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segunda-feira, 12 de junho de 2023

♫Amor sincero♫

Década de 80 e um grande nome despontou na cena do forró nordestino. Discípulo de Gonzaga, Jorge de Altinho ganhou as paradas de rádios e as vendas de discos. Um de seus trabalhos mais bonitos é Meu cantar, lá de 1983, de onde tiramos essa canção que grudou no imaginário do ouvinte por conta do refrão, tornando-se um clássico do repertório de Jorge.

E aproveitamos essa verdadeira declaração de amor para unir o forró ao dia dos namorados e desejando que muitos ainda cantem e sintam o que diz a letra dessa apaixonada canção, que Jorge sempre a entoa em seus shows, sobretudo por essa época onde também aquece os corações apaixonados, tal qual nossas tradições juninas!

Amor sincero
Jorge de Altinho e Gilvan Neves

Estou na vida que pedi a Deus
É muito fácil de adivinhar
O amor sincero bateu no meu peito
Agora não tenho jeito mais de enganar

É muito bom quando dois se amam
Só o querer bem faz a gente viver
Pra não sofrer tem que tolerar,
tem que se aceitar
Para o amor não morrer

Tô preparado mas amo em segredo
Tenho muito medo
De você não me querer
Quando você passa por mim
nem me liga
a vontade obriga
o jeito é lhe dizer

Eu tô apaixonado por você
Eu tô apaixonado por você

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 27 de junho de 2022

♫Não lhe solto mais♫

Aqui uma grande composição dessa dupla maravilhosa de compositores nordestinos que são Antônio Barros e Cecéu: Não lhe solto mais. Essa canção serviu de dueto para Luiz Gonzaga e Jorge de Altinho. E também já foi regravada por Elba Ramalho, além de ser sempre cantada nos shows dos chamados discípulos de Gonzaga, a exemplo de Elba e Jorge. E também por gente como Tânia Alves.

É de uma letra carregada de paixão e até certo ponto com um machismo que hoje seria mal interpretado, mas que em sua época foi levado numa boa, pois não é aquele machão que provoca violência e, sim, impõe suas habilidades com muito sentimento apaixonado. Ou seja, parece ser durão, mas no fundo, quer mostrar que é homem com todo o sentimento que a morena despertou nele, pra ela!

Não lhe solto mais
Antônio Barros e Cecéu

Morena não faça isso
Deixe desse reboliço
Não mexa comigo não, viu

Quero respeito comigo
Já cortaram o meu umbigo
Não sou mais menino não, viu

Eu sou duro, sou maduro,
E também muito seguro
Ainda posso dar no couro
Você vai gostar, vai se apaixonar
Vai cair no choro

Mais é aí que o couro come
Vou mostrar que sou é homem
Como é que um homem faz

Dou-lhe uma rasteira
Lhe castigo na esteira
Não lhe solto mais

Depois não adianta
Você gemer, você gemer
Você chorar

A gente bebe água
Quando sente sede
Cabelo se assanha
Quando o vento dá

Olha morena esse teu cheiro
Se juntar com o meu tempero
Vai ser bom demais

Dou-lhe uma rasteira
Lhe castigo na esteira
Não lhe solto mais

Um forte abraço a todos!

domingo, 23 de junho de 2019

♫Confidências♫

Esta canção é um clássico nordestino de dois grandes nomes da nossa música, tanto na composição, quanto na divulgação do forró autêntico: Jorge de Altinho e Petrúcio Amorim. Lançada em 1980, no primeiro trabalho do Jorge, tornou-se uma das canções mais executadas em festas juninas, Nordeste afora.

Sua letra fala da chegada de um grande amor, de tudo de mais belo que é vivido e dos segredos, sem medos, que são compartilhados com este sentimento. Algo que agrega e, possivelmente a tornou este clássico todo é o famoso laia laia que é entoado no início, meio e fim da canção, dispensando qualquer solo a mais.

Confidências
Jorge de Altinho e Petrúcio Amorim

Eu tenho um segredo menina cá dentro do peito
Que a noite passada quase que sem jeito
Vendo a madrugada eu ia revelar

Mas quando um amor diferente tava nos meus braços
Olhei pro espaço e vi lá no céu
Uma estrela cadente se mudar

Eu lembrei das palavras doces que um dia eu falei pra alguém
Que tanto, tanto me amou me beijou como ninguém
Que flutuou nos meus braços entrou nos meus planos
E os nosso segredos confidenciamos sem hesitar

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

CD Luiz Gonzaga Baião de dois

E hoje faz 105 anos de nascimento de Luiz Gonzaga, o eterno rei do baião. Em 2012, comemorando seu centenário, a Sony lançou essa coletânea, em que aproveitava a voz de "Lua" em novos duetos memoráveis, alguns mais comuns como Fagner, Gonzaguinha, Elba Ramalho e Dominguinhos, outros mais inusitados como Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo e Zélia Duncan.

É o que temos nas 15 faixas, todas com clássicos de Gonzagão: Asa branca (com Fagner), Siri jogando bola (com Zeca Pagodinho), Forró de cabo a rabo (com Dominguinhos), Nem se despediu de mim (com Ivete Sangalo), Estrada de Canindé (com Chico César), Danado de bom (com Zeca Baleiro), Qui nem jiló (com Zélia Duncan), A volta da asa branca (com Zé Ramalho).

E ainda, temos Deixa a tanga voar (com Jorge de Altinho), Baião de dois (com Alcione), Onde tu tá neném (com Geraldo Azevedo), Paraíba (com Elba Ramalho), Plano piloto (com Alceu Valença), Forró nº 1 (com Gal Costa) e A vida de viajante (com Gonzaguinha). Os dois últimos fonogramas, não foram feitos originalmente para este projeto, sendo aproveitados de gravações anteriores. Com produção de José Milton e do Fagner, temos aqui um grande CD para ouvirmos sempre, em todos os aniversários e festas juninas onde tocam Gonzagão!

Um forte abraço a todos!

domingo, 26 de junho de 2016

♫Ela nem olhou pra mim♫

Clássico do repertório de Petrúcio Amorim, sucesso na voz de Jorge de Altinho e depois com Alcymar Monteiro, encerra o mês de junho, quando dedicamos às canções locais que, juntamente com as bandeiras, as comidas de milho, as tradições nordestinas embelezam essa terra onde o forró é o pai da alegria.

Mas, a letra de Ela nem olhou pra mim contradiz um pouco dessa alegria, embora cantada em um ritmo alegre. Trata-se de um grito de decepção por alguém que caprichou no visual, alugou o espelho e nem se quer chamou a atenção daquela paquera tão desejada. Com quantos isso não aconteceu?

Ela nem olhou pra mim
Petrúcio Amorim

Ela nem olhou pra mim, ela nem ohou pra mim
passei horas no espelho me arrumando o dia inteiro
e ela nem olhou pra mim

Como quem guarda lembrança abracei a esperança
confiei num grande amor
Esperei o dia inteiro tomei até banho de cheiro
parecendo um sonhador

Quando a vi na euforia coração de alegria
vibrou mais que bandolim
chegou feito uma princesa coroada de beleza
nem se quer olhou pra mim

Um forte abraço a todos!

domingo, 29 de junho de 2014

Olhando as estrelas - 46

Aqui temos dois grandes artistas pernambucanos, discípulos de Luiz Gonzaga, que garantem a animação às festas juninas já há bastante tempo. Um de Caruaru, outro de Altinho, cidade vizinha à capital do agreste; um grande compositor e, o outro, dos seus primeiros e principais intérpretes: Petrúcio Amorim e Jorge de Altinho.

Desde o primeiro disco de Jorge que, vez por outra, Petrúcio aparece em algum grande sucesso. É o caso das canções Confidências, Devagar, Lembranças, Foi bom te amar, Meu ex-amor, Menino de rua, Anjo querubim, entre outras.

E cada um sempre foi convidado a participar dos DVDs que ambos já lançaram e vez por outra se reencontram para reviver estes e outros sucessos que ainda virão, pois talento pra isso, essa dupla tem de sobra!

Um forte abraço a todos!

sábado, 22 de junho de 2013

Nem se despediu de mim

São João sem Gonzaga não é o mesmo. Portanto, seus seguidores continuam a entoarem seus clássicos não apenas nessa época. Já comentamos sobre várias de suas canções inesquecíveis, mas em se tratando de Gonzaga, sempre encontraremos mais. É o caso de um de seus últimos clássicos, Nem se despediu de mim, parceria com João Silva e gravado também por Dominguinhos e tantos outros.

Nem se despediu de mim fala da desatenção da pessoa amada que chegou, saiu e nem se quer deu atenção àquele que lhe dedicava tanto amor. Desatenção é uma palavra que machuca a muitos casais, sobretudo nessa correria cotidiana, o que mostra que o clássico de Gonzaga é atemporal e continua cada vez mais atual. E a fé de que esse amor voltará faz crer que aqui no Nordeste, o forró é o pai da alegria.

Nem se despediu de mim
(Luiz Gonzaga e João Silva)

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Te assossega coração
Esse amor renascerá
Vai-se um dia mais vem outro
Aí então, quando ele voltar

Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na tamarinha
Que ele vai se declarar

Um forte abraço a todos!

domingo, 2 de junho de 2013

Os Intérpretes do Brasil - 27

A música raiz nordestina também guarda grandes intérpretes. É o caso de Jorge de Altinho que, apesar de ter tantas composições suas nas paradas de sucesso, creio que tem tantas ou ainda mais sucessos interpretando canções de outros compositores também nordestinos. Considero um dos melhores, se não o melhor intérprete de Petrúcio Amorim.

Inclusive, já em seus primeiros discos, no início dos anos 80, já apresentava sucessos de Petrúcio. Mas, como o espírito dessa postagem é destacar três grandes interpretações, começo destacando Anjo querubim, que todos pensam ser do Jorge, pela interpretação marcante, embora seja do Petrúcio.

Ainda da safra do Petrúcio, outra belíssima interpretação é Foi bom te amar, que todos também atribuem ao Jorge. Pois não é que a próxima música que citarei também é criação de Petrúcio? A faixa Menino de rua, que Jorge também imortalizou. Essa postagem é mesmo para fazer justiça a Petrúcio, que através de seu grande intérprete, alcançou alguns de seus maiores sucessos e também provar que aqui no Nordeste, um dos grandes intérpretes chama-se Jorge de Altinho!

Um forte abraço a todos!

domingo, 17 de junho de 2012

CD e DVD Petrúcio Amorim

Que Petrúcio Amorim é um dos melhores compositores desse país, não há dúvidas. E que esse é um dos melhores trabalhos de sua carreira também não temos dúvidas. Depois da abertura instrumental, Petrúcio entra no palco do Teatro Santa Isabel, em Recife/PE para reviver grandes clássicos e reencontrar grandes amigos, alguns que deixaram esses clássicos ainda mais vivos na memória de quem aprecia suas composições.

Gravado em 2006, o CD/DVD conta com a participação de Jorge de Altinho (em Confidências e Devagar), Santanna (em Anjo malandrinho), Geraldinho Lins (em Chorar pra quê?), Cristina Amaral (em Dois rubis) e Maciel Melo e Nádia Maia (em Meninos do sertão). Outros momentos solos são com as canções Anjo querubim, Cidade grande, Meu cenário, Deus do barro, Filho do dono, Meu velho Ipojuca, Tire o pé do chão, Vida de vaqueiro, Feito maluco, Quando o coração quer, Tareco e mariola e Eu sou o forró.

Outros números presentes apenas no DVD são Ela nem olhou pra mim, Estrela cadente, O rei nas estrelas, Foi bom te amar, Lembranças e Quem afia a faca sabe pra que serve o fio. Confesso que ainda não vi o DVD, mas a tirar pelo CD e por todo esse repertório de clássicos, temos aqui uma boa pedida para os amantes da boa música nacional e regional!

Um forte abraço a todos! 

domingo, 20 de dezembro de 2009

Dominguinhos ao vivo

Tá aqui uma ótima pedida para esse Natal. O primeiro dvd de Dominguinhos, gravado no maior teatro ao ar livre do mundo, em Nova Jerusalém/PE. Gravado no dia 13 de dezembro de 2008, justamente na data de aniversário do rei do baião, esse trabalho também é uma homenagem a esse ilustre nordestino, a quem Seu Domingos acompanhou e herdou sua maior influência.  Com a participação dos amigos Cezinha, Waldonys, Renato Teixeira, Elba Ramalho, Jorge de Altinho e de Guadalupe e Liv, suas esposa e filha respectivamente, Seu Domingos começa com uma homenagem a Gonzaga, vestido igual ao rei do baião, com direito a chapéu de couro e gibão e contando como o conheceu e tudo começou, além de entoar o clássico Hora do adeus do mestre Lua.

Comemorando seus cinquenta anos de carreira, o show segue com as instrumentais Nilopolitano, Guada e Liv no forró e Lé, quando Dominguinhos logo desfila canções que se tornaram inesquecíveis e que descrevem tão bem nosso Nordeste como Respeita Januário, Sabiá, Riacho do navio, Forró no escuro, Nem se despediu de mim, Pau de arara, Sala de reboco, Vida de viajante, além de clássicos de seu repertório como Sete meninas, Doidinho doidinho, Tenho sede, Lamento sertanejo, Enchendo o saco, Casa tudo azul, Retrato tudo azul, Princesinha no choro, Forró em Fazenda Nova, Plantio de amor e Eu só quero um xodó, e a inédita Faz tempo.

Isso mesmo, em pouco mais de duas horas de show, Seu Domingos não deixa ninguém parado e ainda nos emociona com os convidados que interpretam com o mestre que empresta sua sanfona ou sua voz em Feira de Mangaio, Petrolina Juazeiro, Anjo querubim, Bicho de sete cabeças, Amizade sincera, Romaria, De volta pro aconchego e Onde está você. O show chega ao fim com todos no palco interpretando o hino do Nordeste Asa branca, além de Isso aqui tá bom demais e Pedras que cantam. Seu Domingos, pelo extraordinário músico que representa em nossa mpb merecia um trabalho como esse, onde reverencia e é reverenciado como um ser ímpar e respeitado por todos nós, proporcionando esse excelente presente de Natal!

Um forte abraço a todos!

sábado, 24 de outubro de 2009

As cidades cantadas - 8

Vamos homenagear duas cidades co-irmãs: Petrolina/PE e Juazeiro/BA. Separadas apenas pelo Rio São Francisco, formam o maior aglomerado urbano do sertão nordestino. Petrolina faz aniversário em 21 de setembro e destaca-se pela grande produção vinícola, a segunda do país. Juazeiro aniversaria em 15 de julho e é uma cidade mais industrial, destacando-se por ser a terra de Ivete Sangalo e João Gilberto.

Mas, quem prestou homenagem a essas cidades foi Jorge de Altinho com sua Petrolina Juazeiro, gravada posteriormente por Elba Ramalho, Alceu Valença e Trio Nordestino, entre outros e que serve como destaque em nossa viagem musical e geográfica de hoje:

Petrolina/Juazeiro
(Jorge de Altinho)

Na margem do São Francisco, nasceu a beleza
E a natureza ela conservou
Jesus abençoou com sua mão divina
Pra não morrer de saudade, vou voltar pra Petrolina

Do outro lado do rio tem uma cidade
Que em minha mocidade eu visitava todo dia
Atravessava a ponte ai que alegria
Chegava em Juazeiro, Juazeiro da Bahia

Hoje eu me lembro que nos tempos de criança
Esquisito era a carranca e o apito do trem
Mas achava lindo quando a ponte levantava
E o vapor passava num gostoso vai e vem

Petrolina , Juazeiro, Juazeiro, Petrolina
Todas duas eu acho uma coisa linda
Eu gosto de Juazeiro e adoro Petrolina

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Estou na vida que pedi a Deus...

No mês de junho, em virtude das tradicionais festas juninas, divulguei alguns dos artistas mais conhecidos no Nordeste, por sempre cantarem o forró, autêntica herança de Luiz Gonzaga. Hoje destaco mais um que desde a década de 80, brilha nos palcos nordestinos e nacionais: Jorge Assis de Assunção ou, como é conhecido, Jorge de Altinho.

Nascido em Olinda, mudou-se logo cedo para Altinho, interior de Pernambuco, a 30 Km de Caruaru. E isso é um fato curioso porque muitos acham que Jorge é natural de Altinho. Ainda nos tempos de escola, apreciava a jovem guarda e cantou para seus colegas a canção Menina linda do Renato e seus blue caps. Foi seu primeiro aplauso. No início dos anos 70 formou um grupo musical chamado The big boys, com influências da jovem guarda. Mas, as influências de Caruaru e do Sertão pernambucano, com seus violeiros e sanfoneiros foram mais fortes e jorge foi guiado a outras praias, a do forró começando a cantar suas raízes. Daí surgem as primeiras composições e a afinindade com o Trio Nordestisno, que gravou suas primeiras composições e a mais famosa delas: Petrolina-Juazeiro, também gravada por Elba, Geraldo e Alceu!

Seu primeiro disco sai em 1980 e traz algumas inovações ao ritmo adotado: Ao autêntico forró-pé-de serra é acrescentado metais de orquestras (Sax, Píston e o Trombone), além de instrumentos mais comuns como guitarra e baixo, criando uma sonoridade típica do Jorge, sobretudo nas introduções com metais. Seu grande sucesso se deu com o segundo álbum onde aparece de chapéu e um fato curioso também aconteceu: O disco foi prensado em uma fábrica e a capa em outra, então as pessoas compraram o disco e depois foram buscar a capa! Engraçado é que esse foi o primeiro disco a ser vendido sem capa, coisas curiosas do Brasil!

Jorge conquistou o respeito de todos os nordestinos, além de figuras ilustres como Chacrinha (de quem participou de diversos programas), Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alcione, Fagner, Zé Ramalho e muitos outros que já participaram de seus discos. Sucessos como Anjo querubim, Confidências, Devagar, Foi bom te amar, Menino de rua, Meu ex-amor, Petrolina-Juazeiro, Quero teu amor, Sou feliz, Vivência, Amor sincero e tantos outros mostram que Jorge não é só de Olinda, Altinho ou do Nordeste Brasileiro, mas é do mundo todo!

Um forte abraço a todos!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Dominguinhos & Convidados cantam Luiz Gonzaga!

Ele é tido como o maior discípulo de Luiz Gonzaga, o rei do baião, do xote, do forró, da sanfona... Mesmo diante de tantos sucessos de sua carreira como Eu só quero um xodó, Abri a porta, De volta pro aconchego, Gostoso demais e tantos outros, sempre há espaço na vida desse artista para relembrar seu mestre, com quem começou tocando e aprendendo! E em 1997, Dominguinhos enfatizou isso em dois discos, volumes 1 e 2, com convidados onde canta a obra de Gonzagão!

Numa homenagem mais que merecida, Dominguinhos passeia pelos clássicos do mestre como Asa branca, A vida de viajante (com Chico Buarque), Paraíba (com Daniela Mercury), Pense n´eu (com Daniel Gonzaga), O xote das meninas (com João Bosco), Olha pro céu (com Nando Cordel), Qui nem jiló (com Tânia Alves), Numa sala de reboco (com Quinteto Violado), No meu pé de serra (com Flávio José), Nem se despediu de mim (com Jorge de Altinho), Súplica cearense (com Guadalupe). Mas, também se remove a canções muito legais do “véio Lula”, porém nem tão relembradas como De Terezina a São Luiz (com Fagner), Estrada de Canindé (com Djavan), Não vendo nem troco (com Zé Ramalho), A volta da asa branca (com Maciel Melo), Assum preto (com Ivan Lins), Forró de Mané Vito (com Gilberto Gil), Cintura fina (com Marinês), Juazeiro (com Jane Duboc), Lorota boa (com Waldonys) e Canta Luiz (com Geraldo Azevedo).

A única faxia solo é Asa Branca que o próprio Dominguinhos quis dividi-la com outro rei, segundo entrevista concedida a jornal na época: “Eu convidei pessoalmente o Roberto que ficou empolgado, porém o pessoal que o circula parece meio difícil, daí não deu pra acontecer o encontro”. Em todas as outras faixas, o disco traz convidados renomados e outros conhecidos apenas na região como o caso do sanfoneiro Waldonys. Algumas surpresas da família do próprio Luiz Gonzaga são Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha e Joquinha Gonzaga (na faixa Tacacá), irmão de Luiz!

Sei que as festas juninas ainda estão distantes, mas esse é daqueles discos de se ouvir sempre e com muita alegria no coração!

Um forte abraço a todos!