segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Museu de Luiz Gonzaga em Exu

Nessas férias de janeiro fui visitar o museu de Luiz Gonzaga em Exu/PE, sua terra natal. Foi um projeto idealizado pelo próprio Gonzaga que, não conseguiu inaugurar a tempo, pois faleceu antes. Lá estão seus restos mortais, de sua esposa e pais. Consta como última morada do cantor, inclusive a casa grande da fazenda com os móveis e eletros utilizados pelo rei do baião em seus últimos anos de vida podem ser encontrados no parque Aza branca.

Temos também uma réplica de uma casa de taipa e um juazeiro, tão cantados em suas canções. Também a casa onde Januário, seu pai, viveu seus últimos dias. Na parte histórica que se refere a Gonzaga, alguns objetos pessoais, prêmios (consta disco de ouro e troféu) e alguns vinis de sua extensa discografia. Dois palcos (que imagino servirem para ele e/ou Gonzaguinha) realizarem apresentações nas festas da fazenda. Na parte externa um letreiro e essa estátua, na qual fui fotografado.

Tudo que for dedicado a um artista dessa grandeza é pequeno diante de sua obra. Confesso que esperava encontrar mais, principalmente sobre sua obra e também saber que colegas seus, que tanto o reverenciam, visitaram o local. Mas, isso não aconteceu e nem familiares mais próximos dele conhecem o espaço. Uma pena, pois como falei, Gonzaga, que tem outros museus em Recife e Caruaru, merece mais reverências como estas e que tais locais sejam bem tratados!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

É o fim da mídia física?

Nasci nos anos 80, quando os artistas lutavam para ter suas canções nas rádios, lançarem seus discos de vinil ou fitas k-7. Meu pai tinha discos de vários artistas. Ouvia músicas em aparelhos de som que tocavam vinil, k-7 e também rádio AM/FM. Vi, na década de 90, já apaixonado por música, o vinil ser substituído pelo CD. Essa mídia trazia algumas vantagens em relação ao "bolachão": não chiava, não precisava virar o lado, era mais compacto, entretanto alguns preferiam o som do vinil.

E isso talvez tenha feito o produto vinil nunca ter desaparecido totalmente e agora ser artigo de luxo para quem o cultua. O CD vendeu muito, tanto que algumas gravadoras converteram rapidamente alguns títulos dos artistas, ignorando a qualidade que o produto poderia oferecer. Mas, o que quebrou mesmo o CD foi o conjunto formado pela alta dos preços cobrados nesse produto associada à pirataria. Hoje em dia, o que se tem é a chamada plataforma digital, onde o artista não lança mais dez ou nove, mas uma, duas, quantas canções quiser. Lá ainda não temos encartes, ficha técnica com os compositores e músicos participantes do projeto, etc. Não consigo aderir a essa prática e prefiro ainda garimpar mídia física em algumas poucas lojas que sobrevivem país afora ou nos sebos espalhados por aí!

Pois, assim como existem os fãs dos vinis, existem os fãs dos CDs e neste grupo me incluo. Fico triste porque existem gravadoras como a Sony que já não lançam mais a mídia física de seus artistas. Outras, como a Biscoito fino continuam lançando. Acho que aquele artista que sempre lançou vinil e/ou CD não deveria parar de lançar ou ficar apenas no "digital", pois há fãs conservadores, que colecionam seu trabalho e não deveriam passar pelo absurdo de ter que importar o mais recente trabalho da Marisa Monte, que só saiu na forma física no exterior, quando a maior parte dos fãs da cantora estão aqui no Brasil. Torço para que não seja mesmo o fim da mídia física e que algumas gravadoras e também até seus artistas exijam mais respeito a seus fãs colecionadores, que não creio ser minoria, ao menos naquele grupo de artistas que sempre lançou o formato físico de seus trabalhos.

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

DVD Cinderelo trapalhão

Os trapalhões fizeram minha infância e também a de minha geração, com seus programas e, claro, com grandes filmes que faço questão de comentar por aqui todo janeiro. Em 1979 tivemos Cinderelo trapalhão, baseado na fábula Cinderela, como era de costume o quarteto satirizar alguma história em seus filmes.

Didi é Cinderelo, um andarilho do interior, juntamente com seu bode. Um ser sem credibilidade de seus companheiros Dedé, Mussum e Zacarias, até que derruba um touro e mostra sua valentia, ajudando uma família religiosa a defender suas terras de um coronel que deseja tais terras que possuem petróleo. Passando por um príncipe, Cinderelo entra na fazenda desejando casar com Ivete, filha do coronel. Com a ajuda dela, de um verdadeiro príncipe e de seus amigos, roubam as armas dos capangas, derrotando o coronel.

Como agradecimento, recebe de Davi, um dos donos das terras, terrenos e justamente a parte que cabe a Cinderelo é a que possui petróleo. Além do quarteto, o filme conta com a participação de Silvia Salgado, Maurício do Valle, Paulo Ramos, Francisco Dantas, Carlos Kurt, entre outros. Com direção de Adriano Stuart este filme foi um dos mais vistos de todos os tempos do cinema nacional!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Feliz 2023!!!

E hoje o Blog Música do Brasil deseja a todos os seus leitores um ano novo de grandes realizações. Tudo com muita saúde, paz, amor, esperança de que a nossa arte seja cada vez mais dignificada pelos antigos e novos artistas que surgem, mantendo acesa aquela chama de que a nossa música é a melhor deste planeta.

Ciente de que os tempos já são bem diferentes que há 20 anos atrás e que as formas de propagação da música brasileira é totalmente diferente, torçamos para que essa arte tenha sempre um trânsito livre diretamente com o povo brasileiro, pois poucas coisas unem tanto este país quanto sua música e seus grandes artistas! 

E, claro, vem aqueles velhos sonhos de sermos sempre surpreendidos com novos trabalhos de nossos astros. Isso tem se tornado raro, mas não escasso, por isso podemos pensar que nossa música é um nicho onde a esperança sempre repousará sob o talento de nossos astros. Portanto,

Um feliz e abençoado 2023 a todos!