Assim como as festas juninas, que aqui no Nordeste tem seu ponto máximo, o carnaval encontra em Pernambuco o berço do frevo. Lamento, sobretudo pelos artistas que tocam nas anônimas orquestras de frevo pelas ladeiras de Olinda, ruas de Recife e de cidades do interior. Lamento pelos comerciantes que ganham um extra com seu trabalho nessa época. Lamento pelo povo que ganha um extra em sua já escassa alegria, também nessa época.
Apesar de não apreciar o Carnaval, de fato lamento que algo desse tipo está acontecendo. E, só me resta crer que outros carnavais virão e as pessoas poderão brincar, ao menos sem correr o risco de disseminar esse vírus que tanta dor já causou aos brasileiros. E, como o brasileiro genuíno é um povo guerreiro e criativo, é possível que essa tristeza seja amenizada com um pouco de samba, frevo, axé, uma antiga marchinha, enfim, qualquer ritmo que se escute em sua casa e que se remeta à beleza e ao colorido da festa.
Um forte abraço a todos!
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