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domingo, 8 de maio de 2011

Mãezinha querida

Mais um clássico da música brasileira em homenagem ao dia das mães. Mãezinha querida sempre foi entoada por grandes vozes, no passado por Carlos Galhardo e mais recentemente, por Agnaldo Timóteo e Ângela Maria. Com uma letra e melodia que remetem à doçura maternal, essa canção atravessa o tempo e se faz presente a cada dia das mães.

E o mais notório é que em poucas palavras e com uma simplicidade admirável, os autores conseguem transimitir essa mensagem terna e amorosa de um filho à sua mãe. Outro ponto favorável é que as vozes que até hoje entoaram essa canção souberam dar o tom certo de emoção e carisma, transformando essa em um clássico e por que não dizer, um hino a esse dia, sempre!

Mãezinha querida
(Getúlio Macedo e Lourival Faissal)

Minha mãezinha querida
Mãezinha do coração
Te adorarei toda vida
Com grande devoção

É tua esta valsinha,
Foste a inspiração
Canto, querida Mãezinha
A tua canção

Alegria... um prazer.
Uma grande emoção.
Neste dia te dizer
com muito amor e afeição.

Oh, minha Mãe,
Minha santa, querida
És o tesouro que eu tenho na vida
Eu te ofereço esta linda canção
Mãezinha do coração...

Um forte abraço a todos!

domingo, 27 de março de 2011

Olhando as estrelas - 13

E a Série Olhando as estrelas visita hoje uma relação que já tem muito tempo. Ele começou como motorista dela nos anos 50 e hoje é um dos maiores parceiros, tendo inclusive não apenas gravado canções com ela, mas discos, além de aparecer ao seu lado em vários especiais e programas de televisão. Tô falando de Ângela Maria e Agnaldo Timóteo, duas grandes vozes que esse país tem e que vez por outra, se juntam para brindes à música brasileira.

Cd 1999.
Oficialmente, gravaram juntos dois discos: em 1999 gravaram o cd Ângela e Agnaldo - Sucessos sempre!, com destaque para interpretações como Índia, Alma gêmea, Deslizes e Um dia de domingo em capa que você tem ao lado; em 1979, 20 anos antes, gravaram outro disco juntos com destaque para as canções Meu primeiro amor, Cabecinha no ombro, Travessia, Jura-me, Sorri e Brigas, em foto da capa que você tem abaixo.

Lp 1979.
Mas, esses são apenas alguns dos momentos de amizade e cumplicidade musical que essas duas estrelas sempre apresentaram, como foi a participação no cd e especial de Ângela Maria amigos, em 1996, onde interpretaram Tango para Teresa ou nas faixas do cd Obrigado mãe do Timóteo de 1995 em que dividiram os vocais, só pra citar algumas das premiadas vezes em que a música brasileira pôde presenciar esse encontro de estrelas, donas de grandes vozeirões!

Um forte abraço a todos!

domingo, 19 de setembro de 2010

CD e DVD Fagner - Amigos e canções

Mais um dos grandes trabalhos do cearense Fagner, o cd duplo e o dvd Amigos e canções. Gravados em 1998 e 1999, respectivamente, o projeto recebe o mesmo nome e capa, embora apresentem sutis diferenças tanto nos convidados quanto no repertório que prezam por grandes sucessos do cearense em seus até então aproximados 25 anos de carreira, alguns em duetos inéditos em sua carreira dele. Ambos os projetos, com a produção de José Milton.

No cd temos as canções Custe o que custar, Eternas ondas (com Fábio Jr.), Astro vagabundo (com Zé Ramalho), Fracasso (com Fafá de Belém), Espere por mim morena, Retrato marrom (com Ney Matogrosso), Traduzir-se (com Chico Buarque), Noves fora (com Emílio Santiago), Horas azuis, Revelação, Mucuripe (com Djavan), Morro velho (com Milton Nascimento), Retrovisor (com Zezé di Camargo e Luciano), Semente, Saudade (com Joanna), Sangue e pudins (com Luiz Melodia), Monte castelo (com Ângela Maria), Quarto escuro (com Ivan Lins) e Distância.

O dvd saiu no ano seguinte e foi fruto de um show realizado no Canecão para celebrar o cd, com as seguintes canções: Revelação, Noturno, Deslizes, Custe o que custar, Borbulhas de amor, Mucuripe e As rosas não falam (com Dori Caymmi), Lábios de mel (com Ângela Maria), Saudade e Meu primeiro amor (com Joanna), Eternas ondas (com Fábio Jr.), Astro vagabundo e Dois querer (com Zé Ramalho), Gostoso demais e Pedras que cantam (com Dominguinhos). Fica apenas a pergunta: dá pra faltar na coleção de alguém que curte esse tipo de música?

Um forte abraço a todos!

domingo, 23 de maio de 2010

Ângela Maria - Pela saudade que me invade

Esse ano pudemos conhecer um pouco mais sobre Dalva de Oliveira, na minissérie Dalva & Herivelto. Aqui no blog, já havíamos falado sobre a Dalva e abordamos o Herivelto e posteriormente, o Pery. Agora, temos esse tributo que a maior fã da Dalva, Ângela Maria a rendeu, em 1997, no cd Pela saudade que me invade, onde a sapoti explora os maiores sucessos da outra rainha do rádio, junto a alguns convidados.

Produzido por José Milton e direção artística de Miguel Plopschi, temos já na primeira faixa o clássico Que será com Ângela e Fagner. Clássicos é que não faltam como Olhos verdes, Ave Maria no morro (com Agnaldo Rayol), Mentira de amor, Estrela do mar, Tudo acabado (com Simone), Calúnia, Kalú, Palhaço (com Martinho da Vila), Segredo, Ave Maria (com Pery Ribeiro), Lencinho querido, Fim de comédia, Errei sim e Bandeira branca (numa montagem com Dalva de Oliveira).

É uma rainha rendendo graças a outra rainha então o que dizer? Que é de arrepiar ouvir os primeiros acordes do cd e Ângela e Fagner em Que será? Não, acho que isso todos imaginam! Dizer que o cd tem arranjos de grandes maestros como Cristóvão Bastos, Daniel Salinas, Eduardo Souto Neto, Lincoln Olivetti e Sivuca só reforça o desejo do leitor em buscar esse trabalho histórico que ainda nos presenteia com o dueto póstumo de Ângela, a intérprete do trabalho, e Dalva, a homenageada do cd.

Um forte abraço a todos!

sábado, 15 de maio de 2010

Um dia de domingo

Essa canção da década de 80, da grande dupla de compositores Michael Sullivan e Paulo Massadas e da grande dupla de intérpretes Gal Costa e Tim Maia deve ter embalado muitos romances e ainda permeia sob os corações apaixonados.

Contrariando alguns que criticam essa época como algo brega, com um som pasteurizado, gosto muito desse tipo de canção e acho até que são as que mais fazem falta às atuais programações de rádios. Um dia de domingo celebra o dia da paixão, do amor, dos enamorados. Em muitas celebrações de casamento já foi e é entoada. Além da Gal e do Tim, Roberta Miranda, Agnaldo Timóteo e Ângela Maria são alguns dos intérpretes que já a incluíram em seus respectivos repertórios. E como é legal imaginar uma vida só de amor, vivenciada em um dia da semana, pelo qual esperamos com ansiedade!

Um dia de domingo
(Michael Sullivan e Paulo Massadas)

Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento

Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia

Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
Te encontrar num sonho lindo

Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo

Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo

Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração

Um forte abraço a todos!

sábado, 27 de setembro de 2008

Ângela Maria Amigos

Amigos, hoje abordaremos um dos discos mais lindos dos últimos vinte anos e que reuniu alguns dos maiores nomes da nossa música. Esse disco existe? Sim: Ângela Maria - Amigos, lançado em 1996. Com a direção artística de Miguel Plopschi, produção de José Milton, arranjos dos maestros Daniel Salinas, Lincoln Olivetti, Cristóvão Bastos, Luis Cláudio Ramos, Eduardo Souto Neto e Jaime Alem, e duetos com grandes nomes da música brasileira com os clássicos da eterna "sapoti".

O disco começa com Desabafo, clássico do rei em um dueto inédito: Ângela Maria, a rainha da voz e Roberto Carlos, o rei da música brasileira! Arrasador e arrepiante, repetido no especial do rei em 1995 e no progama Som Brasil em homenagem à cantora! Depois do maior artista da música brasileira, veio o maior compositor, Chico Buarque com Gente humilde, clássico enternizado na voz da Ângela, que logo em seguida traz a maior intérprete brasileira: Maria Bethânia, em Orgulho, outro clássico de seu repertório.

Lábios de mel não pode faltar em qualquer show da Ângela, com direito a grandes vocais ao final da canção e não poderia faltar nesse projeto, ao lado do maior cearense Fagner. A maior dupla sertaneja do Brasil cantou um bolero com Ângela: Falhaste Coração trouxe Zezé di Camargo e Luciano, traduzindo um certo eclétismo da sapoti, que em seguida traz o maior intérprete da música brasileira: Emílio Santigado divide os vocais em Escuta de Ivon Curi. A maior sambista desse país aparece em Fósforo Queimado: a marrom Alcione solta a voz ao lado da diva Ângela.

O maior amigo e ex-funcionário Agnaldo Timóteo aparece em Tango pra Tereza. O maior nome da Tropicália aparece em Noite chuvosa, simplesmente um dueto fantástico com Caetano Veloso. O maior clássico de Ângela, Babalu aparece com Ney Matogrosso que, anos antes, presta homenagem com disco em homenagem à sapoti, caracterizando então o maior intérprete de seu repertório, depois dela própria. O maior compositor baiano também aparece: Dorival Caymmi está representado por outra baiana de talento inquestionável, Gal Costa, a voz mais doce da música brasileira, divide os vocais no clássico Nem eu.

O maior Alagoano da música brasileira se faz presente com sua canção preferida do repertório da diva: Djavan e Ângela em Vida de bailarina. A maior gargalhada do país está no talento de Fafá de Belém e no bolero Abandono. A maior voz do país, Milton Nascimento se faz presente em Balada triste! E para encerrar o projeto, Estava escrito que a grande Nana Caymmi não poderia faltar nesse clássico de Lourival Faissal.

Bom, o que falar, um disco onde estão os maiores juntos à maior voz feminina que o Brasil já teve em toda sua história? O disco rendeu especial para globo onde só Gal, Chico e Bethânia estiveram ausentes. E rendeu mais ainda um prêmio para Ângela: o reconhecimento tardio da mídia para seu trabalho feito com muita dedicação e admiração por parte de todos os astros da música brasileira!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vejo o céu aqui na terra e a terra no ar...

Abelim Maria da Cunha, nome verdadeiro de Ângela Maria, considerada por muitos como a maior cantora de todos os tempos da música brasileira, nos remete à época de ouro do rádio. Ângela chegou a cantar em igreja, quando paralelamente trabalhava numa fábrica inspecionando lâmpadas, mas se viu obrigada a abandonar esses dois ofícios; a igreja, porque cantava em programas de calouros, queria ser Dalva de Oliveira e o pastor não permitia cantar músicas profanas e músicas religiosas ao mesmo tempo, e a fábrica, porque era muito cansativo. E ela era a cópia fiel da Dalva, muito influenciada por ela, o que causava um certo desânimo porque não conseguiam enxergar a grande artista que estava por trás dessa influência.

Mas, o sucesso logo chegaria e também o apelido de "sapoti", dado pelo então presidente Getúlio Vargas: "Menina, você tem a voz doce e a cor do sapoti". Mesmo não estando nas paradas de sucesso, sempre foi uma das cantoras que mais venderam e vendem discos no Brasil. E o que dizer de Babalú, seu maior sucesso e que até hoje canta nos shows, como uma espécie de teste para sua voz, sempre afinada e fascinante!

E todo reconhecimento da obra da Ângela é tido por todos os artistas sobretudo no ano de 1996 quando gravou o disco Amigos, em parceria com 15 convidados ilustres: Roberto Carlos, Chico Buarque, Maria Bethânia, Fagner, Gal Costa, Nana Caymmi, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Zezé di Camargo e Luciano, Alcione, Fafá de Belém, Agnaldo Timóteo, Djavan e Milton Nascimento. Agora, eu pergunto, precisa dizer mais alguma coisa? Numa época em que ainda nem era moda um disco de duetos como hoje em dia, ser reverenciada por todos esses grande nomes ao mesmo tempo? A Globo também produziu especial com 12, desses 15 nomes no palco com a sapoti.

Outros parceiros constantes na vida da Ângela são Agnaldo Rayol e Cauby Peixoto, este último com quem já gravou um disco, como também com Nelson Gonçalves e Agnaldo Timóteo, seu antigo motorista, com quem gravou um disco ao vivo e participou de um projeto em homenagem às mães em um disco do Timóteo. Outro disco notável da Ângela é "Pela saudade que me invade", uma homenagem à sua grande musa inspiradora Dalva de Oliveira, com a participação de Fagner, Simone, Agnaldo Rayol, Martinho da Vila, Pery Ribeiro e da própria Dalva, através da tecnologia.

Desses e de tantos discos e projetos e dessa grande voz, surgem canções inesquecíveis na música brasileira, como Babalú, Cinderela, Vida de bailarina, Balada triste, Escuta, Gente humilde, Orgulho, Nem eu, Ave Maria no morro, Fósforo queimado, Falhaste coração, Lábios de mel, Kalu, Que será?, e tantas outras que fazem da Ângela a notável cantora que é na música brasileira e que só podemos agradecer a Deus, o privilégio de ter uma artista assim entre nós e para nós!

Um forte abraço a todos!