quinta-feira, 29 de julho de 2010

Os compositores do Brasil - 29

Eis aqui um grande nome da música brasileira, não apenas na arte da composição, mas como escritor (já abordamos aqui Noites tropicais e Vale tudo, duas de suas valiosas obras), jornalista e produtor musical: Nelson Cândido Motta Filho, ou simplesmente Nelson Motta. Desde sua aparição como compositor da canção Saveiros, em parceria com Dori Caymmi e interpretada por Nana, vencedora do Festival Internacional da Canção em 1966, que Nelson carimba seu nome na música brasileira.

E abordando seu lado criativo, temos várias versões e composições suas com diversos parceiros e em trabalhos de vários intérpretes como é o caso de Dancin days, Como uma onda, Coisas do Brasil, Bem que se quis, Certas coisas, De repente Califórnia, Sereia, Perigosas peruas, Tudo que se quer, Um novo tempo, Quem é você?, Tudo azul, entre outras.

Constam em sua lista de intérpretes Lulu Santos, Milton Nascimento, Rita Lee, Marisa Monte, Sandra de Sá, Gal Costa, Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Tim Maia, Elis Regina, Guilherme Arantes, Emílio Santiago, Maria Bethânia, Elba Ramalho, entre tantos que só enaltecem o lado compositor desse showman, homenageado de forma simples e justa nessa série!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pensamento tão livre quanto o céu...

Um dos nomes mais recentes e celebrados da nova música brasileira chama-se Maria Gadú. Com um público jovem e crescente, Gadú é considerada a cantora revelação de 2009 mediante o sucesso de seu primeiro cd que trazia a composição Shimbalaiê, tema da novela global Viver a vida.

E entre outras canções de seu primeiro cd, temos ainda Bela flor, Altar particular, Escudos, Laranja, Lounge, Encontro, Tudo diferente, Linda rosa, A história de Lilly Braun e Ne me quittes pas, caracterizando não apenas uma nova compositora, mas também um novo nome no cenário dos intérpretes e dos violonistas.

Ao que tudo parece Maria Gadú é mesmo um nome que veio pra ficar. Sei que só o tempo e os próximos passos, que envolve novos lançamentos e shows dirão se ela se firmará como uma revelação que veio pra ficar. Dizem que seu estilo muito se assemelha com o de Cássia Eller e ao tirar pela aceitação da crítica, ainda ouviremos muito falar em seus trabalhos!

Um forte abraço a todos!

domingo, 25 de julho de 2010

Olhando as estrelas - 6 - Chico e Caetano - Melhores momentos

Dentro da Série Olhando as estrelas, finalizamos a semana dedicada ao programa Chico & Caetano, onde contamos com a valiosa colaboração do texto enviado por nosso amigo Vinícius Faustini, comentaremos sobre o único legado fonográfico desse projeto: o Lp, depois cd Chico e Caetano - Melhores momentos:

Foi lançado um LP com 11 números dos vários programas. Mas o disco ficou com uma qualidade bem abaixo do esperado, tanto no áudio quanto na escolha do repertório. A tentativa de ser eclético demais deixou números fantásticos de fora. Eis a lista de músicas de "Melhores momentos de Chico & Caetano":

1 - Festa imodesta - Chico Buarque e Caetano Veloso
2 - Nêga maluca / Billie Jean - Caetano Veloso
3 - Roberto, corta essa - Jorge Ben
4 - Adiós, nonino - Astor Piazolla
5 - Tiro de misericórdia - Elza Soares
6 - Não quero saber mais dela - Chico Buarque, Caetano Veloso, Beth Carvalho e Fundo de Quintal
7 - London, London - Caetano Veloso e Paulo Ricardo
8 - Águas de março - Tom Jobim, Chico Buarque e Caetano Veloso
9 - Sentimental - Chico Buarque
10 - Luz negra - Cazuza
11 - Merda - Caetano Veloso, Chico Buarque, Rita Lee e Luiz Caldas

Curiosamente, a última música não foi exibida na TV Globo. A censura vetou a música que Caetano Veloso fez para homenagear o teatro, tanto por seu título quanto por seus versos falarem sobre substâncias ilícitas: "Nem na loucura do amor, da maconha, do pó, do tabaco e do álcool, vale a loucura do ator quando abre-se em flor sobre as luzes do palco".

Infelizmente, Chico & Caetano não foi lançado em DVD. Tantas imagens históricas, tantos momentos maravilhosos de boa música que foram reprisados apenas durante o verão de 1987. No You Tube há vídeos memoráveis, como Caetano Veloso cantando Gente humilde, Baden Powell e Elizeth Cardoso cantando Além do amor e Deixa ou Chico, Caetano e Paulinho da Viola interpretando Preconceito. A cada lembrança de Chico & Caetano, fica o lamento de a TV Globo ter reduzido tão drasticamente os shows musicais de sua programação. Um programa como este faz todos os amantes da boa Música Popular Brasileira se emocionar e repetir com Caetano Veloso o grito de "Salve o compositor popular!".

Obrigado, Everaldo, por tão generosamente ceder este espaço para mim. É sempre bom podermos achar na Internet um espaço que divulga a música brasileira em todas as suas vertentes. E foi melhor ainda por participar daqui trazendo uma memória da minha infância. Espero que todos tenham gostado.

Abraços a todos, Vinícius Faustini!

Vinícius, nós é que agradecemos por você ter nos proporcionado uma semana tão valiosa para nossa saudade e para a lembrança de bons programas como esses que fizeram a história da música brasileira!

Um forte abraço a todos!

sábado, 24 de julho de 2010

O quereres

Essa canção foi interpretada por Caetano e Chico no programa e Chico errou algumas vezes a entrada da canção. Entretanto, a produção deixou bem natural sem cortes na edição, porque ficou muito espontâneo e o Chico ainda tirava uma de: "Não sei porque ainda insisto nesse negócio de cantar... Eu estou dando tudo de mim", e a platéia caia na gargalhada juntamente com Caetano que pedia: Não exagere!

O quereres foi lançada no disco Totalmente demais do Caetano de 1986 e também tem uma interpretação magnífica da Maria Bethânia no cd/dvd Maricotinha de 2001. É daquelas canções do Caetano que você passa horas ou um bom tempo para entender de que se trata. A meu ver tem um tom muito forte de rebeldia, de contrariedade em relação à pessoa a quem se dirige! É como se fosse uma pedra de gelo emitindo fogo, como essa imagem aqui apresentada, totalmente adversa! Coisas do Caetano que lembramos aqui nessa semana que dedicamos às lembranças do programa Chico & Caetano:

O quereres
(Caetano Veloso)

Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não

E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão

Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão

Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher

Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor

Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor...

Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock’n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio

Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim

Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim

Amanhã, finalizaremos essa nossa Série que lembra o programa Chico & Caetano!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Programa Chico & Caetano - parte 2

Amigos, dando continuidade a essa semana especial voltada para esse programa inesquecível da década de 80, vamos descobrir os convidados e algumas outras curiosidades do programa Chico & Caetano, proporcionadas pelo nosso amigo Vinícius Faustini:

Certamente, os momentos mais interessantes eram quando vários cantores se reuniam para interpretar uma música só. Foi assim com as participações estrangeiras. Em época de abertura política, o cubano Pablo Milánes fez shows no Brasil, e foi levado ao Chico & Caetano. O número de encerramento foi uma interpretação de Guantanamera, na voz de Milánes, Chico, Caetano, Marina Lima e Djavan. A participação de Mercedes Sosa trouxe Chico, Caetano, Gal Costa e Milton Nascimento cantando Volver a los 17.

Foram nove edições do programa, que chegou à sua última edição no dia 26 de dezembro de 1986. Chico & Caetano deixou um registro audiovisual de participações de grandes artistas - Cazuza, Elizeth Cardoso, Elza Soares, Evandro Mesquita, Gilberto Gil, João Bosco, Jorge Ben Jor, Legião Urbana, Luiz Caldas, Maria Bethânia, Os Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Rita Lee e os estrangeiros Pablo Milánes, Mercedes Sosa, Astor Piazzola e Silvio Rodriguez. No entanto, um dos momentos mais marcantes foi gerada por uma ausência:

No programa de 15 de agosto de 1986, Tim Maia era um dos convidados esperados para o programa Chico & Caetano. No Teatro Fênix, todos o esperavam para a gravação. Só que, como era de costume, as coisas não saíram conforme o esperado. Caetano Veloso explicou à plateia: "O Tim Maia veio ontem, ensaiou e nós estávamos esperando que ele chegasse hoje e ele não veio, e não aparecia, e vários telefonemas difíceis de decifrar terminaram revelando que ele realmente não vem".

Já antevendo que poderia acontecer uma situação como esta, o diretor Roberto Talma (atualmente um dos diretores do Roberto Carlos Especial) havia gravado o ensaio do dia anterior. Acabou ficando ainda mais interessante porque, além de cantar as músicas Do Leme ao Pontal, Vale tudo e Me dê motivo, mostrava ele com suas típicas reclamações para o operador de som, suas brincadeiras com a banda e a capacidade vocal que ele tinha. Como Caetano disse: "Isso faz parte mais ou menos da tradição e do charme do Tim Maia, e isso estranhamente não faz com que a carreira dele fique feia ou isso dê errado. É igual à rouquidão da voz dele. O que seriam falhas se tornam enfeites, formam ainda algo mais bonito. De um modo que esse mistério estranho que envolve Tim Maia continue aqui nos encantando".

Sábado tem mais Chico & Caetano!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Programa Chico & Caetano - parte 1

Amigos, recebi do nosso amigo Vinícius Faustini, dos blogs Emoções de RC(http://www.emocoesrc.blogspot.com/), Diário de um salafrário(http://www.diariodeumsalafrario.blogspot.com/) e O tempo e o placar (http://www.otempoeoplacar.blogspot.com/), esse texto que revive um dos programas mais interessantes que a música brasileira proporcionou às nossas telinhas. Portanto, como um presente do Vinícius para todos nós, teremos essa semana totalmente dedicada a esse tema: Especial Chico & Caetano! Espero que gostem e agradeçamos todos ao Vinícius, nosso jornalista e poeta por mais esse presente:

"Salve o compositor popular!"

A partir de 25 de abril de 1986, a TV Globo promoveu um encontro de seus telespectadores com a Música Popular Brasileira. Chico Buarque e Caetano Veloso foram convidados para apresentar um programa musical onde cantavam suas músicas e promoviam encontros musicais entre artistas do Brasil e do mundo. Uma vez por mês, a noite de sexta-feira era dedicada a "Chico & Caetano"!

A proposta do diretor Daniel Filho, aliada ao roteiro de Nelson Motta, tornou o programa de uma descontração imensa, na qual o contraponto entre a irreverência de Caetano Veloso e a timidez de Chico Buarque dava margem a muitas situações inusitadas. Os ares da Ditadura Militar não mais imperavam no Brasil, e o programa, de certa forma, celebrava as pazes entre Chico e a Rede Globo. O artista foi boicotado pela emissora durante boa parte do período militar, em especial por suas canções serem mal vistas pelos ditadores.

Na estreia, Chico e Caetano repetiram um número presente no show "Caetano e Chico - Juntos e ao vivo" (que foi lançado em disco na década de 1970): um medley com Chico Buarque cantando Você não entende nada, de Caetano, e Caetano Veloso cantando Cotidiano, de Chico. O programa teve a participação de Luiz Caldas, Rita Lee e Maria Bethânia. As duas cantoras fizeram um marcante dueto no qual cantaram Shangrilá e Baila comigo.

Nos duetos, eles fizeram interpretações memoráveis de canções como O quereres, Partido alto e Sem compromisso, Festa imodesta e um medley com Esse cara e Com açúcar, com afeto. Os cantores também tinham seus números solos, nos quais cantavam músicas lançadas na época - Caetano Veloso interpretou Milagres do povo, música que fez para a minissérie da TV Globo "Tenda dos milagres", e Chico Buarque cantou Sentimental e O último blues, canções do filme "Ópera do malandro".

A participação dos convidados podia alternar. Em alguns momentos, o encontro era só com um dos cantores (caso do dueto de Caetano Veloso com Marina Lima em Fullgás e de Chico Buarque cantar com Os Paralamas do Sucesso), em outros o encontro eram com ambos os cantores, caso de Águas de março, no qual eles dividiram os vocais com Tom Jobim.
 
Um sonho não acham? Quinta-feira tem mais!
 
Um forte abraço a todos!

domingo, 18 de julho de 2010

Emílio Santiago - O melhor das aquarelas

Emílio Santiago deve muito de sua carreira às coletâneas que lançou pela Som livre, sob o título de Aquarelas. Mesmo depois de encerrar esse projeto, sempre foi solicitado pelos fãs com indagações como: Ô Emílio, quando teremos uma nova aquarela? Pensando nisso, em 2005 gravou o cd e o dvd O melhor das aquarelas para celebrar esse projeto e ao mesmo tempo atender àqueles que estavam saudosos dessa sua fase.

Reunir tantas pérolas em um único trabalho seria difícil. É possível que tenha faltado este ou aquele sucesso, afinal estamos falando de um intérprete que por excelência figura entre os melhores. Mas, aqui encontramos grandes clássicos da música brasileira como Desenho de giz, Papel marchê, Eu sei que vou te amar, Fato consumado, Com a perna no mundo, É, O que é o que é, Aquarela do Brasil e também clássicos do repertório do Santiago como Coisas da paixão, Dias de lua, Perfume siamês, Logo agora, Essa fase do amor, Pelo amor de Deus, Mulher, Tudo que se quer, Tá tudo errado, Cadê juízo, Verdade chinesa e Saigon.

Soma-se a isso, outras belíssimas interpretações como Flamboyant, Reciclar, Vai e vem, Só nos resta viver e Tempestade em alto mar. É um produto maravilhoso que não pode faltar no som, no vídeo daquele que ama uma boa música, regada a um bom gosto, a um bom som que intérpretes como Emílio Santiago pode nos proporcionar!

Um forte abraço a todos!

sábado, 17 de julho de 2010

Mania de você

Essa canção da Rita e do Roberto é talvez a mais clássica do seu repertório. Com várias leituras de outros intérpretes, como por exemplo, Emílio Santiago e da própria Rita, onde se destaca o dueto com Milton Nascimento no cd/dvd Acústico MTV de 1997, tornou-se uma canção imprescindível em todas as suas apresentações.

Mania de você faz parte da lista daquelas canções que abordam amor e sexo como algo inseparável, porém com a elegância que o tema em questão pede, coisas que a Rita sabe fazer muito bem. Uma canção de amor e porque não dizer, um orgasmo musical daqueles mais perfeitos, um clássico não apenas da Rita, mas da música brasileira!

Mania de você
(Rita Lee e Roberto de Carvalho)

Meu bem você me dá água na boca
Vestindo fantasias, tirando a roupa
Molhada de suor de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar, loucuras

A gente faz o amor por telepatia
No chão, no mar, na lua, na melodia
Mania de você, de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar loucuras

Nada melhor do que não fazer nada
Só prá deitar e rolar com você

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os Músicos do Brasil - 12

Um nome pouco conhecido aqui do Brasil, mas de grande importância nos Estados Unidos: Sérgio Santos Mendes. Natural de Niterói/RJ, Sérgio é uma das maiores representações da Bossa Nova no exterior, sobretudo na terra do Tio Sam, onde vive desde 64. Mas, sua carreira começa antes, em 1960 quando integrou o Sexteto Bossa Rio.

Já nos EUA, forma o grupo Sérgio Mendes & Brasil 66 que lhe confere bastante sucesso, sobretudo com a versão em Bossa Nova da canção Mas que nada, composta com Jorge Benjor. Como grande pianista que é, já trabalhou com nomes como Tom Jobim e João Gilberto, até Frank Sinatra e Stevie Wonder, entre outros.

No repertório de seus trabalhos, podemos destacar Garota de Ipanema, Bim bom, Chove chuva, Ponteio, A banda, Viramundo, Promessas de pescador, Anos dourados, Surfboard, Caminhos cruzados, Só tinha de ser com você, País tropical, entre outras que só ressaltam mais um grande nome entre os músicos que nosso país exporta e que se equipara a qualquer outro de qualquer parte do mundo com o mesmo talento!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pare o mundo que eu quero descer...

Um dos cantores mais populares desse país, Sílvio Ferreira de Brito, ou simplesmente Silvio Brito como é conhecido é natural de Três Pontas/MG. Nos anos 60 integrava bandas de rock, mas sua carreira solo e seu primeiro disco só viria a ser lançado em 1973, com o sucesso Tá todo mundo louco, abrindo as portas para sua carreira e o levando a frequentar os programas mais populares dessa época.

Entre seus sucessos, podemos citar Cidadão, Espelho mágico, Rio de lágrimas, Tá todo mundo louco, Farofa, Casinha, Terra dos meus sonhos, Utopia, Careca sem dente e pelado, entre outras. Sílvio também produziu e gravou algumas canções do Padre Zezinho de quem é amigo.

Distante da mídia já há algum tempo, recentemente foi vice-campeão do programa Rei majestade, de Silvio Santos, um dos apresentadores que mais colaborou com sua carreira. Atualmente apresenta seus shows país afora e reencontra seu público que canta junto seus eternos sucessos!

Um forte abraço a todos!