sábado, 7 de maio de 2011

CD Fábio Jr. Íntimo

Esse está saindo do forno, tido como um grande presente para o dia das mães é o Cd Íntimo, lançado por Fábio Jr, que conta com 13 regravações, produção de César Lemos e com a participação de dois de seus filhos. Nas entrevistas que tem dado, Fábio afirma que são canções que o tocam muito e que gostaria de ter ele mesmo composto tais obras primas.

Com seu filho Fiuk, divide as faixas 20 e poucos anos, do próprio Fábio e Carango, que foi sucesso na época da Jovem Guarda, gravada por Wilson Simonal e Erasmo Carlos. Mas, Fábio também passeia pelo rock moderno com As dores do mundo e Dias melhores, do repertório do Jota Quest, passando por Marina Lima em Fullgás, com quem divide o vocal com sua filha Tainá, e também Noite do prazer, de Cláudio Zoli. E essa levada pop rock se evidencia também nas versões de Casinha branca, do Gilson, Muito estranho, do Dalto e Paciência, do Lenine.

As baladas aparecem em Você é linda, do Caetano Veloso, Esquinas, do Djavan, Paixão, do Kleiton e Kledir e Do fundo do meu coração, de Roberto e Erasmo. Sem lançar canções inéditas há alguns anos, Fábio continua presenteando seus fãs com trabalhos onde seu lado intérprete aflora, para o delírio das mulheres e dos fãs da boa música. E, embora apareça dormindo na capa, prova com esse trabalho que não dorme em serviço, apresentando mais um trabalho excelente, onde impõe a marca Fábio Jr. e a empresta a grandes clássicos.

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu sou cachoeira presa...

Natural de São Gonçalo/RJ, eis aqui uma cantora que merecia mais destaque da mídia: Selma Reis. Desde 1987, quando gravou seu primeiro Lp, Selma conquista a cada dia um público cada vez mais fiel, embora a mídia ainda pareça não a ter descoberto. Sua formação veio das rodas de seresta que sua família proporcionava.

Mesmo assim, Selma é dona de discos refinados lançados no mercado por toda década de 90 e 2000, e alguns sucessos como O que é o amor, Estrelas de outubro, Sombra em nosso olhar, Deságua, O preço de uma vida, Se bastasse uma canção, Emoções suburbanas, Nossa paixão, Feliz, Ave Maria, Todo sentimento, O preço de uma vida, entre outras.

Com um gosto refinado, Selma já fez shows com Cauby Peixoto, fez discos temáticos com a obra de Gonzaguinha, Sueli Costa e Paulo César Pinheiro, e vem se firmando como uma das vozes mais bonitas da música brasileira e como uma intérprete perfeita que muito tem a oferecer a essa nossa música!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de maio de 2011

E parecia que eu te conhecia há muito tempo...

Ao falamos de filho de peixe, peixinho é, na música brasileira temos vários exemplos que comprovam esse ditado. E um deles é Wilson Simonal Pugliesi de Castro, conhecido como Simoninha. Natural do Rio de Janeiro/RJ, Simoninha é cantor, compositor e instrumentista. Ainda criança já cantava e atuava em discos infantis.

Foi produtor de seu pai e também de Jorge Benjor. E aprendendo com essas escolas, integra a safra de grandes nomes para a nova música brasileira. Sempre ao lado de seu irmão Max de Castro e continuando o trabalho de seu pai, já lançou alguns cds, ambos bem aceito pelo público, destacando também o dvd feito com repertório do Jorge Benjor, gravado pela MTV.

Outro cd que merece destaque é o Baile do Simonal, comandado por ele e por seu irmão, que contou com vários artistas como Caetano Veloso, Maria Rita, Samuel Rosa, Ed Motta, entre outros, em torno da obra de seu pai. Alguns sucessos de seu repertório são Essa moça tá diferente, Ela é brasileira, Eu sei que você vai me entender, Sossega, Flor do futuro, Santa Clara, Música romântica, Agosto, É bom andar a pé, Ter você, etc.

Um forte abraço a todos!

domingo, 1 de maio de 2011

Os Intérpretes do Brasil - 6

E hoje, dia do trabalhador, vamos homenagear mais um trabalhador da arte da interpretação musical: Gal Costa. Sim, seu nome é Gal e ela mostra em sua carreira, com seu repertório, que é uma das intérpretes preferidas dos compositores nacionais, desde a década de 60, quando emplacou seus primeiros sucessos Baby, Meu nome é Gal e Que pena.

Gal é intérprete por natureza e é difícil destacar duas ou três canções de seu repertório. Acredito que ela tenha gravado mais Caetano Veloso que a irmã dele, Maria Bethânia. Li que seu próximo projeto vem com canções inéditas dele e das que já gravou do Caetano destaco Baby que, embora apresente várias versões,  sempre nos remete à marca Gal Costa. E o que dizer de Meu bem meu mal, do mesmo artista? Do Doryval Caymmi, Gal imortalizou Só louco, entre outras.

De Chico Buarque, quem não lembra de Folhetim em sua voz? A Aquarela do Brasil é outra se não for interpretada pela Gal. Sua estupidez de Roberto e Erasmo tem um toque de Gal. Mas, a baiana também é craque em Dia de domingo de Sullivan e Massadas, Chuva de prata de Ed Wilson e Ronaldo Bastos, Alguém me disse de Jair e Evaldo. O que dizer de Nuvem negra do Djavan em sua voz? E Caminhos cruzados de Tom Jobim, ao qual gravou um disco impecável? Dá pra negar que essas e outras mostram que Gal Costa é mesmo preferida entre os compositores e uma das maiores intérpretes dessa nação?

Um forte abraço a todos!

sábado, 30 de abril de 2011

Todo azul do mar

Quem presencia as letras de vários sucessos atuais e quem garimpa algum gesto de romantismo nas atuais composições e, de repente se depara com letras de canções antigas como essa do Flávio Venturini, também cantada pelo Roupa Nova, logo percebe porque alguns são taxados de meros saudosistas.

Todo azul do mar é linda e sua letra pinta paisagens, suspiros poéticos, paixões, sensações de que o amor existe e existirá sempre! E essa canção entoa várias cerimônias de casamento país afora. Se estamos tratando de algo que muitos preferem torcer o nariz e taxar de cafona, reforço que é muito bom ter um coração cafona que entoa canções como esta, linda como o azul do mar, reflexo do céu!

Todo azul do mar
(Flávio Venturini e Ronaldo Bastos)

Foi assim, como ver o mar
A primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar
Não tive a intenção de me apaixonar
Mera distração e já era momento de se gostar

Quando eu dei por mim nem tentei fugi
Do visgo que me prendeu dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei no azul do mar
Sabia que era amor e vinha pra ficar

Daria pra pintar todo azul do céu
Dava pra encher o universo
Da vida que eu quis pra mim

Tudo que eu fiz foi me confessar
Escravo do seu amor, livre pra amar
Quando eu mergulhei fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul, de todo azul do mar

Foi assim, como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar
Foi quando mergulhei no azul do mar

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Os Músicos do Brasil - 21

Ele é compositor, pianista e arranjador. Trata-se de Cristovão da Silva Bastos Filho, ou simplesmente Cristóvão Bastos, como é conhecido esse músicoque já trabalhou com vários artistas da nossa música. Natural do Rio de Janeiro/RJ, desde cedo já tocava acordeão e aos 18 anos tocava piano em boate do Rio.

Como arranjador, trabalhou em shows e discos de Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Aldir Blanc, Abel Silva, Nana Caymmi, Edu Lobo, Leny Andrade, Agnaldo Rayol e Gal Costa. Mas, Cristóvão também lançou discos instrumentais, com os quais foi premiado várias vezes, além de compor trilha de filmes e se destacar como compositor.

São de sua autoria com alguns parceiros famosos as canções Todo sentimento, Suave veneno, Resposta ao tempo, Raios de luz, entre tantas outras. E entre os intérpretes de suas canções temos Chico Buarque, Maria Bethânia, Nana Caymmi, Paulinho da Viola, João Nogueira, Barbra Streisand, Milton Nascimento, Cauby Peixoto, Demônios da Garoa, Simone, Verônica Sabino, Ney Matogrosso, etc. Com esse currículo e com uma vasta contribuição, como foi todo o arranjo do show Gal Costa canta Tom Jobim de 1999 e outros que não caberiam nessa postagem, fica aqui nossa simples homenagem a esse grande nome internacional da nossa música.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Os compositores do Brasil - 37

Ele foi um dos principais parceiros de Tom Jobim, sobretudo durante a Bossa Nova. É o criador de canções como Demais, Dindi, Eu preciso de você, Inútil paisagem, Fotografia, Só tinha de ser com você, entre outros. Natural do Rio de Janeiro, Aloysio de Oliveira marcou seu nome na música brasileira com alguns clássicos inesquecíveis.

Só pra citar artistas que já o gravaram ou foram produzidos, já que Aloysio é também produtor, além de cantor, temos João Gilberto, Sílvia Telles, Moacir Franco, Maysa, Os cariocas, Wilson Simonal, Elizeth Cardoso, Edu Lobo, Caetano Veloso, Nara Leão, Fagner, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Ivan Lins, Joyce, Nana Caymmi, Ella Fitzgerald e o próprio Tom Jobim.

A ele é creditado o sucesso de Carmem Miranda no exterior e também o início da Bossa Nova. Com um currículo de canções e intérpretes como esse, uma simples postagem como homenagem é algo mais que justo, pois além de tudo que foi dito, temos aqui um pouco mais sobre a gênese de clássicos da nossa música, sobretudo da obra do Tom Jobim.

Um forte abraço a todos!

domingo, 24 de abril de 2011

Olhando as estrelas - 14

Nos 80 anos da Hebe, em 2009.
E encerramos essa semana, onde homenageamos o rei Roberto Carlos por seus 70 anos de idade, com postagens que remetem a seu aniversário, seu amigo padre-cantor, uma de suas canções religiosas e hoje, um de seus encontros mais nobres: Roberto Carlos e Julio Iglesias. Embora sejam amigos pessoais de longa data, eles nunca gravaram uma faixa juntos e o cantor espanhol nunca participou de um especial de fim de ano do rei. Mas, ambos já gravaram clássicos latinos individualmente como Volver, El dia que me quieras, Adios e El manicero. Também já fizeram versões distinas para Dizem que um homem não deve chorar e Aquarela do Brasil, que Roberto cantou em shows. Ambos gravaram And i love her, dos Beatles, Roberto, em português e espanhol.

Solamente una vez, en Siempre en Domingo, México 1989.
Na década de 70, Julio gravou Sentado à beira do caminho, de Roberto e Erasmo, em português e alemão. Em 75, Julio assistia a uma apresentação do Roberto nos Estados Unidos, quando subiu ao palco e cantaram juntos La distância, do rei.  Nos anos 80, participaram do projeto beneficente Hermanos,  na faixa Cantaré cantarás. Ao final dessa década, pretendiam lançar um disco juntos, fato que não ocorreu por problemas contratuais do Roberto com a então CBS. O Julio fez o projeto sozinho, que resultou no cd Romances (Raízes). Em 89, cantaram juntos pela segunda vez, a canção Solamente una vez, no programa mexicano Siempre en domingo.

Projeto Hermanos 1985, onde gravaram Cantaré cantarás
Na década de 90, participam novamente de um projeto coletivo, o Voces Unidas, na faixa Puedes llegar, pelas Olimpíadas de Atlanta. Ao final da década passada e início desta, Julio não parava de afirmar em várias entrevistas que seu sonho seria gravar algo com Roberto. Em 2004, ao Amaury Jr., Roberto revela que se anima com a ideia, embora ache pouco provável, pelo perfeccionismo de ambos. Em 2009, os dois astros se encontraram na festa dos 80 anos da Hebe. E, com certeza, todos nós fãs desses dois artistas, torcemos que mais encontros como estes se realizem e quem sabe aconteça a tão sonhada gravação desses dois astros mundiais que sempre cantaram o amor pelo mundo afora!

Feliz Páscoa a todos!

sábado, 23 de abril de 2011

Aleluia

E pra esse Sábado de Aleluia, nada melhor que uma canção com esse título, feita em 1984 pelo aniversariante da semana, Roberto Carlos e seu eterno parceiro, o tremendão Erasmo Carlos. E mais conveniente que isso é saber que ela está alinhada com o tema da Campanha da Fraternidade desse ano, pois apresenta em sua temática religião e natureza.

Aleluia é uma das mensagens mais lindas do Roberto e torço para que um dia ele a cante novamente. Lembro que, no criança esperança de 97, a cantou com uma interpretação de arrepiar. A beleza da natureza com seu verde, com suas estrelas, suas colinas, suas paisagens, seu arco-íris representando a arte de Deus é um motivo maior para agradecermos por mais um dia de vida, por sabermos que Jesus vive e caminha conosco por essas paisagens, como indica a canção:

Aleluia
(Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

Quando o sol aquece de manhã
o planeta terra onde eu vivo,
não importa em que lugar estou,
Olho a natureza pensativo

O vento assanha as águas do oceano
Surfa pelas ondas da canção
Quem compõe a música do vento?
E quem acendeu o sol, então?

Aleluia, Aleluia!
Conclusão dos pensamentos meus.
Aleluia, Aleluia!
Em tudo isso tem a mão de Deus.

Quando cai a chuva e molha o chão,
meu planeta fica tão florido
vem a tarde e as tintas lá do céu,
pintam um horizonte colorido

Folhas, flores, frutos se misturam
nesse quadro o amor e a perfeição
Quem é esse agricultor divino?
É o mesmo autor do quadro, então

Aleluia, Aleluia!
Conclusão dos pensamentos meus.
Aleluia! Aleluia!
Em tudo isso tem a mão de Deus.

Quando vem a noite, eu olho o céu
as estrelas brilham no infinito
Vejo a lua clara sobre o mar
E nesse momento eu reflito

Um ser supremo em tudo isso existe
Deus, a luz maior, a explicação
Tudo vem das suas mãos divinas
O céu, a terra, o mar, a vida, então

Aleluia! Aleluia!
Conclusão dos pensamentos meus
Aleluia! Aleluia!
Em tudo isso tem a mão de Deus

Um forte abraço e uma boa Páscoa a todos!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Eu sou teu filho, tu és meu pai, misteriosa verdade...

A música gospel tem conquistado cada vez mais espaço entre os brasileiros. Considero Pe. Zezinho e Pe. Antônio Maria pioneiros nesse mercado cada vez maior e isso não é apenas opinião minha, pois vários religiosos e leigos do mundo artístico e até de outras religiões afirmam essa verdade, que eles abriram caminhos para os que hoje estão aí. Há algum tempo falamos da obra do Pe. Zezinho e hoje, destacaremos o Pe. Antônio Maria.

Conhecido por muitos como o padre do Roberto Carlos, por sua amizade com o cantor que, inclusive já gravou com ele em seu cd, Pe. Antônio Maria queria ser cantor desde pequeno, mas o sacerdócio foi mais forte e mais tarde pensou em porque não unir as duas vocações? Ganharam os admiradores do padre e os fãs do cantor que lançou discos e interpretações belíssimas.

Entre seu repertório, estão clássicos já tocados em várias missas e também em seus shows, de várias épocas, como Cura Senhor, O Senhor é rei, Mãe peregrina, Sonda-me, Pegadas na areia, No mar de Maria, É bom ter família, Ninguém te ama como eu, Nossa Senhora, Aleluia, Eu sou feliz, Jesus Cristo, Pai de misericórdia, etc. Além do Roberto, já gravou com Daniel, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Agnaldo Rayol, José Augusto, Hebe, entre outros.

Um forte abraço a todos!