quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Não sou mais uma das tais...

Uma das mais recentes revelações da música brasileira é Thais Gulin. Natural de Curitiba/PR e conhecida na mídia por suas parcerias (pessoais e profissionais) com Chico Buarque, já que regravou e também contou com ele em seu disco, Thaís é uma das boas promessas da música brasileira contemporânea e desde criança gostava de cantar clássicos infantis, estudando canto e violão no conservatório de sua cidade natal.

Lançou seu primeiro trabalho em 2007, sendo sucesso de crítica e trazendo entre outras, as canções Cinema incompleto, Garoto de aluguel, 78 rotações, De boteco em boteco e Cisco. Em 2011, lança seu segundo trabalho onde consta o dueto com Chico na canção Se eu soubesse, além das canções Frevinho e Cinema americano, entre outras.

Se Thaís se firmará como novo talento, só o tempo vai dizer, mas ao que tudo indica, seguindo a crítica e os elogios de colegas consagrados, tudo indica que temos um novo nome na música brasileira e torcermos para que a cada dia surjam novos talentos como este.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ai que saudade tenho dos bailes de outrora...

Vamos viajar no tempo e relembrar um grande cantor esquecido atualmente, mas muito festejado no passado, oriundo da época do rádio: Francisco Petrone, conhecido por Francisco Petrônio. Natural de São Paulo/SP, foi considerado a voz de veludo do Brasil, em um tempo em que os artistas ganhavam rótulos para diferenciarem uns dos outros.

Era taxista e gostava de cantar durante suas corridas, até que um passageiro, também cantor, o levou para fazer testes na rádio e daí pra frente começou sua carreira de cantor, lançando seus sucessos como Baile da saudade, Agora, Não me falem dela, Tão longe de mim distante, O amor mais puro, Em algum lugar do passado, Valsa da saudade, etc.

O eterno rei do baile da saudade partiu para a eternidade em 2007, mas continua presente na lembrança daquelas pessoas que seguiram seus sucessos, dançaram seus boleros e cantaram suas canções românticas que animavam aqueles bailes e influenciaram tantos outros artistas contemporâneos.

Um forte abraço a todos!

domingo, 5 de agosto de 2012

Os Intérpretes do Brasil - 19

Além de grande compositor, Fábio Jr. é um excepcional intérprete e essa vertente tem tomado frente em sua carreira nos últimos anos, o que podemos verificar em seus mais recentes lançamentos, como foi o caso do CD Fábio Jr. Íntimo, que já comentamos anteriormente. Destacar apenas três interpretações de seu repertório é realmente tarefa difícil, mas vamos tentar, pois esse é o espírito dessa série.

Desde muito tempo que Fábio é um excelente intérprete, mesmo quando seu lado compositor estava mais presente em sua carreira. Em 1989, por exemplo, deu uma interpretação fantástica à Romaria, sucesso de Renato Teixeira que Elis Regina já havia imortalizado antes, portanto, uma tarefa difícil que Fábio soube levar uma boa, com seu talento. Na década de 90, Fábio também se destacou em várias canções e entre elas, gosto muito da interpretação definitiva, a meu ver, para Impossível acreditar que perdi você, de Márcio Greyck.

E viajando no tempo quem não se emocionou quando ele soltou a voz para reviver Volta, clássico de Lupicínio Rodrigues, que já havia recebido versão de Gal Costa no passado? Bom, poderíamos citar mais tantas outras que não seriam incoerentes nessa postagem como Só você, Alma gêmea, Pareço um menino, Esquinas, Transas, Esqueça, Ai que saude d´ocê, etc. Mas, vamos parar por aqui para respeitar o tópico, porém o grande intérprete continua, ainda bem!

Um forte abraço a todos!

sábado, 4 de agosto de 2012

À primeira vista

Essa canção é belíssima e lembro quando foi lançada, em 1996, como tema da novela global O rei do gado. Daniela Mercury explodia com esse sucesso, abrindo espaço para um dos melhores compositores lançados naquele momento: Chico César, que depois interpetou também a canção que se tornaria clássico de seu repertório e presença constante em seus shows.

À primeira vista apresenta uma letra que fala do amor como um momento mágico, um piscar de olhos. Um show à parte foi o arranjo que Daniela apresentou em sua leitura que fazia a música crescer com suas frases de guitarras, até o momento que o sentimento finalmente era revelado e o motivo principal de tudo existir, inclusive a própria canção que embalou muitos apaixonados naquele ano e por que não hoje?

À primeira vista
(Chico César)

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mexe comigo de um jeito tão raro...

Já falamos do patriarca da família Wilson Simonal e também de um de seus filhos Wilson Simoninha. Completamos a família com Maximiliano Simonal Pugliese de Castro, ou Max de Castro, como é conhecido no meio artístico. Natural do Rio de Janeiro/RJ, além de cantor, Max é instrumentista (guitarrista), compositor, arranjador e produtor musical.

Iniciou sua carreira como integrante de uma banda, da qual também fazia parte Pedro Mariano. Como produtor ou instrumentista já trabalhou com nomes como Lobão, Frejat, Kid abelha, Pedro Mariano, Luciana Mello, Jairzinho Oliveira e seu irmão Simoninha, entre outros. Como compositor, já dividiu parcerias com nomes como Nelson Motta, Erasmo Carlos, Seu Jorge e Lulu Santos.

Entre seus sucessos, estão, Samba raro, Silêncio no Brooklin, Sempre aos domingos, Depois da festa, A história da morena nua que abalou as estruturas do esplendor do carnaval (essa tem um dos maiores títulos da música brasileira), Sonho de verão, Ela disse assim, O nêgo do cabelo bom, No balanço das horas, Afrosamba, Iluminismo, etc. É tido como um dos grandes nomes da nova geração e integra um grupo de artistas, nos quais se incluem Pedro Mariano, Jairzinho, Luciana, Simoninha e outros, sempre preocupados em fazerem boas músicas.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Forró no escuro

Essa é uma postagem que mexe muito com minha emoção, pois demorei bastante pra falar sobre isso. Meu avô, Manoel Inácio de Albuquerque, nasceu em 31 de julho de 1920 e hoje faz aniversário, o primeiro fisicamente longe de nós, já que partiu para a eternidade no último 10/09/2011, deixando uma saudade imensurável em nossa estrada. Tenho saudades de seu sítio quando o visitava em minha infância. Preocupado com minha alegria, ele fazia um brinquedo pra eu me divertir: uma lata de doce em uma ponta de uma vareta, que eu andava a empurrar pelo sítio, todo feliz!

Mas, não tô falando dele apenas por ser uma das maiores saudades que tenho. Ele me ensinou a rezar e também gostava de tocar flautas. Quando jovem, tocava em uma banda de pífanos, junto com seu irmão Pedro, canções de Luiz Gonzaga. Nos domingos em que íamos ao sítio, ele revivia isso, tocando com Tio Pedro e era muito legal, embora eu não vivenciasse tanto música quanto hoje. Considero então meu avô como a gênese de minha paixão por música e essa é sua melhor herança deixada pra mim, além da bondade que esse homem pregou em meu e em tantos corações!

Por isso eu precisei de tempo pra contar essas coisas sem lágrimas, mas com alegria, com a felicidade de ter tido um homem dessa grandeza tão perto de mim, em mim e me mostrar feliz, como ele sempre dizia: "Seja feliz"! E uma das canções que mais tocava era Forró no escuro, de Gonzaga. Uma canção belíssima que destaca a genialidade de Sr. Luiz, quando diz que todo mundo cochilou, mas a sanfona e o forró continuaram. Uma ideia de continuidade que meu avô soube deixar pra mim também, pois mesmo doente, não parava de repetir pra que eu fosse feliz e curiosamente no dia de seu enterro, essa canção estava tocando na rua, assim que me direcionei a esse evento. Não sei se a internet tem esse poder de atravessar barreiras, mas se sim, espero que meu avô, onde estiver, entenda que ser feliz é lembrar dele hoje e sempre, com todas as coisas lindas que ele nos deixou e são por homens assim que agradecemos todos os dias a Deus pela vida! E de presente para todos nós, a canção de Gonzaga:

Forró no escuro
(Luiz Gonzaga)

O candeeiro se apagou
O sanfoneiro cochilou
A sanfona não parou
E o forró continuou

Meu amor não vá simbora
Não vá simbora
Fique mais um bucadinho
Um bucadinho

Se você for, seu nêgo chora
Seu nêgo chora
Vamos dançar mais um tiquinho
Mais um tiquinho

Quando eu entro numa farra
Num quero sair mais não
Vou inté quebrar a barra
E pegar o sol com a mão
Um forte abraço a todos!

domingo, 29 de julho de 2012

CD Roberto Carlos 1989

Capa do CD Roberto Carlos 1989
Com este trabalho terminamos a série dos anos 80 dos discos de sua majestade que chegou ao final da década, em 15 de dezembro de 1989, com este lançamento que todos se referem como o disco de Amazônia. Prestei atenção a este disco anos depois, quando me tornei fã em definitivo do Roberto e passei a colecionar sua obra. Antes, pensava que se tratava de um disco todo de mensagens ecológicas, pela força com a qual a faixa Amazônia chegava em mim e acreditava que Águia dourada (que é do disco de 1987) também constava nesse disco, junto com Pássaro ferido, que só conhecia o refrão, que me levou a pensar assim.

Foto interna do CD RC 1989
Defino esse disco em um adjetivo: impactante! Isso porque, como já falei, Amazônia é um rock que traz impacto nas reflexões dos habitantes de nosso planeta e de nosso país, o que mostra que de alienado, Roberto nunca teve nada! Aqueles que tanto criticam sua obra, poderiam prestar mais atenção em seus ensinamentos e gritos de alerta tão comuns a todos nós. Quando ouvi pela primeira vez Pássaro ferido, fiquei bobo, apaixonado por essa canção, por sua letra. A capa do disco em si é impactante: Roberto sério, parecendo triste pelos problemas pessoais que o acompanharam naquele ano e com uma pena na orelha em um país machista como é o nosso e isso me faz crer que ele tem muita personalidade. Na parte interna do disco tínhamos apenas as letras e nada de créditos dos músicos ou técnicos participantes. Acredito que se fosse hoje, talvez esse disco não tivesse sido lançado, pois sua versão em espanhol é infinitamente melhor em termos de qualidade sonora e repertório, já que ele teve mais tempo pra lapidar essa obra, inclusive trazendo dez faixas e não apenas nove, como aconteceu com esse lançamento nacional. O perfeccionismo do rei me faz pensar assim e creio que naquele ano, ele sofreu com as pressões de ter que lançar seu disco de fim de ano, que considero um trabalho bom.

Contracapa do CD RC 1989
No disco de vinil, tinhamos a faixa O tolo no início, que depois passou a ser no CD a segunda faixa. Gosto dessa canção onde Roberto canta seu momento atual e quem dera, ele voltasse a cantar essa canção que deu uma interpretação profunda de sua alma. O tempo e o vento traz uma poesia belíssima e pouco valorizada por alguns. Só você não sabe trata da mesma dor, mas com o alento de um delicioso samba. Seu lado internacional está presente em Se você me esqueceu, versão de Se me vas al olvidar de Roberto Livi e, Sonrie, versão de Smille (clássico de Chaplin), além da regravação de Nem às paredes confesso, em uma alusão ao povo português que sempre o abraçou de forma calorosa. Completa a obra a canção Se você pretende, de um disco melancólico e com uma sonoridade não tão boa quanto os anteriores, mas que caracteriza um rei ferido, que encontrava na música a melhor forma de sarar essa dor e ainda força pra gritar pela dor do verde de nosso planeta! Ano que vem tem mais: os discos dos anos 70, que muitos consideram a melhor fase de sua majestade musical que sempre nos presenteou com essas pérolas em todos esses anos.

Um forte abraço a todos!

sábado, 28 de julho de 2012

Final feliz

Quando Jorge Vercillo surgiu, muitos confundiram sua voz com a de Djavan, de quem Jorge afirmou ter fortes influências, sobretudo quando cantava na noite. E um dia, os dois se encontraram na gravação desse sucesso que foi e é Final feliz, revivido anos mais tarde com Caetano Veloso e Alexandre Pires. Pois é, uma canção que já recebeu a leitura desses grandes nomes da nossa música só poderia mesmo ser classificada como sucesso.

Final feliz traz uma letra que aponta o amor como o desejo maior, como um bom final de novela, por exemplo. Um sentimento que não deve mais ser resguardado, escondido ou contido, pelo contrário, deve explodir proporcionalmente à sua grandeza, sem medo, acreditando sempre que dará certo, afinal, o amor é um sentimento lindo e nobre demais pra viver escondido e Jorge falou isso muito bem nessa canção!

Final feliz
(Jorge Vercillo)

Chega de fingir
Eu não tenho nada a esconder
Agora é pra valer, haja o que houver

Não tô nem aí
Eu não tô nem aqui pro que dizem
Eu quero é ser feliz, e viver pra ti

Pode me abraçar sem medo
Pode encostar tua mão na minha

Meu amor,
Deixa o tempo se arrastar sem fim
Meu amor,
Não há mal nenhum gostar assim
Oh, meu bem,
Acredite no final feliz
Meu amor, meu amor

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

CD Roberto Carlos 1988

Capa do CD Roberto Carlos 1988
Esse é o único disco do Roberto da década de 80 que não traz seu nome, nem mesmo título, o que acontece na minoria de seus discos (a maior parte vem com seu nome na capa). Mas, essa não é a única peculiaridade desse trabalho: temos um dueto do rei com seu amigo de fé, Erasmo Carlos, no country Papo de esquina; também um rei interpretando grandes compositores nacionais como Guilherme Arantes, em Toda vã filosofia, e Marcos Valle (e também seu irmão Paulo Sérgio Valle, que sempre está presente nos discos do Roberto), com a belíssima Como as ondas do mar, que particularmente, tenho uma tia que chorou muito com essa canção na época, transformando essa na canção do Roberto de sua vida.

Foto interna do CD RC 1988
Lançado em 23 de novembro, os sucessos radiofônios foram Se diverte e já não pensa em mim, Papo de esquina, Todo mundo é alguém, Se você disser que não me ama e Se o amor se vai, uma versão de Se el amor se va, de Roberto Livi, que o rei a gravou em espanhol e nesse trabalho versionou, com Carlos Colla, a canção responsável por sua premiação no Grammy em 1989. Ainda nessa safra de canções internacionais, Roberto interpretou novamente Carlos Gardel (já tinha feito isso em 1973, quando gravou El dia que me quieras), com a canção Volver, de forma impecável. Essas interpretações despertam a vontade de vê-lo gravar um disco só com grandes canções românticas de seu país, feitas por outros grandes compositores, o que não deve ser impossível, embora muito difícil de acontecer (fã realmente sonha muito com o trabalho de seu ídolo).

Contracapa do CD RC 1988
Não sei se as canções Eu sem você e O que é que eu faço foram sucessos de rádio, mas teriam tudo pra ser, já que a primeira é um belíssimo bolero e, a segunda, quase um samba. Gosto muito desse trabalho que traz uma sonoridade impecável e ainda grandes canções, que comprovam que na década de 80, ele também lançou trabalhos impecáveis. O bolero Se você disser que não me ama mostra isso, pois é simplesmente lindíssima e ainda sonho em ouví-la em algum novo show, o que seria ótimo seu resgate. Se el amor se va vez por outra figura no repertório de shows internacionais. O azul da capa e a mudança de pose nas fotos quebrou a sequência de "capas parecidas demais" que tanto criticavam. Na parte interna, novamente as letras, compositores e créditos das canções de um dos melhores discos dos anos 80.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 24 de julho de 2012

CD Roberto Carlos 1987

Capa do CD Roberto Carlos 1987
Esse é o polêmico e atualmente raro disco de Roberto Carlos, pois não o encontramos mais nas lojas. Quem deseja ter sua coleção, pode tentar a sorte de encontrar esse CD nos sebos e por preços elevados, ou no Box dos anos 80, porém incompleto (ele vem com apenas 9 faixas, sem a sexta). Tudo porque é esse trabalho que apresenta a faixa de maior polêmica na carreira do Roberto: O careta, canção que fala sobre as drogas e que rendeu ao rei um processo de plágio da música, que se arrastou por vários anos, fazendo com que esse disco simplesmente saisse do catálogo de sua discografia, que é a mais procurada do país.

Foto interna do CD RC 1987
Lançado em 15 de dezembro, trouxe os sucessos Tô chutando lata, Menina, Águia dourada e, depois, Coisas do coração. Acredito que Aventuras deve ter tocado, pois também rendeu clipe no Fantástico. Outras belíssimas canções desse disco são Canção do sonho bom, Antigamente era assim, Ingênuo e sonhador e Todo mundo está falando, uma belíssima versão de Everybody is talking. As fotos também trazem a sensação de repetição e alguns devem ter confundido os discos de 84 a 87, por apresentarem semelhanças nas poses e nos formatos. Na parte interna as já tradicionais letras e créditos das canções, porém em tons azul claro, que davam mais charme ao disco.

Contracapa do CD RC 1987
Gosto desse disco, das canções que foram e das que não foram sucessos de rádio. Uma sonoridade legal, que explorava mais as viradas com baixo, algo diferente em sua obra. Gosto de Tô chutando lata, embora alguns tenham criticado esse título e refrão. Curto muito a mensagem ecológica Águia dourada e também Coisas do coração, que rendeu um belíssimo clipe com Glória Pires no Fantástico. Canção do sonho bom, Ingênuo e sonhador e Antigamente era assim são impecáveis. E a canção Menina mostra mais uma vez que podemos falar de sexo sem vulgaridade, coisa que o rei sabe fazer tão bem. É pena você não o encontrar em CD e acho que isso não deveria ocorrer, porque sempre ficará uma lacuna para aquele que curte sua discografia e a deseje completa.

Um forte abraço a todos!