João Bosco é mestre em composições. Suas canções tem uma linha melódica e harmônica toda particular, que garantem aquela sacada de, quando ouvirmos os primeiros acordes, já identificamos que vem João por aí. Eu diria o mesmo para seus ritmos e letras. Seus boleros são fantásticos e perfeitos.
É o caso dessa grande declaração de amor que faz a um personagem (que não sei se tratar de seu imaginário ou é alguém real). Foi tema da novela O salvador da Pátria em 1989, embora eu sempre achasse que deveria ser tema de O clone, da personagem principal que trazia esse nome. A verdade é que a canção faz parte desse conjunto que falo acima: temos aqui uma bela harmonia e melodia, associada a um grande bolero declaração de amor. Coisas de gênio!
Jade
João Bosco
Aqui, meu irmão, ela é coisa rara de ver
E joia do Xá, retina de um mar
De olhar verde jade derramante
Abriu-se Sézamo em mim
Ah! meu irmão aqualouca tara que tem ímã
Mergulha no ar, me arrasta, me atrai
Pro fundo do oceano que dá
Pra lá de Babá, pra cá de ali
Pedra que lasca seu brilho
E que queima no lábio um quilate de mel
E que deixa na boca melante
Um gosto de língua no céu
Luz talismã, misterioso Cubanacã
Delícia sensual de maçã
Saborosa manhã
Aqui, meu irmão, ela é coisa rara de ver
E joia do Xá, retina de um mar
De olhar verde jade derramante
Abriu-se Sézamo em mim
Ah! meu irmão aqualouca tara que tem ímã
Mergulha no ar, me arrasta, me atrai
Pro fundo do oceano que dá
Pra lá de Babá, pra cá de ali
Pedra que lasca seu brilho
E que queima no lábio um quilate de mel
E que deixa na boca melante
Um gosto de língua no céu
Luz talismã, misterioso Cubanacã
Delícia sensual de maçã
Saborosa manhã
Vou te eleger, vou me despejar de prazer
Essa noite o que mais quero é ser
1001 pra você
Jade, Jade, Jade
Um forte abraço a todos!
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