetos

Este foi um CD póstumo do Tim, que nos deixou em 1997. Lançado em 2000, reuniu grandes vozes em releituras de clássicos do repertório do nosso eterno síndico que merece mais som, mais homenagens, mais tudo! Sandra de Sá (que fez disco temático com a obra do Tim) aparece logo na faixa de abertura com Não quero dinheiro. Fat family vem em Um dia de domingo.

Um encontro inusitado com Dominguinhos vem logo em seguida com A festa do Santo Reis. Na faixa I wanna dance temos o Dj Cuca. Um encontro de mestres aparece em Azul da cor do mar, com Emílio Santiago. A dupla Claudinho e Buchecha aparecem em Eu e você você e eu, a banda Black Rio em Reencontro e Léo Maia aparece em Essa tal felicidade. 

Quem acende o farol é a dupla Alex e Alex. E Pepê e Neném surgem em Vale tudo. Pede a ela e As dores do mundo trazem Hyldon. A inesquecível Banda Vitória Régia vem em Do Leme ao pontal, o clássico Meu país vem com Tony e Frankye, Luiz Melodia também nos premia com Você e o grupo vocal Communion encerra o projeto com Sossego. Todas com a lembrança de um dos timbres mais bonitos deste planeta, a voz do Tim Maia.

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 21 de junho de 2021

CD Elba Ramalho Balaio de amor

Em 2009 Elba lançou um dos trabalhos mais lindos de sua carreira, tanto na arte gráfica, como produção e repertório, a meu ver. Quando o assunto é forró, raiz nordestina, esta paraibana arretada dá show. E digo um dos melhores, porque, mesmo já numa época em que disco ou CD já não tem tanta vendagem, conseguiu bastante êxito com seus sucessos. E é nesta época que mais lamentamos não termos festas juninas, mesmo sabendo que é necessário que seja assim, pois aqui está garantida a perfeita trilha sonora.

Passeando por grandes compositores do gênero, constantes em sua discografia, nomes que vão desde Dominguinhos (com quem também divide a faixa Riso cristalino) a Petrúcio Amorim, passando por Flávio Leandro, Antônio Barros e Cecéu, Accioly Neto, Nando Cordel, Xico Bizerra, Maciel Melo e Jorge de Altinho, tivemos grandes sucessos como Fuxico, Riso cristalino, Não lhe solto mais, Me dá meu coração, É só você querer (dueto com Cezinha), Se tu quiser.

E também, temos Um baião chamado saudade, Oferendar, Recado, D´estar, Ilusão nada mais, Bebedouro e Quem é você? Como dito acima, uma perfeita pedida para arrastar sandália na noite de São João, o que pode ser feito em casa, com poucos convidados, pois ano passado já vivenciamos algo assim e torcemos para que no próximo ano possamos reascender as fogueiras de Caruaru e Campina grande, dentre outras festas tão tradicionais, onde encontramos nossas raízes nordestinas, que Elba representa com este e tantos outros bons trabalhos!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 29 de junho de 2020

♫Eu só quero um xodó♫

Sr. Domingo faz muita falta na música brasileira. E nesta época, suas canções também são muito entoadas país afora, sobretudo nas festas juninas. Essa canção é um clássico da música brasileira e já foi imortalizada pelo seu autor e também por Gilberto Gil, além de outras regravações que vão de Elba Ramalho a José Augusto, passando por Ivete Sangalo.

A letra de Eu só quero um xodó é daquelas canções tristes, que gritam a solidão de quem vive só. Mas, o ritmo e a alegria do forró disfarçam essa tristeza, como uma esperança de que logo aparecerá esse xodó, afinal é uma festa que se comemora melhor dançando a dois!

Eu só quero um xodó
Dominguinhos e Anastácia

Que Falta Eu Sinto De Um Bem
Que Falta Me Faz Um Xodó
Mas Como Eu Não Tenho Ninguém
Eu Levo A Vida Assim Tão Só

Eu Só Quero Um Amor
Que Acabe O Meu Sofrer
Um Xodó Pra Mim Do Meu Jeito Assim
Que Alegre O Meu Viver

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 19 de junho de 2019

CD Elba canta Luiz

Uma ótima pedida para esta e qualquer boa festa junina é este trabalho lançado em 2002, em que Elba Ramalho, a discípula número um de Gonzaga, presta sua reverência ao rei do baião, revivendo canções de seu repertório, com novos arranjos e alguns convidados.

O próprio Luiz dá, digamos uma "palhinha" em alguns trechos. Outro discípulo mor Dominguinhos, além de tocar em algumas faixas, canta na faixa de encerramento Canta Luiz. Zeca Pagodinho, talvez meio estranho no nicho do forró, mostra que de estranho não tem nada quando revive com Elba o sucesso O xamego da Guiomar. Arlindo Cruz também aparece apenas tocando, bem como músicos como Arlindo dos oito baixos e Milton Guedes.

No repertório desta festa junina temos ainda Danado de bom, A sorte é cega, Quer ir mais eu, O xote das meninas, Vem morena, Orélia, Sorriso cativante, Aquilo bom/Facilita/O cheiro da Carolina, Xamego, Numa sala de reboco, Calango da lacraia/Nega Zefa/Coco xeem. Um agradável trabalho que mostra que o tempo passa e Elba só está cada vez melhor por também beber nesta saborosa fonte chamada Gonzaga.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

CD Quinteto Violado canta Dominguinhos

Uma das justas homenagens que nosso mestre Dominguinhos recebeu foi este trabalho, onde seus amigos do grupo Quinteto violado, com alguns convidados, cantaram alguns de seus maiores sucessos neste CD. As versões solo do grupo para os clássicos de nosso sanfoneiro estão em Sete meninas, A fé do lavrador, Menino tocador, Lamento sertanejo, Tenho sede e Quando chega o verão, além de uma versão com a participação do homenageado na faixa Moda de sanfona.

Cezinha e Liv Moraes aparecem em dueto na faixa Sanfona sentida e Cezinha com o Quinteto também aparecem em Quem me levará sou eu e Abri a porta, Lucy Alves em Eu só quero um xodó, Lenine aparece em De volta pro aconchego, enquanto que Marina Elali em Gostoso demais. Mônica Salmaso participou na faixa Retrato da vida e Santanna e Maciel Melo entram no medley formado por Pedras que cantam e Isso aqui tá bom demais.

Dominguinhos, assim como Luiz Gonzaga e tantos outros mestres merecem estas e outras homenagens e é sempre bom ter outros artistas regravando seus sucessos, apresentando às novas gerações clássicos inesquecíveis, sucessos eternos que fazem nossa alegria.

Um forte abraço a todos!

domingo, 24 de junho de 2018

♫Asa branca♫

E no dia de São João não poderia faltar este que é o hino do Nordeste e um dos maiores clássicos deste país. Achei curioso que até hoje nunca havia comentado sobre esta canção, a mais conhecida de Luiz Gonzaga. Assim como Gilberto Gil, também tenho outras dele das quais gosto mais, mas não podemos negar que Asa branca tornou-se uma verdadeira aula sobre o Sertão brasileiro por se tratar de um retrato cantado sobre as dores da terra e a saudade.

E este clássico (que já tem mais de 70 anos), já foi regravada por vários nomes, como Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Alcymar Monteiro, Gilberto Gil, até nomes não muito próximos deste ritmo como Maria Bethânia, Elis Regina, Caetano Veloso, Nelson Gonçalves, Lulu Santos, Raul Seixas, Chitãozinho e Xororó, Ney Matogrosso. Até os Beatles a regravariam, segundo boato da década de 60. A verdade é que sempre é cantada pelos cantores, não apenas nesta época, reforçando a ideia de que figura entre as 20 canções mais lembradas de nossa música, em qualquer lista criada sobre este tema.

Asa branca
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

Quando oiei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei, a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para mim vorta pro meu sertão

Quando o verde dos teus oios
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 20 de março de 2018

♫Súplica cearense♫

Esta canção é um clássico da música brasileira, imortalizada por Luiz Gonzaga e regravada também por alguns de seus discípulos como Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho, além de outras regravações mais inusitadas como a do grupo O Rappa. Composta em 1960, possui uma letra muito atual e que sempre emociona.

Numa época em que se pedia chuva para o Sertão nordestino, ela contradiz pedindo uma trégua para uma enchente que devastou com tudo, com a mesma simplicidade que se pedia para chover. E nada mais apropriado para a semana da água, pensarmos nas contradições que são sua falta e seu excesso entre os seres e os lugares onde habitam. Esse bem precioso tão bem cantado por nossos artistas e reverenciado por quem ama a natureza, a água precisa de nossa constante atenção.

Súplica cearense
Gordurinha e Nelinho

Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar

Oh! Deus, será que o senhor se zangou?
E só por isso o sol se arretirou
Fazendo cair toda chuva que há

Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedir pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão

Meu Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração

Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar

Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

CD O grande encontro 2

O sucesso da primeira edição foi tão grande que o projeto seguiu para uma segunda edição com canções gravadas em estúdio, agora sem Alceu, que preferiu não participar. Li que cogitou-se substitui-lo por Fagner, fato que não aconteceu. Então tivemos Elba, Geraldo e Zé cantando juntos e alguns duetos, em 12 faixas todas gravadas em estúdio.

Com as três vozes cantando, ora solando, ora juntas, temos as canções Disparada, O princípio do prazer, Pedras e moças, Bicho de 7 cabeças II, Asa branca/A volta da asa branca e Ai que saudade d´Ocê. Elba canta sozinha Canção da despedida, em dueto com Zé as canções Banquete de signos e Eternas ondas e, com Geraldo a canção Canta coração. Geraldo e Zé cantam juntos Miragens e O autor da natureza, mas não cantam nenhuma canção solo.

Apesar de não repetirmos o mesmo sucesso da edição anterior, temos aqui um disco histórico, que reuniu três grandes nomes do nosso cenário nacional, novamente homenageando suas raízes e apresentando grandes interpretações, sobretudo em releituras como O princípio do prazer, Bicho de 7 cabeças II, Canção da despedida e Canta coração, além da participação de grandes músicos nas gravações como Robertinho de Recife, Leo Gandelman e Dominguinhos.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

CD Luiz Gonzaga Baião de dois

E hoje faz 105 anos de nascimento de Luiz Gonzaga, o eterno rei do baião. Em 2012, comemorando seu centenário, a Sony lançou essa coletânea, em que aproveitava a voz de "Lua" em novos duetos memoráveis, alguns mais comuns como Fagner, Gonzaguinha, Elba Ramalho e Dominguinhos, outros mais inusitados como Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo e Zélia Duncan.

É o que temos nas 15 faixas, todas com clássicos de Gonzagão: Asa branca (com Fagner), Siri jogando bola (com Zeca Pagodinho), Forró de cabo a rabo (com Dominguinhos), Nem se despediu de mim (com Ivete Sangalo), Estrada de Canindé (com Chico César), Danado de bom (com Zeca Baleiro), Qui nem jiló (com Zélia Duncan), A volta da asa branca (com Zé Ramalho).

E ainda, temos Deixa a tanga voar (com Jorge de Altinho), Baião de dois (com Alcione), Onde tu tá neném (com Geraldo Azevedo), Paraíba (com Elba Ramalho), Plano piloto (com Alceu Valença), Forró nº 1 (com Gal Costa) e A vida de viajante (com Gonzaguinha). Os dois últimos fonogramas, não foram feitos originalmente para este projeto, sendo aproveitados de gravações anteriores. Com produção de José Milton e do Fagner, temos aqui um grande CD para ouvirmos sempre, em todos os aniversários e festas juninas onde tocam Gonzagão!

Um forte abraço a todos!

domingo, 4 de junho de 2017

♫Não vendo nem troco♫

Mês de junho e mais uma vez vamos reverenciar este ritmo tão nordestino que é o autêntico forró e nada melhor que começar com esta canção emblemática, este dueto histórico composto e cantado por Gonzagão e Gonzaguinha e revivido posteriormente por Dominguinhos e Zé Ramalho.

A canção Não vendo nem troco relata algo de muito valor, cobiçado por muitos, como conta um dos personagens. O outro, proprietário do produto, até concorda com alguns adjetivos, mas já prevendo os excessos como algo duvidoso e classificando isto como grande "inchirimento", segue com suas advertências de que não tá pra vender, nem trocar. Em algum momento da letra parece uma mulher, mas ao final é revelado o verdadeiro objeto de cobiça, uma égua. Coisas de gênios, fazer algo assim com tão bom humor e riqueza cultural.

Não vendo nem troco
Luiz Gonzaga e Gonzaga Jr.

Olha que pedaço nacional
Que coisa mais bonita, que belo animal
Você está querendo se engraçar
Não é para vender nem é pra comprar

Olha que molejo que ela tem!
Beleza sem igual e graça tem também
Ela é formosa, sei muito bem
Por isso é que ela é minha
Não divido com ninguém

É meu xodó, é meus 'amor'
Ela me acompanha pelos canto 'adonde' eu vou
É companhia de qualidade
É de confiança, que tranqüilidade

Tenha mais vergonha, tenha mais respeito
Ela não se engraça com qualquer sujeito
Mas com esse molejo, com esse tempero
Você não compra nunca, guarde seu dinheiro

Mas é que ela é cobiçada em todo esse sertão
Essa 'véia' é minha vida, eu não troco, não
Essa 'véia' é minha vida, eu não troco, não
Essa 'véia' é minha vida, vendo não senhor
Essa égua eu não vendo, não troco nem dou

Um forte abraço a todos!

domingo, 9 de abril de 2017

♫Caminhoneiro♫

Eu já havia postado esta canção antes como tema comemorativo pelo dia do caminhoneiro, que acontece todo 30 de junho. Mas, agora quero falar sobre a importância dessa canção que, para mim foi uma espécie de gênese musical, pois começo contando minha relação com a música desde 1984, quando Roberto lançou esta canção e meu pai, também caminhoneiro, comprou o disco. Eu, então com 4 anos de idade, decorei e cantava toda aquela extensa letra, pensando no meu pai nas estradas como o via, com aquele caminhão bem grande que me dá uma certa inveja, pois ainda sonho em dirigir um assim.

Gosto muito do arranjo, da canção, de tudo o que fala esta letra. Um cara apaixonado que vive buscando seus horizontes país afora e principalmente o melhor deles que é o abraço e o amor de sua amada. Dizem que na prática é pouco provável isso acontecer, que os caminhoneiros são uns verdadeiros "puladores de cerca", mas penso que ao menos vale uma letra tão bela, também interpretada por Chitãozinho e Xororó (com belas frases de gaita), Adriana Calcanhoto e, no projeto Emoções sertanejas, voltou a me emocionar por ser cantada por Paula Fernandes e pelo saudoso Dominguinhos e sua tocante sanfona!

Caminhoneiro
John Hartford, Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Todo dia quando eu pego a estrada
Quase sempre é madrugada
E o meu amor aumenta mais
Porque eu penso nela no caminho
Imagino seu carinho
E todo o bem que ela me faz

A saudade então aperta o peito
Ligo o rádio e dou um jeito
De espantar a solidão
Se é de dia eu ando mais veloz
E à noite todos os faróis
Iluminando a escuridão

Eu sei
Tô correndo ao encontro dela
Coração tá disparado
Mas eu ando com cuidado
Não me arrisco na banguela

Eu sei
Todo dia nessa estrada
No volante eu penso nela
Já pintei no pára-choque
Um coração e o nome dela

Já rodei o meu país inteiro
Como um bom caminhoneiro
Peguei chuva e cerração
Quando chove o limpador desliza
Vai e vem no pára-brisa
Bate igual meu coração

Doido pelo doce do seu beijo
Olho cheio de desejo
Seu retrato no painel
É no acostamento dos seus braços
Que eu desligo meu cansaço
E me abasteço desse mel

Eu sei
Tô correndo ao encontro dela
Coração tá disparado
Mas eu ando com cuidado
Não me arrisco na banguela

Eu sei
Todo dia nessa estrada
No volante eu penso nela
Já pintei no pára-choque
Um coração e o nome dela

Todo dia quando eu pego a estrada
Quase sempre é madrugada
E o meu amor aumenta mais
Olho o horizonte e vou em frente
To com Deus e to contente
O meu caminho eu sigo em paz

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Olhando as estrelas - 61

Tô com saudades de tu, meu desejo... Esta frase inicial da canção Gostoso demais demonstra o sentimento dessa postagem, em retratar o encontro de dois gênios e também demonstrar um pouco da nossa saudade por Sr. Domingos. O encontro de Nando Cordel e de Dominguinhos nos presenteou com este e outros clássicos nacionais, além de parcerias no palco e em gravações que se tornaram inesquecíveis.

Juntos compuseram outras pérolas, a exemplo de De volta pro meu aconchego, Isso aqui tá bom demais, Dedicado a você, A emoção de te amar, Anjo de guarda, Bateu no coração, Carinho gostoso, Corre pelo coração, Dedicado a você, É aí que pega fogo, É doce feito açúcar, Eu me derreto, Estrela do amor, Faz de mim, Fogo de amar, Fogo e gasolina, Golpe de desejo, Gosto de açúcar, Hoje é dia de forró, Minha vida é te amar, Não faz assim, Não prende minhas asas, Não sai de perto de mim, No bem bom, No puladinho, O mel e o fel, Ponto fraco, Pra desabafar, Pra se misturar gostoso, Quem eras tu, Remelexo, Seu amor é tão gostoso, Todo ano e a mais bela de todas, a meu ver, Vem ficar comigo.

Nesse encontro de grandes gênios, o brilho maior resplandece sobre os fãs que sempre acompanharam a carreira musical belíssima que cada um desses tem e que juntos, criaram e cantaram belíssimas canções que se integram à trilha sonora de todo amante da boa canção!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CD e DVD Paula Fernandes Encontros pelo caminho

Ano passado Paula Fernandes lançou este belíssimo projeto em CD e DVD que reuniu duetos com cantores, músicos ou duplas, realizados em seus discos anteriores e também em discos dos colegas, aqui reunidos como os Encontros realizados em seu caminho. Mas, engana-se quem pensa que não tivemos material inédito, pois temos 4 gravações assim.

Entre os inéditos, o carro-chefe do projeto foi a canção You´re still the one, com Shania Twain (em que cantam parte em português e inglês), além de Depois com Victor e Léo, Pegando lágrimas com Chitãozinho e Xororó e Pássaro de fogo com Eric Silver. Ainda com Victor e Léo, temos Não precisa. Alguns números só temos em CD como Brazil com Frank Sinatra, Highway don´t care com Tim MacGraw, Over the raibown com Michael Bolton e Humanos a marte com Chayanne.

E completamos com Caminhoneiro com Dominguinhos, Criação divina com Zezé di Camargo e Luciano, Se tudo fosse fácil com Michel Teló, Hoy me voy com Juanes e Harmonia do amor com Zé Ramalho. E apenas no DVD temos Índia com Leonardo, Quando a chuva passar com Marcus Viana, Meu grito de amor com Eduardo Costa, Tristeza do Jeca com Sérgio Reis e Renato Teixeira, Romaria com Tânia Mara, Tocando em frente com Hebe Camargo e Jeito de mato com Almir Sater. Belas imagens e encontros inesquecíveis que enriqueceram ainda mais a carreira desta grande cantora que alça voos nacionais e internacionais de forma brilhante!

Um forte abraço a todos!

domingo, 28 de junho de 2015

♫Juazeiro♫

E neste último domingo de junho, véspera de São Pedro, nada melhor que uma canção, um clássico de Gonzaga, também interpretado por Dominguinhos e tantos outros seguidores desta safra de belas canções que descrevem o amor e a natureza nordestina. 

Quem viu o filme Gonzaga de pai para filho imaginou, em uma das cenas, que ali nasceu esta canção, quando Luiz, ainda menino, teve uma atitude romântica de desenhar um coração em uma árvore com suas iniciais e de sua amada. E é desse ponto que a canção parte: um cara com muita saudade e encontra no pé de juá um ombro amigo para desabafar. Algo simplesmente genial e de uma sensibilidade como poucos possuem. Pérolas de mestres, coisas de Gonzaga!

Juazeiro
(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)

Juazeiro, juazeiro
Me arresponda, por favor,
Juazeiro, velho amigo,
Onde anda o meu amor

Ai, juazeiro
Ela nunca mais voltou,
Diz, juazeiro
Onde anda meu amor

Juazeiro, não te alembra
Quando o nosso amor nasceu
Toda tarde à tua sombra
Conversava ela e eu

Ai, juazeiro
Como dói a minha dor,
Diz, juazeiro
Onde anda o meu amor

Juazeiro, seje franco,
Ela tem um novo amor,
Se não tem, porque tu choras,
Solidário à minha dor

Ai, juazeiro
Não me deixa assim roer,
Ai, juazeiro
Tô cansado de sofrer

Juazeiro, meu destino
Tá ligado junto ao teu,
No teu tronco tem dois nomes,
Ela mesmo é que escreveu

Ai, juazeiro
Eu num güento mais roer,
Ai, juazeiro
Eu prefiro inté morrer.

Um forte abraço a todos!

domingo, 22 de junho de 2014

♫Numa sala de reboco♫

Sabe aquela casinha bem simples, rara nos dias de hoje, substituída pela alvenaria, a casa de reboco existiu durante muitos anos, sobretudo habitando e fazendo habitar as famílias humildes do Nordeste brasileiro. E Gonzagão cantou isso tão bem nesta canção que tornou-se um clássico, também gravada por nomes como Fagner, Alceu Valença, Quinteto violado, Dominguinhos, Maciel Melo, Trio Nordestino, Santanna e tantos outros.

E simplicidade é um dos elementos, um ingrediente na receita de uma perfeita festa junina, pois a satisfação desse evento está justamente em unir a alegria, o ritmo e o amor também presente nesta letra romântica ao extremo, onde seus autores imploram por um amor igual a sanguessuga que luta apenas contra o tempo que teima em passar nessa hora tão mágica!

Numa sala de reboco
Luiz Gonzaga e José Marcolino

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Enquanto o fole tá fungando, tá gemendo
Vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só
E ninguém nota que eu estou lhe conversando
E nosso amor vai aumentando
Pra que coisa mais melhor?

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Só fico triste quando o dia amanhece
Ai, meu Deus, se eu pudesse acabar a separação
Pra nós viver igualado a sanguessuga
E nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

domingo, 15 de junho de 2014

♫Onde está você♫

Já comentamos anteriormente sobre um projeto feito por Dominguinhos e Elba Ramalho e uma das canções de maior sucesso desse CD é esta que abordamos hoje: Onde está você! Um dueto entre os dois cantores e uma saudade grande do nosso eterno forrozeiro. Uma canção dançante que anima qualquer festa e que traduz a felicidade que é buscar por alguém nesse instante e sob esse ritmo.

A letra de Onde está você traz aquela indagação de quem ama e procura por um amor perdido, por alguém que se foi e deixou saudades, a ponto de seu espaço não ser ocupado por ninguém. E a busca é sem fim na esperança de retorno ou reencontro daquele amor! A verdade é que, onde estiver, Sr. Domingos sabe do legado musical que nos deixou, com grandes canções que cantam o amor partido, mas com a alegria contagiante desse estilo ímpar que é o forró!

Onde está você
Zezum

Onde está você
Apareça aqui para me ver
Eu vou gostar demais

Sabes onde estou
E nada mudou
Venha me dizer onde você andou

Eu andei sem te encontrar
Por quase todo lugar
Eu perguntava por ti
Teus passos sempre segui

Querendo te encontrar
Só para falar de amor
Frases que nunca falei
Carinhos que nunca fiz

Beijos que nunca te dei
O amor que te neguei
Agora eu quero te dar
E te fazer feliz.

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Roberto Carlos Especial 1998

Roberto Carlos Especial 1998
Já é janeiro de 2014 e desde ano passado, esse mês é dedicado a recordarmos os Especiais do rei na Globo. Neste ano, visitaremos a década de 90 que trouxe grandes programas e encontros memoráveis. Eu os assistia diariamente e isso foi num tempo em que gravávamos em video cassete para passar aquela fita quase todos os dias do ano. Exibido em 22 de dezembro, esse especial foi diferente dos demais pois trouxe um rei triste, abatido pela doença que acometia sua então esposa Maria Rita. Em meados de fins de outubro, o programa do Faustão promoveu uma eleição para que os fãs pudessem, por telefone, escolher as canções que gostariam que fossem exibida nesse especial. Várias canções entraram na disputa, algumas, claro, ficaram de fora como Amante à moda antiga, Amada amante, Proposta, Olha, Café da manhã e outras foram escolhidas, mas não foram exibidas como Fera ferida e Quero que vá tudo pro inferno.

Roberto e Dominguinhos
Gravado em estúdio e sem a participação do público, esse foi outro diferencial desse programa que intercalava com depoimentos de famosos, em sua maioria atores e atrizes globais e alguns astros da música como as bandas Titãs e Kid Abelha, com clássicos como Cavalgada, Como vai você, Detalhes, O portão, Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, Como é grande o meu amor por você, Jesus Cristo, Eu sou terrível/O taxista/As curvas da estrada de Santos, Emoções e Nossa Senhora, além das então novas canções Eu te amo tanto, Vê se volta pra mim (trecho) e Meu menino Jesus.

Roberto e Erasmo
Os convidados também se reduziram a alguns músicos como Robertinho de Recife e Dominguinhos, este último por ter participado da faixa O baile da fazenda, com direito a clipe de Carlinhos de Jesus. O tremendão Erasmo Carlos também dividiu conversas e a canção Amigo. Imagens e textos religiosos abrilhantaram esse tradicional programa de 1998. Um bom especial com direito às mesmas luzes azuis, ao coral de crianças e aos clássicos de sua majestade que, mesmo não cantando tudo que foi escolhido no programa do Fausto, nos premiou com seus grandes e eternos clássicos!

Um forte abraço a todos!

domingo, 28 de julho de 2013

Dominguinhos, eterno!

Um minuto de silêncio ou uma hora de aplausos talvez não fosse suficiente para este artista! Então, creio que várias horas do puro som da sanfona mais afinada desse país nas últimas décadas talvez fosse mais coerente para homenagear Sr. Domingos, nosso Dominguinhos! Todos sabemos que o dia da passagem para a eternidade chega pra todos, mas a gente é tomado daquele sentimento que soa em nosso ouvido, dessa vez, acompanhado por acordes de sanfona: "vou sentir tanta saudade!"

Tantas canções que penetram em nossa vida, em nosso cotidiano comum! Quem nunca quis expressar sua saudade cantando trechos de Gostoso demais? Quem nunca voltou à sua terra natal cantando De volta pro aconchego? Quem nunca cantou sua solidão com Eu só quero um xodó? Qual nordestino não se identifica com Lamento sertanejo? Nós vamos continuar unidos, abrindo as portas e as mais bonitas irão sorrir pra nós!

Vamos continuar nos levando, com seus ensinamentos, porque isso aqui tá bom demais! Suas parcerias com Nando, Chico, Gil; suas gravações com Elba, Zé Ramalho, Gonzaga; suas participações em discos de seus colegas como Fagner, Roberto (chorei com Caminhoneiro no emoções sertanejas), entre tantos, vão continuar nas tantas palavras que você nos deixa de herança, seja nas letras das canções que compôs ou interpretou, seja nas notas musicais da sanfona mais amada desse país, seja no copo d´água que você deu ao sertão, com sua arte! Obrigado, eterno!

Um forte abraço a todos!

sábado, 29 de junho de 2013

Isso aqui tá bom demais

Com essa canção encerramos as comemorações do mês junino, com esse clássico de Dominguinhos e Nando Cordel, gravado por ambos, em parceria com Chico Buarque, que serviu como tema para a novela Roque Santeiro e regravada posteriormente por outros nomes como Elba Ramalho. É uma canção que retrata exatamente como é visto o forró e a festa junina para aquele que a aprecia.

Com apenas duas estrofes, seus autores conseguiram sintetizar toda a festa junina, com sua animação, romantismo e ritmo quente de quem abraça a alegria e não solta durante toda a noite. Hoje, noite de São Pedro, com certeza, esse e outros clássicos são entoados nas boas festas Nordeste afora, afinal é mais uma noite para curtirmos essa tradição só nossa!

Isso aqui tá bom demais
(Dominguinhos e Nando Cordel)

Olha, isso aqui tá muito bom
Isso aqui tá bom demais
Olha, quem ta fora qué entra
Mas quem ta dentro não sai

Vou perder me afogar no teu amor
Vou desfrutar me lambuzar deste calor
Te agarrar pra descontar minha paixão
Aproveitar o gosto dessa animação

Um forte abraço a todos!

sábado, 22 de junho de 2013

Nem se despediu de mim

São João sem Gonzaga não é o mesmo. Portanto, seus seguidores continuam a entoarem seus clássicos não apenas nessa época. Já comentamos sobre várias de suas canções inesquecíveis, mas em se tratando de Gonzaga, sempre encontraremos mais. É o caso de um de seus últimos clássicos, Nem se despediu de mim, parceria com João Silva e gravado também por Dominguinhos e tantos outros.

Nem se despediu de mim fala da desatenção da pessoa amada que chegou, saiu e nem se quer deu atenção àquele que lhe dedicava tanto amor. Desatenção é uma palavra que machuca a muitos casais, sobretudo nessa correria cotidiana, o que mostra que o clássico de Gonzaga é atemporal e continua cada vez mais atual. E a fé de que esse amor voltará faz crer que aqui no Nordeste, o forró é o pai da alegria.

Nem se despediu de mim
(Luiz Gonzaga e João Silva)

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Te assossega coração
Esse amor renascerá
Vai-se um dia mais vem outro
Aí então, quando ele voltar

Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na tamarinha
Que ele vai se declarar

Um forte abraço a todos!