segunda-feira, 26 de maio de 2025

CD 30 anos da Jovem Guarda - Volume 1

Como já dito em outra postagem, este ano comemoramos 60 anos da Jovem Guarda e, em 1995, ao comemorarmos 30 anos, grande parte daquele grupo se uniu e gravaram esse projeto, que hoje lembramos o primeiro volume. As primeiras faixas trazem o tremendão Erasmo Carlos com o clássico Festa de arromba, como se já anunciasse toda aquela festa que viria a seguir com Golden Boys cantando Esqueça e Ronnie Von com Não quero ver você triste.

Vale salientar que não apenas aqueles que participaram do programa Jovem guarda figuraram nesse projeto, mas grande parte dos imensos sucessos ditos jovens dos anos 60 foram resgatados. Bobby de Carlo veio com Marcianita, sucesso de Sérgio Murilo, falecido em 1992. Pobre menina ficou a cargo de Lilian, mas sem Leno, e sim, em dueto com Ed Wilson. Rua augusta, sucesso de Ronnie Cord, foi interpretada pelo bom Eduardo Araújo. Os Vips surgem com sua Emoção e Renato e seus blue caps trazem sua Menina linda.

O Trio esperança trouxe seu Filme triste e Erasmo reaparece com seu Caderninho. Jerry Adriani traz sua Querida e Wanderléa a sua Pare o casamento. Por fim, The fevers vem com seu Mar de rosas e Martinha encerra esta primeira edição com Última canção, sucesso de Paulo Sérgio. Em breve, a segunda edição e outros nomes desse inesquecível movimento que marcou esta e futuras gerações.

Um forte abraço a todos! 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Temas inesquecíveis de novelas - 4 (A viagem)

A novela A viagem está sendo reexibida nas tardes da Globo. E esse sucesso de 1994 gerou também um clássico para a banda Roupa Nova (banda campeã de hits de novelas), que geralmente não falta ao repertório de seus shows. Essa canção, com mesmo título da novela, é a faixa de abertura e tornou-se mais um clássico tema de novelas.

Quem, ao ouvir a canção, não se recorda do amor de Otávio e Diná e das maldades de Alexandre, num folhetim que traz uma abordagem espírita, no mínimo, interessante, independente da religião seguida? E isso pode ser conferido junto a outros personagens que fizeram desta novela mais um clássico, junto com a canção relembrada hoje que nem é das minhas preferidas da banda, mas que não posso negar que existe uma imediata associação da música à novela, quando a escuto!

A viagem
Aldir Blanc e Cleberson Horsth

Há tanto tempo que eu deixei você
Fui chorando de saudade
Mesmo longe, não me conformei
Pode crer, eu viajei contra a vontade

O teu amor chamou e eu regressei
Todo amor é infinito
Noite e dia no meu coração
Trouxe a luz no nosso instante mais bonito

Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso
Coisas do passado são alegres quando lembram
Novamente as pessoas que se amam

Em cada solidão vencida eu desejava
O reencontro com teu corpo, abrigo
Ah, minha adorada, viajei tantos espaços
Pra você caber assim no meu abraço
Te amo

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 12 de maio de 2025

CD Agnaldo Timóteo - Obrigado, mãe

Em 1995 Agnaldo Timóteo fez um dos melhores trabalhos de sua discografia: O CD Obrigado, mãe, todo em homenagem às mamães! Reunindo clássicos da música nacional sobre esse tema, Timóteo emprestou sua interpretação ímpar e seu vozeirão a esse projeto que, desconheço outro igual, ou seja, não lembro na música brasileira quem fez um disco para as mães, assim como esse do Agnaldo.

Com a participação mais que especial de Ângela Maria em três faixas Obrigado mãe, Mamãe e Mãezinha querida, o disco trouxe também outros clássicos como Nossa Senhora, Mamãe (La mamma), Canção pra mamãe, Minha mãe minha heroína, Mamãe estou tão feliz, Mãe um pedaço do céu, Flor mamãe, Fogão de lenha e Dia das mães (com direito a texto de Gracindo Jr.).

Posteriormente foi incluída a canção Vá com Deus meu filho e a capa também mudou, o que não entendi, nem achei explicação para isto. Entretanto, o que mais importa é termos um projeto único, que ainda toca em muitos lares em dias como os do último domingo, onde as eternas senhoras dos lares são reverenciadas!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Ele não vai poder me esquecer...

Nana Caymmi se foi, aos 84 anos. Para mim, mais uma das maiores de nossa constelação. Considerava Nana imensa, em sua voz, na elegância de suas interpretações, na abordagem de seu repertório e refinamento em suas gravações. Ninguém interpretou melhor seu pai que ela mesma. Quantos pais não cantaram a sua Acalanto?

Nana cantou boleros, teve duetos memoráveis com Milton, Ângela, Erasmo. Interpretou Ivan, Chico, Bosco, Djavan, Roberto e tantos outros, imprimindo sua marca. Sim, é daquelas que a gente escuta os primeiros acordes e já entende que lá vem ela. Um exemplo disso é a faixa Não se esqueça de mim que, gravou em dueto com Erasmo e depois sozinha, de uma forma que ficou diferente, mas tão boa quanto a versão original do Roberto.

Acredito que ainda vamos aprender a valorizar artistas como ela, seu pai, sua família, seus conterrâneos, que fizeram não apenas música e que não apenas cantaram, mas exalaram arte em suas produções. Que ensinam como se interpreta e como se respeita uma obra e a quem se destina!

Um forte abraço a todos!