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segunda-feira, 17 de maio de 2021

CD Gal Costa Hits de novela

Em 1997, além de lançar seu projeto acústico, Gal Costa também apresentou a seu público uma coletânea com sucessos que tocaram em novelas, no embalo da novela Zazá, em que Gal aparecia com o sucesso Jovens tardes de domingo. Curioso é que anos mais tarde, lançaram o CD Gal Costa novelas, que tinha um repertório parecido, mas também com outras canções, já que Gal sempre apareceu nas trilhas de grandes novelas.

Gosto muito desse trabalho, pois temos aqui só sucessos como Sorte, Tá combinado, Um dia de domingo, Alguém me disse, Meu bem meu mal, Caminhos cruzados, Solidão, Brasil, Futuros amantes, Desafinado, Nua ideia, Eu acredito, Viver e reviver. Acho essa coletânea superior à outra, que se refere à novelas, que falarei um dia.

Reparem que, mesmo sendo uma coletânea, esta se faz histórica, pois além de Gal, encontramos aqui a participação de Tim Maia, Tom Jobim e Caetano Veloso, além de composições de Marina Lima, Cazuza, João Donato, Chico Buarque e até Beatles, além de Roberto e Erasmo, alguns dos compositores que Gal sempre gravou e que contribuíram para que sua voz se eternizassem também em trilhas de novelas inesquecíveis.

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

♫Chega de saudade♫

Hoje é aniversário de São Paulo e também aniversário de nosso inesquecível maestro Tom Jobim. Também é comemorado o dia da Bossa nova, em homenagem ao maestro soberano. E, embora seja um ritmo que nos remete mais ao Rio de Janeiro, vamos comemorar o aniversário de Sampa com esse clássico, afinal, São Paulo já foi cantada em tema da série As cidades cantadas. E Tom é e sempre será lembrado por uma obra tão linda, reconhecida no mundo todo. O maestro também penou para encontrar o sucesso e penso que este só começou a ser devidamente reconhecido quando João Gilberto, outro inesquecível nome, gravou o disco Chega de saudade, com a canção homônima.

Daí pra diante, toda uma boa geração se influenciou pelo canto de João, pela obra de Tom e Vinícius e pelo clássico Chega de saudade, já gravada por nomes como Gal Costa, Caetano Veloso, Roberto Carlos, dentre tantos, que fala de um amor que se foi e saúda sua possível volta, como o remédio exato para a melancolia. Tudo dito de forma simples e sofisticada, com uma levada que seria um carinho ao samba, chamada de Bossa nova. Com uma riqueza harmônica e melódica, a maioria dos clássicos desse estilo são do maestro soberano que faz festa no céu. E chega de saudade... 

Chega de saudade 
Tom Jobim e Vinícius de Moraes

Vai minha tristeza e diz a ela 
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece que ela regresse 
Porque eu não posso mais sofrer 

Chega de saudade, a realidade é que sem ela 
Não há paz, não há beleza, é só 
Tristeza e a melancolia 
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai 

Mas se ela voltar, se ela voltar 
Que coisa linda, que coisa louca 
Pois há menos peixinhos a nadar no mar 
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca 

Dentro dos meus braços os abraços 
Hão de ser milhões de abraços 
Apertado assim, colado assim, calado assim 
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim 

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim 
Não quero mais esse negócio de você viver assim 
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

♫Estrada do sol♫

Uma das canções mais lindas do Tom Jobim, em parceria com Dolores Duran é esta aqui. Estrada do sol já foi gravada por Elis Regina, Vanessa da Matta, Gal Costa, Marisa Monte, Nana e Danilo Caymmi, Nara Leão, Fernanda Takai, entre tantos. Já foi citada em música de Zeca Baleiro e também já foi dueto entre Roberto Carlos e o maestro Tom Jobim. Aliás, foi através desse dueto que conheci essa pérola e considero esse um dos melhores duetos de todos os especiais do rei.

A canção Estrada do sol é de um romantismo que une as coisas mais lindas que possamos imaginar: o amor e a natureza, com todas as belezas que encontramos em um lindo amanhecer e unimos a isso todo o sentimento apaixonado que possamos carregar. Uma sensibilidade fora de série, oferecida em dois versos criados por esses dois extraordinários compositores da música nacional

Estrada do sol
Tom Jobim e Dolores Duran

É de manhã
vem o sol mas os pingos da chuva que ontem caíram
Ainda estão a brilhar
Ainda estão da dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção
Quero que você me dê a mão vamos sair

Por aí sem pensar no que foi que sonhei que chorei, que sofri
Pois a nova manhã, já me fez esquecer
Me dê a mão vamos sair pra ver o sol

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

CD Elis & Tom

Alguns trabalhos, como alguns encontros são históricos. Em 1974, o maestro soberano da nossa música encontrou a voz feminina número um da interpretação nacional e juntos produziram esse fantástico trabalho: Elis & Tom, em comemoração aos dez anos de carreira da nossa eterna pimentinha.

O disco contou com arranjos de César Camargo Mariano e conta com alguns clássicos, dentre eles, o maior sucesso Águas de março, Corcovado, Inútil paisagem, Brigas nunca mais, Fotografia e Chovendo na roseira. E ainda, Pois é, Só tinha de ser com você, Modinha, Triste, Retrato em branco e preto, Por toda a minha vida e Soneto da separação.

Sendo o disco preferido de tantos outros artistas que vieram depois e beberam da fonte Elis/Tom, este é um dos melhores trabalhos aclamados no exterior e que melhor representa a música brasileira, pois aqui temos grandes composições, grandes músicos, duas enormes estrelas, sendo um grande maestro e uma grande voz, tudo em um só trabalho que sempre reluz na música brasileira!

Um forte abraço a todos!

domingo, 1 de julho de 2018

♫Meditação♫

Escutar, tocar ou cantar Tom Jobim é algo muito prazeroso. E, neste clássico, podemos também meditar Tom Jobim. Pensar, viver e reviver o amor é uma tarefa para corajosos. Tantos amores são feitos, desfeitos, refeitos por aí e a canção de Tom parece que cabe bem nesta reflexão que fazemos sobre este sentimento bonito, mas que precisa ser decifrado, pois aparece de forma distinta e particular para cada um.

Gravada por Frank Sinatra ainda em 1967, ano de sua composição, Caetano a regravou mais recentemente de forma maravilhosa. E o mais bonito da letra é que o amor gera este ciclo de paixão, dor, encontro, desencontro, reencontro, novo encontro, sempre com o mesmo brilho que faz tanto bem aos corajosos que se permitem amar e amam de verdade e são felizes de verdade com as nuances deste sentimento e com clássicos como este de nosso maestro soberano.

Meditação
Tom Jobim e Newton Mendonça

Quem acreditou 
No amor, no sorriso, na flor 
Então sonhou, sonhou 
E perdeu a paz 
O amor, o sorriso e à flor 
Se transformam depressa demais 

Quem no coração 
Abrigou a tristeza de ver 
Tudo isso se perder 
E na solidão 
Procurou um caminho a seguir 
Já descrente de um dia feliz 

Quem chorou, chorou 
E tanto que seu pranto já secou 

Quem depois voltou 
Ao amor, ao sorriso e à flor 
Então tudo encontrou 
Pois a própria dor 
Revelou o caminho do amor e a tristeza acabou

domingo, 30 de julho de 2017

♫Sei lá (a vida tem sempre razão)♫

Gol de placa da dupla Toquinho e Vinícius de Moraes, interpretado por grandes nomes da nossa música, entre eles seus autores, Tom Jobim, Chico Buarque, Miúcha, esta canção foi tema de abertura de novela global Viver a vida e engloba um dos grandes clássicos da dupla Toquinho/Vinícius.

A letra de Sei lá é uma reflexão sobre a vida, sobre as contrariedades e adversidades da vida, recheada de frases de efeito e de um senso de equilíbrio entre coisas positivas e negativas para seguirmos de forma serena, acreditando e curtindo o que de melhor temos dessa nossa vida!

Sei lá
Toquinho e Vinícius de Moraes

Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída
Como é, por exemplo que dá pra entender
A gente mal nasce, começa a morrer

Depois da chegada vem sempre a partida
Porque não há nada sem separação

Sei lá, sei lá
A vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá
Só sei que ela está com a razão

Ninguém nunca sabe que males se apronta
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe
E o sol que desponta tem que anoitecer

De nada adianta ficar-se de fora
A hora do sim é um descuido do não

Sei lá, sei lá
Só sei que é preciso paixão
Sei lá, sei lá
A vida tem sempre razão

Um forte abraço a todos!

domingo, 2 de julho de 2017

♫Caminhos cruzados♫

As canções de Tom Jobim são apaixonantes e aqui temos um clássico que conheci pela gravação da Gal Costa e que depois descobri que muitas outras pessoas já interpretaram: Caetano Veloso, Vanessa da Mata, Ivan Lins, Zizi Possi, João Bosco estão entre os nomes que já deram sua lapidação a esta perfeita pérola.

Pudera, uma letra completa que fala de dois personagens maduros, que conhecem o amor e o que ele pode lhes proporcionar de bom e de aprendizado, por isso incentiva a uma nova sensação, aventura ou ilusão, destacando que é importante sempre tentar, mesmo que o sofrimento que tanto dói, também contribua para o crescimento humano.

Caminhos cruzados
Tom Jobim

Quando um coração que está cansado de sofrer,
Encontra um coração também cansado de sofrer,
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar

Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender,
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar.

Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar...
Só um novo amor pode a saudade apagar.

Um forte abraço a todos!

domingo, 15 de janeiro de 2017

♫Corcovado♫

Cantar uma cidade, com suas belezas e nuances já não é tarefa muito fácil. Agora, cantar um ponto desta cidade e obter êxito com isto talvez seja tarefa mais difícil ainda. Isso se não estivéssemos falando do Rio de Janeiro, uma das cidades mais importantes do mundo, com seu Corcovado, morro que se tornou um  símbolo maior desta cidade, e de Tom Jobim, também um dos melhores do planeta.

Tom conseguiu, com sua sensibilidade ímpar, enfatizar a natureza e sua beleza na canção que dedicou ao morro e ao monumento carioca. E essa conexão entre o romantismo e a natureza que ele fazia tão bem é, sem sombra de dúvidas, um de seus melhores segredos. E é por essas e outras que temos aqui um clássico cantado por tanta gente e, cada uma à sua maneira, deixou seu carimbo no melhor cartão postal do país.

Corcovado
Tom Jobim

Um cantinho, um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama

Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado,
O Redentor que lindo!

Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama

E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Olhando as estrelas - 60

Agora me diga se essa postagem não torna qualquer espaço mais nobre quando se fala em música brasileira e se cita o encontro dessas duas estrelas que fisicamente, já não estão entre nós, mas que seus talentos continuam brilhando e suas luzes sempre estarão onde encontramos uma boa referência de canto e som: Tom Jobim e Elis Regina.

Tom e Elis se encontraram de forma significativa em 1974, quando gravaram um disco juntos, considerado um dos melhores de todos dos tempos da música brasileira. A maior intérprete deste país, então casada com o grande pianista César Camargo Mariano, encontra criação e criatura, vivendo grandes clássicos como Águas de março, Só tinha de ser com você, Corcovado, Brigas nunca mais, Fotografia, Chovendo na roseira, entre outras.

E pra quem nem simpatizava tanto com Bossa Nova, como diziam na época, Elis arrasou e Tom encontrou sua merecida popularidade, conquistada lá fora e descoberta aqui por um público hoje saudoso de grandes talentos como esses que brilham em séries como esta!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Roberto Carlos especial 1976

Roberto Carlos especial 1976
O especial de 1976 foi exibido na noite do dia 24 de dezembro e teve como tema principal uma homenagem ao músico brasileiro. Já no início, o brasa cantou vários de seus sucessos acompanhado de grandes virtuosos como Altamiro Carrilho (O calhambeque), Maurício Heinhorn (Eu sou terrível), Hamilton Pereira, Brôa (Proposta), José Menezes (Mexericos da Candinha), Paulo Moura (Olha) e Roberto de Regina (Detalhes).

Roberto Carlos e Carlos Galhardo
Após cantar seu então novo sucesso, O progresso, canção ecológica, Roberto conversa com Tom Jobim que, depois o acompanha junto à orquestra na canção Lígia. É apresentado o clipe de O portão e Roberto homenageia Milton Carlos, que falecera naquele ano, com a canção Pelo avesso. Na sequência, promove um brinde à velha guarda, cantando com Linda Batista (Nêga maluca), Carlos Galhardo (Fascinação), Aracy de Almeida (Conversa de botequim), Moreira da Silva (Na subida do morro), Isaurinha Garcia (Mensagem) e Orlando Silva (A deusa da minha rua).

Roberto Carlos e Isaurinha Garcia
Por fim, Roberto faz um apelo às autoridades para que olhem pelos músicos deste país, um grito tão atual, mesmo 40 anos depois, e canta Boas Festas. E finalmente, vestido de Papai Noel, termina o especial abraçado a seu filho, tendo como música de fundo, A montanha. Um grande especial e mesmo não trazendo os amigos constantes Erasmo e Wandeca, proporcionou encontros memoráveis de um rei cada vez mais romântico!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Roberto Carlos especial 1978

Roberto Carlos especial 1978
O especial de 1978 foi vivenciado dentro de uma campanha em prol das crianças do Brasil. Exibido em 18 de dezembro e intitulado de Um milhão de amigos, o programa começa com o rei em um parque de diversões, rodeado de crianças. Na sequência, suas primeiras professoras Irmã Cecília do Rosário, Irmã Fausta (a que lhe deu o famoso medalhão que usou por anos) e Helena Mignone dão depoimentos e em seguida, ouvimos um rei emocionado cantando Meu pequeno Cachoeiro.

Tom Jobim e Roberto Carlos
Os trapalhões aparecem cantando com o grupo infantil As patotinhas. Wanderléa canta junto com Roberto seu clássico Ternura e Erasmo relembra o ano anterior quando os dois vivenciaram a emoção de apresentar a canção Amigo. Tom Jobim também aparece e toca e canta com Roberto o clássico Lígia, presente no CD/DVD Duetos de 1996. Fé, a nova mensagem daquele ano é interpretada por Roberto e o grupo Dancing days (com componentes das Frenéticas).

Freddy Cole e Roberto Carlos
Tivemos um convidado internacional, algo raro nos especiais, com Freddy Cole e o dueto fantástico em For once in my life. Jesus Cristo é apresentada dentro de uma igreja, acompanhado do coral Gama Filho. Direto do Ginásio do Ibirapuera, Roberto encerra o programa em um show cantando Outra vez e Fé, quando entram seus filhos ao final da apresentação! Com a direção de Augusto César Vannucci, esta campanha foi um protótipo do que viria a ser Criança esperança, anos depois. O especial foi relativamente curto. Dizem que a campanha durou 24 horas, mas o relato acima se refere apenas ao que se chamou oficialmente como especial de fim de ano.

Um forte abraço a todos!

domingo, 29 de novembro de 2015

♫Anos dourados♫

Um clássico da música brasileira e talvez a parceria mais linda entre Chico Buarque e Tom Jobim. Feita por encomenda para a minissérie de mesmo nome, Chico conta em seu DVD que enfrentou um problema grave, pois recebeu a música de Tom que apelava diariamente para que ele concluísse a letra que não saiu até o final da minissérie.

Com uma letra feminina, ou seja, cantada por uma mulher, Anos dourados traz uma época em que o casal foi feliz e que, de maneira confusa, desejam retomar esses momentos, esses insanos dezembros relembrados em fotografias. Um perfeito bolero gravado por grandes nomes da nossa música.

Anos dourados
Tom Jobim e Chico Buarque

Parece que dizes
Te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes

Te ligo afobada
E deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor

Me vejo a teu lado
Te amo? Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado

Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda

Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
É desconcertante
Rever o grande amor

Meus olhos molhados
Insanos dezembros
Mas quando eu me lembro
São anos dourados

Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

CD e DVD Roberto Carlos Duetos

CD/DVD Roberto Carlos duetos
Em 2006 ao invés de lançar o prometido disco de inéditas, Roberto Carlos resolveu lançar uma coletânea com grandes duetos de seus quase 40 anos de especiais (hoje mais que isto), onde reuniu encontros memoráveis em todas estas edições. Para isto, trabalhou na recuperação de imagem e som da época e o resultado foi este CD e DVD lançado em 08/12.

O tremendão Erasmo Carlos abre o projeto com sua participação do especial de 1977, onde ambos vestidos de Elvis cantaram o medley Tutti-frutti/Long tall sally/Hound dog/Blue suede shoes/Love me tender. Wanderléa aparece na sequência do especial de 1990, com Ternura. Encontros memoráveis com grandes astros da MPB como Tom Jobim, em Lígia (1978), Maria Bethânia com Amiga (1982) (apenas no DVD), Caetano Veloso com Alegria alegria (1992), Milton Nascimento com Coração de estudante (1985), Fagner com Mucuripe (1991), Ângela Maria com Desabafo (1995), Fafá de Belém com Se você quer (1991) e Gal Costa com Sua estupidez (1997).

Contracapa do CD/DVD
Os sertanejos foram representados por Chitãozinho e Xororó com Amazônia (1991) e Sérgio Reis e Almir Sater com O rei do gado (1996). O rock chegou com Jota quest em Além do horizonte (2005) e a turma da Jovem Guarda com Jovens tardes de domingo (1985). O axé foi representado por Ivete Sangalo em Se eu não te amasse tanto assim (2004). Rosana aparece apenas no DVD com o medley do especial de 1988, em Olha/Você em minha vida/Outra vez/Falando sério/Um jeito estúpido de te amar/Proposta. Capa com encarte contendo as letras e fotos de shows que o rei fazia naquele ano, sem nenhum registro fotográfico desses encontros que, de tão belos, sempre faltará aquele encontro com Djavan, Chico Buarque, Fábio Jr., Martinho da Vila, Simone e tantos outros que não constaram aqui, mas que deram margem para uma segunda ou terceira edição desse projeto de duetos!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

CD Chitãozinho e Xororó Tom do sertão

O mais recente lançamento da dupla Chitãozinho e Xororó destoa de tudo que eles lançaram até o momento, mas não da qualidade que imprimiram com sua música há mais de 40 anos. Um trabalho ousado e primoroso foi penetrar no universo jobiniano e mostrar que o maestro soberano também tinha raízes sertanejas, afinal, Tom é o que de melhor temos em termos de representação deste país!

E entre os clássicos, temos Águas de março, Estrada branca, Eu não existo sem você, Chovendo na roseira, Correnteza, Caminhos cruzados, Solidão, Chega de saudade, Modinha, Caminho de pedra, Se é por falta de adeus, A chuva caiu, Se todos fossem iguais a você e Eu sei que vou te amar, todos com a marca e o romantismo da dupla.

Apesar de preferir os grandes cantores e cantoras deste país interpretando este repertório, concordo que se trata de um trabalho importante, bem produzido, que diminui em muito a distância que há entre o sertanejo e os outros ritmos deste país, além de mostrar que a dupla, apesar de estarem já há tanto tempo, continuam criando projetos que empolgam seus fãs e abastecem a boa música brasileira, mantendo vivo um repertório majestoso que é o de Tom Jobim, aqui lido pelos reis do sertão deste país!

Um forte abraço a todos!

domingo, 15 de março de 2015

♫Correnteza♫

Tom Jobim conhecia bem este país, sobretudo quando o assunto era amor e natureza. Esta canção é um bom exemplo disso, sobretudo quando observamos os grandes e variados nomes que a regravaram. Quem anda assistindo a reprise da novela O rei do gado, escuta a versão que, a meu ver, foi definitiva, com Djavan. A dupla Chitãozinho e Xororó a regravou recentemente e disseram que ficou um primor (ainda não ouvi!).
 
A letra de Correnteza mescla um amor imenso, cantado e contado a partir das paisagens campestres, típicas de nosso país: o rio, a flor, a fruta, o barro, a boiada, a chuva, o céu azul, os sonhos, elementos que sozinho já provocam nossa emoção e juntos se encontram em mais uma pérola jobiniana, para nossa felicidade!

Correnteza
Tom Jobim e Luiz Bonfá

A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
O meu bem já está dormindo
Zombando do meu amor

Na barranceira do rio
O ingá se debruçou
E a fruta que era madura
A correnteza levou, a correnteza levou
A correnteza levou

E choveu uma semana e eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado
Aonde a boiada passou

Depois da chuva passada
céu azul se apresentou
Lá à beira da estrada, vem vindo o meu amor
vem vindo o meu amor...

A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
E eu adormeci sorrindo
sonhando com nosso amor
Sonhando com nosso amor
Oh, dandá, oh, dandá...

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Roberto Carlos especial 1981

Roberto Carlos especial 1981
O especial de 1981 foi exibido na noite do dia 24 de dezembro e começou com a orquestra regida pelo maestro Eduardo Lages, para logo na sequência o rei relembrar a Jovem Guarda e o prêmio de San Remo, cantando inicialmente Canzone per te. Nesse clima de vitória, Roberto entrevista um de seus ídolos, Nelson Piquet. Em seguida, com a participação de Paulette e Rosemary, os três vivem uma aventura no mundo dos gatos, revivendo trechos das canções Negro gato, Não quero ver você triste, Lobo mau, Mexericos da Candinha, finalizando com o rei cantando Noite feliz e sua nova mensagem Ele está pra chegar, esta última mesclando cenas de estúdio com um belíssimo clipe.

Roberto Carlos e Cauby Peixoto
Um programa de muitas Emoções, pois foi o especial em que esta canção foi lançada. E nesse clima, o rei reviveu o cantor mascarado do programa do Chacrinha, com a participação do velho guerreiro. Em um estúdio, conversa com Erasmo e falam de emoções vividas, além de visitarem Wanderléa e seu filho recém nascido. Depois, a ternurinha canta Facho de luz, seu então sucesso. Na sequência, Roberto canta seu então sucesso Cama e mesa, Erasmo canta Pega na mentira e depois, cenas do rei no Maracanã cantando A guerra dos meninos! É apresentado o clipe de As baleias e depois exibido cenas de um show realizado no Arco da Lapa, no Rio de Janeiro, com Roberto e Cauby cantando Conceição, Amante à moda antiga só com o rei e A deusa da minha rua, com os dois em dueto. 

Tom, Bethânia e Roberto
Um bloco é dedicado a Vinícius de Moraes, com textos declamados por Raul Cortez, Maria Bethânia, pelo próprio Vinícius e Paulo Gracindo e números musicais do Roberto que cantou Apelo, da Bethânia que cantou Se todos fossem iguais a você, de Tom que cantou Luiza e dos três que fizeram um número memorável: Roberto Carlos, Maria Bethânia e Tom Jobim em Eu sei que vou te amar. O programa também prestou uma homenagem aos Beatles com músicos convidados: Radamés Gnattalli (tocou Yesterday), Márcio Mallard (tocou And i love her), Rosana (cantou Let it be), Paulo Moura (tocou Michelle), Ed Maciel (tocou Yesterday) e o rei tocou ao piano e cantou Imagine. Por fim, diretamente do Municipal de São Paulo, Roberto cantou Eu preciso de você, Desabafo, Detalhes e finaliza com Emoções, esse inesquecível especial!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Roberto Carlos especial 1986

Roberto Carlos especial 1986
O especial de 1986 teve como título Um circo chamado Brasil e pretendia mostrar um pouco da diversidade cultural de nosso país que ia do sertanejo, que ganhava os grandes centros urbanos, até o samba do morro, que conquistava o asfalto. Desta forma, Roberto resgatou cena do especial de 79, quando se vestiu de palhaço e em seguida, convida todos a participarem sem medo do circo Brasil, cantando Aquarela do Brasil com Gal Costa.

Gal Costa e Roberto Carlos
Em seguida, cartunistas fazem caricaturas dos sambistas e do próprio Roberto que, após relatar a sensação de expectativa para o desfile da Escola de samba Unidos do Cabuçu, de qual seria tema em 87, apresentam o número seguinte: Pagode do rei, com Arlindo Cruz, Almir Guineto, Fundo de quintal, Anderson (do Molejo), Jovelina Pérola Negra e Zeca Pagodinho. Na sequência, sob uma tenda de circo, temos as duplas sertanejas nas canções Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, com Chrystian e Ralf; De coração pra coração, com Chitãozinho e Xororó; Ranchinho, que traz sua Valsa das palmas e Erasmo Carlos que, junto ao rei e às outras duas duplas cantam Caminhoneiro. Na sequência, três clipes com os sucessos daquele ano: Aquela casa simples, com Roberto voltando de trem a Cachoeiro depois de texto de Rubem Braga, declamado por Patrícia Pilar e os clipes de Apocalipse e Nega. Glória Pires e Kássia Kis também declamaram textos de Artur da Távola e Ronaldo Bôscoli, respectivamente. 

Roberto Carlos e Tom Jobim
Neste especial aconteceu o dueto mais bonito de todos, a meu ver: Roberto Carlos e Tom Jobim, com Estrada do sol. Depois, acompanhado dos pianistas Eduardo Lages, Edson Frederico, Pedrinho Matar e Eduardo Souto Neto, Roberto canta Dindi. Por fim, no Teatro Fênix, canta Outra vez, recebe Erasmo que canta sozinho seu sucesso Abra seus olhos e, finaliza com Emoções e A guerra dos meninos, esta última com clipe gravado em Brasília! Senti falta das canções Do fundo do meu coração e Amor perfeito, grandes hits daquele ano. Exibido em 30 de dezembro, estamos diante simplesmente, de um dos melhores especiais dentre todos!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Olhando as estrelas - 48

Difícil em apenas um texto falar de dois astros dessa grandeza. Muitos pensam que Tom e João se encontraram bastante, mas foram poucos, porém decisivos encontros os que houveram entre essas duas estrelas de maior grandeza na história da música brasileira.

Basta dizer que graças à composição de um e a voz do outro, a Bossa nova ganhou seu maior clássico: Chega de saudade, canção antológica nacional e a música brasileira ganhou outros tantos também. João sempre cantou Tom e Vinícius e arriscaria dizer que é seu maior intérprete, se não pela quantidade de obras gravada por ele, mas pela expressividade que tais gravações representam. Entre elas, Eu sei que vou te amar, Wave, Desafinado, O amor em paz, Águas de março, etc.

Entretanto, em shows, foram poucos os encontros, até 1962 e depois dessa data, apenas mais um encontro, em um show que foi especial da globo em 1992 com Tom Jobim e João Gilberto no palco e várias estrelas também na plateia e em suas residências contemplando esses grandes artistas da nossa música!

Um forte abraço a todos!

domingo, 7 de setembro de 2014

♫Aquarela do Brasil♫

E em pleno domingo, temos o feriado pela Independência do Brasil, apesar de que poucos possuem aquele sentimento cívico que levava as escolas de todos os municípios a desfilarem como um gesto de amor à pátria. Musicalmente falando e em tempos de protestos, talvez essa canção não fosse a mais indicada para este momento. Entretanto, temos várias formas de protestar e uma delas é lembrando as belezas pelas quais lutamos e defendemos todos os dias.

Nesse contexto, Aquarela do Brasil vai além dos limites que possui em ser a canção brasileira mais conhecida em todo mundo. Clássico de Ary Barroso, de 1939, já foi interpretada por nomes internacionais como Os três tenores (Carreras, Domingos e Pavarotti), Julio Iglesias, Frank Sinatra, Ray Conniff e Dionne Warwick e, nacionais como Erasmo Carlos, Elis Regina, Tom Jobim, João Gilberto, Simone, Ney Matogrosso, Emílio Santiago, Martinho da Vila, Daniela Mercury e por Gal Costa, a quem credito a interpretação mais marcante. Sua letra apresenta o lado bonito de nosso país, com suas riquezas culturais que fazem desta terra um ambiente saudável, embora tantos problemas sociais. Um emblemático samba como nenhum outro, ecoado em toda parte do mundo com as cores verde e amarelo.

Aquarela do Brasil
Ary Barroso

Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor

Brasil pra mim
Pra mim, pra mim

Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil, pra mim

Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor

Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado

Brasil pra mim
Pra mim, pra mim!

Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto

O Brasil samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor

Brasil pra mim
Pra mim, pra mim!

Oh, esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil pra mim

Ah! ouve estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro

Brasil pra mim, pra mim, Brasil!
Brasil pra mim, pra mim, Brasil, Brasil!

Um forte abraço a todos!

domingo, 24 de novembro de 2013

♫Copacabana♫

Não são apenas as cidades que são cantadas por nossos intérpretes, mas também ruas, bairros, avenidas, lugares desse nosso belíssimo país. Um verdadeiro clássico da nossa música, já interpretado por grandes nomes que vão de Gal Costa a Emílio Santiago, Nana Caymmi a Tom Jobim, Dick Farney a Gilberto Gil, enfim, todos os nomes que desejam destacar essa praia do Rio de Janeiro.

Braguinha, nosso João de Barro, com certeza tornou-se inesquecível, por entre outras coisas, conseguir descrever em poucas palavras uma das paisagens mais bonitas e que dificilmente algum turista que visita o Rio deixa de conhecer e, claro, com aquela poesia típica de canções compostas em sua época!

Copacabana
(João de Barro e Alberto Ribeiro)

Existem praias tão lindas cheias de luz
Nenhuma tem o encanto que tu possuis
Tuas areias, teu céu tão lindo
Tuas sereias sempre sorrindo

Copacabana princezinha do mar
Pelas manhãs tu és a vida a cantar
E á tardinha o sol poente
Deixa sempre uma saudade na gente

Copacabana o mar eterno cantor
Ao te beijar ficou perdido de amor
E hoje vive a murmurar só a ti
Copacabana eu hei-de amar

Um forte abraço a todos!