Eurípedes Valdick Soriano é mais um ícone da música brasileira. Nascido na Bahia, Valdick é taxado de brega por suas canções bastante populares, mas que sempre exibiram sua classe ao interpretá-las, com um conteúdo gratificante para os mais apaixonados, detalhando amores malsucedidos, mas sem apelação e, às vezes com bom humor!
Antes de ingressar na carreira artística, trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro. Apesar das dificuldades, conseguiu se tornar conhecido nos anos 50 com a música Quem és tu?. A partir daí começou a se destacar por suas canções dor-de-cotovelo e seu visual revolucionário para a época: sempre usava roupas negras e óculos escuros.Seu maior sucesso popular é Eu não sou cachorro não, que foi regravada em um inglês meio enrolado pelo humorista Falcão. Também se tornaram conhecidas outras músicas suas, tais como Paixão de um Homem, A Carta, A Dama de Vermelho, Perfume de Gardênia e Se Eu Morresse Amanhã.
Antes de ingressar na carreira artística, trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro. Apesar das dificuldades, conseguiu se tornar conhecido nos anos 50 com a música Quem és tu?. A partir daí começou a se destacar por suas canções dor-de-cotovelo e seu visual revolucionário para a época: sempre usava roupas negras e óculos escuros.Seu maior sucesso popular é Eu não sou cachorro não, que foi regravada em um inglês meio enrolado pelo humorista Falcão. Também se tornaram conhecidas outras músicas suas, tais como Paixão de um Homem, A Carta, A Dama de Vermelho, Perfume de Gardênia e Se Eu Morresse Amanhã.
Uma das canções mais lindas do Waldick é Tortura de Amor, que segundo contam foi feita em 1962 e, censurada em 1974, quando foi por ele reeditada, pois o regime não tolerava que se falasse a palavra tortura. Graças a Deus, tempos mais tarde essa canção se imortalizaria como um dos melhores boleros nacionais.
Waldick também marcou nas telinhas. Na televisão, com Silvio Santos, protagonizou uma das mais inusitadas cenas da televisão brasileira: no abraço que deram, foram perdendo o equilíbrio até ambos caírem, abraçados, no chão. No cinema, com a direção de Patrícia Pilar, Fausto Nilo e Quito Ribeiro, foi lançado o documentário Waldick - Sempre no meu coração.
Quando comecei a fazer esse post, Waldick ainda estava entre nós! E estará sempre pois suas canções se tornaram inesquecíveis e para nós será lembrado por sua contribuição e presença artística na música brasileira. Sempre haverá uma noite calma para ouvirmos seus sucessos...
Um forte abraço a todos!
5 comentários:
Lindo post! Acho que esse é um dos maiores méritos dos teus textos: só ressaltam a beleza e o talento das pessoas, deixando de lado colocações inúteis.
Soriano não marcou a minha época, também não foi grande destaque na tua, mas alegrou o coração e a vida de muitos.
Beijos!
Sem duvida um dos maiores cantores, e uma das maiores perdas.
Um abraço
James Lima
www.robertocarlos.vai.la
Nobre colega Everaldo,
Para quem não sabe, WS gravou o LP "Waldick Soriano Interpreta Roberto Carlos" com as seguintes canções:
Não se esqueça de mim
Proposta
Café da manhã
Amada amante
Escreva uma carta meu amor
Como vai você/Os seus b/Outra vez
Esqueça A distância
Não quero ver você triste
Cavalgada
Eu quero apenas
Desabafo/Seu corpo/Falando sério
Um grande abraço
Ainda falando sobre RC, "Tortura de amor" foi mostrada ao Roberto, mas entrou no rol das canções não-gravadas por ele. Waldick sempre foi um personagem, e acabou ficando marcado mesmo por sua "Eu não sou cachorro não" - mais tarde satirizada numa versão em inglês pelo Falcão.
Ótima lembrança, homem!
Vinícius Faustini
www.emocoesrc.blogspot.com
Linda a homenagem a Valdic!! Parabéns!! abraços...
Prof Macionize.
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