domingo, 1 de julho de 2018

♫Meditação♫

Escutar, tocar ou cantar Tom Jobim é algo muito prazeroso. E, neste clássico, podemos também meditar Tom Jobim. Pensar, viver e reviver o amor é uma tarefa para corajosos. Tantos amores são feitos, desfeitos, refeitos por aí e a canção de Tom parece que cabe bem nesta reflexão que fazemos sobre este sentimento bonito, mas que precisa ser decifrado, pois aparece de forma distinta e particular para cada um.

Gravada por Frank Sinatra ainda em 1967, ano de sua composição, Caetano a regravou mais recentemente de forma maravilhosa. E o mais bonito da letra é que o amor gera este ciclo de paixão, dor, encontro, desencontro, reencontro, novo encontro, sempre com o mesmo brilho que faz tanto bem aos corajosos que se permitem amar e amam de verdade e são felizes de verdade com as nuances deste sentimento e com clássicos como este de nosso maestro soberano.

Meditação
Tom Jobim e Newton Mendonça

Quem acreditou 
No amor, no sorriso, na flor 
Então sonhou, sonhou 
E perdeu a paz 
O amor, o sorriso e à flor 
Se transformam depressa demais 

Quem no coração 
Abrigou a tristeza de ver 
Tudo isso se perder 
E na solidão 
Procurou um caminho a seguir 
Já descrente de um dia feliz 

Quem chorou, chorou 
E tanto que seu pranto já secou 

Quem depois voltou 
Ao amor, ao sorriso e à flor 
Então tudo encontrou 
Pois a própria dor 
Revelou o caminho do amor e a tristeza acabou

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