Mostrando postagens com marcador Filmes e livros musicais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filmes e livros musicais. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

DVD Os trapalhões no Auto da Compadecida

Antes da minissérie/filme O Auto da Compadecida, estreado por Matheus Nachtergaele e Selton Mello, lançada em 2000, a versão dessa história foi contada com muita propriedade pelo quarteto mais amado deste país. E enquanto não temos a versão 2, que me traz muita curiosidade, a ser lançada em breve, vamos falar como foi que Didi, Dedé, Mussum e Zacarias vivenciaram esse clássico da obra de Ariano Suassuna.

Em 1987, com a direção de Roberto Farias, os trapalhões adaptaram a história, hoje mais popular graças a eles e também à versão de 2000, acima mencionada. Didi foi João Grilo e Dedé foi Chicó (com menos detalhes às mentiras contadas na versão de Selton). O padeiro foi Zacarias e sua esposa foi Cláudia Jimenez. O Major Antônio Moraes (Raul Cortez) também aparece pouco e eu nem lembrava que era Raul. Mussum é um frade do bispo, que também não tem tanto destaque junto ao padre, quanto à versão de 2000. No céu, Mussum é Jesus e a Virgem Maria é a atriz Betty Goffman. O cangaceiro Severino é vivido por José Dumont.

Considero uma adaptação que eles fizeram, elogiada pelo próprio Ariano. E, para sua época, foi sucesso, embora outros títulos do quarteto levassem um público maior aos cinemas. Este não estava entre os meus preferidos deles, talvez porque aqui eles nem foram tanto os palhaços de sempre e encarnaram mais um personagem cada um, o que aumenta ainda mais o talento desses caras que fizeram nossa infância mais feliz!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

DVD Cinderelo trapalhão

Os trapalhões fizeram minha infância e também a de minha geração, com seus programas e, claro, com grandes filmes que faço questão de comentar por aqui todo janeiro. Em 1979 tivemos Cinderelo trapalhão, baseado na fábula Cinderela, como era de costume o quarteto satirizar alguma história em seus filmes.

Didi é Cinderelo, um andarilho do interior, juntamente com seu bode. Um ser sem credibilidade de seus companheiros Dedé, Mussum e Zacarias, até que derruba um touro e mostra sua valentia, ajudando uma família religiosa a defender suas terras de um coronel que deseja tais terras que possuem petróleo. Passando por um príncipe, Cinderelo entra na fazenda desejando casar com Ivete, filha do coronel. Com a ajuda dela, de um verdadeiro príncipe e de seus amigos, roubam as armas dos capangas, derrotando o coronel.

Como agradecimento, recebe de Davi, um dos donos das terras, terrenos e justamente a parte que cabe a Cinderelo é a que possui petróleo. Além do quarteto, o filme conta com a participação de Silvia Salgado, Maurício do Valle, Paulo Ramos, Francisco Dantas, Carlos Kurt, entre outros. Com direção de Adriano Stuart este filme foi um dos mais vistos de todos os tempos do cinema nacional!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Revista Roberto Carlos saber violão especial

Nos anos 80 e até meados dos anos 90 a editora abril lançava uma revistinha de cifras. Algumas edições se tornaram tradicionais, como foi o caso de Roberto Carlos, que de 1983 a 1996 teve edições especiais, onde constavam as letras, cifras de suas canções e também os seus novos sucessos produzidos a cada ano. Portanto, todo fim de ano ou começo do ano seguinte nas bancas de jornais e revistas, constavam a Revista saber violão especial.

Eu via muitas em várias residências, mas como todos os produtos que envolviam RC, eram caros e, associado a isso eu não tinha grana, não conseguia comprar. Até 1995, quando comprei a versão do disco anterior. Hoje tento comprar todas, mas tá difícil de achar e barato, rsrsr. Lamento não haver lançamentos de songbook nesse estilo para os músicos, amadores ou profissionais, ou talvez até edições mais caprichadas como os verdadeiros artistas mereceriam. 

Foi esse livro que me incentivou a cantar, a aprender teclado e depois violão. Hoje não temos mais livros de músicas, de cifras, quase não achamos mais bancas de revistas, alguns sebos por aí e a lembrança de um trabalho que me fez muito feliz e ainda me faz. Coisas que remetem ao aniversariante da semana, Roberto Carlos, e suas influências com seus fãs!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Livro Roberto Carlos outra vez

Mês de abril e o Blog Música do Brasil remete suas postagens a um tema que é, sem sombra de dúvidas, a parte estrutural deste espaço virtual desde seu início: Roberto Carlos. Mas, penso que essa postagem talvez não agradaria ao rei, pois avesso às biografias não autorizadas, penso que este é um título que não o anima. Mas, a nós seus fãs, sim! Ganhei de presente este trabalho em dezembro e fui lendo com calma até esta semana quando o finalizei. 

Aqui, Paulo César de Araújo, famoso escritor e pesquisador de música brasileira e que ficou ainda mais conhecido depois do livro "proibido" Roberto Carlos em detalhes; apresenta o que chama de primeira parte da biografia de sua majestade. Indiferente à polêmica e a relação entre os dois, como fã de RC e também dos livros do PC, considero esta obra muito interessante em que o autor conta os detalhes tão pequenos outra vez.

Agora ele organiza o livro de quase mil páginas em 50 capítulos que vão contando desde o nascimento do Roberto até 1970. Não sei se ele escolheu as canções mais significativas para si ou aquelas que serviriam de norte para o que contaria. Claro que se eu ou outro leitor fosse escrever, as escolhidas seriam outras, coisas de um repertório tão rico quanto o do Roberto. Aliás, repertório apenas não, uma vida inteira dedicada à música explica porque esse homem é um mito chamado de rei pelos brasileiros! E que venha o volume 2! 

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

DVD A filha dos trapalhões

Como em todo janeiro revisito a obra do quarteto que marcou a minha e a infância de diversas pessoas, este ano vamos comentar a película lá de 1984: A filha dos trapalhões que, além de contar com Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, tivemos também a participação de Myrian Rios, Ronnie Von, além dos sempre presentes Roberto Guilherme e Arnaud Rodrigues (que também é responsável pela música), Vera Gimenez e Eliezer Motta (o famoso Sr. Batista), dentre outros.

Com roteiro baseado em O garoto, de Chaplin, nosso quarteto dessa vez vive em um barco flutuante, numa vida miserável e encontram uma bebê abandonada, que resolvem adotar. Posteriormente, descobrem que se trata da filha da trapezista Júlia (vivida por Myrian), que foi obrigada a entregar sua filha a uma quadrilha que vende crianças no exterior. Tal quadrilha os encontra e deseja recuperar a criança, agora protegida pelo quarteto.

O Delegado Walter, vivido por Ronnie também ajuda nessa aventura onde mais uma vez o bem vence o mal, lição sempre deixada pelos filmes desses caras que fizeram nossa cabeça nos anos 80, superlotando as seções do cinema e, posteriormente, garantindo nossa diversão nas Sessões da tarde do plim-plim, em nossas férias de janeiro!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Livro Querem acabar comigo

Por conta das comemorações pelos 80 anos de Roberto Carlos foram lançados alguns livros onde o tema central é ... Roberto Carlos! Algo que me surpreendeu, pois não existe neste país um artista cujo qualquer livro que lhe explique seria campeão de vendas e, ao mesmo tempo, depois da polêmica das biografias que aconteceu em 2007, torna este tema (livro sobre Roberto Carlos) algo sempre polêmico e surpreendente.

Talvez um pouco alheio a isso e com um propósito bem objetivo, Tito Guedes, jovem escritor, lançou Querem acabar comigo, com o intuito de falar sobre a relação da imprensa com o rei da música brasileira. Percebemos, com o desenrolar da leitura, que seus colegas antigos de imprensa sempre foram injustos com a obra real. Criações que hoje são consideradas clássicas e intocáveis, como discos de 1969 ou 1971 foram fortemente batidas na época. Algo como o disco de 1981, que particularmente considero uma pérola, foi recebido com desdém, não pelo povo que, de fato, coroou Roberto no decorrer dos anos, mas por aqueles ditos formadores de opinião dos jornais, revistas e programas de TV, numa época em que internet não exisitia.

Se hoje, ao completar 80 anos, vemos reverências quase unânimes à figura de RC, percebemos que esse respeito foi algo que se conquistou com muitos anos e que o tempo talvez seja o grande aliado para consertar nossas falhas humanas de não reconhecer de imediato aquilo que, de fato é bom, valioso e que deve receber seu devido mérito. E nisso consiste uma obra assim que, se agradou ou não a RC ou a seu público, tem sua importância por tocar em um ponto extremamente necessário, não apenas em torno do artista, mas principalmente em relação a estes sentimentos e evolução humana.

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Livro De cu pra lua

Nelson Motta lançou sua autobiografia em 2020 e eu, que já comentei alguns de seus livros, também darei destaque hoje a este seu mais novo lançamento. A começar pelo título que, por si só já seria inusitado, pois trazer a expressão "De cu pra lua", utilizado para designar quem tem uma tremenda sorte, é algo pra quem tem coragem, sobretudo porque alguns hipócritas que nunca chamaram esta palavrinha, dita palavrão, ainda carrega em si um tabu nos lábios e ouvidos.

Por isso mesmo, é de coragem que o livro fala: de um cara admirável que cresceu, aprendeu e também escreveu as melhores páginas da música brasileira dos últimos anos. Grande compositor, jornalista, produtor musical, Nelson Motta conviveu com os melhores astros deste país, de João Gilberto a Tim Maia, de Roberto Carlos a Anitta, de Caetano Veloso a Marisa Monte, todos tem um pedaço de sua história atrelado a ele e algumas pinceladas são dadas neste livro, quando suas histórias se cruzam.

Quando o adquiri, pensei em estar diante de um Noites tropicais 2. Claro que sabia que não se tratava de uma continuação daquele livro, mas imaginei que teria algumas pistas de sua convivência com os grandes astros dos últimos anos de nossa MPB. E, mesmo tendo como ênfase sua história pessoal, isso não tornou a leitura cansativa, pois até quem não tenha tanto interesse pelo Nelson vai encontrar passagens cômicas e trágicas, coisas marcantes da nossa música e de sua trajetória, ou, como o mesmo diz: dramas, comédias e mistérios de um rapaz de sorte.

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Os trapalhões no reino da fantasia

Janeiro sempre me remete à época da infância, quando nas férias, assistia aos filmes desse inesquecível quarteto: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias se juntavam para garantir a diversão, junto às gargalhadas. Neste título, temos ainda Xuxa (o famoso filme em que ela é a madre e dirige uma Rural), Beto Carreiro (que dava início ali a ideia que no futuro originaria seu parque temático) e Maurício do Valle, entre outros. 

Também foi nesse filme que passou cerca de 20 minutos de desenho dos trapalhões fugindo no tal bruxo, criação dos estúdios Maurício de Souza e que, posteriormente, lançaria Os trapalhões no rabo do cometa. A história é ambientada quase como um faroeste onde o quarteto faz um espetáculo para ajudar um orfanato em que a irmã Maria (Xuxa) dirige e passa por dificuldades. Didi e Dedé vão atrás dos ladrões da bilheteria, enquanto Mussum e Zacarias continuam o espetáculo para que as crianças não desconfiem do que acontece.

Dessa vez não tivemos nenhum artista da música brasileira compondo ou participando da trilha sonora, como geralmente acontece. Gosto deste título, pois pra nossa época era sinônimo de diversão, aventura, comédia, drama e tudo acabava bem, num reino onde a fantasia era simples, muito modesta, mas que trazia um bem imensurável.

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Livro Elis Regina - Nada será como antes

Em tempos de quarentena temos um momento para lermos grandes livros. E foi o que me aconteceu: acabei de ler Elis Regina - Nada será como antes, de Júlio Maria, lançado em 2015 pela editora Master Books. Com mais de 400 páginas, divididas em 25 capítulos, conheci um pouco sobre a história de um dos maiores nomes da nossa música, para muitos, a maior.

Desde sua estreia no planeta, no Rio Grande do Sul, até sua estreia no Rio, até sua estreia em disco, até sua estreia em shows, até sua estreia na música brasileira, onde marcaria para sempre com todos os seus sucessos, com toda a alma exposta em suas interpretações, com toda repercussão de sua carreira internacional, com toda sua interação com outros nomes da nossa música.

Realmente, além de conhecer a história desse ícone da música popular dos anos 60 e 70, o leitor também tem a chance de entender todo o universo cultural e histórico do Brasil nestes anos difíceis e de como Elis e tantos outros fizeram a diferença para o povo brasileiro, que perdeu sua estrela tão cedo, mas que ainda contempla o brilho eterno de sua passagem entre nós!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

DVD Os trapalhões na terra dos monstros

Todo janeiro divulgo um filme desse inesquecível quarteto. E este traz um pouco mais de saudosismo, pois além de ser praticamente o último do Zacarias (alguns consideram o último como Uma escola atrapalhada que não foi filme oficial dos trapalhões, eles fizeram apenas uma participação) é também um filme em que aparece o Gugu Liberato e seu programa Viva a noite. Angélica, Conrado e o grupo Dominó também participam da história.

Não conheço o Rio de Janeiro, mas já percebi que a Pedra da gávea traz seus mistérios e no enredo deste filme é o cenário fundamental. Mas, em sua parte interna, na fantasia que só o quarteto oferecia a seu público. Tudo porque Angélica ganha um concurso do Viva a noite e ganha um clipe na pedra junto com o grupo Dominó. Mas, caem em uma passagem e ficam presos dentro da pedra, o mesmo acontecendo com Os trapalhões, quando vão ao seu resgate, e Conrado (namorado dela no filme). Lá encontram monstros do bem e do mal, além de povos fenícios, liderados por Cira (a modelo Vanessa de Oliveira), por quem Didi se apaixona (nesse filme, ele termina com a mocinha).

A trilha fica por conta de Conrado, Angélica e Dominó. Aventuras, fantasias, suspense e muita comédia garantem esse título que já tem 30 anos, mas que foi e ainda pode ser a diversão de muitos nas tardes que não existiam internet, mas que juntavam as famílias brasileiras em torno de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, além de muito lanche e garantidas gargalhadas.

Um forte abraço a todos!

domingo, 9 de junho de 2019

Livro Raimundo Fagner - Quem me levará sou eu

Estou terminando de ler a recém biografia lançada pela Regina Echeverria sobre este grande nome da nossa música, um de meus preferidos, Fagner. Um texto interessante e não cansativo que conta a história pessoal e profissional dele desde os primeiros passos no Ceará até suas últimas novidades.

Curioso é saber que ele é natural de Fortaleza, embora, de coração considere Orós. Mais curioso ainda é percorrer as páginas do livro e viajar junto com Fagner ao merecido sucesso que a vida lhe proporcionou, como um prêmio por sua sempre coragem em fazer aquilo que sonhou.

Sua relação com artistas nacionais e internacionais, algumas fotos inéditas, de arquivo pessoal e também algumas passagens de grandes sucessos de sua carreira e que fazem parte da história da música brasileira, pois quem quer falar do que aconteceu nos últimos 50 anos de bom neste país, não pode esquecer deste grande nordestino, musicalmente falando um dos grandes no nosso país!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 6 de março de 2019

Filme Minha fama de mau

Fui ver o filme Minha fama de mau, baseado na biografia do tremendão Erasmo Carlos. A abordagem é de seu duro início de carreira até o sucesso e término da Jovem Guarda, deixando a ideia de que poderíamos ter um volume dois (o que acho pouco provável), que continuaria a contar a trajetória de um dos nomes mais importantes da nossa música nos últimos 60 anos.

Sua relação com amigos como Carlos Imperial, Arlênio, Trindade, Tim Maia e, principalmente Wanderlea e Roberto é um dos focos, além de sua vida difícil com sua mãe, representada no filme por Isabela Garcia. Chay Suede manda ver como Erasmo e, apesar de não ter a estatura do tremendão, consegue o interpretar de maneira surpreendente. Gabrile Leone é outro que arrasa no papel de Roberto Carlos, convencendo pelo olhar triste e pelas interpretações de seu amigo de fé. Outra grata surpresa é Malu Rodrigues que interpreta Wanderlea de forma certeira. O filme ainda conta com a participação de Paula Toller, como Candinha.

Gostei do filme e o indico aos apreciadores de cinebiografia. Algumas dúvidas ficaram e nem sei se conseguirei as solucionar: deu a entender que Erasmo e Roberto brigaram em 1967 e, pouco tempo depois Roberto saiu do programa, que finalizou. Os dois só viriam se entender algum tempo depois e finalmente fizeram as pazes de forma definitiva, quando Roberto mostrou a Erasmo a composição Amigo. Mas, pelo que sabia, Amigo só foi feita quase dez anos depois e nesse meio termo, fizeram muitos sucessos juntos. Ou será que Amigo foi feita antes e ficou guardada? Por essas e outras que nós, fãs do tremendão, queríamos um volume dois, algum complemento de uma carreira bem sucedida que teve outros altos depois dos anos 60. Quem sabe em uma futura minissérie!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

DVD Os saltimbancos trapalhões

Já no finalzinho das férias de janeiro e para não perder o costume de todos os anos, falarei de mais um título dos inesquecíveis trapalhões. Em 2008, quando comecei a comentar sobre os filmes, citei este título e hoje ele tem destaque em uma postagem especial: Os saltimbancos trapalhões, lançado em 1981, foram campeões de bilheteria.

Baseado na peça teatral Os Saltimbancos, de Sérgio Bardotti e Luis Henriquez Bacalov, traduzido por Chico Buarque, além de contar com o quarteto Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, temos ainda participações de Lucinha Lins, Eduardo Conde, Mário Cardoso, Paulo Fortes, Mila Moreira, entre outros, e uma pequena participação de Ivan Lins. O enredo conta a história de funcionários humildes que são explorados no circo e que fogem para a cidade grande, junto com a filha do dono do circo. Como a realidade na cidade grande é dura, eles voltam e convencem o barão, dono do circo, que o espetáculo e o circo é de todos!

Apesar de Didi terminar triste por não ficar com a mocinha, por quem é apaixonado, a alegria do espetáculo continua. E as canções de Chico são também o ponto alto desse clássico do cinema nacional, pois algumas destas canções tornaram-se atemporais: Piruetas, Hollywood, História de uma gata e outras (A cidade dos artistas teve a participação de Elba Ramalho) tornou este talvez o filme dos trapalhões com canções mais inesquecíveis de todos os títulos! Recentemente, tivemos um remake dele, mas ainda não vi.

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Minissérie Elis - Viver é melhor que sonhar

Neste mês de janeiro, a Globo exibiu a Minissérie Elis - Viver é melhor que sonhar, dividida em quatro capítulos. Com Andréia Horta como protagonista e baseada no filme sobre Elis, a minissérie fez uma adaptação para as telinhas da história de uma das maiores cantoras que este país conheceu.

Com Mel Lisboa como Rita Lee, Sérgio Guizé como Tom Jobim, Thelmo Fernandes como Vinícius de Moraes, além de Lúcio Mauro Filho como Miélle, Gustavo Machado como Ronaldo Bôscoli e Caco Ciocler como César Camargo Mariano, entre outros, a produção conta não apenas a história desta marcante artista, mas um pouco da história polícia, cultural e social deste país nos últimos 60 anos.

A minissérie também contou com depoimentos de vários artistas em diferentes épocas, o que reforça aquilo que todos deveriam saber: quando se fala em cantoras deste país, Elis deve figurar entre as dez mais de todas as listas e qualquer produção nacional revigora essa verdade. Fico feliz de, ao menos no mês de janeiro, termos produções como esta que nos remetem à história de grandes nomes da nossa música. Quem dera que, ao menos uma vez por mês, tivéssemos sempre programas assim!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O trapalhão nas minas do rei Salomão

Abordando mais uma vez os trapalhões, já deveria ter falado deste título que é o mais visto do cinema nacional, do quarteto. Lançado em 1977, sob direção de J. B. Tanko, o filme traz Renato Aragão (Pilo), Dedé Santana (Duka) e Mussum (Fumaça). Ainda não tínhamos Zacarias nas telas do cinema para completar o quarteto.

Pilo e Duka ganham a vida simulando brigas numa praça pública enquanto Fumaça recolhe apostas, o que faz Glória (Monique Lafond) pensar que são corajosos e os contrata para salvar seu pai Aristóbulo (Carlos Kurt) que está preso nas minas do rei salomão, em troca do tesouro ainda desconhecido, mas que ela tem pistas.

Com a ajuda de outro expedicionário Alberto (Francisco di Franco) e contra a bruxa (Vera Setta), se desenvolve esta aventura que ainda conta com o auxílio do cachorro Lupa, que aparece duas vezes em filmes dos trapalhões (o outro é nos Saltimbancos).  Considero o melhor filme da década de 70 deles e como ainda desejo falar de outros títulos, em julho volto a comentar outros que ainda não citei.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

DVD Escolinha do Professor Raimundo (nova versão)

Não podemos ficar apenas no passado, mas o passado também nos traz boas lembranças. Realmente momentos inesquecíveis permeados pela genialidade de Chico Anysio. E para reviver esses momentos de alegria, temos agora uma nova versão da Escolinha do Professor Raimundo, atualmente exibida aos domingos e também lançada nesse DVD duplo, em 2015, que contém cenas da primeira temporada.

Com Ângelo Antônio, Betty Gofman, Dani Calabresa, Ellen Roche, Evandro Mesquita, Fabiana Karla, Fernanda Freitas, Fernanda Souza, Kiko Mascarenhas, Lúcio Mário Filho, Marcelo Adnet, Marcium Mellem, Marco Ricca, Marcos Caruso, Maria Clara Gueiros, Mateus Solano, Otaviano Costa, Otávio Muller, Rodrigo Sant´anna, além de Bruno Mazzeo como o Professor Raimundo, temos a chance de reviver as alegrias da sala de aula mais famosa da televisão brasileira.

Quem nunca riu com alguma tirada de Sr. Boneco ou com os sustos de D. Bela? Com as história de Ademar Vigário ou com as enrolações de Sr. Rolando Lero? Com as saídas de Sr. Armando Volta ou com as invenções de Sr. Peru? Curiosamente, um fato que me faz rir bastante com essa versão é o fato deles serem grandes atores, embora novos, pois conseguem reproduzir exatamente o personagem, chegando até a fazer melhor que as versões antigas. Com Zé bonitinho arrasando com as mulheres ou com as tiradas de Joselino Barbacena, só mesmo Sr. Ptolomeu pra fazer valer o salário do professor que ainda tem que aguentar as histórias de Sr. Baltazar da Rocha ou enfrentar os desafios de Sr. Pedro pedreira. O sucesso é tanto que torcemos para que venham mais DVDs com as temporadas seguintes, exibidas atualmente em nossas tardes de domingo e também no Canal Viva.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

DVD O casamento dos trapalhões

Nos filmes dos trapalhões, apesar das inúmeras risadas, havia um pequeno momento de tristeza. É que na maioria dos títulos, Didi se apaixonava por alguém e no final terminava sem esse alguém, às vezes com outro par, às vezes não. Não sei se pensaram nessa lacuna, mas houve um desses títulos em que isso foi resolvido: em 1988 o quarteto lançou o filme O casamento dos trapalhões em que, não apenas Didi, mas vários personagens se divertem e se casam.

Com as participações de Gugu Liberato, Grupo Dominó, Luciana Vendramini, José de Abreu, Zezé Macedo, entre outros, o enredo se passa em uma fazenda no interior de São Paulo onde vivem os irmãos trapalhões. A irmã deles é mãe do quarteto Dominó, que se apresentará na cidade e que deseja passar as férias na fazenda dos tios, segundo carta dela.

Ao irem todos para a cidade presenciar a apresentação e depois pegar o grupo, conhecem namoradas, com as quais depois se casam. O enredo também se desenvolve com algumas confusões com playboy´s dessa cidade que entram para a briga. No final, todos se casam e Didi, que é o mais velho, além de terminar com seu amor, ainda ganha uma filha. Com músicas de Michael Sullivan e Paulo Massadas, Milionário e Zé Rico, Roberta Miranda e do grupo Dominó, temos aqui mais um título do quarteto campeão de bilheteria!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

DVD Irmã Dulce

Janeiro é o mês das férias de muita gente e isso também é associado a filmes, pipoca, diversão. E como em todos os anos, vamos indicar alguns títulos interessantes, neste mês. Um filme nacional que me fez chorar, mas de uma forma muito positiva e emocionante foi esse que conta a história do Anjo bom da Bahia, a freirinha conhecida simplesmente como Irmã Dulce.

Lançado em 2014 e com atrizes como Bianca Comparato, Regina Braga, Zezé Mota, Zezé Polessa, Gracindo Jr., Irene Ravache e Glória Pires, é a história biográfica da religiosa, desde sua infância, sempre ligada às causas sociais, o que produz uma vida dedicada ao próximo, mesmo que para isso tivesse que romper com algumas cláusulas das instituições que, por tantas vezes parecem tão rígidas e até distantes dos deveres sociais que ela tanto abraçou.

Sabe aquela pessoa que, de repente, vemos como um verdadeiro exemplo vivo no meio de nós, que faz coisas tão simples que sabemos que todos deveríamos fazer, mas por um motivo ou outro não alcançamos tamanha façanha, é o que essa Irmã Dulce fez enquanto existiu na Bahia, sobretudo para as crianças e para os pobres daquele lugar. O filme emociona por retratar algumas passagens dessa brilhante atuação que foi sua existência aqui entre nós!

Um forte abraço a todos! 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Livro 101 canções que tocaram o Brasil - Nelson Motta

Tenho a sensação que, em termos de música, este é o Natal mais dos livros que dos CD´s e DVD´s, pois tivemos lançamentos mais expressivos deste segmento que dos demais. Rita Lee foi uma que lançou uma biografia. E tivemos mais um bom lançamento de Nelson Motta, o livro 101 canções que tocaram o Brasil, pela editora Estação Brasil.

Com Tom Jobim e Vinícius de Moraes brindando na capa, Nelson elenca o que chama 101 canções mais importantes dos anos 1900, chegando à década de 2000. Começando com Abre alas, de Chiquinha Gonzaga em 1899, passando pelo samba, bossa nova, festivais, anos 70, rock dos anos 80, até À procura da batida perfeita de Macelo D2 em 2003, Nelson cita o que existiu de melhor, sem deixar de reforçar que outras poderiam estar ali e até alguns autores que não tiveram alguma obra citada.

Algumas lembradas e comentadas são Carinhoso, Aquarela do Brasil, Asa branca, Marina, Chega de saudade, Eu sei que vou te amar, Garota de Ipanema, Trem das onze, Domingo no parque, Travessia, Wave, Detalhes, Ouro de tolo, Construção, As rosas não falam, Como nossos pais, Romaria, Sampa, Mania de você, Emoções, Mania de você, Coração de estudante, Futuros amantes, entre tantas citadas e contextualizadas, que representam o que de melhor existe no cancioneiro nacional, segundo o grande crítico Nelson Motta, nesta literatura musical mais que indicada aos amantes que desejam passear pela boa música nacional.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 9 de março de 2016

Livro Sob a luz das estrelas

José Messias, o eterno jurado do Flávio Cavalcanti e do Raul Gil, compositor e crítico musical, que já foi tema da série Os compositores deste país também escreveu livro, sobre sua vida e sua relação com os músicos que ajudou e também foi ajudado por eles, durante toda sua carreira. 

Somos uma soma de pessoas retrata sua forma de perceber que é reflexo daquilo que influenciou e essa reciprocidade colhe desde a década de 50, quando deu seus primeiros passos no campo da música e que só cessou por conta do seu falecimento, recentemente. Mas, esta literatura mostra que ele não parou por ali, pois o encontramos neste livro que, mesmo não sendo totalmente autobiográfico, reflete suas opiniões e influências em artistas que ainda estão ativos, trazendo um pouco dele e do que foi sua ajuda no começo de suas carreiras. 

Depoimentos de artistas como Roberto Carlos, Erasmo Carlos (que estiveram no lançamento do livro, em 2006, o que fez o autor mudar a capa para esta que expomos), Jair Rodrigues, Wanderlea, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Clara Nunes, Agnaldo Rayol, entre tantos, provam que Messias sempre teve razão ao afirmar quais os artistas que fariam bem à música brasileira e neles, sempre o encontraremos!

Um forte abraço a todos!