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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Live especial de fim de ano!

Esse ano foi mesmo o ano das lives. Começaram tímidas, de repente explodiram e todo mundo, famoso e até anônimos, fizeram as suas. Agora no final do ano tivemos algumas presenças e algumas ausências. Como fã, fiquei triste por não ter uma live de Roberto Carlos, citado em todas as outras lives que presenciei e até nas que nem vi (como a do respeitado Dj Alok). Aquela reprise de especial repetido não me animou e nem vi. Ainda bem que outros artistas não nos deixaram na mão.

É o caso da live do Caetano, no último dia 19. Muito bonita, com apenas ele ao violão e voz, algumas participações de seus filhos e seus grandes sucessos, escolhidos pelos fãs. Tudo muito perfeito. Simone, rainha das lives dos domingos, também fez uma live emocionante no dia de seu aniversário, dia 25, cantando também alguns clássicos de seu esquecido disco temático de 1995. Se não tivemos o rei, não faltou seu maestro, pois Eduardo Lages também fez muitas lives neste ano e, no Natal, emocionou muito com canções deste tema.

Teresa Cristina tem feitos lives maravilhosas quase todas as noites. Assisti a que fez em homenagem ao rei. Também vi várias da Leila Pinheiro este ano. Penso que, embora não atraiam tanto, as lives ainda são interessantes em momentos que a TV já não apresenta bons musicais. Sinto falta não apenas do tradicional especial de sua majestade, mas também de outros programas da TV voltados para a MPB. Já houve uma época em que as TVs rivalizavam com grandes especiais e agora, tudo isso faz falta. Agora no final do ano, ainda tivemos duas boas notícias, dois grandes nomes lançaram trabalho inéditos e  CD´s físicos: Fagner e Joanna. Isso, conto em 2021. 

Um feliz ano novo a todos!

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

♫Talvez♫

Vendo algumas lives da Leila Pinheiro, me deparei com essa pérola, algo meio raro entre as canções mais recentes e sinto que ainda estão fazendo boas canções (Graças a Deus)! Essa canção também faz parte do novo projeto da Leila lançado esta semana, que também comemora seu aniversário de 60 anos agora em outubro e quem ganha o presente somos nós.

Basta procurar no youtube ou nas redes sociais e perceber que temos uma belíssima canção, lapidada com sua voz e seu piano, composta pela dupla Cezar Mendes e Tom Veloso, este último, filho do Caetano, mostra que tem uma musicalidade forte e valiosa nas veias, verificada nesta obra, por exemplo. Grande canção que fala de um amor partido, sofrido, de alguém que presencia o fim do amor e, mesmo diante desse momento doloroso e triste pra qualquer um, não desiste de amar.

Talvez

Cezar Mendes e Tom Veloso

Talvez pra você eu seja mais um
Pra mim você é o que ninguém foi
Eu vivo a vida com calma
Pensando no amor

Talvez meu olhar que te conquistou
Não tenha mais luz, nem tenha mais cor
Mas tantas memórias, histórias
Canções pra compor

Me levam a crer que você
Planeja ficar sem me ver
Mas guarda no fundo a voz da vida
Cantando pra nós

Talvez esta dor um dia fará
Do nosso lugar um forte, um lar
Eu guardo no peito a vontade
E a certeza de amar

Um forte abraço a todos!

sábado, 21 de setembro de 2013

♫Verde♫

Somos privilegiados porque dispomos de cantores, músicos, compositores, artistas que conseguem expressar em suas devidas artes, os mais variados aspectos que envolvem nossa vida e muitas vezes mesclando nossos sentimentos com a natureza. É o caso desta canção, um dos primeiros sucessos de Leila Pinheiro.

Lançada em 1985, retrata a força e fé interior unida a um forte sentimento ufanista de um país pós ditadura, carregando aquele velho sentimento típico do brasileiro de sempre recomeçar acreditando que tudo pode dar certo. E esse otimismo, alguns anos depois não foi vão, pois apesar de ainda estarmos distantes do que chamamos de ideal, percebemos que houveram significativos avanços nesses anos todos e isso só dá impulso para continuarmos em busca de novas esperanças, da nossa inigualável tonalidade de verde!

Verde
(Eduardo Gudin)

Quem pergunta por mim
Já deve saber
Do riso no fim
De tanto sofrer

Que eu não desisti
Das minhas bandeiras
Caminho, trincheiras, da noite
Eu, que sempre apostei
Na minha paixão

Guardei um país no meu coração
Um foco de luz, seduz a razão
De repente a visão da esperança
Quis esse sonhador
Aprendiz de tanto suor
Ser feliz num gesto de amor
Meu país acendeu a cor

Verde, as matas no olhar, ver de perto
Ver de novo um lugar, ver adiante
Sede de navegar, verdejantes tempos
Mudança dos ventos no meu coração
Verdejantes tempos
Mudança dos ventos no meu coração

Um forte abraço a todos!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Só louco

A mais recente novela global Insensato coração teve seu título inspirado nessa canção de Dorival Caymmi. Só louco é talvez  a mais famosa e mais típica canção do Caymmi pois traz consigo todas as característica desse mestre da nossa música: sua simplicidade e sofisticação musical ímpar. Um fato curioso é que essa canção data de 1956 e não fez tanto sucesso com seu autor.

Em 1976 Gal Costa deu a interpretação que imortalizou essa canção, embora tantos outros intérpretes já tenham se arriscado a interpretá-la como Nana Caymmi, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Renato Russo e Nelson Gonçalves. A simplicidade na letra, na volta que ela dá, o charme de estar completa de romantismo, de dizer tudo em poucas palavras é sem dúvida o seu segredo e o que a torna um grande clássico.

Só louco
(Dorival Caymmi)

Só louco!
Amou como eu amei
Só louco!
Quis o bem que eu quis

Ah! insensato coração
Porque me fizeste sofrer
Porque de amor para entender
É preciso amar, porque...

Só louco!...

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Nos horizontes do Brasil

Outra grande cantora, compositora e pianista, diretamente de Belém do Pará: Leila Toscano Pinheiro. Aos dez anos já estudava piano. Seu pai era gaitista e foi forte influência, além dos movimentos de Bossa Nova, Tropicália e Jovem Guarda. No início dos anos 80, desistiu do curso de Medicina e dedicou-se à peça Sinal de partida, onde estréia como cantora profissional. Em 1981 já residindo no Rio de Janeiro, grava seu primeiro Lp.

Seu sucesso veio mesmo após o prêmio de cantora revelação no Festival dos festivais da Rede Globo em 1985, onde interpretou a canção Verde, um grande sucesso de seu repertório. Seus discos, sob a direção de Roberto Menescal, se tornaram lançamentos premiados sobretudo o Bênção Bossa Nova, em homenagem aos 30 anos do movimento musical. No Japão, esse mesmo disco atingiu 200 mil cópias, sendo o disco mais vendido desse gênero até então. Leila ainda gravaria outro disco em homenagem à Bossa, Isso é Bossa Nova, em 1994 e também discos tributos aos compositores Guinga e Aldir Blanc, e Ivan Lins e Gonzaguinha, com Na ponta da língua e Reencontro, respectivamente.

Outros discos destaques de Leila são Coisas do Brasil - 1993, Mais coisas do Brasil - 2001 e Nos horizontes do mundo - 2005, onde interpreta grandes nomes da música brasileira, além de composições próprias. São sucessos do seu repertório: Ah! se eu pudesse, O barquinho, O amor em paz, Andar com fé, Caminhos cruzados, Chega de saudade, Corcovado, Coração vagabundo, Diga lá coração, É..., Ela é carioca, Espere por mim morena, Garota de Ipanema, Iluminados, Lembra de mim, Mais uma vez, Meditação, Monte castelo, Nada por mim, Preciso aprender a ser só, Samba de verão, Que maravilha, Renata Maria, Resposta ao tempo, Samba da bênção, Samba do avião, Sentado a beira do caminho, Vitoriosa, Você em minha vida, entre outros, que caracterizam uma voz suave e doce de se ouvir e uma musicalidade agradável aos ouvidos de qualquer amante da boa música brasileira!

Um forte abraço a todos!