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domingo, 6 de maio de 2012

Os Intérpretes do Brasil - 17

Primeiro domingo de maio e a série Os Intérpretes volta com nada mais, nada menos que Joanna, uma das melhores intérpretes desse país e que o digam grandes compositores como Milton, Roberto, Chico, Caetano, Sullivan e Massadas, Isolda e tantos outros que têm nela uma das mais constantes parceiras no ramo da interpretação.

E, como o espírito dessa postagem é destacar três (no caso dela, é difícil) grandes interpretações, começo com Um sonho a dois,  (que você pode conferir a Letra de Um sonho a dois) gravada em dueto com Roupa Nova e com KLB, mais recentemente. É uma das mais românticas, daquelas que a gente pensa que foi Joanna quem compôs. Ainda na década de 80, Joanna também imortalizou outro clássico: Amanhã talvez, que também parece ter sido composta por seu próprio punho.

Mais recentemente, no  CD Samba canção gosto demais do medley Não quero ver você triste/De tanto amor, mas não apenas deste, mas todo o CD é maravilhoso e é mais um feito apenas de interpretações. Em seu mais recente CD, Joanna presta homenagem ao maior compositor católico desse país, Pe. Zezinho, comprovando que continua fazendo justiça a merecer postagens como esta, que ressalta também o lado intérprete dessa grande compositora e artista desse país!

Um forte abraço a todos!

sábado, 7 de abril de 2012

Um certo galileu

Há algum tempo atrás, comentamos sobre o autor dessa canção e apresentamos a letra, ao menos a versão tradicional e mais conhecida. Isto mesmo: Pe. Zezinho, depois de alguns anos, concluiu a letra de Um certo galileu, canção tão linda que figura nas igrejas, sobretudo nesse momento pascal.

Dizem que muitas pessoas cobravam do padre o fato dele ter "matado" Jesus na canção e não o ter ressucitado, já que a letra encerrava no momento em que Jesus era crucificado. Pensando assim, Pe. Zezinho compôs os versos finais que caracterizam também a ressurreição, regravada recentemente pela Joanna, apresentando assim uma das mais belas canções sobre a vida de Jesus que já se ouviu:

Um certo galileu
(Pe. Zezinho)

Um certo dia, a beira mar
Apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava

E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Naquelas praias, naquele mar
Naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
E o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita

E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Em plena rua, naquele chão
Naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
O mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
Fazia o coração voltar a ser criança

E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Um certo dia, ao tribunal
Alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
E o crime que ele fez; quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
Mexeu na posição de alguns privilegiados

E mataram a Jesus de Nazaré
E no meio de ladrões puseram sua cruz
Mas o mundo ainda tem medo de Jesus
Que tinha tanto amor...

VITORIOSO! RESSUSCITOU!
Após três dias à vida Ele voltou
Ressuscitado, não morre mais
Está junto do Pai pois Ele é o Filho Eterno
Mas Ele vive em cada lar
E onde se encontrar um coração fraterno

Proclamamos que Jesus de Nazaré
Glorioso e triunfante, Deus conosco está!
Ele é o Cristo e a razão da nossa fé
E um dia voltará

Um forte abraço a todos!

sábado, 12 de novembro de 2011

Codinome Beija-flor

Essa é mais um clássico da música brasileira, imortalizada pelo autor, Cazuza, e por outras vozes femininas como Simone e Joanna, além do Barão Vermelho, Luiz Melodia e outros intérpretes país afora. Fala de um amor partido, mas com elementos bastante particulares do personagem central da canção que, com certeza, plantou essa identificação com o povo brasileiro que tanto amou essa música.

As coisas particulares estão presentes na forma como o personagem se refere à pessoa amada, à qual se refere apenas como Beija-flor, fala ao seu ouvido segredos de liquidificador (que, embora existam tantas teorias para essa expressão, o próprio autor afirma que são apenas os movimentos circulares com a língua) e expõe todos os esforços para que o sentimento oculto entre eles finalizassem em sucesso, lamentando pelo fracasso e pelas rusgas deixadas com essa dor que parece anular todo o esforço e a dedicação ofertada.

Codinome beija-flor
(Cazuza, Reinaldo Arias e Ezequiel Neves)

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

Um forte abraço a todos!

domingo, 30 de outubro de 2011

Olhando as estrelas - 19

Fagner e Joanna protagonizaram vários encontros maravilhosos que premiaram não apenas seus respectivos fãs, mas toda a música brasileira. Em 1991, se encontraram nos corredores do mesmo estúdio onde gravavam seus respectivos discos quando Joanna comentou que estava gravando uma versão de Lejânia, que viria se tornar Meu primeiro amor. Aceitando o convite, Fagner gravou com ela a faixa que entrou nos discos dos dois e foi sucesso, sendo a versão mais conhecida dessa canção aqui no Brasil.

Mais tarde, em 1998, no cd Amigos e canções do cantor, Joanna divide os vocais com ele na faixa Saudade, que também apareceria no Dvd homônimo que ainda trazia Meu primeiro amor e que você confere nas fotos apresentadas nessa postagem. Em 2003, no projeto acústico da cantora, foi a vez de Fagner ser o convidado na canção Amor alheio, que também apareceria em telão no projeto cd/dvd Ao vivo em Portugal, da cantora em 2006.

Esses são os encontros desses dois grandes cantores da nossa música e que, juntos, fizeram suas estrelas brilharem ainda mais em canções que alcançaram o topo das paradas e embalaram muitos casais românticos país afora! Sem falar que são dois nomes que vez por outra figurarão nessa série, pois sempre aparecem em duetos fantásticos da música brasileira.

Um forte abraço a todos!

sábado, 27 de agosto de 2011

Amor bandido

As canções de Michael Sullivan e Paulo Massadas fizeram muito sucesso principalmente na década de 80. Vendo uma recente apresentação da Joanna, uma das intépretes mais constantes da dupla, presenciei a intepretação de um de seus maiores sucessos que também foi presente deles: a canção Amor bandido, tema da novela global Bebê a bordo. Gravada originalmente em 1988 e depois em vários cds ao vivo da Joanna, Amor bandido apresenta aquele amor prisioneiro, mas que faz bem ao corpo e à alma apaixonada.

Percebi que gosto demais das canções da dupla, pois sempre me remeto a algum sucesso deles, entre tantos intérpretes. E percebi também que Joanna tem, entre seus grandes sucessos, muitos creditados à dupla. E Amor bandido traz de volta aquela levada romântica que só os anos 80 trouxeram para nós, embora alguns preferem torcer o nariz pra isso, eis uma grande canção:

Amor bandido
(Michael Sullivan e Paulo Massadas)

Fale quem quiser falar
Desse jeito não dá pra ficar
Vou dar um tempo
Tudo o que eu podia eu fiz

Vou tentar de novo ser feliz
Vou dar um tempo
Mas eu quero te deixar e não consigo

Bate forte o coração
E começa a minha indecisão
Uma parte quer viver
Outra parte diz que sem você

Não vale a pena
Penso em tudo que ficou
Tanta coisa a gente já passou

Valeu a pena
Como posso te deixar amor bandido
Eu me acostumei demais
Nosso amor ninguém na vida faz

Pode o mundo se acabar
Que vontade de te dar
O meu amor que eu guardei pra gente

Pode o mundo se acabar
Que vontade de te dar
Meu coração que quer ver você
Pra sempre, pra sempre, pra sempre

Sempre que eu tentar tirar
Você de mim eu vou perder
Essa tua inspiração

Que me dá forças pra viver
Só você pra seduzir
E me matar de emoção

Eu me acostumei demais
Nosso amor ninguém na vida faz
Pode o mundo se acabar
Que vontade de te dar
O meu amor que eu guardei pra gente

Pode o mundo se acabar
Que vontade de te dar
Meu coração que quer ver você
Pra sempre, pra sempre, pra sempre

Um forte abraço a todos!

sábado, 16 de julho de 2011

Nos bailes da vida

Nos bailes da vida é um clássico da música brasileira imortalizada por seu criador Milton Nascimento e por outros intérpretes como Joanna, Roupa Nova, Fafá de Belém, entre outros e é constantemente cantada pelos cantores da noite, tornando-se um hino para essa classe que busca a cada dia uma nova oportunidade almejando o merecido sucesso. Imaginamos quantos bons cantores, cantoras, duplas, grupos tocam na noite e grande parte destes permanecem no anonimato.

Milton Nascimento descreve, com uma riqueza de detalhes de quem também foi da noite, esses momentos de luta dessas pessoas, enfrentando muitas vezes o que mais faz falta: o aplauso e o reconhecimento. Quantos cantores não se frustram derramando suas interpretações em canções que fazem parte apenas de fundos musicais em praças de alimentações dos shoppings e churrascarias país afora? Mas é a persistência que faz com que em seus cotidianos entoem o la, ra, la, ra dessa e de outras canções!

Nos bailes da vida
(Milton Nascimento e Fernando Brant)

Foi nos bailes da vida ou num bar em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir
Foi assim

Cantar era buscar o caminho que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe tudo tão bom
Até a estrada de terra na boléia de caminhão
Era assim

Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se for assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso
de viver nem de cantar

La, ra, la, ra...

Um forte abraço a todos!

sábado, 16 de outubro de 2010

Um sonho a dois

Uma canção mais que romântica da Joanna em dueto original com Roupa Nova e posteriormente com KLB. Roupa Nova também regravou recentemente com Cláudia Leite. Um clássico dos anos 80, da dupla Sullivan e Massadas, Um sonho a dois foi campeão de rádio e inspirou e embalou muitos casais apaixonados!

Romantismo à flor da pele, a letra foi feito mesmo para um dueto entre um casal. O vocal no sha na na é um espetáculo à parte. Acho bonito dizer que o amor é azul, pois pra quem gosta dessa cor é uma identificação de pensamentos presente só em grandes canções como essa dessa dupla campeã de hits!

Um sonho a dois
(Michael Sullivan e Paulo Massadas)

Ele sabe o jeito de agradar
Um sorriso brincando no olhar
Me fascina com seu jeito de ser
Ele é tudo enfim que eu preciso ter

Ela passa, e o tempo faz parar
Quando fala é música no ar
Me conquista, querendo não querer
Ela é tudo, enfim, que eu preciso ter

Quando bater na porta deixa entrar
Pra te ganhar de norte a sul
No mundo da lua, tudo vai ficar
Descobrir que o amor é azul

Quando a gente gosta, o amor é um caso sério
E tem lá seus mistérios pra contar
Mas você divide, na metade
Um desejo no olhar

Quando a gente gosta, vale a pena qualquer coisa
Vale tudo num cantinho pra ficar
Um sorriso pra te convencer
Na luz do luar

Shananana... Shanananana...

Ele é tudo que
Faz bem ao coração

Ela sabe que brinca nos meus sonhos
Todo o tempo nos versos que componho
Ele sabe que estou em suas mãos
Ele é tudo que faz bem ao meu coração

Shananana... Shanananana...

Um forte abraço a todos!

domingo, 19 de setembro de 2010

CD e DVD Fagner - Amigos e canções

Mais um dos grandes trabalhos do cearense Fagner, o cd duplo e o dvd Amigos e canções. Gravados em 1998 e 1999, respectivamente, o projeto recebe o mesmo nome e capa, embora apresentem sutis diferenças tanto nos convidados quanto no repertório que prezam por grandes sucessos do cearense em seus até então aproximados 25 anos de carreira, alguns em duetos inéditos em sua carreira dele. Ambos os projetos, com a produção de José Milton.

No cd temos as canções Custe o que custar, Eternas ondas (com Fábio Jr.), Astro vagabundo (com Zé Ramalho), Fracasso (com Fafá de Belém), Espere por mim morena, Retrato marrom (com Ney Matogrosso), Traduzir-se (com Chico Buarque), Noves fora (com Emílio Santiago), Horas azuis, Revelação, Mucuripe (com Djavan), Morro velho (com Milton Nascimento), Retrovisor (com Zezé di Camargo e Luciano), Semente, Saudade (com Joanna), Sangue e pudins (com Luiz Melodia), Monte castelo (com Ângela Maria), Quarto escuro (com Ivan Lins) e Distância.

O dvd saiu no ano seguinte e foi fruto de um show realizado no Canecão para celebrar o cd, com as seguintes canções: Revelação, Noturno, Deslizes, Custe o que custar, Borbulhas de amor, Mucuripe e As rosas não falam (com Dori Caymmi), Lábios de mel (com Ângela Maria), Saudade e Meu primeiro amor (com Joanna), Eternas ondas (com Fábio Jr.), Astro vagabundo e Dois querer (com Zé Ramalho), Gostoso demais e Pedras que cantam (com Dominguinhos). Fica apenas a pergunta: dá pra faltar na coleção de alguém que curte esse tipo de música?

Um forte abraço a todos!

sábado, 4 de julho de 2009

Joanna Em Samba-Canção

Em 1997, Joanna lançou um dos seus melhores trabalhos: Em Samba-canção, onde essa maravilhosa intérprete nos presenteia com canções desse gênero, escolhidas a dedo por uma das maiores expressões da nossa música brasileira.

Produzido por Roberto Menescal, ainda no encarte, Joanna define esse trabalho como sendo a alma da música brasileira e explica cada canção e compositor escolhido, justificando a importância da obra de cada um na música brasileira, aqui representados por duas canções que são apresentadas em medleys. Ainda no encarte encontramos um texto de Sérgio Cabral, para coroar esse trabalho primoroso!

O cd é iniciado com Cartola em O mundo é um moinho e As rosas não falam. Quer mais? Na sequência vem Roberto e Erasmo em Tema de Não quero ver você triste e De tanto amor. Achou bom? O que dizer então de Adelino Moreira e um tributo a Nelson Gonçalves em Negue e A volta do boêmio? E Noel Rosa em Último desejo e Feitiço da Vila? Silêncio total em Resposta e Ouça da Maysa.

Mas, não pense que acabou! Temos Caetano em Meu bem meu mal e Sampa. Temos Dolores Duran em Fim de caso e Castigo. Temos Chico Buarque em Trocando em miúdos e A Rita. Temos Jair e Evaldo e uma homenagem a Altemar em Sentimental demais e Brigas. Temos Ary Barroso em Risque e Camisa amarela. Temos Tom e Vinícius em Eu sei que vou te amar e Se todos fossem iguais a você.

É demais, concorda? É um disco lindo para recordarmos canções que pintaram belas passagens da nossa música, na voz e no trabalho de uma das mais expressivas artistas desse país, nesse trabalho, dos mais lindos dos últimos anos!

Um forte abraço a todos!

sábado, 1 de novembro de 2008

Joanna Todo Acústico

E hoje estaremos contemplando o álbum acústico de Maria de Fátima Gomes Nogueira, nossa Joanna, uma das cantoras mais românticas e populares desse país! Lançado em 2003, com a produção de José Milton, Joanna gravou em estúdio alguns de seus maiores sucessos com grandes arranjos e convidados ilustres.

Com arranjos dos maestros Jota Moraes, Cristóvão Bastos e Jaime Alem, o disco começa com Caminhos do coração, sucesso composto por Gonzaguinha, de quem Joanna já havia interpretado e era grande amiga. A segunda faixa traz uma reverência a uma das cantoras mais apreciadas pela Joanna: Maria Bethânia na interpretação de Maninha de Chico Buarque e Vinícius de Moraes.

Na canção seguinte, Joanna relembra outro grande ídolo seu, ao interpretar Você não serve pra mim, sucesso da Jovem Guarda na voz do rei Roberto! Na sequência, dois clássicos do repertório da Joanna: Um sonho a dois, agora com a participação do KLB (Na gravação original, o dueto ocorreu com Roupa Nova) e Meu namorado, com direito ao acordeão do Sivuca e um ar ainda mais de interior!

Em seguida, temos Você vai sentir saudade e Amor alheio, esta última com mais um dueto de Joanna e Fagner, que antes já haviam gravado Meu primeiro amor e Semente. Na sequência, Preciso desse amor e Teu caso sou eu, numa gravação mais intimista, tipo voz e violão. Uma das canções e dueto mais inusitados ocorre com Jorge Aragão em Mel na boca, finalizando o projeto com Viagem, Diz quem me diz e Adormecer o fado.

O disco traz como última faixa a mensagem Nós queremos paz, com direito à participação do Coral da Escola de Música da Rocinha. Embora sintamos falta de alguns sucessos eternos da Joanna como Amanhã talvez e Estranha dependência por exemplo, é um sem dúvida, um disco marcante na carreira dessa que é uma das mais inesquecíveis cantoras românticas do Brasil.

Um forte abraço a todos!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Descobrir que o amor é azul...

A música brasileira, sobretudo a romântica é mais feliz por saber da existência de uma artista como a Joanna! Compositora, intérprete, desde seu primeiro sucesso em 1979 todas as boas rádios do país já tocaram ao menos um de seus hits como Amanhã talvez, Um sonho a dois, Nos bailes da vida (que poucos sabem que o Milton fez especialmente pra ela, vindo a gravar depois), Recado, Meu primeiro amor, A padroeira, Teu caso sou eu, Estranha dependência, Nós queremos paz, Caminhos do coração, Seu corpo, Momentos, Tô fazendo falta, Costumes, etc.

O grande sonho profissional de Joanna é gravar uma música inédita, feita especialmente pra ela, pelo rei Roberto Carlos, seu grande ídolo pra quem já enviou música e até hoje ele não gravou! Inclusive, por alguns é considerada como o Roberto de saias, já tendo gravada várias canções dele!

Joanna teve o privilégio de realizar alguns duetos inesquecíveis com artistas como Roupa Nova, Maria Bethânia, Fagner, Gal Costa, Gonzaguinha, Zezé di Camargo, Cazuza, João Bosco, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e Nelson Gonçalves, sempre com seu romantismo rebuscado!

Tem um expressivo sucesso em Portugal, onde em 2006 gravou um dvd, com seus grandes sucessos! Já realizou alguns projetos como um tributo a Lupicínio Rodrigues em 1994 e "Samba canção" de 1997, gravando neste último compositores de todas as épocas como Noel Rosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom/Vinícius, Dolores Duran e Roberto/Erasmo! Em 2001, apresentou um disco só com mensagens cantadas nas missas brasileiras, canções sacras que aprendeu desde menina!

Joanna foi tema de várias novelas e sempre está pintando nas rádios com algum grande sucesso, como seu recente projeto "Pintura íntima" em cd/dvd! Embora, seja mais um projeto ao vivo, no caso dela, discos ao vivo se diferenciam bastante uns dos outros, seja pelo local de gravação, seja no repertório que sempre deixa Joanna no hall das grandes intérpretes e grandes cantoras do país!

Um forte abraço a todos!