Essa deve ser a canção mais importante do repertório do Elymar Santos. Ao menos, é minha preferida dele, aquela que podemos ouvir qualquer um cantando, mas que reconhecemos a marca de grande intérprete que o Elymar possui. Um verdadeiro clássico da música romântica que fala em sensualidade da raça humana com todas as letras, sem vulgarizar nada.
É isso que a letra desses dois grandes compositores, Mauro Motta e Paulo Sérgio Valle tratam, do amor com sexo, de um sexo que dá prazer e que é vivido em seu ápice, sem precisar ser vulgar aos ouvidos de quem escuta e ainda promove a liberdade dos pensamentos de quem se delicia neste perfeito bolero.
Escancarando de vez
Mauro Motta e Paulo Sérgio Valle
Tem certas coisas que são muito perigosas
Situações um tanto quanto escandalosas
Mas sempre vale a pena até correr o risco
A vida é pra viver
Se de repente a gente encontra alguém na rua
Pode acabar até envergonhando a lua
Num desses lances muito loucos que acabam
Tem certas coisas que são muito perigosas
Situações um tanto quanto escandalosas
Mas sempre vale a pena até correr o risco
A vida é pra viver
Se de repente a gente encontra alguém na rua
Pode acabar até envergonhando a lua
Num desses lances muito loucos que acabam
num quarto de motel
E às vezes basta a porta aberta do banheiro
Uma tremenda brincadeira no chuveiro
E às vezes basta uma pergunta embaraçosa
Pra gente confessar
Quem é que nunca recebeu uma cantada
Quem é que nunca respondeu no mesmo tom
Quem é que nunca recebeu um bilhetinho
Das mãos de um garçom
Eu e você assim ao som de um bolero
Pra lá, pra cá, do jeito que eu quero
Vem cá, me dá, que eu sei aonde vai chegar
Se o corpo quer assim, assim coladinho
Pra lá, pra cá, do nosso jeitinho
Me traz, me faz, me roça e deixe acontecer
E o que me importa o que eles vão pensar de mim
Eu quero mais comer o fruto até o fim
Eu e você, a dois, a três escancarando de vez
E às vezes basta a porta aberta do banheiro
Uma tremenda brincadeira no chuveiro
E às vezes basta uma pergunta embaraçosa
Pra gente confessar
Quem é que nunca recebeu uma cantada
Quem é que nunca respondeu no mesmo tom
Quem é que nunca recebeu um bilhetinho
Das mãos de um garçom
Eu e você assim ao som de um bolero
Pra lá, pra cá, do jeito que eu quero
Vem cá, me dá, que eu sei aonde vai chegar
Se o corpo quer assim, assim coladinho
Pra lá, pra cá, do nosso jeitinho
Me traz, me faz, me roça e deixe acontecer
E o que me importa o que eles vão pensar de mim
Eu quero mais comer o fruto até o fim
Eu e você, a dois, a três escancarando de vez
Um forte abraço a todos!
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