Carnaval passou, mas fevereiro é sinônimo desta festa. De volta de umas merecidas férias aqui no Blog, iniciamos postagens sobre este tema. É o caso do famoso frevo Vassourinhas, que, sempre imaginei (e sei que não sou o único) tratar-se de uma marchinha instrumental. Pesquisando na internet, encontrei sua letra, original de 1909, com a dupla Matias da Rocha e Joana Batista Ramos.
E em 1945, o cantor Almirante teve a ideia de encaixar a antiga brincadeira de roda como mais algumas estrofes do frevo Vassourinhas, sendo decisiva para seu estouro e grande sucesso na época, quando a gravou em disco. Entretanto, imagino que o tempo fez com que a versão instrumental se sobressaísse sobre qualquer letra ou versão que criassem, tornando Vassourinhas o frevo número um de qualquer boa orquestra do carnaval pernambucano. Eis as letras:
Vassourinhas
Joana Batista Ramos e Mathias da Rocha
Somos nós os Vassourinhas
Todos nós em borbotão
Vamos varrer a cidade
Ah, isto não! Ah, isto não!
Tu bem sabes o compromisso
Ah, isto não! Não pode ser
A mostrar nossas insígnias
E a cidade se varrer
Somos nós os Vassourinhas
Todos nós em borbotão
Vamos varrer a cidade
Ah, isto não! Ah, isto não!
Tu bem sabes o compromisso
Ah, isto não! Não pode ser
A mostrar nossas insígnias
E a cidade se varrer
Ah! Reparem meus senhores
O pai desse pessoal
Que nos faz sair à rua
Dando viva ao carnaval
Ah! Reparem meus senhores
O pai desse pessoal
Que nos faz sair à rua
Dando viva ao carnaval
Todos nós em borbotão
Vamos varrer a cidade
Ah, isto não! Ah, isto não!
Tu bem sabes o compromisso
Ah, isto não! Não pode ser
A mostrar nossas insígnias
E a cidade se varrer
Somos nós os Vassourinhas
Todos nós em borbotão
Vamos varrer a cidade
Ah, isto não! Ah, isto não!
Tu bem sabes o compromisso
Ah, isto não! Não pode ser
A mostrar nossas insígnias
E a cidade se varrer
Ah! Reparem meus senhores
O pai desse pessoal
Que nos faz sair à rua
Dando viva ao carnaval
Ah! Reparem meus senhores
O pai desse pessoal
Que nos faz sair à rua
Dando viva ao carnaval
Parte, adaptada por Almirante
Se esta rua fosse minha
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas de brilhante
Para meu bem passear
A tristeza, Vassourinhas
Invadiu meu coração
Ao pensar que talvez nunca
Nunca mais te veja, não
A saudade, Vassourinhas
Enche d'água os olhos meus
Que tristeza, Vassourinhas
Neste derradeiro adeus
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas de brilhante
Para meu bem passear
A tristeza, Vassourinhas
Invadiu meu coração
Ao pensar que talvez nunca
Nunca mais te veja, não
A saudade, Vassourinhas
Enche d'água os olhos meus
Que tristeza, Vassourinhas
Neste derradeiro adeus
Um forte abraço a todos!