quinta-feira, 26 de março de 2009

É melhor ser alegre que ser triste...

Dizem que filho de peixe, peixinho é. Bom, aqui é uma das maiores provas que esse ditado popular apresenta na música brasileira. Filha de João Gilberto e Miúcha, sobrinha de Chico Buarque, eis Isabel Gilberto de Oliveira, ou como é mais conhecida: Bebel Gilberto. Nascida em Nova York, onde seus pais moravam, Bebel solidifica a cada instante sua carreira internacional e também nacional, embora seja pouco conhecida no Brasil.

E sua estréia musical se deu justamente ao lado de seu pai em 1980, em um especial de TV. Um ano mais tarde participou de uma das faixas do filme Os saltimbancos trapalhões. A amizade com Cazuza rendeu uma das mais belas canções de seu repertório: Preciso dizer que te amo, já gravada por diversos artistas, entre eles Emílio Santiago, Marina Lima e pela própria Bebel que gravou-a em seu primeiro trabalho em 1986, que também continha a canção Mais feliz, gravada posteriormente por Adriana Calcanhoto.

Sempre ligada à Bossa nova, fundida com novas tendências, não lançou muitos discos em sua carreira, dedicando-se a shows, algo comparável à carreira de seu pai. Em 2000 lança seu primeiro disco solo, com regravações de clássicos da Bossa nova como Samba da bênção, Samba e amor, além de composições inéditas. Outros sucessos de seu repertório são Baby, Tanto tempo, Desafinado entre outros que garantem a Bebel uma carreira ascendente no exterior e que no Brasil começa a ganhar espaço como um grande nome contemporâneo da música brasileira.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 24 de março de 2009

Os compositores do Brasil - 13

A série Os compositores do Brasil apresenta hoje não um, mas dois dos mais populares compositores desse país: Evaldo Gouveia de Oliveira e Jair Pedrinha de Carvalho Amorim, ou simplesmente Evaldo Gouveia e Jair Amorim, uma das duplas mais românticas, que compuseram boleros e samba-canções inesquecíveis.

Evaldo é natural de Iguatu/CE e foi feirante antes de ingressar na música. Compôs sua primeira canção em 1957 - Deixe que ela se vá, que foi gravada por ninguém mais, ninguém menos que Nelson Gonçalves.

Jair é natural de Santa Leopoldina/ES e foi jornalista e cronista antes de abraçar a carreira musical e antes de formar essa dupla de compositores de sucesso, já havia composto alguns sucessos que obtiveram destaques como as canções Alguém como tu e Conceição, o maior sucesso de Cauby.

Mas, sem sombra de dúvidas para os dois, a carreira musical alcançou o devido êxito com a formação de uma das maiores duplas de compositores desse país, algo que aconteceu em 1958. Já no primeiro dia de contato compuseram Conversa, gravada por Alaíde Costa. Tendo Altemar Dutra como principal intérprete, a dupla emplacou vários sucessos, entre eles Alguém me disse, Tudo de mim, Que queres tu de mim, Somos iguais, Sentimental demais, Brigas, O trovador, Ave Maria dos namorados, Tango pra Teresa, Bloco da solidão, entre outras.

Vários intérpretes já navegaram no oceano dessa maravilhosa dupla, e além dos já citados, temos Moacyr Franco, Agnaldo Rayol, Anísio Silva, Agnaldo Timóteo, Ângela Maria, Wilson Simonal, Jair Rodrigues, Elymar Santos, Chitãozinho e Xororó, Gal Costa, Maria Bethânia, Zizi Possi, Emílio Santiago, Simone, Julio Iglesias, Fagner, Ana Carolina, Fafá de Belém, e tantos outros que apreciam uma grande canção romântica como só eles sabem expressar através de suas letras e melodias românticas!

Um forte abraço a todos!

domingo, 22 de março de 2009

Filho do dono

Gosto de alguns compositores nordestinos como o Petrúcio Amorim, já abordado em 24/06/2008 (é só procurar nos arquivos), que conseguem descrever, numa linguagem raiz, todo desejo contido em suas reflexões e apresentados em filosofias como essa letra da canção abaixo. A música escolhida é um forró gravado e imortalizado por Flávio José e que chama nossa atenção para o equilibrio que deve existir entre o complexo de culpa e, a negligência e acomodação diante de problemas pelos quais todos nós somos responsáveis!

Com filosofias tipicamente nordestinas, Filho do dono pode ser cantada por qualquer pessoa que deseje gritar sua vontade em melhorar algo que o inquiete e o deixe infeliz com a realidade. Com um certo tom religioso e, ao mesmo tempo, realista, nega a grandeza humana, mas garante que a pequenez também tem passos importantes nesse processo de mudança proposto:

Filho do dono
(Petrúcio Amorim)

Não sou profeta, nem tão pouco visionário
Mas o diário desse mundo tá na cara
Um viajante na boléia do destino
Sou mais um fio da tesoura e da navalha

Levando a vida, tiro verso da cartola
Chora viola nesse mundo sem amor
Desigualdade rima com hipocrisia
Não tem verso nem poesia que console um cantador
A natureza na fumaça se mistura
Morre a criatura e o planeta sente a dor

O desespero no olhar de uma criança
A humanidade fecha os olhos pra não ver
Televisão de fantasia e violência,
Aumenta o crime, cresce a fome e o poder

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas, tenho culpa, porque sou Filho do dono

Um forte abraço a todos!

sábado, 21 de março de 2009

Chico Buarque 1984

Para quem falou que só destaquei os discos ao vivo do Chico ( e que belos espetáculos!) tá aqui um dos melhores discos de carreira, lançado em 1984 com canções lindíssimas que se tornaram clássicos na obra do Chico e na música brasileira!

"Ando com minha cabeça já pelas tabelas..." É com essa frase e com esse delicioso samba que Chico abre o disco que apresenta na sequência Brejo da Cruz, uma canção que define bem o êxodo nordestino e que em breve abordaremos nas letras de domingo. Tantas palavras vem em seguida, essa canção lindíssima feita em parceria com Dominguinhos, que também o acompanha com suaves frases de sanfona.

Mano a mano traz uma parceria e um dueto com João Bosco, que também toca violão nessa faixa. Samba do grande amor também figura nesse disco, entrando em definitivo para a lista de clássicos do Chico. Como se fosse a primavera é a versão (do espanhol para o português) do disco que traz o autor da canção, Pablo Milanés, também nos vocais. Suburbano coração é outra canção que vai aparecer nas letras de domingo por tratar de sexo de forma tão elegante e fascinante.

Lindo mesmo é se deliciar ouvindo Mil perdões, clássico de uma época em que as grandes letras figuravam em grandes canções. O disco encerra com As cartas e Vai passar, essa última, em parceria com Francis Hime para mais um clássico que praticamente encerra o período "Chico Político", no ano das Diretas.

Produzido por Homero Ferreira e tendo o envolvimento, além dos músicos já citados, de Cristóvão Bastos, Wilson das Neves, Miúcha, Luiz Cláudio Ramos, Dori Caymmi, Chiquinho de Moraes, entre outros, é mais um dos grandes discos desse compositor que tem um repertório fascinante e uma discografia que dispensa predicados, pois soam como retundantes. Discografia essa que recebeu uma remasterização à altura em 2006!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Pela saudade que me invade...

Vicentina Paula de Oliveira, mais conhecida como Dalva de Oliveira foi uma das maiores cantoras de seu tempo. Natural de Rio Claro/SP casou-se com o compositor Herivelto Martins e é mãe do também cantor Peri Ribeiro.

Dalva cantou boleros, o amor sofrido, o chamado dor-de-cotovelo, o mesmo que Maysa é sempre relacionada. Foram muitos sucessos numa época em que imperava no rádio canções desse estilo, tais como: Ave Maria, Atiraste uma pedra, Bandeira branca, Errei sim, Lencinho querido, Kalu, Palhaço, Que será?, Tudo acabado, Valsa da despedida, entre outras.

Dalva partiu em 1972, mas continua sendo lembrada nos trabalhos do Peri Ribeiro e, além dele, Ângela Maria, fã confessa da Dalva, que gravou um disco na década de 90 só com clássicos de seu repertório e que abordarei em breve esse trabalho que reverencia essa que é sem sombra de dúvidas uma das maiores influências para as grandes intérpretes brasileiras, não só da velha guarda, pois Ana Carolina gravou recentemente o clássico Que será, o que comprova sua importância e influência.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 17 de março de 2009

A minha alma está armada e apontada para a cara do sossego...

O Rappa é uma banda contemporânea da música brasileira, formada nos anos 90 com Marcelo Falcão nos vocais, Marcelo Yuka na bateria, Xandão na guitarra, Nelson Meireles no contra-baixo e Marcelo Lobato nos teclados. O nome vem de "rapa" que significa policial que persegue camelô, depois sendo acrescido um "p". Seu primeiro disco foi lançado em 1994 e não obteve sucesso. Nesse início, Meireles deixa a banda e entra Lauro Farias.

Já em 1996 foi lançado o cd Rappa Mundi, que abriu as portas para a banda ser conhecida no cenário nacional, com vários sucessos entre eles Pescador de ilusões e A feira. Em 1999 lançaram um de seus melhores trabalhos, pois além de amadurecidos e com letras fortes, apresentam composições do Marcelo Yuka como Minha alma, O que sobrou do céu e Tribunal de rua.

Outros sucessos da banda, posterior à saída de Marcelo Yuka são Reza a vela, Rodo cotidiano, O salto, Meu mundo é barro, Monstro invisível e Instinto coletivo. Yuka sofreu um assalto que o deixou paraplégico, mas foram os desentendimentos internos que o afastaram do grupo. O Rappa continua sua carreira com Marcelo Falcão (vocal), Lauro Farias (baixo), Xandão Menezes (guitarra) e Marcelo Lobato (bateria) e com sua musicalidade que atrai um público jovem surpreendente e que são cada vez mais atraídos por suas geniais letras!

Um forte abraço a todos!

domingo, 15 de março de 2009

Casa no campo

Quem veio do interior sabe o quanto é precioso uma casa no campo, uma visita às áreas rurais, um ar puro e uma tranquilidade que dinheiro nenhum do mundo compra. Em tempos de estresse, só imaginar ser o protagonista dessa canção lindíssima, imortalizada pela também eterna Elis Regina.

Particularmente, nutro uma extrema paixão pelo interior, mas pra ser sincero, uma vida no campo também não deve ser fácil e não é pra qualquer um. É preciso aceitar as limitações daquela paisagem em termos tecnológicos, embora nos dias de hoje, essas diferenças estejam cada vez mais raras. Agora, um passeio, um final de semana ou algo assim, contemplando tais paisagens é uma boa pedida, pois é um contato mais forte com a natureza e com Deus.

Casa no campo
(Zé Rodrix e Tavito)

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

Um forte abraço a todos!

sábado, 14 de março de 2009

Gal Costa Acústico MTV

Hoje abordaremos mais um grande sucesso da série Acústicos da Mtv: Gal Costa. Lançado em 1997, esse acústico teve a produção de Mazzola e arranjos do grande maestro Wagner Tiso que, com sua genialidade, ajudou a criar grandes clássicos do repertório da Gal, além de nos proporcionar duetos memoráveis.

O show começa com um leve baixo e Gal interpretando Baby, do mano Caetano. Em seguida, ainda em clima de Tropicália, agora com Gil, interpreta Barato total. Nessa mesma praia baiana ainda cabe Caymmi em Só louco, onde Gal é uma das intérpretes (se não for a maior) que imortalizou esse clássico da música brasileira. O mano Caetano aparece na maioria das composições como Coração vagabundo, Não identificado, London London (com Wagner Tiso ao piano) e Força estranha, que Gal regravou depois do rei Roberto. Tem Chico Buarque também com Folhetim. As duas últimas presentes apenas no dvd.

O primeiro convidado da noite é Hebert Viana, na época pré-acidente que tirou seus movimentos das pernas, mas não seu talento presente nesse dueto de arrepiar em Lanterna dos afogados, clássico do repertório do Paralamas. Gal ainda revive Teco-teco e O amor (também presente apenas no dvd), para em seguida receber o segundo convidado, Luiz Melodia, autor da canção escolhida, também clássico no repertório da Gal: Pérola Negra. Na sequência, Vaca profana, para em seguida, o próximo convidado: Roberto Frejat e um clássico do repertório do Milton Nascimento composta com Caetano Veloso, a canção Paula e Bebeto.

Gal apresenta as canções Falsa baiana e Camisa amarela, para então chamar o último convidado da noite, o então estreante Zeca Baleiro, que havia composto uma canção inspirado em um clássico da Gal que foi entoado naquele momento : Vapor barato e À flor da pele. O show se encerra com três "cacetadas" do repertório da Gal: Sua estupidez, de Roberto e Erasmo; Você não entende nada, de Caetano e Aquarela do Brasil, de Ary Barroso.

É um trabalho histórico e repetir isso é ecoar o pensamento de todo amante da música brasileira. Entretanto vale ressaltar que é em trabalhos como esses que artistas como Gal Costa mostram todo seu talento e, especificamente, Gal mostra porque seu nome é Gal...

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 12 de março de 2009

As cidades cantadas - 3

Hoje é aniversário de duas das mais importantes cidades do Brasil, de Pernambuco: Recife e Olinda! Recife é a capital pernambucana! Terra de sol, belas praias e paisagens que a tornam uma das capitais mais lindas do país! Numa geografia cortada pelo Rio Capibaribe, é conhecida como Veneza brasileira!

Já foi cantada por diversos artistas sobretudo pernambucanos que amam essa terra como Reginaldo Rossi que afirma em Recife, minha cidade que "Recife tem encantos mils... é um paraíso tropical..." Cauby ama o Recife, o mesmo podemos dizer do rei Roberto e de todos os artistas que aqui cantaram, especialmente alguns que participam dos eventos culturais que a cidade oferece, como o Festival da Seresta, o carnaval ou em novos lançamentos! Chico Science definiu bem essa cidade nas canções A cidade e Da lama ao caos, mesmo sem citar o nome Recife. O mesmo pode ser dito com Pelas ruas que andei de Alceu Valença. Gonzaguinha disse tudo ao afirmar "Belo é o Recife pegando fogo na pisada do maracatu", na canção Festa! E é no frevo que a cidade é mais cantada, sobretudo nos clássicos Evocação nº 1 de Nelson Ferreira e Voltei Recife de Luis Bandeira, a escolhida para homenagear essa grande cidade:

Voltei Recife
(Luis Bandeira)

Voltei, Recife
Foi a saudade que me trouxe pelo braço
Quero ver novamente "Vassoura" na rua abafando
Tomar umas e outras e cair no passo

Cadê "Toureiros"? Cadê "Bola de Ouro"?
As "pás", os "lenhadores"O "Bloco Batutas de São José"?
Quero sentir a embriaguez do frevo que entra na cabeça
Depois toma o corpo e acaba no pé



Olinda foi a primeira capital de Pernambuco e depois cedeu lugar ao Recife. Mas, nem por isso deixou de ser a cidade histórica e o berço do carnaval pernambucano: Suas ladeiras são famosas no mundo todo! Os bonecos de Olinda contam uma história muito peculiar de um povo que ama essa festa e cultiva no frevo suas comemorações! Lenine, outro grande divulgador de nossa cultura pernambucana definiu esse momento festivo da cidade na canção Leão do Norte, no trecho "...Sou a folia que desce lá de Olinda, o homem da meia-noite puxando esse cordão..." (O homem da meia-noite é um dos bonecos mais famosos juntamente com a Mulher do dia). O frevo Elefante é o mais marcante e diz tudo que se poderia dizer dessa terra tão amada por seu povo e por turistas do mundo inteiro:

Elefante
(Clídio Nigro e Clóvis Vieira)

Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor
O Elefante exaltando a suas tradições
E também seu esplendor

Olinda esse meu canto
Foi inspirado em teu louvor
Entre confetes e serpentinas
Venho te oferecer com alegria o meu amor

Olinda! Quero cantar a ti esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração, de amor a sonhar
Em Olinda sem igual, salve o teu carnaval!

Parabéns Recife e Olinda e um forte abraço a todos!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Parabéns Eduardo Lages

Hoje é aniversário do maestro Eduardo Lages, meu grande ídolo, juntamente com seu patrão, o Roberto Carlos! E, mais uma vez esse Blog presta uma singela homenagem, não apenas ao grande músico maestro que o Eduardo é, mas sobretudo ao ser humano admirável que ele representa a seus fãs, aos quais dedica tamanha atenção e respeito a seus comentários em seu Blog!

Eduardo dispensa comentários em relação ao seu elegante trabalho. A cada ano, lança um cd instrumental em que não apenas se supera como músico, mas como mestre na divulgação da música instrumental brasileira, um setor tão carente em nossa cultura. E se mostra um vencedor, pois em época de baixas vendagens de discos consegue significativos números e recordes.

Mas, tudo isso tem explicação e mesmo dizendo que são apenas palavras de um extremo fã, afirmo que Eduardo colhe bons frutos mediante seu competentíssimo trabalho apresentado! O cara é um gênio em nossa música e sempre vem com grandes ideias que o destacam em cada lançamento! Não bastasse isso, tem no currículo ritmos variados. Além de ser maestro do rei há trinta anos, Eduardo já trabalhou com nomes como Ivan Lins, Chico Buarque, Zezé di Camargo, Roberta Miranda, Elba Ramalho, João Bosco, Gal Costa, Luciano Pavarotti, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, só pra citar alguns dos mais variados artistas que já desfrutaram de sua elegância como pessoa e como músico!

Ano passado, eu tive a honra de conhecer o ser humano Eduardo Lages! Ao vivo, encontrei o cara que há anos admirava, que há muito tempo me incentiva com seu trabalho a tocar meu tecladinho e a fazer apresentações, como a relatada essa semana. Fiquei muito eufórico por realizar o sonho de estar perto de uma estrela e poder desfrutar um pouco de seu brilho: Eduardo Lages é uma megaestrela e é muito bom para nós recebermos seu brilho em forma de trabalho e atenção! Parabéns Maestro!

Um forte abraço a todos!