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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

CD Sérgio Reis - Natal de amor

Sérgio Reis também foi um artista que lançou um projeto temático todo voltado para o repertório natalino, em 2004. Com 13 canções e intitulado Natal de amor, o CD mescla clássicos natalinos com outras menos conhecidas, com aquele toque sertanejo ímpar que ganham as intepretações e a obra deste artista.

Entre os clássicos bastante conhecidos, temos Então é Natal, Natal branco, Noite feliz, O velhinho/Natal das crianças, Sino de Belém (Bate o sino) e Boas festas. A canção Natal todo dia também foi lançada, mas só alcançou mais êxito com o Roupa Nova, alguns anos depois. Temos também composições menos conhecidas de nomes consagrados como Lula Barbosa, Peninha e Maurício Duboc, que são Natal uma nova esperança, Abre o coração e Luz de um novo dia, respectivamente.

Completam o álbum, as canções Natal de amor, Ser Papai Noel e Eu rezo muito, esta última já conhecida do repertório do cantor. Uma boa pedida para quem gosta de clássicos natalinos, aqui abordados pela voz calma e serena de um dos melhores intérpretes de nossa música!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

♫Nossa canção♫

Já na década de 60, Roberto Carlos gravaria canções, compostas por ele ou por seus colegas, que se tornariam clássicas, em seu repertório e também de alguns que regravam tais clássicos. É o caso de Nossa canção, de Luiz Ayrão, gravada em 1966 e regravada por outros nomes como Maria Bethânia, Vanessa da Mata, Sérgio Reis, todos esses já nos anos 2000. Eduardo Lages também regravou de forma instrumental. Até essa postagem, não sabia, mas Nana Caymmi também regravou.

Nossa canção apresenta na letra um amor partido, de alguém que se foi e que deixou apenas a canção junto às lembranças. E quem nunca viveu algo assim: reviver as lembranças de alguém que se foi através de uma canção? Qual casal não tem aquela canção? Não é a toa que estamos diante de um clássico de nossa música, imortalizado por uma majestade e revivido sempre de forma majestosa!

Nossa canção
Luiz Ayrão

Olhe aqui, preste atenção
Essa é a nossa canção
Vou cantá-la seja aonde for
Para nunca esquecer o nosso amor,
nosso amor

Veja bem, foi você
a razão e o porquê
de nascer esta canção assim
Pois você é o amor que existe em mim

Você partiu e me deixou
Nunca mais você voltou
Pra me tirar da solidão

E até você voltar
Meu bem, eu vou cantar
essa nossa canção

Um forte abraço a todos!

domingo, 21 de outubro de 2018

♫Tocando em frente♫


Esta canção é um clássico do nosso sertanejo raiz e eu ainda diria que se trata de uma das canções mais lindas do mundo. Almir Sater e Renato Teixeira foram certeiros em cada frase posta nessa obra de arte musical. Gravada por nomes do meio como seus próprios autores, Sérgio Reis, Leonardo e também por outros grandes nomes como Maria Bethânia, que deu a melhor interpretação, a meu ver.

A letra de Tocando em frente destaca maturidade, experiência, superação, amor próprio, reconhecimento, felicidade, paz, e muitos outros valores e expressões que permitem ao ser humano amar e seguir seus caminhos conquistando seus sonhos, mesmo sabendo que haverá adversidades, mas que sua capacidade lhe permite atravessar esse momento com muita propriedade.

Tocando em frente
Almir Sater e Renato Teixeira

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Um forte abraço a todos!

domingo, 7 de janeiro de 2018

♫Saudade da minha terra♫

Pode-se dizer que estamos diante de um verdadeiro clássico sertanejo, daqueles que não podem faltar em qualquer boa moda de viola. Imortalizado por tantos nomes que passam por Tonico e Tinoco, Chitãozinho e Xororó, até por grandes cantores como é o caso do Sérgio Reis que deu a melhor interpretação a esta canção, a meu ver.

Além da pegada tão sertaneja raiz, com direito a solos de gaita e violas, este clássico conta bem sobre a história do Brasil, sobretudo nos anos 60 quando o êxodo regional obrigava famílias a saírem de suas terras em busca de melhorias nas cidades grandes. Alguns se adaptavam numa boa e até esqueciam de suas terras, outros sonhavam voltar e se identificavam com clássicos assim que descrevem tão bem terras e saudades tupiniquins.

Saudade da minha terra
Goiá e Belmonte

De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão, eu quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada, começa a cantar
Com satisfação, arreio o burrão
Cortando estradão, saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando no jequitibá

Por Nossa Senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu fico com pena, mas esta morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
To aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado

Que saudade imensa do campo e do mato
Do manso regato que corta as campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas

Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando as estradas
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali
Foi lá que nasci, lá quero morrer

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

CD Sérgio Reis & convidados

Um dos melhores discos do Sérgio Reis, se não, o melhor é este aqui, lançado em 2000, com grandes sucessos e grandes amigos convidados a dividir algumas faixas. O medley formado por Panela velha e Pinga ni mim abre o trabalho que traz logo em seguida a dupla Chitãozinho & Xororó no clássico O menino da porteira.

Outro clássico, Saudade da minha terra vem na sequência e, posteriormente temos a participação de Zezé di Camargo & Luciano na faixa Todas as manhãs, de Roberto e Erasmo. Depois da canção O menino da gaita, mais um medley formado por Cabecinha no ombro e Meu primeiro amor, com Roberta Miranda. Mais um medley com as canções Chico Mineiro e Chalana. 

Temos ainda Comitiva esperança, Filho adotivo, Maluco pelo Rio Grande, O caminho de partir é o mesmo de voltar, Nada me consola, além dos duetos com Reginaldo Rossi em Coração de papel e, Djavan em Estória de cantador. Para quem curte o som de um verdadeiro sertanejo raiz, tá aqui uma pérola que não pode faltar em qualquer coleção.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Os Intérpretes do Brasil - 52

E encerramos o mês de novembro com mais um grande nome nesta série. Hoje, com toques de sertanejo raiz, ritmo que representa tão bem nosso interior. E o grande nome deste ritmo é Sérgio Reis que, com o passar do tempo, tornou-se um grande intérprete neste assunto. Basta ouvir seu repertório, no decorrer de toda sua carreira para percebermos esta tona.

Tanto Boiadeiro errante, quanto O menino da porteira são clássicos associados à sua voz, do compositor Teddy Vieira. E, embora não goste muito da letra da segunda, não posso negar que, quando a escuto, a associo imediatamente à voz do Serjão, mesmo que se trate de alguma regravação, por outra voz.

Gosto também quando Sérgio empresta seu canto manso e suave para interpretar nomes que não são necessariamente associados ao ritmo sertanejo ao qual está habituado navegar. Nesse sentido, ele manda bem tanto em Todas as manhãs, de Roberto e Erasmo, quanto em O Cio da terra, de Chico e Milton. Mas, como também estamos tratando de um intérprete nato, é facilmente possível infringirmos as regras dessa postagem e citar mais que três grandes canções de seu repertório que constam como preferidas de alguém, afinal, o próprio Sérgio já cantou que panela velha...

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CD e DVD Paula Fernandes Encontros pelo caminho

Ano passado Paula Fernandes lançou este belíssimo projeto em CD e DVD que reuniu duetos com cantores, músicos ou duplas, realizados em seus discos anteriores e também em discos dos colegas, aqui reunidos como os Encontros realizados em seu caminho. Mas, engana-se quem pensa que não tivemos material inédito, pois temos 4 gravações assim.

Entre os inéditos, o carro-chefe do projeto foi a canção You´re still the one, com Shania Twain (em que cantam parte em português e inglês), além de Depois com Victor e Léo, Pegando lágrimas com Chitãozinho e Xororó e Pássaro de fogo com Eric Silver. Ainda com Victor e Léo, temos Não precisa. Alguns números só temos em CD como Brazil com Frank Sinatra, Highway don´t care com Tim MacGraw, Over the raibown com Michael Bolton e Humanos a marte com Chayanne.

E completamos com Caminhoneiro com Dominguinhos, Criação divina com Zezé di Camargo e Luciano, Se tudo fosse fácil com Michel Teló, Hoy me voy com Juanes e Harmonia do amor com Zé Ramalho. E apenas no DVD temos Índia com Leonardo, Quando a chuva passar com Marcus Viana, Meu grito de amor com Eduardo Costa, Tristeza do Jeca com Sérgio Reis e Renato Teixeira, Romaria com Tânia Mara, Tocando em frente com Hebe Camargo e Jeito de mato com Almir Sater. Belas imagens e encontros inesquecíveis que enriqueceram ainda mais a carreira desta grande cantora que alça voos nacionais e internacionais de forma brilhante!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Roberto Carlos Especial 1996

Roberto Carlos especial 1996
Esse, a meu ver, foi um dos melhores especiais do rei na década de 90. Baseado no show Amor, e exibido em 21 de dezembro, esse especial trouxe vários convidados, novas canções e eternos sucessos, entrevista com jornalistas, clipes, números emocionantes e bem produzidos. Roberto segue o roteiro de sua turnê e abre o show com Como é grande o meu amor por você, seguido de Como vai você e Emoções para então chamar seu primeiro convidado, o tremendão Erasmo Carlos e pela primeira vez cantarem juntos Amigo. Percebia que em alguns especiais, após Erasmo era apresentada a nova canção, como sempre uma parceria da dupla e, nesse caso tivemos Mulher de 40.

Sérgio, Roberto e Almir
A novela O rei do gado era sucesso nacional e o programa começou com os então dois cantores caipiras da novela realizando o sonho de cantarem com o rei da música: Saracura e Pirilampo, representados por Sérgio Reis e Almir Sater saíam da novela e rumavam para o show, sendo o especial uma continuação da novela. No palco, cantaram com Roberto a moda de viola O rei do gado, presente na trilha sonora da novela, na voz da dupla. Nos anos 90, sempre que lançava seus CD´s inéditos (bons tempos aqueles), Roberto concedia entrevistas à jornalistas do país inteiro e simulou esse momento naquele especial que contou com as perguntas de Glória Maria, Ilze Scamparini, Leilane Neubarth e Pedro Bial para em seguida ser apresentado o clipe da canção religiosa daquele ano, O terço.

Roberto Carlos e Martinho da Vila
Na sequência, a continuação do show gravado na antiga casa de show Olympia, em São Paulo, com mais uma nova canção, Cheirosa, para em seguida cantar trecho de Feitiço da Vila, de Noel Rosa, para apresentar, de forma bastante elegante Martinho da Vila e cantarem juntos Aquarela do Brasil, num número histórico. Confesso que gostava muito quando Roberto cantava alguma canção como uma espécie de preparação para o artista que viria, numa forma de reverência e respeito por ele. Com Roberta Miranda, que foi sucesso explosivo naquele ano com a canção Eu te amo te amo te amo, o rei cantou De tanto amor, que faria parte do CD dela de 1997 e arrancou lágrimas discretas da convidada pouco antes do fim do número.

Roberto Carlos e Djavan
Mais uma belíssima canção do então novo CD, Tem coisas que a gente não tira do coração e Roberto chama ao palco um artista de quem se declara fã: Djavan e o rei fazem um número histórico onde os dois interpretam clássico de Tom Jobim, gravado naquele ano pelo alagoano, a canção Correnteza. O rei fala sobre paternidade e chama ao palco seu filho Rafael Braga, que naquele ano lançara um CD e juntos interpretam As curvas da estrada de Santos. Por fim, o rei ainda nos emociona com Natal branco, Nossa Senhora (trecho) e Jesus Cristo num dos meus especiais favoritos daquela década!

Um forte abraço a todos!

sábado, 18 de agosto de 2012

Boiadeiro errante

Essa canção é um clássico do repertório sertanejo raiz do Brasil. Interpretada por vários nomes que passam por Inezita Barroso e Almir Sater, considero seu toque imortal dado por Sérgio Reis. Com aquela voz calma, aveludada e sempre afinada, Sérgio consegue nos transportar para o sentimento e os ambientes descritos nessa belíssima letra.

Uma viagem entre dois Estados Brasileiros, Minas Gerais e Goiás, tocando a boiada, descrevendo as adversidades e também os prazeres dessa profissão de boiadeiro, passando pelos sentimentos pessoais e profissionais desse personagem autêntico da nossa cultura é o que sua letra nos proporciona nessa viagem musical pelo interior do país.

Boiadeiro errante
(Teddy Vieira)

Eu venho vindo de uma querência distante
Sou um boiadeiro errante, que nasceu naquela serra
O meu cavalo corre mais que o pensamento,
ele vem no passo lento porque ninguém me espera

Tocando a boiada, auê-uê-uê-ê boi
eu vou cortando estrada, uê boi

Toque o berrante com capricho, Zé Vicente
Mostre para essa gente o clarim das alterosas
Pegue no laço, não se entregue companheiro,
chame o cachorro campeiro que essa rês é perigosa

Olhe na janela, auê uê uê ê boi
que linda donzela, uê boi

Sou boiadeiro, minha gente o que é que há?
Deixe o meu gado passar, vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a siriema,
prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas

Ela é culpada, auê uê uê ê boi
de eu viver nas estradas, uê boi

O rio tá calmo e a boiada vai nadando
Olhe aquele boi berrando, Chico Bento corre lá!
Lace o mestiço, salve ele das piranhas,
tire o gado da campanha pra viagem continuar!

Com destino a Goiás, auê uê uê ê boi
deixei Minas Gerais uê boi

Um forte abraço a todos!

domingo, 29 de janeiro de 2012

DVD O menino da porteira

Daniel é um dos grandes talentos da nossa música sertaneja. Além disso, sua humildade é um bom exemplo a ser seguido por tantas pessoas que nutrem preconceitos com seu estilo. Mas, aqui não aparece apenas o Daniel cantor, embora presenciamos sua voz na trilha sonora, temos o ator que nos oferece um pouco mais do talento desse grande artista. Curioso é que eu ouvia a canção O menino da porteira na voz do Sérgio Reis e nunca tinha prestado atenção a toda a história que ela descreve. Não é muito comum na música brasileira, uma canção ser transformada em filme. Pois foi isso que aconteceu em 1976 com Sérgio Reis, quando este também se aventurou ao interpretar o protagonista da primeira versão desse filme que retrata um de seus maiores clássicos.
Em 2009, Daniel interpretou a música e o filme que foi recriado. O enredo gira em torno de Diogo (personagem de Daniel) que é peão de boiadeiro e que também solta a voz em cantorias. Ao tocar uma boiada, conhece Rodrigo, o menino da porteira, que vive próxima à fazenda de um malvado Major, inimigo político de seu pai. Diogo se apaixona pela enteada do major e ao mesmo tempo trava uma guerra com este, ao ajudar os pequenos criadores com seus rebanhos. Não vou contar o final, mas fiquei triste pelo menino da porteira que foi o grande prejudicado disso tudo.

Entre outros atores, temos José de Abreu, Vanessa Giácomo e Rosi Campos. A trilha sonora conta com clássicos do mundo sertanejo como O menino da porteira, Índia, Tocando em frente, Disparada, Cabecinha no ombro, Meu reino encantado, entre outras, todas interpretadas por Daniel. Uma ótima pedida para quem curte o gênero e também uma emocionante história do interior do Brasil!

Um forte abraço a todos!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Natal todo dia

Essa canção é uma das menos conhecidas para o projeto de canções natalinas que o Roupa Nova lançou em 2007. A canção abre o disco Natal todo dia, que possui outras leituras inéditas e também regravações (já foi comentado anteriormente). Também foi gravada por outros nomes, como Sérgio Reis.

A canção Natal todo dia é uma mensagem que enaltece o ambiente desse mês e deixa a pergunta de que como seria bom se todos os dias fossem Natais e vivêssemos nesse clima de harmonia, paz, esperança e fraternidade mútua! "Que bom se ele nunca tivesse mais fim..." Ainda bem que todos os anos temos Natal, afinal, como diz a letra, o melhor presente é o amor!

Natal todo dia
(Maurício Gaetani)

Um clima de sonho se espalha no ar
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual

Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Um jeito mais manso de ser e falar
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim

Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Romaria

Amanhã, dia 12 é dia das crianças e também dia da Padroeira do Brasil e nós, católicos, veneramos a Virgem Mãe de Nosso Senhor, principalmente em dias como este, dedicado à Nossa Senhora Aparecida. Uma canção clássica para esta data é Romaria, do Renato Teixeira, que já foi intepretada por tantos nomes como Elis, Bethânia, Sérgio, Fábio e várias duplas sertanejas.

O Santuário de Nossa Senhora, em Guaratinguetá/SP, recebe hoje fiéis do mundo inteiro. E a música brasileira se orgulha de ter um clássico como esse que representa o autêntico sertanejo, peão, sobre seu cavalo e devoto da Virgem, que, mesmo sem elevado grau de instrução, apresenta elevado grau de sentimento e religiosidade ao refletir sobre sua sorte, pedir e agradecer à Mãe do Nosso Salvador.

Romaria
(Renato Teixeira)

É de sonho e de pó
O destino de um só
Feito eu perdido em pensamentos
Sobre o meu cavalo

É de laço e de nó
De jibeira o jiló
Dessa vida
Cumprida a só

Sou caipira, pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida

O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
Meus irmãos perderam-se na vida
À custa de aventuras

Descasei, joguei
Investi, desisti
Se há sorte
Eu não sei, nunca vi

Sou caipira, Pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida

Me disseram, porém
Que eu viesse aqui
Prá pedir de romaria e prece
Paz nos desaventos

Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar
Meu olhar

Sou caipira, pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida

Um forte abraço a todos!

domingo, 19 de dezembro de 2010

CD e DVD Emoções Sertanejas

Fim de ano no Brasil é sinônimo de novo disco de Roberto Carlos, como falei nos outros anos. Esse ano temos o cd e dvd Emoções sertanejas, resultado do show gravado em março, proporcionando o cd duplo, lançado em abril e o dvd, lançado em setembro. Ambos com o mesmo repertório, tratam-se de um projeto em que o rei da música brasileira reverencia os astros da música sertaneja, que tanto já lhe renderam homenagens ao longo de suas carreiras, nas quais Roberto é uma referência marcante.

O repertório é todo com canções de sua majestade com A distância (Milionário e Zé Rico), Proposta (Cesar Menotti e Fabiano), As curvas da estrada de Santos (Nalva Aguiar), Eu te amo te amo te amo (Gian e Giovani), Alô (Martinha), Desabafo (Bruno e Marrone), Caminhoneiro (Dominguinhos e Paula Fernandes), Todas as manhãs (Sérgio Reis), O quintal do vizinho (Almir Sater), Esqueça (Elba Ramalho), Jesus Cristo (Victor e Léo), Eu disse adeus (Roberta Miranda), O portão (Zezé di Camargo e Luciano), Quando (Zezé di Camargo e Luciano e Daniel), Do fundo do meu coração (Daniel), Sentado à beira do caminho (Rio Negro e Solimões), Por amor (Leonardo), Eu preciso de você (Chitãozinho e Xororó) e É preciso saber viver (Leonardo e Chitãozinho e Xororó).

No dvd temos extras como a abertura instrumental com o maestro Eduardo Lages, que também produz o trabalho, além de trechos dos ensaios, depoimentos dos artistas, uma homenagem a Tinoco e claro, o encerramento (também no cd) com Roberto cantando Como é grande o meu amor por você e Eu quero apenas com todas as vozes juntas. Destaco como faixas mais emocionantes O quintal do vizinho, Eu disse adeus, Por amor e Caminhoneiro, que me levou às lágrimas com Paula e Dominguinhos. Esse é o produto do rei, que mesmo não saindo no final do ano como tradicionalmente acontecia é o trabalho que ele oferta a seus fãs sempre com "muitas emoções", dessa vez com um tom de interior do Brasil!

Um forte abraço a todos!

domingo, 26 de setembro de 2010

Olhando as estrelas - 8

E a Série Olhando as estrelas chega a sua oitava edição apontando para o encontro entre Sérgio Reis e Almir Sater, simplesmente os maiores astros da música sertaneja de todos os tempos juntos em diversos momentos de suas carreiras. Portadores da eficiência em divulgar a música sertaneja raiz, ambos já trabalharam juntos também atuando em novelas como O rei do gado, Bicho do mato e Pantanal.

E nessas novelas e em alguns momentos, presenciamos essas vozes juntas, entoando clássicos sertanejos, combinando seus tons e presenteando o público brasileiro com interpretações fantásticas. Na novela O rei do gado, por exemplo, eles cantaram os clássicos Cabecinha no ombro e Rei do gado, esta última levando a dupla a participar do especial de 1996 de Roberto Carlos, onde juntamente com o rei da música, interpretaram o seu rei do gado. Ambos também participaram recentemente do programa, cd/dvd Emoções sertanejas, cada um interpretando uma canção do Roberto.

E é das trilhas das novelas que surgem alguns duetos, típicos dos encontros musicais da dupla, pois temos, além dos citados, Comitiva esperança, Vagabundo, Brasil poeira, Boiadeiro errante, Você vai gostar, entre outras. Sem sombra de dúvidas, dois artistas que realizam um trabalho admirável e que juntos, brindam a seus fãs e à música brasileira com duetos e encontros inesquecíveis!

Um forte abraço a todos!

sábado, 14 de agosto de 2010

As cidades cantadas - 11

Goiânia/Go só faz aniversário em 24 de outubro, mas já foi cantada por vários artistas, entre eles Sérgio Reis e Leandro e Leonardo, na canção Rumo a Goiânia. E é essa terra presente na Região Centro-oeste do Brasil que vem hoje abrilhantar essa série que põe juntos música e geografia, unindo cidades às suas homenagens.

Cantada por muitos sertanejos, é na gravação de Leandro e Leonardo, perpetuada por Leonardo, que Rumo a Goiania ganhou conhecimento nacional, sobretudo ao expressar a saudade de alguém que vai da cidade grande, no caso São Paulo, passa por diversas outras cidades e o coração pulsa cada vez mais forte, de volta à sua querida terra:

Rumo a Goiânia
(Paiva)

É noite o carro está rugindo parecendo fera
Voando baixo em Campinas, na via Anhanguera
Já estou vendo ao longe a linda e doce Ribeirão
Toda iluminada feito um céu no chão
Na noite azulada de uma primavera

A saudade já não cabe no meu coração
Grudadas como faz na estrada, os pneus no chão
Uberaba e Uberlândia já deixei prá trás
Em Itumbiara, entrando em Goiás
Quase que eu decolo feito um avião

Heeeei! Goiânia!
Não deu prá segurar a barra, então eu voltei
Heeeei! Goiânia!
Avisa aqueles olhos lindos que eu já cheguei

Esses olhos reluzentes que eu busco agora
Se me chamam com desejo, prá mim não tem hora
É por isso que eu ando em alta rotação
Feito um asteróide na escuridão
O motor do carro parece que chora

O sol agora está nascendo, está chegando o dia
Mas sei que valeu a pena tanta correria
Eu quero estar nos braços dela daqui a pouquinho
Pois passei a noite voando sozinho
Dentro desse carro pela rodovia

Heeeei! Goiânia!
Não deu prá segurar a barra então eu voltei
Heeeei! Goiânia!
Avisa aqueles olhos lindos que eu já cheguei

Um forte abraço a todos!

domingo, 4 de abril de 2010

Emoções Sertanejas

Foi exibido na última quinta, 01/04, o programa Emoções Sertanejas, onde astros da música caipira homenagearam os cinquenta anos de carreira do nosso rei Roberto Carlos, interpretando clássicos de seu repertório. Novos e veteranos artistas do ramo, antigos e recentes sucessos do rei estiveram no palco desse espetáculo que se transformará em cd e dvd em breve.

Em meio aos convidados encontramos duplas consagradas como Chitãozinho e Xororó, que interpretaram Eu preciso de você e É preciso saber viver com Leonardo, que interpretou solo em Por amor; Zezé di Camargo e Luciano, que interpretaram O portão e Quando, em dueto com Daniel, que interpretou solo em Do fundo do meu coração; Bruno e Marrone que interpretaram Desabafo; Rio Negro e Solimões, que interpretaram Sentado à beira do caminho; Victor e Léo, que interpretaram Jesus Cristo; Milionário e Zé Rico que mandaram À distância; Cesar Menotti e Fabiano, que foram de Proposta; Gian e Giovani foram de Eu te amo, te amo, te amo.

Tivemos ainda grandes intérpretes do gênero como Paula Fernandes e Dominguinhos, que foram de Caminhoneiro; Elba Ramalho em Esqueça; Nalva Aguiar com As curvas da estrada de Santos; Roberta Miranda, que interpretou Eu disse adeus; Martinha, que mandou um Alô; Sérgio Reis que interpretou Todas as manhãs; Almir Sater, que interpretou O quintal do vizinho; tivemos ainda a presença ilustre de Tinoco sendo homenageado também pelo rei que entra ao final do espetáculo e interpreta Como é grande o meu amor por você, com um arranjo mais caipira, Cavalgada e ao final, com todos, Eu quero apenas. Os arranjos do maestro Eduardo Lages são um espetáculo a parte e foi este mesmo que na noite do show, entregou ao rei o chapéu de cowboy.

Roberto mostra através desse espetáculo mais uma vez porque é rei. Um rei que não tem preconceitos ou discriminação com nenhum estilo. Um rei que completa 50 anos de carreira sendo reverenciado por tantos artistas que influenciou ao longo de todo esse tempo, pois pode ter certeza que todos que estavam ali o citam como ídolo. Enfim, um rei que compreende bem seu reinado, seus súditos, sua nobreza em estar reverenciando quem sempre o reverencia através do amor, seja em tons românticos, caipiras, etc.

Um forte abraço a todos!

sábado, 7 de março de 2009

Sérgio Reis - Nossas Canções

Em 2001, Sérgio Reis bebeu da fonte do rei da música brasileira: gravou canções que remetem ao repertório de sua majestade, mas que não são composições suas! Resultado, um disco muito bonito que une seu tom caipira inconfundível ao repertório romântico do maior artista da música brasileira de todos os tempos.

A produção ficou a cargo de Tony Campello, outro nome da jovem guarda, movimento esse que fez surgir o Sérgio Reis no cenário nacional e o qual o inspirou para esse projeto. Dessa época e do finalzinho dela, temos O tempo vai apagar, Com muito amor e carinho, Eu daria a minha vida, Nossa canção, Custe o que custar e Não precisa chorar.

Mas, engana-se quem pensa que Sérgio se resumiu à época do rock e das baladas: encontramos temas de outras décadas como Outra vez, Como vai você, A namorada, Vivendo por viver, Abandono e Se eu partir, dos anos 70; De coração pra coração, anos 80 e O homem bom, dos anos 90.

Mesmo em épocas que o rei anda mais restrito quanto à liberação de sua obra, Sérgio mostrou um trabalho autêntico e valioso, interpretando composições marcantes na voz do Roberto, sem deixar de lado sua interpretação suave e ímpar. E não deixa de ser impressionante um artista, cantor e compositor como o Roberto, do qual se pode homenagear cantando composições que não são suas, mas que têm a sua marca e foi isso que o Sérgio fez de forma brilhante nesse maravilhoso trabalho!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Um boiadeiro errante...

Sérgio Bavine, mais conhecido com Sérgio Reis ou simplesmente Serjão é, talvez o maior nome da música sertaneja do Brasil. Compreendo que o preconceito à esse estilo é imenso e isso é um fato curioso, porque estamos tratando de um país, tipicamente sertanejo, com uma identidade sertaneja. Mas, alheio a tudo isso está o sucesso desse grande astro, talvez o mais alto da música brasileira, em se tratando de estatura.

Sérgio fez parte do movimento Jovem Guarda e ali reside seu primeiro sucesso: Coração de papel, embora já houvesse gravado anteriormente, foi com essa que se tornou conhecido nacionalmente. E, justamente uma das correntes desse movimento é iniciada por ele nos anos 70, quando gravou outro grande sucesso de sua carreira: Menino da porteira, voltando às suas origens e fortemente influenciado por Tonico e Tinoco. Também com Menino da Gaita, Sérgio fortalece o estilo caipira, incluindo novos sons, sem descaracterizar o sertanejo raiz.

Depois desses, surgem outros na mesma linha como Adeus Mariana, Panela Velha, Pinga ni mim, gerando o primeiro disco sertanejo a vender um milhão de cópias em 1981, com seus grandes sucessos até então! Sérgio é um intérprete versátil, pois além do sertanejo raiz, também passeia pelas praias românticas de Roberto Carlos, quando gravou um disco com canções interpretadas pelo rei, em 2001, ou forró de Luiz Gonzaga, que também tem como um de seus ídolos!

Em seu repertório destacam-se outras interpretações como A volta da asa branca, Assum preto, Calix Bento, Carga pesada, Cabocla Tereza, Boiadeiro, Chico Mineiro, Com muito amor e carinho, Todas as manhãs, Casinha branca, É disso que o velho gosta, Disparada, Galopeira, Nossa canção, Outra vez, Rei do gado, O tempo vai apagar, Romaria, Tocando em frente, Tristeza do Jeca e tantos outros sucessos, sempre num tom sertanejo gostoso de ouvir, com uma mescla de uma boa viola e a voz suave e afinada do Serjão!

Ficamos com a letra de Boiadeiro errante, um de seus clássicos e hinos da música sertaneja que nos remete aos bons climas e paisagens do interior desse país amado e cantado de diversas formas:

Boiadeiro errante
Teddy Vieira

Eu venho vindo de uma querência distante
Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra
O meu cavalo corre mais que o pensamento
Ele vem no passo lento porque ninguém me espera

Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi
Eu vou cortando estrada uê boi
Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi
Eu vou cortando estrada

Toque o berrante com capricho Zé Vicente
Mostre para essa gente o clarim das alterosas
Pegue no laço não se entregue companheiro
Chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa

Olhe na janela auê uê uê ê boi
Que linda donzela uê boi
Olhe na janela auê uê uê ê boi
Que linda donzela

Sou boiadeiro minha gente o que é que há
Deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a siriema
Prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas

Ela é culpada auê uê uê ê boi
De eu viver nas estradas uê boi
Ela é culpada auê uê uê ê boi
De eu viver nas estradas

O rio tá calmo e a boiada vai nadando
Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá
Lace o mestiço salve êle das piranhas
Tire o gado da campana pra’ viagem continuar

Com destino a Goiás auê uê uê ê boi
Deixei Minas Gerais uê boi
Com destino a Goiás auê uê uê ê boi
Deixei Minas Gerais uê boi

Um forte abraço a todos!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Dominguinhos & Convidados cantam Luiz Gonzaga!

Ele é tido como o maior discípulo de Luiz Gonzaga, o rei do baião, do xote, do forró, da sanfona... Mesmo diante de tantos sucessos de sua carreira como Eu só quero um xodó, Abri a porta, De volta pro aconchego, Gostoso demais e tantos outros, sempre há espaço na vida desse artista para relembrar seu mestre, com quem começou tocando e aprendendo! E em 1997, Dominguinhos enfatizou isso em dois discos, volumes 1 e 2, com convidados onde canta a obra de Gonzagão!

Numa homenagem mais que merecida, Dominguinhos passeia pelos clássicos do mestre como Asa branca, A vida de viajante (com Chico Buarque), Paraíba (com Daniela Mercury), Pense n´eu (com Daniel Gonzaga), O xote das meninas (com João Bosco), Olha pro céu (com Nando Cordel), Qui nem jiló (com Tânia Alves), Numa sala de reboco (com Quinteto Violado), No meu pé de serra (com Flávio José), Nem se despediu de mim (com Jorge de Altinho), Súplica cearense (com Guadalupe). Mas, também se remove a canções muito legais do “véio Lula”, porém nem tão relembradas como De Terezina a São Luiz (com Fagner), Estrada de Canindé (com Djavan), Não vendo nem troco (com Zé Ramalho), A volta da asa branca (com Maciel Melo), Assum preto (com Ivan Lins), Forró de Mané Vito (com Gilberto Gil), Cintura fina (com Marinês), Juazeiro (com Jane Duboc), Lorota boa (com Waldonys) e Canta Luiz (com Geraldo Azevedo).

A única faxia solo é Asa Branca que o próprio Dominguinhos quis dividi-la com outro rei, segundo entrevista concedida a jornal na época: “Eu convidei pessoalmente o Roberto que ficou empolgado, porém o pessoal que o circula parece meio difícil, daí não deu pra acontecer o encontro”. Em todas as outras faixas, o disco traz convidados renomados e outros conhecidos apenas na região como o caso do sanfoneiro Waldonys. Algumas surpresas da família do próprio Luiz Gonzaga são Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha e Joquinha Gonzaga (na faixa Tacacá), irmão de Luiz!

Sei que as festas juninas ainda estão distantes, mas esse é daqueles discos de se ouvir sempre e com muita alegria no coração!

Um forte abraço a todos!