E hoje abordaremos a obra de José Flores de Jesus, que todos conhecem como Zé Kéti. Um dos maiores sambistas desse país que cantou a favela, os morros, a malandragem e os amores como ninguém. Natural do Rio de Janeiro, era neto de pianista e flautista e tinha em sua residência constantes reuniões onde participavam nomes famosos da época.
Nos anos 40 integrou a ala de compositores da Portela. Em 1943 compôs sua primeira marcha carnavalesca, Se o feio doesse. E em 1946, teve sua primeira composição gravada: Tio Sam no samba. Daí em diante, vários intérpretes da época cantavam suas criações como Amor passageiro, Amar é bom, A voz do morro, Samba rasgado, Quero sambar, O morro é assim, Diz que fui por aí, Opinião, O favelado, Nêga Dina, Máscara negra, Meu pecado, Mascarada, entre outros.
Zé Kéti nos deixou em 1999, mas é contínua a ideia de que ele, juntamente com outros grandes nomes do samba, alguns já apresentados aqui, tornaram-se lendas de um estilo único que representa de forma fiel uma nação miscigenada e que encontra em canções como as do Zé Kéti, sua cultura pintada.
Um forte abraço a todos!
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