terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Mel em minha boca...

O mundo do samba aterrisa no Blog trazendo mais um grande nome da nossa música: Almir de Souza Serra, conhecido por Almir Guineto. Fundador do grupo Fundo de quintal, Almir é um autêntico sambista raiz. A música vem de berço, já que seu pai, Iraci de Souza era violonista e integrante de grupo de samba, sua mãe, Nair de Souza participava da Escola Acadêmicos do Salgueiro e seu irmão Fransisco foi um dos fundadores do grupo Originais do samba!

Nos anos 70, como mestre de bateria, Almir integrou a Escola de Samba Salgueiro e inovou o samba quando introduziu o Banjo. Em 1979 tornou-se cavaquinista do Originais do Samba e compôs sua primeira canção: Bebedeira do Zé. Nos anos 80, foi um dos fundadores do grupo Fundo de quintal, logo depois seguindo carreira solo.

Talvez nos dias atuais, nem todos conheçam Almir, mas reconhecem suas canções que já tocaram em toda parte do planeta, inclusive, fora dele, como foi o caso de Coisinha do pai. Outras canções consagradas são: Lama nas ruas, Mel na boca, Mordomia, Pedi ao céu, Tem nada não, Não quero saber mais dela, Da melhor qualidade, Corda no pescoço, Ave coração, Trama, Insensato destino, Almas e coração, Caxambu, Conselho, Batendo na palma da mão, Jeito de amar, entre outras.

Almir Guineto é cantado também por outros grandes nomes do samba e da música brasileira como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Dudu Nobre, Martinho da Vila, Fundo de quintal, Leci Brandão, Joanna, entre tantos outros que, com certeza já ouvimos quando nos deliciamos com sambas tão marcantes da nossa música.

Um forte abraço a todos!

domingo, 11 de janeiro de 2009

A paz

Em meio a tanto conflito, bombas, tiros, violência, em várias partes do mundo, sobretudo na Palestina, Afeganistão e no Iraque, atualmente, nada como refletir, através da letra do Gil e do Donato o quanto é importante encontrarmos e vivenciarmos a paz!

Pensar em quantos inocentes tiveram que sofrer com suas próprias vidas para que possamos desfrutar desse momento é no mínimo contraditório, como diz a letra: "Só a guerra faz nosso amor em paz..." E que olhemos para dentro de nós mesmos e encontremos essa paz sonhada e compartilhada entre todos!

É claro que não podemos fechar os olhos para o verdadeiro sentido da paz, que não é apenas viver em um mundo de hipocrisia, fingindo gostar dos outros, mas é buscar viver em harmonia, mesmo sem relações firmes, pois não preciso fazer o mal se não faço o bem quando determinada pessoa não merece. Não somos obrigados a suportar quem nos prejudica, isso não é aceitar as diferenças, pois elas nos são nocivas quando buscamos uma boa convivência e não conseguimos, mas precisamos amar o respeito a todos, pois assim amamos o semelhante, com suas diferenças e, mesmo que seja melhor a distância entre as pessoas para uma convivência sadia, o respeito deve imperar para haver o alicerce da paz entre a sociedade e no mundo enfim!

A paz
(Gilberto Gil e João Donato)

A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino;
A paz, como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz

Eu pensei em mim, eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição, só a guerra faz
Nosso amor em paz

Eu vim, vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"

Um forte abraço a todos!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Divórcio de Julio Iglesias

Não precisa de espanto! Não é nenhuma notícia sensacionalista sobre a vida particular do grande cantor romântico Julio Iglesias e sim, uma abordagem sobre um de seus mais recentes trabalhos! Lançado em 2003, Divórcio comprova porque Julio é tido como um dos melhores do mundo, mesmo "Pasando los años..."

Gravado em Nova York e com direito à orquestra sinfônica, Divórcio edita uma contínua e perfeita sonoridade dos trabalhos do Julio, sob a produção de Roberto Livi, que também assinala a composição de algumas das mais lindas canções desse cd como Que ganáste e Como hán pasado los años, que foi destaque da novela Celebridade da Rede Globo em 2003.

Além da faixa título que abre o cd, Criollo soy e Corazón de papel, que apresentam uma levada dançante, e das citadas acima, Divórcio traz algumas outras novidades como uma nova versão para o tema amor e estrada em La carretera II, que apenas na abordagem do tema lembra La Carretera, gravada em 1995, pois apresenta outra letra e outra levada. Na sequência, La ciudad de madrugada, El bacalao, Echame a mi la culpa, Esa mujer ( que também em nada tem haver com outra canção homônima do Julio da década de 80), Crazy in love e uma versão em espanhol do clássico do Frank Sinatra, Strangers in the night, aqui como Extraños nada más.

Esse é um dos trabalhos mais recentes do Julio, quase todo em espanhol e que mostra que ele continua sendo o grande artista romântico que penetrou no Brasil de forma ímpar e que a cada lançamento se perpetua a continuidade da perfeição de sua obra, mostrando que está distante de se divorciar do talento, do romantismo e do sucesso!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A influência do ídolo nas pessoas!

Fico pensando como os ídolos influenciam na vida das pessoas e até onde essa influência é positiva ou nociva. Desde a maneira de se vestir ou se pentear, até costumes e atitudes, tudo pode ser incorporado como forma de demonstrar admiração por aquela pessoa a quem temos como exemplo.

É claro que tudo deve ter limite e não podemos perder nossa identidade frente a um amor que só é compreendido por quem sente! É isso mesmo: amor de fã, só o fã entende e para outros isso chega a parecer patético ou até ridículo demais. Dormir nas portas dos hotéis, madrugar nas filas das bilheterias, viajar quilômetros só pra estar mais próximo de quem admiramos não parece ser tarefa fácil e não é mesmo!

Particularmente sou fã do Roberto desde os 4 anos. Claro que só me entendi como fã aos 10, mas conto desde os quatro, porque foi ali que comecei cantando a canção O caminhoneiro e também a admirar o trabalho dele. Algumas coisas, acabei incorporando como o azul, o jeans claro, o jeito de cantar (moderadamente, claro), etc. Quem me conhece há muito tempo sabe dessa influência. Cheguei até a usar um medalhão do Sagrado Coração de Jesus e só usar tênis branco. Soou até engraçado essa fase de minha vida, que hoje está mais light, embora muitos desses costumes me acompanham por gostar mesmo disso!

E foi através do Roberto que conheci outros artistas que hoje tanto admiro. É como se procurasse neles um pouquinho do Roberto e quer saber? Sempre encontrei, porque nossa música é composta de boas influências num encadeamento, onde as melhores coisas são compartilhadas frente a arte musical desse país que apresenta, na minha opinião a melhor música do mundo! E em todos encontro essa extrema admiração que recaí de forma centralizada no Roberto!

Mais recentemente, com minha aproximação à música instrumental, passei a admirar ainda mais o trabalho e a elegância do Eduardo Lages, tanto que, quando consegui realizar o sonho de estar com ele, fiquei eufórico como aquele mesmo menino que, com quatro anos, cantava canções do rei! E aprendi ainda mais com esse influente, através de sua forma humilde e atenciosa e sua rara ligação com o fã, oferecendo a chance deste reconhecer seu valor frente ao ídolo. É como falei, agradeço a Deus por ter pessoas tão maravilhosas em quem posso me espelhar porque sei que alguns ídolos são nocivos para seus fãs que acabam se perdendo em sua admiração, o que não é meu caso, graças a Deus! Uma foto dos meus dois maiores ídolos, pescada no portal Clube do rei e retratados em parte aqui nesse texto, frente a minha extrema admiração. E fica a pergunta a quem puder comentar o texto: Seu ídolo musical é uma boa influência e em que te influenciou?

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Quando fala o coração...

A Rede Globo oferece nessas férias uma ótima minisérie com nove capítulos sobre a vida dessa grande artista da música brasileira: Maysa Figueira Monjardim. Natural de São Paulo, Maysa é mãe do atual diretor da minissérie Jaime Monjardim, que trabalha juntamente com o escritor Manuel Carlos nesse projeto.

Maysa teve uma vida pessoal atribulada, após seu primeiro casamento ter fracassado. Mas, sua carreira artística foi marcante, sobretudo por suas apresentações em casas de shows famosas do Rio e de São Paulo, além do exterior, onde fez várias cidades da Europa e Estados Unidos com bastante êxito. Conseguia navegar pela Bossa nova com perfeitas interpretações, entretanto, encontrou maior identificação no bolero e no samba-canção, também considerado "fossa" ou "dor-de-cotovelo" na época.

São canções famosas em sua interpretação: Felicidade infeliz, Solidão, Bom dia tristeza, Tristeza, Castigo, Chão de estrelas, Alguém me disse, Bloco da solidão, Dindi, Eu sei que vou te amar, Meu mundo caiu, Ouça, Resposta, Tarde triste, O barquinho, Ah se eu pudesse, Demais, entre outras, que mais tarde influenciariam cantoras como Simone, Ângela Rô Rô, Fafá de Belém e Leila Pinheiro.

Maysa nos deixou em 1977, em um acidente automobilístico. Entretanto sua lembrança continua residindo entre os grandes nomes da nossa música e essa minissérie é uma prova disso e mais uma justa homenagem que artistas como esses merecem receber sempre!

Um forte abraço a todos!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Você se lembra...

Essa é uma das canções mais bonitas do Geraldo Azevedo, é a nossa As time goes by brasileira, sobretudo por ter inspiração e citar trechos melódicos desse clássico norte-americano. Retrata um apaixonado nordestino, num amor rodado em pleno nordeste brasileiro, com direito a paisagens e metáforas de nossa região, seguido dessa trilha sonora!

Essa canção apresenta um dos trechos mais bonitos, na minha opinião, da música brasileira: "eu fui chorando por você até os sete mares do sertão...", lindo demais, o que comprova que o patamar de grande compositor e artista que Geraldo Azevedo está é mais que merecido!

Você se lembra
(Geraldo Azevedo, Pippo Serra e Fausto Nilo)

Entre as estrelas do meu drama
Você já foi meu anjo azul
Chegamos num final feliz
Na tela prateada da ilusão

Na realidade, onde está você?
Em que cidade você mora?
Em que paisagem, em que país
Me diz em que lugar, cadê você?

Você se lembra
Torrentes de paixão
Ouvir nossa canção
Sonhar em Casablanca
E se perder no labirinto
De outra história

A caravana do deserto
Atravessou meu coração
E eu fui chorando por você
Até os sete mares do sertão

Você se lembra...

Um forte abraço a todos!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Lulu Santos Acústico MTV

Um dos acústicos mais aplaudidos da série mtv é o de Lulu Santos, lançado em 2000. Produzido por Alex de Souza e Christiaan Oyens, o projeto cd/dvd retrata os maiores sucessos desse bem sucedido artista que canta e toca seu violão e conta com a participação do rapper Gabriel, o pensador.

Como um dos trabalhos que mais venderam em sua carreira, Acústico Lulu Santos oferece canções novas e clássicos da carreira que também se tornaram clássicos da música brasileira. Começamos com Made in Brazil, uma letra que retrata nomes que influenciaram no rock nacional. A partir daí encontramos clássicos como Condição, Toda forma de amor, Um certo alguém, O último romântico, Janela indiscreta, Aquilo, Certas coisas, Sábado à noite, Tempos modernos, A cura, Apenas mais uma de amor, Tão bem, Tudo bem, Aviso aos navegantes, Assim caminha a humanidade e Casa. Também encontramos canções novas ou não tão populares como é o caso de Satisfação, Astronauta, Deusa da ilusão, O retorno do maia intergalático, Esta canção, Tempo/Espaço.

Nelson Motta, que estava na platéia, ganhou um medley com suas parcerias: Sereia/De repente Califórnia e Como uma onda. A participação do rapper Gabriel, o pensador como parceiro na composição de Astronauta e na divisão dos vocais fazendo a parte declamada, foi o diferencial em um projeto que apresentou um grande músico que já canta e encanta várias gerações com suas canções dançantes e letras que levam a uma boa reflexão, presentes em um disco que traz uma das capas mais simples da música brasileira, porém uma musicalidade sempre fascinante aos ouvidos da boa música!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Um feliz 2009 a todos!!!

Amigos, hoje primeiro dia do mês de janeiro e primeiro dia de 2009, venho desejar a todos um ano novo de muita paz, muitas alegrias, muita saúde, muita fé, muito amor e muita música!

E desejo muita música mesmo, afinal precisamos cada vez mais de artes como essa para nosso cotidiano de lutas com mais ânimo. Que nossa música continue sendo a melhor do mundo! Que nossos artistas estejam inspirados e que Deus nos abençôe a todos!

A paz (Heal the world)
(Michael Jackson, versão: Nando)

É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm
Nas crianças. A gente tem que arrumar um jeito
De deixar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos e para os filhos de nossos filhos. Pense bem!

Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição pro futuro vem da alma e do coração
Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.

Se você começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança.
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz...

Feliz ano novo e um forte abraço a todos!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A vizinha do lado...

Outra grande revelação dos últimos anos da música brasileira chama-se Roberta Sá. Tal qual Marina Elali, é natural de Natal no Rio Grande do Norte e também foi revelada no programa Fama da Rede Globo. Aos nove anos mudou-se para o Rio e abraçou a cidade, seus costumes e sua música.

Eclética, sempre ouviu de tudo, de Tom Jobim e Chico Buarque até o forró nordestino. Sua primeira apresentação em público aconteceu na sua escola de música, quando cantou Qualquer coisa do Caetano, em pânico, mas gostou bastante. Em 2002 se inscreveu e participou do programa Fama, sendo eliminada na quarta semana, mas, lá conheceu Felipe Abreu, que a incentivou em seu primeiro show e em fitas demo para apresentar nas gravadoras. E foi ao deixar fitas demo nas gravadoras que o autor Gilberto Braga a ouviu, gostou e a convidou para gravar A vizinha do lado, de Dorival Caymmi, para entrar na trilha da novela Celebridade em 2003, tornando-a conhecida nacionalmente.

Em 2004 com o apoio de Fernanda Abreu e participação do Ney Matogrosso, lança seu primeiro disco: Braseiro. Roberta logo alcança destaque entre as revelações da música brasileira e, num país de grandes divas, caminha para compor esse elenco maravilhoso, o que se comprova em seu disco posterior: Que belo estranho dia para se ter alegria. Desses trabalhos, destacam-se entre outras, canções como Pelas tabelas, Valsa da solidão, Braseiro, O pedido, Alô fevereiro, Janeiros, Belo estranho dia de amanhã, Cansei de esperar você, etc.

É interessante percebermos que apesar da crise de criatividade musical, do aparecimento de novos e bons talentos, nomes como Roberta Sá se revelam como pérolas e comprovam que temos grandes artistas país afora batendo nas portas do sucesso!

Um forte abraço a todos!

domingo, 28 de dezembro de 2008

A natureza das coisas

Essa canção é a cara do Nordeste. Como gosto desse tipo de música que consegue trazer consigo uma mensagem pura e direta! Uma filosofia nordestina compreendida nos quatro cantos do mundo sem dificuldades e com uma linguagem típica de um povo trabalhador e otimista!

Imortalizada por Santana, o cantador e mais adiante por Flávio José e Elba Ramalho, foi composta por esse grande nome da composição nordestina Accioly Neto (que em breve homenagearei na série os compositores do Brasil).

Retrata o otimismo em tons nordestinos com passagens do cotidiano e das paisagens dessa terra amada do Brasil! Prova que as tempestades são passageiras em nossa vida e o que devemos sempre é manter o equilíbrio emocional das coisas, consciente de que os períodos difíceis também passarão, assim como os bons. E, mesmo que adiante tenhamos mais uma ladeira para subir, podemos nos apoiarmos em boas coisas que temos ao nosso redor e que nos darão ânimo na subida. Para mim, uma das coisas mais lindas que ouvi nos últimos anos em termos de filosofias musicais:

A natureza das coisas
(Accioly Neto)

Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! coisa boa é namorar...

Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia em que cria asas

Se avexe não
Que a burrinha da felicidade nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta da sua casa

Se avexe não
Toda caminhada começa no primeiro passo
A natureza não tem pressa, segue seu compasso
Inexoravelmente chega lá...

Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavandeira
Pra ir mais alto vai ter que suar

Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! coisa boa é namorar...

Um forte abraço a todos!