quarta-feira, 14 de setembro de 2016

CD e DVD Cássia Eller acústico MTV

Um dos Acústicos MTV (que saudades de produtos musicais com qualidades ímpares, como os desta série) com mais sucesso foi este da saudosa Cássia Eller, lançado em 2001 e, por uma infeliz coincidência, foi o último álbum de carreira da cantora, que partiu para a eternidade no mesmo ano. Com uma sonoridade muito legal, agradou a um público variado, sobretudo aos mais jovens.

Como grande intérprete, Cássia passeou pelo repertório de Chico Buarque, Gilberto Gil, Cazuza, Frejat, Marisa Monte, Renato Russo, Lennon e McCartney e, sempre Nando Reis, que também dirigiu o projeto bastante exitoso, que ofereceu grandes sucessos como Malandragem, E.C.T., Todo amor que houver nessa vida, Por enquanto, Relicário, Partido alto, Queremos saber, Quando a maré encher e O segundo sol.

Com a participação especial de Nando Reis, Nação Zumbi e Rapper Xis, completam o repertório Non je ne regrette rien, Vá morar com o diabo, 1º de julho, Luz dos olhos, Nós, De esquina, Sgt. Pepper´s lonely hearts club band e Top top. Um álbum histórico, sobretudo para o rock nacional e para àqueles que sentem em Cássia Eller toda a potência vocal e de musicista que ela nos apresenta!

Um forte abraço a todos!

domingo, 11 de setembro de 2016

♫Simples assim♫

Do álbum mais recente do Lenine, já comentado aqui, destaco esta pérola como a melhor do CD, a meu ver. É possível que alguns fãs mais fervorosos do meu conterrâneo destaquem outra, afinal, o trabalho é um primor, como já foi dito. Mas, destaco Simples assim por muitos fatores, sobretudo pela música fazer o estilo que mais gosto no Lenine que é inteligência na hora do compor letras e acordes, tudo dito em seus insuperáveis violão e voz. E isso me faz lembrar o conjunto de sentimentos ruins que habitam a lembrança de um onze de setembro, depois do atentado de 2001 e como eles poderiam ser opostos se vivenciássemos coisas assim.

A letra da canção, parceria com Dudu Falcão, fala de simplicidade, da necessidade de ver e vivenciar as coisas sem complicação, com mais fé (apesar de tantas adversidades, pelas quais cada história nossa trilha), com mais vontade de plantar e colher união entre todos. Seria muito interessante se pudéssemos gritar aos quatro cantos que filosofias musicais como esta ainda existem, graças a Deus, porque tudo pode mesmo seguir simples assim:

Simples assim
Lenine e Dudu Falcão

Do alto da arrogância qualquer homem
Se imagina muito mais do que consegue ser
É que vendo lá de cima, ilusão que lhe domina
Diz que pode muito antes de querer
Querer não é questão, não justifica o fim
Pra quê complicação, é simples assim

Focado no seu mundo qualquer homem
Imagina muito menos do que pode ver
No escuro do seu quarto ignoro o céu lá fora
E fica claro que ele não quer perceber
Viver é uma questão de inicio, meio e fim
Pra quê a solidão, é simples assim

É, eu ando em busca dessa tal simplicidade
É, não deve ser tão complicado assim
É, se eu acredito, é minha verdade
É simples assim

E a vida continua surpreendentemente bela
Mesmo quando nada nos sorri
E a gente ainda insiste em ter alguma confiança
Num futuro que ainda está por vir
Viver é uma paixão do inicio, meio ao fim
Pra quê complicação, é simples assim

Um forte abraço a todos!

domingo, 4 de setembro de 2016

♫Avião♫

Djavan é mesmo o máximo. É como um grande avião, que muitos embarcam e que todos admiram e querem voar na sua obra e encontrar horizontes cada vez mais fascinantes. Ele faz parte de um grupo seleto de artistas que, vira e mexe, quando voamos rumo ao seu repertório, descobrimos coisas cada vez mais interessantes. É o caso dessa canção, que talvez não figure entre as dez ou quinze mais clássicas de seu repertório de shows, mas que está entre as dez melhores, a meu ver.

Avião tem uma letra que grita a dor de alguém que quer se libertar de alguém, de um amor que aprisiona e impõe uma vida que representa pouco e o personagem se cansa dessa vida e prefere a liberdade. Tudo dito com muita classe e com aquela pegada clássica que caracteriza sua obra.

Avião
Djavan

Pode quebrar, sofrer, cair, descer, contorcer de dor
Não vou mais me prender a você 
fazer o mesmo show 

Vou bater na porta da vida, receber e pagar
Sem ter que me entregar a ninguém, 
seu muito pra mim é pouco

Eu quero a paz e viver solto
Vai dizer que sou louco, sou não
Eu me cansei de ser seu avião, não vou voar não, dessa vez...

Pode quebrar, sofrer, cair, descer, contorcer de dor
Não vou mais me prender a você 
fazer o mesmo show 

Vou bater na porta da vida, receber e pagar
Sem ter que me entregar a ninguém, 
Nem me conformar com pouco

Eu quero a paz e viver solto
Vai dizer que sou louco, sou não
Eu me cansei de ser seu avião, não vou voar não, dessa vez...

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

♪Partituras musicais dos fãs - 31 - Jéfferson Carlos♪

Este é nosso amigo Jéfferson Carlos. Natural de Serra talhada, sertão de Pernambuco, Jéfferson é mais um dos grandes fãs do Roberto Carlos e também da música brasileira. Conheci Jéfferson através do facebook e para sabermos um pouco mais sobre o que esse grande ser da terra natal de Lampião pensa sobre música e sobre o rei, temos hoje o prazer de contar com sua presença nesta série, respondendo às nossas perguntas:

1 - Uma música?

♪Você é minha (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1992).

2 - Um momento musical inesquecível?

♪Por meus pais serem comerciantes, desde muito pequeno frequento a lanchonete deles. Na correria do dia-a-dia, todos trabalhando, havia uma mesa onde ficavam os pratos para o self-service e eu ficava embaixo dela, com um cabo de vassoura e cantando o trecho "mulher de 40 eu só quero ser o seu namorado". Era engraçado e quando eu terminava todos aplaudiam. Tinha até uns clientes que diziam: "cadê o Roberto Carlos? Só vim por causa dele" kkkkkkk.

3 - Qual show do Roberto gostaria de ter visto e não pode ver?

♪O show que ele fez no Recife em um ano recente, onde a Tv Asa branca deu a chance de alguns fãs irem ao espetáculo e conhecer o Roberto.

4 - Você coleciona algo em termos de música?

♪Sim. Meu acervo é voltado para a obra do Roberto Carlos. Atualmente, só tenho DVDs. Mas pretendo expandir muito essa coleção. Quero aproveitar o presente momento, isto é, se você me permitir, para agradescer a alguns amigos como João Francisco, Alinaldo Mota, Pedro de Salgueiro, Adriano Thales... Mas em especial, gostaria de agradecer a "meu amigo de fé, irmão camarada" Edilson Garcia. Este cara é quem me acompanhou e me ajudou desde o início. Quero deixar claro que não vendo e nem troco dvds, pois estes foram presentes desses nomes citados acima. Caso alguém queira entrar em contato comigo: jefferson6063@hotmail.com

5 – Toca algum instrumento e/ou canta?

♪Não toco. Só canto quando ninguém está em casa kkkkk.

6 – Você também é fã do Eduardo Lages?

♪Sou um grande admirador do trabalho desse ilustre artista. Dentre algumas canções de sua autoria, destaco "Vê se volta pra mim", em parceria com Paulo Sérgio Valle, canção presente no disco Roberto Carlos 1998.

7 – O que gostaria que o maestro gravasse em futuros projetos?

♪O que o maestro gravar será bem aceito. É um cara que tudo o que faz é com qualidade, amor e dedicação.

8 - Um compositor brasileiro?

♪Tirando Roberto e Erasmo, meu voto vai para Michael Sullivan. Esse é um grande nome na música brasileira. Compositor de músicas como: "Amor perfeito", "Estranha loucura", dentre outras mais.

9 - Um músico brasileiro?

♪Eduardo Lages.

10 - O arranjo que mais aprecia em alguma canção nacional?

♪Os arranjos das músicas "Vê se volta pra mim" e "Apocalipse" são perfeitos.

11 - Cite três discos que escuta sem pular nenhuma faixa. (pode ser do rei ou de outros artistas também)

♪Roberto Carlos 1984, 1985 e 1990.

12 - O que gostaria de ouvir Roberto cantar em seus shows?

♪Eu vou sempre amar você, Vê se volta pra mim, Só vou se você for, Você é minha, Todo mundo está falando (versão), Águia dourada.

13 - Seu especial de fim de ano favorito?

♪Gosto de todos! Mas tenho um carinho especial pelos de 1992 e 1994.

14 - Um dueto inesquecível desses especiais?

♪Todas as manhãs, com Chitãozinho e Xororó, em 1992.

15 - Quem ainda merecia ser convidado para o especial de fim de ano?
♪Amado Batista

16 - Qual dueto em disco gostaria de ver com Roberto?
♪Eduardo costa. Seria uma junção de vozes incríveis.

17 - Além do rei, quais outros artistas aprecia na música brasileira?
♪Meu gosto musical é variado. Mas citando alguns nomes: Tom Cléber, José Augusto, Amado Batista, dentre outros.

18 - Um trecho de uma canção?

♪"E se alguém me perguntar 
Se é possível se medir o meu amor, eu vou falar: 
Que é o mesmo que contar com um conta-gotas 
Quantas gotas tem o azul do mar. 

Mas se você quer saber 
O tamanho desse amor que é tão bonito 
Eu não sei o que dizer, 
Pois não sei qual o tamanho do infinito."

(Quando digo que te amo, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1996).

19 - Como define Roberto Carlos?

♪Indefinível! Não há como definir o talento e a pessoa dele.

20 - Quem você sugere para entrevistarmos nesta série?

♪Edilson Garcia. Sem dúvida um grande fã do "REIBERTO". Rsrs

Jéfferson, muito obrigado por dispor de seu tempo e mostrar um pouco do que você pensa sobre música e sobre o maior artista da música brasileira de todos os tempos. Um bom menino do sertão, só mostra a nós que o bom gosto pela música não tem idade nem distâncias geográficas e isso só fortalece a ideia de que Roberto reina na música, em todos os lugares deste país tupiniquim. 

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

CD e DVD Fagner & Zé Ramalho

Pensei que já havia citado este grande encontro. E o citei, mas foi na série Olhando as estrelas. Como projeto de CD e DVD ainda não comentei sobre esta grande pérola, indispensável na coleção de quem ama música brasileira: o encontro entre estes dois grandes nomes que resolveram unir suas carreiras neste projeto ao vivo, gravado no Rio de Janeiro.

Guiado apenas por seus violões, num projeto inicialmente acústico e depois acompanhado pela banda, o repertório passeia por clássicos de ambos: Dois querer, Asa partida, Pelo vinho e pelo pão, Mucuripe, Noturno, Chão de giz, Romance no deserto, A terceira lâmina, Jura secreta/Revelação, Fanatismo, Garoto de aluguel, Eternas ondas, Kamikaze, Pedras que cantam e Admirável gado novo com novos arranjos e duetos inéditos.

A belíssima Canção da floresta é a melhor faixa, a meu ver, do projeto que reúne estes dois astros que já haviam gravado um ao outro, um no disco do outro e vice-versa e finalmente resolveram nos presentear com este belíssimo projeto ao vivo. Acho que cabia uma homenagem a Gonzaga, figura ilustre que é raiz de ambos, a meu ver, mas não posso deixar de enfatizar que temos aqui um dos melhores projetos da carreira de ambos.

Um forte abraço a todos! 

domingo, 21 de agosto de 2016

♫Corsário♫

Esta é mais uma daquelas belas canções que a gente tem que parar pra ouvir, refletir e buscar entender o que ela tem para nos dizer e deixar em nós contínuas reflexões. Gravada por Elis, Ney e principalmente por seu criador, João Bosco, não vou entrar no mérito de interpretar aquilo que imagino que a letra vem nos dizer, verso a verso, mas apenas o que ela deixou em mim.

Há quem diga que a letra fala dos tempos difíceis, na época da ditadura e que nas entrelinhas há muito mais a se dizer, sobretudo pelo título, corsário, que remete a comandantes autorizados a atacar outros navios. Mas, observo um lado avassalador e também romântico ao citar as garrafas que vão por entre os mares, como antigamente, que levam as mensagens de um coração preso, coberto por neve, mas que ferve na vontade de atingir o caminho desejado que leva a algo ou, a meu ver, a alguém.

Corsário
João Bosco e Aldir Blanc

Meu coração tropical está coberto de neve, mas
Ferve em seu cofre gelado
E à voz vibra e a mão escreve mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais

Roserais, Nova Granada de Espanha
Por você, eu, teu corsário preso
Vou partir a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar, procurar o mar

Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufragos
E as rosas partindo o ar
Nova Granada de Espanha
E as rosas partindo o ar

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Domingo de sol...

Um grande sambista relembrado hoje pelo Blog Música do Brasil, este é Carlos Roberto de Oliveira, que todos conhecem apenas como Dicró. Natural de Mesquita/RJ, seus sambas bem humorados ganharam fama assim como os dos colegas Bezerra da Silva e Moreira da Silva.

Sua primeira canção foi gravada em 1976: Samba do sofá e a partir daí, outros sucessos vieram como Barra pesada, Botei minha nêga no seguro, Praia de Ramos, O falso barão, O genro, Funeral do Ricardão, Tá lotado, A cara do pai, Festa de caçador, Os sabores da mulher, Pega ladrão, Olha a rima, O sogro, Chatuba, O barrigudo, etc.

Dicró partiu para a eternidade em 2012, mas seus sambas, bem como os de seus contemporâneos estão aí para explicar um pouco do bom humor e das nuances que o povo brasileiro apresenta neste ritmo que retrata uma nação como nenhum outro e no qual Dicró foi e sempre será referência!

Um forte abraço a todos!

domingo, 14 de agosto de 2016

Filhos musicais

E hoje dia dos pais e o Blog presta uma homenagem aos pais da música brasileira, cujos filhos também enveredaram pelo mesmo caminho e se tornaram cantores, músicos ou compositores. E muitos são os bons exemplos dentro da nossa canção e é provável que me esqueça de vários.

Mas, como não citar Gonzagão e Gonzaguinha, já comentados em homenagens anteriores? Ou os filhos de Elis: João, Pedro e Maria Rita, sendo o primeiro, filho de Ronaldo e os dois últimos, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os dois filhos de Roberto também tentam algo com a música: Rafael já gravou disco, sem muito êxito e Dudu é baterista da banda RC na veia. Preta também enveredou pelo caminho do pai Gil, com sucesso. Os filhos de Xororó, Sandy e Júnior formaram uma das duplas mais conceituadas. Wanessa Camargo também não decepcionou Zezé, assim como os filhos de Leandro e Leonardo, Tiago e Pedro, respectivamente.

No samba, temos Mart´nália como descendente musical de Martinho da Vila, e Diogo, filho de João Nogueira. Mas não podemos esquecer de Paulo Jobim, músico filho de Tom e Daniel, o neto do maestro soberano. Fiuk também dá os primeiros passos, assim como seu pai Fábio. E os filhos de Caymmi; Dori, Nana e Danilo? Enfim, com uma lista como esta, mesmo esquecendo algum ou alguns nomes, fica a reflexão se ser artista não é mesmo um dom que corre nas veias genéticas?

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

CD José Augusto duetos

Saindo do forno esta ótima pedida para o dia dos pais, sobretudo os pais mais românticos. Meu pai, que está no céu, apreciava bastante este artista. Em 2016, José Augusto lançou este trabalho primoroso que conta com a participação de grandes nomes da nossa música e também alguns novos nomes para reviver alguns de seus grandes sucessos.

Com isso temos Sorriso maroto na faixa Fica combinado assim, Zezé di Camargo e Luciano na faixa Sábado e Aviões do forró na faixa Só você. Do CD anterior, Quantas luas, temos Victor e Léo na faixa Eu vou lembrar você e Luan Santana na faixa Chuvas de verão. De outro disco ao vivo, vem os encontros com Alcione na faixa O que eu faço amanhã?, Chitãozinho e Xororó na faixa Evidências e Roupa nova na faixa Eu e você. Completam os duetos, a rainha dos baixinhos Xuxa, na faixa Querer é poder.

Como bônus, temos as inéditas Me diz quem e Una sola vez, ambas sem participação de nenhum outro artista em dueto. Senti falta de um encarte com mais fotos e letras das canções, além da ficha técnica com os músicos participantes, mas temos aqui um belo trabalho, com novos arranjos em alguns clássicos e aquela suave voz que traz o doce romantismo desse artista com mais de 40 anos de carreira nos encantando cada vez mais!

Um forte abraço a todos!

domingo, 7 de agosto de 2016

♫Canção da despedida♫

Uma das interpretações mais lindas de Elba Ramalho, a meu ver, é nesta canção da dupla de Geraldos, Azevedo e Vandré. Canção da despedida foi composta em 1968, censurada e passou muitos anos oculta, até ser gravada por Azevedo em 1985. E no projeto O grande encontro (que está pra ser retomado, sem a participação de Zé Ramalho), Elba deu aquilo que chamo de interpretação definitiva para esta pérola.

A letra de Canção da despedida traz uma tona romântica, cobrindo o que chamaram de crítica à ditadura vigente na época em que foi composta. O rei mau, citado na letra, seria o presidente militar que não agradava aos que optaram ou foram obrigados a abraçarem o exílio. E como acreditava que o reinado teria prazo de validade, a volta também era saudada na letra.

Canção da despedida
(Geraldo Azevedo e Geraldo Vandré)

Já vou embora, mas sei que vou voltar
Amor não chora, se eu volto é pra ficar
Amor não chora, que a hora é de deixar
O amor de agora, pra sempre ele ficar

Eu quis ficar aqui, mas não podia
O meu caminho a ti, não conduzia
Um rei mal coroado, não queria
O amor em seu reinado

Pois sabia, não ia ser amado
Amor não chora, eu volto um dia
O rei velho e cansado já morria

Perdido em seu reinado, sem Maria
Quando eu me despedia
No meu canto lhe dizia...

Um forte abraço a todos!