segunda-feira, 9 de junho de 2025

♫Forró de cabo a rabo♫

Vixe, como eu tô feliz e sempre ficarei quando me deparar com uma boa festa junina que meu Nordeste ainda pode oferecer, com boas comidas, uma arte bastante colorida e clássicos do rei Gonzaga. Uma canção já da década de 80 em que eu, menino, ainda vi e vivi os forrós das ruas das cidadezinhas simples do interior, tocando sr. Luiz e encantando um povo trabalhador e festivo.

A letra de Forro de cabo a rabo diz exatamente isso que tento relatar no primeiro parágrafo, a alegria que é um forró no interior, na área rural, promovido por um povo simples, puro e autêntico, que fazem o verdadeiro Brasil. Aquele palhoção que interrompia uma rua, coberto com palhas de coco, aquele som sem muita sofisticação, aquela comidinha a base de milho, aquela bandeira e balão coloridos, o pau de sebo, a fogueira, as tradições das noites festivas dos santos juninos e tudo sob a trilha sonora de Gonzagão e Dominguinhos, que também gravou esse clássico!

Forró de cabo a rabo
Luiz Gonzaga e João Silva

Eu fui dançar um forró
Lá na casa do Zé Nabo
Nunca vi forró tão bom
Nessa noite quase me acabo
Tinha um mundão de mulé
Sanfoneiro como o diabo
O forró tava gostoso
Era forró de cabo a rabo

Vixe, como eu tô feliz
Olha só como eu tô pabo
Nunca mais eu vou perder
O forrozão lá do Zé Nabo
Vixe, como eu tô feliz
Olha só como eu tô pabo
Nunca mais eu vô perder
O forrozão lá do Zé Nabo

Era poeira subindo
Era aquele poeirão
E os "cabra" não deixava o Zé aguar o chão
Ele chamou o soldado
E o soldado chamou o cabo
E o forró continuou
E foi forró de cabo a rabo

Vixe, como eu tô feliz
Olha só como eu tô pabo
Nunca mais eu vô perder
O forrozão lá do Zé Nabo
Vixe, como eu tô feliz
Olha só como eu tô pabo
Aquilo é que é forró
É forrozão de cabo a rabo

Um forte abraço a todos!