terça-feira, 17 de março de 2009

A minha alma está armada e apontada para a cara do sossego...

O Rappa é uma banda contemporânea da música brasileira, formada nos anos 90 com Marcelo Falcão nos vocais, Marcelo Yuka na bateria, Xandão na guitarra, Nelson Meireles no contra-baixo e Marcelo Lobato nos teclados. O nome vem de "rapa" que significa policial que persegue camelô, depois sendo acrescido um "p". Seu primeiro disco foi lançado em 1994 e não obteve sucesso. Nesse início, Meireles deixa a banda e entra Lauro Farias.

Já em 1996 foi lançado o cd Rappa Mundi, que abriu as portas para a banda ser conhecida no cenário nacional, com vários sucessos entre eles Pescador de ilusões e A feira. Em 1999 lançaram um de seus melhores trabalhos, pois além de amadurecidos e com letras fortes, apresentam composições do Marcelo Yuka como Minha alma, O que sobrou do céu e Tribunal de rua.

Outros sucessos da banda, posterior à saída de Marcelo Yuka são Reza a vela, Rodo cotidiano, O salto, Meu mundo é barro, Monstro invisível e Instinto coletivo. Yuka sofreu um assalto que o deixou paraplégico, mas foram os desentendimentos internos que o afastaram do grupo. O Rappa continua sua carreira com Marcelo Falcão (vocal), Lauro Farias (baixo), Xandão Menezes (guitarra) e Marcelo Lobato (bateria) e com sua musicalidade que atrai um público jovem surpreendente e que são cada vez mais atraídos por suas geniais letras!

Um forte abraço a todos!

domingo, 15 de março de 2009

Casa no campo

Quem veio do interior sabe o quanto é precioso uma casa no campo, uma visita às áreas rurais, um ar puro e uma tranquilidade que dinheiro nenhum do mundo compra. Em tempos de estresse, só imaginar ser o protagonista dessa canção lindíssima, imortalizada pela também eterna Elis Regina.

Particularmente, nutro uma extrema paixão pelo interior, mas pra ser sincero, uma vida no campo também não deve ser fácil e não é pra qualquer um. É preciso aceitar as limitações daquela paisagem em termos tecnológicos, embora nos dias de hoje, essas diferenças estejam cada vez mais raras. Agora, um passeio, um final de semana ou algo assim, contemplando tais paisagens é uma boa pedida, pois é um contato mais forte com a natureza e com Deus.

Casa no campo
(Zé Rodrix e Tavito)

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

Um forte abraço a todos!

sábado, 14 de março de 2009

Gal Costa Acústico MTV

Hoje abordaremos mais um grande sucesso da série Acústicos da Mtv: Gal Costa. Lançado em 1997, esse acústico teve a produção de Mazzola e arranjos do grande maestro Wagner Tiso que, com sua genialidade, ajudou a criar grandes clássicos do repertório da Gal, além de nos proporcionar duetos memoráveis.

O show começa com um leve baixo e Gal interpretando Baby, do mano Caetano. Em seguida, ainda em clima de Tropicália, agora com Gil, interpreta Barato total. Nessa mesma praia baiana ainda cabe Caymmi em Só louco, onde Gal é uma das intérpretes (se não for a maior) que imortalizou esse clássico da música brasileira. O mano Caetano aparece na maioria das composições como Coração vagabundo, Não identificado, London London (com Wagner Tiso ao piano) e Força estranha, que Gal regravou depois do rei Roberto. Tem Chico Buarque também com Folhetim. As duas últimas presentes apenas no dvd.

O primeiro convidado da noite é Hebert Viana, na época pré-acidente que tirou seus movimentos das pernas, mas não seu talento presente nesse dueto de arrepiar em Lanterna dos afogados, clássico do repertório do Paralamas. Gal ainda revive Teco-teco e O amor (também presente apenas no dvd), para em seguida receber o segundo convidado, Luiz Melodia, autor da canção escolhida, também clássico no repertório da Gal: Pérola Negra. Na sequência, Vaca profana, para em seguida, o próximo convidado: Roberto Frejat e um clássico do repertório do Milton Nascimento composta com Caetano Veloso, a canção Paula e Bebeto.

Gal apresenta as canções Falsa baiana e Camisa amarela, para então chamar o último convidado da noite, o então estreante Zeca Baleiro, que havia composto uma canção inspirado em um clássico da Gal que foi entoado naquele momento : Vapor barato e À flor da pele. O show se encerra com três "cacetadas" do repertório da Gal: Sua estupidez, de Roberto e Erasmo; Você não entende nada, de Caetano e Aquarela do Brasil, de Ary Barroso.

É um trabalho histórico e repetir isso é ecoar o pensamento de todo amante da música brasileira. Entretanto vale ressaltar que é em trabalhos como esses que artistas como Gal Costa mostram todo seu talento e, especificamente, Gal mostra porque seu nome é Gal...

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 12 de março de 2009

As cidades cantadas - 3

Hoje é aniversário de duas das mais importantes cidades do Brasil, de Pernambuco: Recife e Olinda! Recife é a capital pernambucana! Terra de sol, belas praias e paisagens que a tornam uma das capitais mais lindas do país! Numa geografia cortada pelo Rio Capibaribe, é conhecida como Veneza brasileira!

Já foi cantada por diversos artistas sobretudo pernambucanos que amam essa terra como Reginaldo Rossi que afirma em Recife, minha cidade que "Recife tem encantos mils... é um paraíso tropical..." Cauby ama o Recife, o mesmo podemos dizer do rei Roberto e de todos os artistas que aqui cantaram, especialmente alguns que participam dos eventos culturais que a cidade oferece, como o Festival da Seresta, o carnaval ou em novos lançamentos! Chico Science definiu bem essa cidade nas canções A cidade e Da lama ao caos, mesmo sem citar o nome Recife. O mesmo pode ser dito com Pelas ruas que andei de Alceu Valença. Gonzaguinha disse tudo ao afirmar "Belo é o Recife pegando fogo na pisada do maracatu", na canção Festa! E é no frevo que a cidade é mais cantada, sobretudo nos clássicos Evocação nº 1 de Nelson Ferreira e Voltei Recife de Luis Bandeira, a escolhida para homenagear essa grande cidade:

Voltei Recife
(Luis Bandeira)

Voltei, Recife
Foi a saudade que me trouxe pelo braço
Quero ver novamente "Vassoura" na rua abafando
Tomar umas e outras e cair no passo

Cadê "Toureiros"? Cadê "Bola de Ouro"?
As "pás", os "lenhadores"O "Bloco Batutas de São José"?
Quero sentir a embriaguez do frevo que entra na cabeça
Depois toma o corpo e acaba no pé



Olinda foi a primeira capital de Pernambuco e depois cedeu lugar ao Recife. Mas, nem por isso deixou de ser a cidade histórica e o berço do carnaval pernambucano: Suas ladeiras são famosas no mundo todo! Os bonecos de Olinda contam uma história muito peculiar de um povo que ama essa festa e cultiva no frevo suas comemorações! Lenine, outro grande divulgador de nossa cultura pernambucana definiu esse momento festivo da cidade na canção Leão do Norte, no trecho "...Sou a folia que desce lá de Olinda, o homem da meia-noite puxando esse cordão..." (O homem da meia-noite é um dos bonecos mais famosos juntamente com a Mulher do dia). O frevo Elefante é o mais marcante e diz tudo que se poderia dizer dessa terra tão amada por seu povo e por turistas do mundo inteiro:

Elefante
(Clídio Nigro e Clóvis Vieira)

Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor
O Elefante exaltando a suas tradições
E também seu esplendor

Olinda esse meu canto
Foi inspirado em teu louvor
Entre confetes e serpentinas
Venho te oferecer com alegria o meu amor

Olinda! Quero cantar a ti esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração, de amor a sonhar
Em Olinda sem igual, salve o teu carnaval!

Parabéns Recife e Olinda e um forte abraço a todos!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Parabéns Eduardo Lages

Hoje é aniversário do maestro Eduardo Lages, meu grande ídolo, juntamente com seu patrão, o Roberto Carlos! E, mais uma vez esse Blog presta uma singela homenagem, não apenas ao grande músico maestro que o Eduardo é, mas sobretudo ao ser humano admirável que ele representa a seus fãs, aos quais dedica tamanha atenção e respeito a seus comentários em seu Blog!

Eduardo dispensa comentários em relação ao seu elegante trabalho. A cada ano, lança um cd instrumental em que não apenas se supera como músico, mas como mestre na divulgação da música instrumental brasileira, um setor tão carente em nossa cultura. E se mostra um vencedor, pois em época de baixas vendagens de discos consegue significativos números e recordes.

Mas, tudo isso tem explicação e mesmo dizendo que são apenas palavras de um extremo fã, afirmo que Eduardo colhe bons frutos mediante seu competentíssimo trabalho apresentado! O cara é um gênio em nossa música e sempre vem com grandes ideias que o destacam em cada lançamento! Não bastasse isso, tem no currículo ritmos variados. Além de ser maestro do rei há trinta anos, Eduardo já trabalhou com nomes como Ivan Lins, Chico Buarque, Zezé di Camargo, Roberta Miranda, Elba Ramalho, João Bosco, Gal Costa, Luciano Pavarotti, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, só pra citar alguns dos mais variados artistas que já desfrutaram de sua elegância como pessoa e como músico!

Ano passado, eu tive a honra de conhecer o ser humano Eduardo Lages! Ao vivo, encontrei o cara que há anos admirava, que há muito tempo me incentiva com seu trabalho a tocar meu tecladinho e a fazer apresentações, como a relatada essa semana. Fiquei muito eufórico por realizar o sonho de estar perto de uma estrela e poder desfrutar um pouco de seu brilho: Eduardo Lages é uma megaestrela e é muito bom para nós recebermos seu brilho em forma de trabalho e atenção! Parabéns Maestro!

Um forte abraço a todos!

domingo, 8 de março de 2009

Coração na estrada

Amigos, hoje abro espaço no Blog Música do Brasil para esse que vos escreve relatar um grande sonho realizado! Todos que acompanham esse espaço sabem que às vezes canto, não de forma profissional, mas para suprir uma necessidade que sinto de divulgar, cantando, a nossa música brasileira, em especial ao repertório do Roberto Carlos!

Hoje estive no Instituto Padre Venâncio, aqui no Recife. Um abrigo de senhoras idosas e fiz um show com um repertório que comemora os 50 anos do rei Roberto Carlos, pela ótica do fã apaixonado que sou! E pra mim foi gratificante levar meu trabalho, que já apresentara em igrejas e em eventos da escola mais recentemente, àquelas pessoas tão carinhosas e que me receberam tão bem!

Fui feliz também por ter sido acompanhado pela minha noiva pois é muito bom ter um apoio tão importante de quem amamos! E ela é fundamental não apenas em momentos como esses, mas na vida de uma pessoa apaixonada como sou! Também tive o privilégio de ter como convidada uma amiga de trabalho, a Isabel que levou sua família e nos juntamos todos àquela família maravilhosa de senhoras que, juntos cantaram comigo o repertório abaixo:

  • Cenário
  • Cama e mesa
  • Detalhes/Não quero ver você triste/Como é grande o meu amor por você/Detalhes/Sentado à beira do caminho/Detalhes/Fera ferida/Detalhes
  • Ilegal, imoral ou engorda
  • É proibido fumar
  • Amante à moda antiga
  • O portão (só ao piano)
  • As baleias (só ao piano)
  • Outra vez
  • Além do horizonte
  • Pra sempre
  • Mulher (sexo frágil)
  • Caminhoneiro
  • Força estranha
  • Emoções
  • Luz divina

Comecei com Eduardo Lages, que é outro grande ídolo e fui no carro ainda ouvindo o cd Cenário, para me abastecer de paz e de confiança, coisa que o Eduardo passa para nós, seus fãs! Dei o título do show de Coração na estrada e o repertório busquei me basear em grandes sucessos do rei, constantes em seus shows e presentes em cada época e década! Foi maravilhoso e aqui uma singela homenagem às mulheres com a letra da canção do Erasmo Carlos, também apresentada no repertório de hoje! Muito obrigado por tudo e que Deus nos abençôe cada vez mais!

Mulher (Sexo frágil)
(Erasmo Carlos e Narinha)

Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito

O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher

Mulher , mulher
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção

Mulher, mulher
Na escola que você foi ensinada
Jamais tirei um dez
Sou forte mas não chego aos seus pés

Um forte abraço a todos!

sábado, 7 de março de 2009

Sérgio Reis - Nossas Canções

Em 2001, Sérgio Reis bebeu da fonte do rei da música brasileira: gravou canções que remetem ao repertório de sua majestade, mas que não são composições suas! Resultado, um disco muito bonito que une seu tom caipira inconfundível ao repertório romântico do maior artista da música brasileira de todos os tempos.

A produção ficou a cargo de Tony Campello, outro nome da jovem guarda, movimento esse que fez surgir o Sérgio Reis no cenário nacional e o qual o inspirou para esse projeto. Dessa época e do finalzinho dela, temos O tempo vai apagar, Com muito amor e carinho, Eu daria a minha vida, Nossa canção, Custe o que custar e Não precisa chorar.

Mas, engana-se quem pensa que Sérgio se resumiu à época do rock e das baladas: encontramos temas de outras décadas como Outra vez, Como vai você, A namorada, Vivendo por viver, Abandono e Se eu partir, dos anos 70; De coração pra coração, anos 80 e O homem bom, dos anos 90.

Mesmo em épocas que o rei anda mais restrito quanto à liberação de sua obra, Sérgio mostrou um trabalho autêntico e valioso, interpretando composições marcantes na voz do Roberto, sem deixar de lado sua interpretação suave e ímpar. E não deixa de ser impressionante um artista, cantor e compositor como o Roberto, do qual se pode homenagear cantando composições que não são suas, mas que têm a sua marca e foi isso que o Sérgio fez de forma brilhante nesse maravilhoso trabalho!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Um coração de mel de melão...

Joyce Silveira Moreno, ou simplesmente Joyce é mais uma grande cantora, compositora e instrumentista brasileira, também natural do Rio de Janeiro. Atualmente usa o nome artístico mais completo como Joyce Moreno. Sob forte influência da Bossa Nova, Joyce teve sua estréia musical em 1964, participando no disco do grupo Sambacana, a convite de Roberto Menescal.

Cursou Jornalismo na PUC do Rio, enquanto evoluia no estudo autodidata do violão. Participou de Festivais e trocou o jornalismo pela música em definitivo a partir de 1968 (embora conclua seu curso em 1970), quando grava seu primeiro disco, com arranjos de Dori Caymmi e texto de apresentação de Vinícius de Moraes. Precisava de um melhor pontapé?

Seu segundo disco teve como estreante na produção Nelson Motta e já partiu para excursão internacional com Edu Lobo. Outras turnês importantes contaram com parceiros de peso, como Vinícius de Moraes e nos anos 70, Joyce começou a ser regravada por outros intérpretes como Maria Bethânia, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, entre outros e vários sucessos se sucederam como Acorda amor, Aos pés da Santa Cruz, Monsieur Binot, Essa mulher, Da cor brasileira, Delicadeza, Feminina, Mistérios, Clareana, Mulheres do Brasil, etc.

Joyce é pouco conhecida entre as novas gerações e aparece pouco na mídia sendo tida como uma cantora mais "refinada" e "elitizada", tipicamente da Bossa Nova. Entretanto seu talento e sua musicalidade são incontestáveis e se faz necessário contar um pouco de grandes artistas como essa que só enriquecem nossa música brasileira!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de março de 2009

Festa da música tupiniquim...

Gabriel Contino, mais conhecido como Gabriel, o pensador é o mais famoso cantor e compositor de rap da música brasileira. Natural do Rio de Janeiro, dedica-se a criar letras de crítica social e moral, usando o rap como estilo para sua arte.

Cursou Comunicação Social na PUC do Rio e sua primeira composição foi Tô feliz (matei o presidente) em alusão ao recente impeachment do então presidente Fernando Collor. Foi contratado pela Sony, apesar da música ter sido censurada e conseguiu lançar seu primeiro disco em 1993, que continha os hits radiofônicos Lôraburra (que foi tida inicialmente com um preconceito contra as louras, depois entendida como uma alusão às mulheres inteligentes), Retrato de um playboy e Lavagem cerebral. Em 1995 lançou seu segundo álbum, mas não alcançou o mesmo êxito do primeiro.

Foi em 1997, com o disco Quebra-cabeça, que Gabriel alcançou notoriedade com as faixas 2345meia78, Cachimbo da paz e Festa da música (que reunia vários trechos de canções dos mais variados artistas da música brasileira). Outros sucessos seguiram como Tô vazando, Astronauta, Nádegas a declarar, Não dá pra ser feliz, Se liga aí, Até quando, Tem alguém aí, Brasa, Mandei avisar, Cara feia, Palavras repetidas, etc.

Gabriel levantou a bandeira do rap e enfrentou barreiras e preconceitos com esse ritmo, geralmente incompreendido, que denuncia aos quatro cantos os mais variados problemas sociais. Falando a linguagem atual da juventude, consegue apresentar com irreverência e inteligência seu trabalho, divulgando esse estilo musical que muito tem a dizer sobre as camadas mais populares desse país!

Um forte abraço a todos!

domingo, 1 de março de 2009

As cidades cantadas - 2

Hoje é aniversário do Rio de Janeiro, dessa cidade abençoada, que tantos, no qual me incluo, desejam um dia visitar. O Rio é, sem sombra de dúvidas, uma das cidades mais cantadas do mundo. Referência do Samba e da Bossa Nova, foram diversos intérpretes e compositores que já dedicaram em seu repertório uma homenagem à Cidade maravilhosa!

O Rio com suas paisagens é reverenciado pela música brasileira, seja em Copacabana (princesinha do mar) de João de Barro, ou Sábado em Copacabana do baiano Caymmi, ou a Lua do Leblon de Fagner. Chico Buarque defende que o Rio será uma cidade submersa para Futuros amantes. O Rio de Janeiro continua lindo e Gilberto Gil manda Aquele abraço! E Tom Jobim cantou sua terra amada, cantou o Corcovado e fez um Samba do avião que aponta muitas outras paisagens, sendo a escolhida para essa homenagem, embora tantas outras canções reverenciem a Cidade maravilhosa do compositor André Filho!

Samba do avião
(Tom Jobim)

Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudades
Rio, seu mar, praias sem fim
Rio, você foi feito prá mim

Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar

Aperte o cinto, vamos chegar
Água brilhando, olha a pista chegando
E vamos nós
Pousar...

Um forte abraço a todos!