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domingo, 3 de agosto de 2008

Djavan Novelas

Algumas pessoas criticam porque geralmente tô indicando discos ao vivo ou coletâneas e, quando mais raro, algum disco de carreira dos artistas brasileiros! Como todos, também tenho minhas preferências e infelizmente ou felizmente não possuo, nem conheço toda a obra de todos que menciono aqui! Mas, os meus preferidos estão em mais detalhes discográficos! É o caso do Roberto Carlos, Fagner, Maria Bethânia, Marisa Monte, Gal Costa, Chico Buarque, etc. A importância das coletâneas está no fato que podemos ter grandes clássicos da obra dos artistas em um só disco ou em dois, talvez! E pra quem aprecia determinados artistas, mas não a ponto de adquirir sua coleção, que em épocas de pirataria tá cada vez mais difícil, resta mesmo buscar as melhores coletâneas que ainda podemos encontrar!

Alguns artistas emprestam suas canções para trilhas de novelas como já foi comentado no post Trilhas sonoras de novelas do dia 05/03/2008 (é só procurar nos arquivos do mês de março). Existem aqueles mais presentes em trilhas e poderiam reunir em um só projeto todas essas canções que tocaram em alguma cena de novela. É o caso por exemplo de Rita Lee, Roupa Nova, Gal Costa, Caetano Veloso, Fagner, Ivan Lins e Djavan, de quem vamos abordar com mais detalhes hoje.

O cd Djavan novelas foi lançado pela Som livre em 2001 e foi record de vendas para o artista! Com um encarte que trouxe além das letras e fotos, um texto do jornalista Antônio Carlos Miguel traçando um paralelo entre as canções e as novelas em que figuraram. Correnteza abre o cd e nos remete ao clássico de Jobim, na novela O rei do gado, sob a voz do alagoano mais amado do país! Linha do equador traz uma parceria fascinante entre Djavan e Caetano, lucro para a novela O mapa da mina. Nem um dia aparece para relembrarmos Por amor. Alegre menina de Jorge Amado e Dori Caymmi figurou na novela Gabriela e consagrou a atriz Sônia Braga.

Oceano tornou-se clássico da música brasileira, da obra do Djavan e também das novelas, aparecendo em Top model. A lindíssima Outuno também brilhou em Pedra sobre pedra. Fato curioso aconteceu com Meu bem querer que foi sucesso em três novelas: A indomada, Meu bem querer e Coração a lado, constando nessa coletânea a gravação original. Mal de mim veio na minissérie O sorriso do lagarto. O clássico de Chaplin (Smille) foi interpretado na novela Pacto de Sangue, com a versão de Braguinha (Sorri). Dou ou não dou nos relembra Mandala. Cigano se tornou inesquecível na novela Rainha da sucata. Um iniciante Djavan já figurava em novelas com Qual é? em Os ossos do Barão de 1974.

Ao contrário das críticas, coletâneas como essas enriquecem a obra do autor e dos fãs, como podemos observar nas faixas É hora, da novela O astro e Rei do mar, da novela Cuca legal, que nunca figuraram em discos oficiais do cantor! E para quem é fã do Djavan ou de trilhas sonoras e gosta de ouvir esse grande músico, tá aqui uma coletânea de qualidade, preço acessível e indispensável em uma boa coleção!

Um forte abraço a todos!

sábado, 24 de maio de 2008

Erasmo Carlos convida

"Nunca na história desse país, e desta vez é verdade, uma dupla de compositores criou tantos sucessos e clássicos como Roberto e Erasmo Carlos, que o tempo faz cada vez melhores". Essa frase do Nelson Motta poderia iniciar esse post e encerrá-lo. Erasmo já nos presenteou com dois discos de duetos de arrasar qualquer apaixonado pela boa música. Capas apresentadas nesse post.

Em 1980, Erasmo Carlos convida com alguns clássicos de seu repertório e de seu parceiro, dividindo os vocais com grandes nomes da música e alguns novatos da época. Em pouco tempo, Erasmo conseguiu reunir um grupo inédito em um único projeto como Gal Costa (Detalhes), Rita Lee (Minha fama de mau), Caetano Veloso (Quero que vá tudo pro inferno), Gilberto Gil (Mané João), Maria Bethânia (Cavalgada), Wanderléa (Na paz do seu sorriso), Tim Maia (Além do horizonte), Jorge Benjor (O comilão), Nara Leão (Café da manhã), Frenéticas (Se você pensa), A cor do som (Sou uma criança, não entendo nada) e o seu grande amigo Roberto Carlos (Sentado à beira do caminho). Todos achavam que seria difícil ter tantos nomes em um só projeto, mas Erasmo mostrou que isso era possível e mais que isso, lançou um projeto a frente de seu tempo com direito a lançamento pelo selo nobre da então Phillips. Sucesso nacional, o disco ainda é encontrado em box do Erasmo, lançado recentemente.

Em 2007, Erasmo repetiu a dose e lançou o Erasmo Carlos convida II. O propósito seria reunir nomes que não tinham participado do projeto anterior e seguir os mesmos moldes, canções de seu repertório e do repertório do rei da jovem guarda. Os novos duetos foram Lulu Santos (Coqueiro verde), Chico Buarque (Olha), Skank (A banda dos contentes), Marisa Monte (Tema de Não quero ver você tão triste), Zeca Pagodinho (Cama e mesa), Los Hermanos (Sábado morto), Adriana Calcanhoto (Ilegal, imoral ou engorda), Djavan (De tanto amor), Simone (Vou ficar nu pra chamar sua atenção), Kid abelha (O portão), Os cariocas (Pão de açúcar) e Milton Nascimento (Emoções). Com artistas contemporâneos e alguns veteranos, esse disco conta também com a versão do making off de sua gravação. Cada convidado trouxe, além de sua voz, arranjos, idéias e concepções para as novas leituras de clássicos de nossa música brasileira. Bárbaros os novos arranjos de Olha, Emoções, Coqueiro verde...

Nesses projetos, podemos observar gente que nunca cantou RC/EC se deleitando em interpretações fantásticas. Estilos diferentes juntos em canções de amor que são o retrato do Brasil apaixonado. Erasmo tem carisma, talento e é um gênio. Isso todo mundo já sabe! E, também tem convidados e idéias para muitos outros projetos como esses. Que venha o Erasmo Carlos convida 3, 4, 5... porque esse artista tem musicalidade infinita... E vou finalizar com outra frase do Nelson Motta : "O tempo só fez bem a Erasmo, que está cantando cada vez melhor e sempre nas melhores companhias".

Um forte abraço a todos!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Dominguinhos & Convidados cantam Luiz Gonzaga!

Ele é tido como o maior discípulo de Luiz Gonzaga, o rei do baião, do xote, do forró, da sanfona... Mesmo diante de tantos sucessos de sua carreira como Eu só quero um xodó, Abri a porta, De volta pro aconchego, Gostoso demais e tantos outros, sempre há espaço na vida desse artista para relembrar seu mestre, com quem começou tocando e aprendendo! E em 1997, Dominguinhos enfatizou isso em dois discos, volumes 1 e 2, com convidados onde canta a obra de Gonzagão!

Numa homenagem mais que merecida, Dominguinhos passeia pelos clássicos do mestre como Asa branca, A vida de viajante (com Chico Buarque), Paraíba (com Daniela Mercury), Pense n´eu (com Daniel Gonzaga), O xote das meninas (com João Bosco), Olha pro céu (com Nando Cordel), Qui nem jiló (com Tânia Alves), Numa sala de reboco (com Quinteto Violado), No meu pé de serra (com Flávio José), Nem se despediu de mim (com Jorge de Altinho), Súplica cearense (com Guadalupe). Mas, também se remove a canções muito legais do “véio Lula”, porém nem tão relembradas como De Terezina a São Luiz (com Fagner), Estrada de Canindé (com Djavan), Não vendo nem troco (com Zé Ramalho), A volta da asa branca (com Maciel Melo), Assum preto (com Ivan Lins), Forró de Mané Vito (com Gilberto Gil), Cintura fina (com Marinês), Juazeiro (com Jane Duboc), Lorota boa (com Waldonys) e Canta Luiz (com Geraldo Azevedo).

A única faxia solo é Asa Branca que o próprio Dominguinhos quis dividi-la com outro rei, segundo entrevista concedida a jornal na época: “Eu convidei pessoalmente o Roberto que ficou empolgado, porém o pessoal que o circula parece meio difícil, daí não deu pra acontecer o encontro”. Em todas as outras faixas, o disco traz convidados renomados e outros conhecidos apenas na região como o caso do sanfoneiro Waldonys. Algumas surpresas da família do próprio Luiz Gonzaga são Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha e Joquinha Gonzaga (na faixa Tacacá), irmão de Luiz!

Sei que as festas juninas ainda estão distantes, mas esse é daqueles discos de se ouvir sempre e com muita alegria no coração!

Um forte abraço a todos!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Discos ao vivo!

Algumas pessoas gostam, outros criticam! Mas, na atual crise de vendas de cds, o que as gravadoras têm feito é derramar nas lojas discos ao vivo dos mais variados artistas!
Talvez seja mais fácil finalizar um disco ao vivo que um de estúdio, que requer inspiração nas composições inéditas ou na seleção de repertório a se gravar!

Realmente satisfazer a todos os públicos é uma tarefa impossível! Alguns criticam por só saírem repetições. Outros criticam quando é lançado um novo trabalho, dizendo preferir “as antigas” do artista! Pois é essa a função principal de um disco ao vivo! Reviver o repertório do artista mesclado à emoção do palco e do público presente na gravação!

Tomei como exemplo maior esse disco do Djavan, para mim, o melhor disco de sua carreira! Grande compositor, grande músico, Djavan emociona multidões com seus hits! Canções como Fato consumado, Flor de lis, Meu bem querer, Samurai, Esquinas, Pétala, Cigano, Oceano, Se, Faltando um pedaço, todas elas e tantas outras presentes nesse cd ao vivo que traz o maior resgate da carreira do alagoano que conquistou o Brasil pela sua musicalidade e por seu talento em compor e interpretar!
Djavan já compôs para vários intérpretes do Brasil. De Gal Costa a Roberto Carlos, todos são unânimes em afirmar sua admiração por seu trabalho! Já compôs em parceria com gente como Caetano Veloso e Chico Buarque! Esse ano lançou um novo trabalho chamado Matizes! Sem dúvida, vem de Deus o céu ficar azul e também as cores que deixam o trabalho do Djavan cada vez melhor!

Um forte abraço a todos!