Esta canção é de Roberto e Erasmo, gravada pelo Erasmo e também regravada em parceria com o grupo Skank, no CD Erasmo convida 2, de onde conheci e me tornei admirador dela. Uma gravação que ficou a cara do grupo mineiro e até acho que eles deveriam incorporá-la em seu repertório de shows e disco. Uma canção que destaca as contradições da vida e imagino que esta letra tem mais a ver com o tremendão que com o rei.
A letra de A banda dos contentes é muito atual e creio que sempre será, pois nos chama atenção para autorreflexão, para conflitos internos que enfrentamos e que tem origens externas. Agradar a todos é tarefa impossível e sempre esbarramos em críticas positivas e negativas. Gosto da solução do texto: pego a viola e vou pro mato, numa mensagem sempre bem humorada como é a levada do tremendão!
A banda dos contentes
Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Está tão difícil ajeitar as coisas
E, cada vez mais, agradar a todos
Quanto mais se faz, mais fica se devendo
E pra se viver, mais vai se fazendo
Roer as 20 unhas não adianta nada
Correr pra velha, não é solução
Todos dançam tristes na banda dos contentes
Ritmos todos, bem diferentes
Às vezes, olho no espelho não vejo minha cara
E com que cara que eu vou me mostrar
Dentro de mim, com o meu saco cheio
Porque a vida me fez somente do meu tamanho
Com todo o direito, reclama o meu peito
Achando que a mente não tem mais condição
Está faltando a força duvidosa da minha razão
Eu preciso urgentemente de um psicanalista
Vou pagar pra ver meus pontos de vista
Ou, então, eu mesmo me trato
Com a viola e vou pro mato
Senão minha cabeça explode
Explode, explode, explode
Ou quem sabe ela implode
Num processo simplesmente se dissolve
Me diga onde já se viu
Um corpo confuso que a cabeça fundiu
Um forte abraço a todos!
E, cada vez mais, agradar a todos
Quanto mais se faz, mais fica se devendo
E pra se viver, mais vai se fazendo
Roer as 20 unhas não adianta nada
Correr pra velha, não é solução
Todos dançam tristes na banda dos contentes
Ritmos todos, bem diferentes
Às vezes, olho no espelho não vejo minha cara
E com que cara que eu vou me mostrar
Dentro de mim, com o meu saco cheio
Porque a vida me fez somente do meu tamanho
Com todo o direito, reclama o meu peito
Achando que a mente não tem mais condição
Está faltando a força duvidosa da minha razão
Eu preciso urgentemente de um psicanalista
Vou pagar pra ver meus pontos de vista
Ou, então, eu mesmo me trato
Com a viola e vou pro mato
Senão minha cabeça explode
Explode, explode, explode
Ou quem sabe ela implode
Num processo simplesmente se dissolve
Me diga onde já se viu
Um corpo confuso que a cabeça fundiu
Um forte abraço a todos!
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