A música brasileira, muitas vezes, se alimenta de versões e é bem sucedida em muitos casos. Os boleros, de nossos irmãos hispânicos, são campeões neste sentido. E aqui temos um grande exemplo e, seu maior intérprete, a meu ver: o bolero clássico El reloj, com Adilson Ramos cantando para nós, este que já é nosso relógio.
Digo isto porque imagino que a maioria das pessoas que desejariam que o tempo passasse com menos pressa em determinados momentos devem cantar as primeiras frases deste clássico. Canção predominante no repertório de seus shows, lembra alguém que deseja que o tempo pare e que neste instante só o amor seja contemplado. Como o tempo é senhor de si, e em determinados instantes queremos que ele passe logo ou pare, ao menos se não podemos pará-lo ou diminuir seu compasso em bons momentos, podemos curtir grandes canções assim em vários destes bons momentos.
O relógio (El reloj)
Roberto Cantoral e Nely B. Pinto
Porque não paras relógio,
Porque não paras relógio,
não me faças padecer
Ela irá para sempre,
Ela irá para sempre,
breve o sol vai nascer
Não vês só tenho esta noite
Não vês só tenho esta noite
para viver nosso amor
Teu badalar me recorda
Teu badalar me recorda
que sentirei tanta dor
Detém as horas relógio
pois minha vida se apaga
Ela é a luz que ilumina meu ser,
Ela é a luz que ilumina meu ser,
sem seu amor não sou nada
Detém o tempo eu te peço
Faz esta noite perpétua
Pra que meu bem não se afaste de mim
Para que não amanheça.
Detém o tempo eu te peço
Faz esta noite perpétua
Pra que meu bem não se afaste de mim
Para que não amanheça.
Um forte abraço a todos!
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