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terça-feira, 28 de abril de 2015

Olhando as estrelas - 53

Na década de 90, o sertanejo assumiu o papel de gênero dominante neste país, após anos de batalha de grandes nomes raízes que habitavam o interior do Brasil. Coube às três grandes duplas sertanejas, campeãs de vendas de discos, consagrarem de vez o gênero: Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano.

Até um programa global que acontecia apenas no final do ano e depois chegou a ser semanal aconteceu, onde eles recebiam outros nomes de outros estilos também, além de divulgarem seus grandes sucessos e reverenciarem seus ídolos. Também foi lançado discos desses especiais e, apesar de não acompanhar fielmente a discografia deles, creio que todos já gravaram uns com os outros.

Hoje em dia são tantos nomes no mercado sertanejo, tantas duplas que, confesso nem conhecer os mais atuais que também são campeões de sucessos graças a estes amigos que solidificaram este gênero plantado lá atrás por outros grandes senhores como Tonico e Tinoco, Luiz Gonzaga, Alvarenga e Ranchinho, entre tantas outras estrelas!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 31 de março de 2015

Olhando as estrelas - 52

Recentemente, com a exibição do especial da Globo que envolvia parte do filme do Tim Maia, presenciamos uma dessas polêmicas que a internet gosta de alimentar: o relacionamento entre Tim Maia e Roberto Carlos. Tudo porque cenas do filme "pichavam" Roberto como alguém desumano com o protagonista e a exibição do especial omitiu esta parte, diziam alguns.

Penso porque não deixar que eles se entendam mais tarde, em outro plano, se é que eles não se entendiam quando se encontravam? O Tim sempre foi polêmico, sacana e se puder, de onde estiver, deve estar dando umas boas gargalhadas dessas confusões que surgiram. Roberto é mais na dele e alguns insistem que não é tão verdadeiro. Bom, não conheço nenhum pessoalmente, mas musicalmente gosto demais dos dois e não vejo toda essa desarmonia.

Começaram juntos em um conjunto e depois cada um partiu para a conquista de seu espaço. Gravaram pouco um ao outro: Roberto gravou Não vou ficar e Tim gravou Além do horizonte (no disco do Erasmo e em dueto com este). Cantaram juntos na Jovem Guarda e também no especial de 1985, a canção Pede a ela, do repertório do síndico. Já vi entrevistas do Tim malhando o rei e outras também se derretendo em amores por ele! É pena que não temos outras fotos tão boas dos dois, mas penso que eles se entenderam mais que se desentenderam, pois artisticamente são formidáveis e juntos, mesmo que em raríssimas ocasiões, brilharam com intensidade de sempre!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Olhando as estrelas - 51

Marisa Monte e Carlinhos Brown são dois grandes nomes da nossa música contemporânea. E estas duas estrelas já se encontraram por diversas vezes, seja no palco, em discos, em composições, em parcerias com outros nomes da nossa música a exemplo de Erasmo Carlos, Nando Reis e, com mais constância, Arnaldo Antunes.

Só de canções entre eles, com ou sem outros parceiros, temos como exemplo Água também é mar, Amor i love you, Até parece, Aquela velha canção, Depois, Infinito particular, Já sei namorar, Na estrada, Não é fácil, Tema de amor, Velha infância, Verdade uma ilusão, Vilarejo, Mais um na multidão, entre tantas outras.

Já participaram de shows juntos, gravaram o projeto Tribalistas, compuseram para outros artistas a exemplo de Erasmo Carlos ou Maria Bethânia e estão sempre juntos fazendo algo para projetos dele, dela ou de outro grande nome, privilegiando sempre a todos com suas artes tão refinadas!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Olhando as estrelas - 50

E chegamos à 50ª edição desta série, quando mostramos vários encontros entre nossas estrelas e com a conclusão de que muitos outros ainda virão a serem comentados, embora hoje em dia está cada vez mais difícil termos grandes encontros que chegam a ofuscar nossos olhos com tamanho brilho e emoção.

Faltam bons programas dedicados à cultura que promovam outros momentos como estes. Nossos artistas já não gravam com tanta frequência, nem seus projetos ao vivo ou de estúdio apresentam tanta repercussão como antes. Mesmo assim, grandes encontros continuam acontecendo e é este o balanço que fazemos quando refletimos sobre nossa riquíssima música.

Torcemos para que mais e mais nomes e ideias surjam para que eles componham, toquem, atuem ou cantem juntos, mostrando que da união de seus talentos que, vez por outra se cruzam, temos mais brilho e vigor nesta arte que tanto amamos que é a música brasileira!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Olhando as estrelas - 49

Roberto Carlos sempre teve uma veia sertaneja, pois afirma ouvir ainda na sua infância, clássicos entoados pelos mais variados nomes da música raiz do Brasil que ia desde Bob Nelson até Luiz Gonzaga. Na década de 80, declarou-se fã de uma dupla que já há algum tempo levantava a bandeira desse estilo e que tinha em sua lista de ídolos quem? O rei Roberto Carlos. Esta dupla era nada mais, nada menos que Chitãozinho e Xororó.

Eles gravaram De coração pra coração, Caminhoneiro, Nossa Senhora e também Eu preciso de você, esta última quando participaram do projeto Emoções sertanejas, em homenagem à sua majestade. Mas, Roberto também gravou coisas da dupla: Coração sertanejo ganhou uma belíssima versão do rei, que não deve em nada a versão imortalizada pelos irmãos anos antes. A dupla participou de quatro especiais do Roberto: 1986 (quando foram aplaudidos com muita emoção pelo rei ao cantarem De coração pra coração), 1991 (cantando Amazônia, número presente no CD/DVD Roberto Carlos duetos - 2006), 1992 (cantando Todas as manhãs) e 2005.

Aliás, 2005 é o ano auge desses encontros, pois foi ali que gravaram em CD um dueto juntos, sonho deles acalentado durante 14 anos quando surgiu a ideia e aguardaram a canção estar pronta: Arrasta uma cadeira, fonograma também cedido para o CD da dupla. Enfim, reverências de ambas as partes, estamos diante de astros que, em seus estilos, se influenciam, se admiram, se encontram e nos presenteiam!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Olhando as estrelas - 48

Difícil em apenas um texto falar de dois astros dessa grandeza. Muitos pensam que Tom e João se encontraram bastante, mas foram poucos, porém decisivos encontros os que houveram entre essas duas estrelas de maior grandeza na história da música brasileira.

Basta dizer que graças à composição de um e a voz do outro, a Bossa nova ganhou seu maior clássico: Chega de saudade, canção antológica nacional e a música brasileira ganhou outros tantos também. João sempre cantou Tom e Vinícius e arriscaria dizer que é seu maior intérprete, se não pela quantidade de obras gravada por ele, mas pela expressividade que tais gravações representam. Entre elas, Eu sei que vou te amar, Wave, Desafinado, O amor em paz, Águas de março, etc.

Entretanto, em shows, foram poucos os encontros, até 1962 e depois dessa data, apenas mais um encontro, em um show que foi especial da globo em 1992 com Tom Jobim e João Gilberto no palco e várias estrelas também na plateia e em suas residências contemplando esses grandes artistas da nossa música!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Olhando as estrelas - 47

Chico César e Daniela Mercury tem uma história musical belíssima que se cruzam em determinados momentos. Um CD campeão de hits e vendagens da baiana veio com um sucesso composto pelo paraibano, que também foi tema da novela O rei do gado, a canção À primeira vista, que mesmo sendo gravado pelo compositor, tornou-se imortal mesmo na voz de Daniela.

Além desta, Daniela também imortalizou outra belíssima canção do repertório do Chico, a canção Pensar em você, que dizem ter sido feito por encomenda para Roberto Carlos, mas que este deixou passar essa pérola para a voz da Daniela e ganhar o sucesso de mais um clássico no repertório dela.

Só com estas, Chico e Daniela mostram que formam uma dupla bastante afinada, onde intérprete e compositor dão vida ao sucesso. E torcemos que mais figuras sejam trocadas entre eles, pois a nossa música só tem a ganhar com o brilho de suas estrelas!

Um forte abraço a todos!

domingo, 29 de junho de 2014

Olhando as estrelas - 46

Aqui temos dois grandes artistas pernambucanos, discípulos de Luiz Gonzaga, que garantem a animação às festas juninas já há bastante tempo. Um de Caruaru, outro de Altinho, cidade vizinha à capital do agreste; um grande compositor e, o outro, dos seus primeiros e principais intérpretes: Petrúcio Amorim e Jorge de Altinho.

Desde o primeiro disco de Jorge que, vez por outra, Petrúcio aparece em algum grande sucesso. É o caso das canções Confidências, Devagar, Lembranças, Foi bom te amar, Meu ex-amor, Menino de rua, Anjo querubim, entre outras.

E cada um sempre foi convidado a participar dos DVDs que ambos já lançaram e vez por outra se reencontram para reviver estes e outros sucessos que ainda virão, pois talento pra isso, essa dupla tem de sobra!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Olhando as estrelas - 45

Já entrando no clima das festas juninas que fazem um verdadeiro arrastão (mas, aqui no bom sentido, de alegria e felicidade de um povo), a série traz o encontro desses dois grandes nomes do nosso cenário nacional, um paraibano e o outro, cearense, que possuem carreiras musicais admiráveis e juntos também já brilharam em vários encontros: Zé Ramalho e Raimundo Fagner!

Dizem que pretendem gravar um CD juntos, fato este que já deveria ter acontecido pela afinidade musical que ambos possuem, sobretudo em suas raízes nordestinas, as quais sempre divulgaram! Queria ver um disco em homenagem a Gonzaga, feito por eles e creio que neste possível projeto anunciado, pode vir algo assim. Mas, Fagner e Zé Ramalho já entrelaçaram muitas vezes suas carreiras, seja em duetos ou em composições!

Fagner já gravou Zé e imortalizou a canção Eternas ondas. Já gravaram juntos diversas vezes, como na canção Astro vagabundo (no CD e também no DVD do cearense, que também contou com a canção Dois querer). Já compuseram juntos na canção Filhos do câncer, gravada pelo Zé. Já se uniram para gravar também outros compositores: Roberto e Erasmo, na canção Amigo, no CD do Zé Ramalho, em ritmo de chorinho! E se ainda não bastarem esses e outros encontros, aguardemos então os próximos encontros e contemplaremos ainda mais essas duas estrelas da nossa música!

Um forte abraço a todos! 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Olhando as estrelas - 44

E a saudade traz Emílio Santiago de volta ao Blog, dessa vez participando da série Olhando as estrelas, onde comentaremos sobre o encontro com outro também grande intérprete e compositor: Luiz Melodia, de quem Emílio também gravou algumas composições no decorrer de toda sua brilhante e saudosa carreira.

Emílio já é uma estrela no céu, mas também foi aqui conosco e nesses encontros memoráveis. De Melodia, já gravou algumas canções como Dores de amores, Juventude transviada e Pérola negra. E estiveram juntos também em um dueto memorável na canção Tereza da praia, onde reviveram o histórico dueto entre Lúcio Alves e Dick Farney!

Somos felizes por termos nomes como essas duas estrelas que sempre abrilhantaram suas carreiras e como se isso não fosse bastante, ainda nos presentearam com encontros como estes! Lamento não haver outros e penso que talvez o Melodia ainda possa vir a prestar uma bela homenagem, à sua maneira, em alguma gravação ou show, ao nosso inesquecível Emílio!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Olhando as estrelas - 43

Vez por outra a generosidade também pousa na música brasileira e se torna o sobrenome de algumas estrelas como é o caso de Beth Carvalho que apadrinhou muita gente e talvez o mais famoso afilhado seja o homem da cerveja, o nosso Zeca Pagodinho. E o encontro entre essas duas estrelas acontece sempre, pois Beth já gravou canções compostas por ele e também já se encontraram em projetos de ambos.

Uma prova disso é o belíssimo dueto na canção Ainda é tempo pra ser feliz. Ou então a faixa Camarão que dorme a onda leva, que também uniu as duas vozes, lá no começo da carreira do sambista. Ambos participaram de projeto dela em homenagem a Nelson Cavaquinho na faixa Dona Carola. E na faixa Dor de amor, onde suas vozes também se encontram.

São incontáveis participações em discos, shows, projetos ou simplesmente rodas de samba onde essas duas estrelas se encontram e brindam a música brasileira com o brilho desses momentos, nos sambas inesquecíveis que trazem a alegria a todos nós!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Olhando as estrelas - 42

Simone e Martinho da Vila já se encontraram muitas vezes em suas carreiras e hoje a série olhando as estrelas destaca alguns desses inúmeros e sempre brilhantes encontros que esses dois grandes nomes nos proporcionam, seja em shows dele, dela ou em programas de televisão durante todo esse tempo de carreira de ambos os artistas.

Simone gosta tanto de Martinho que, em 1997, fez um disco todo em homenagem a seu repertório e que também contou com a participação do sambista na faixa Ex-amor. E além desta, tivemos grandes interpretações para Beija me beija, Canta canta minha gente e Madalena do Jucu, entre outras. E Simone também participou de DVD dele, na faixa Danadinho, danado, em 2004.

Eles se encontram em vários programas televisivos, a exemplo do Som Brasil mais recente em homenagem ao sambista e torcemos para que mais encontros aconteçam, pois a música brasileira só tem a ganhar com reverências como estas, onde autor e intérprete se respeitam e brilham mutuamente!

Um forte abraço a todos!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Olhando as estrelas - 41

E hoje é mais um dia de aniversário de Gonzaga, pois se estivesse vivo, faria 101 anos e sempre lembraremos deste que foi, além de um rei para os nordestinos, um dos maiores artistas que este país já conheceu. E pra quem pensa que ele apenas navegou pelas praias nordestinas, a série Olhando as estrelas traz hoje um inusitado encontro: o rei do baião e o rei da voz do rádio, Nelson Gonçalves.

Nelson sempre gostou de grandes duetos e gravou vários e memoráveis encontros. Este é um dos mais inusitados, onde dividiu com o rei do baião a faixa Asa branca, do repertório de Gonzaga e um clássico nacional. Não podemos dizer que temos aqui a melhor leitura dessa canção, mas ao menos, a mais inusitada forma de apresentá-la.

Poucos imaginariam que um boêmio e romântico como Nelson, se atrevesse a gravar algo dessa natureza que foge ao seu estilo, mas isso sempre foi uma característica dos nossos grandes astros, como Gonzaga que se uniu nesse dueto a um de seus grandes companheiros de início de gravadora, como dialogam ao final da canção!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Olhando as estrelas - 40

No Maracanã, em 2009.
Não dá pra falar da vida de Roberto Carlos, sem citar sua amiga Wanderléa. Da mesma forma, não dá pra contar a vida da Ternurinha, sem citar ao menos uma vez, o rei! Até namorados já foram no passado. Mas, a amizade e a vida artística de ambos se cruzaram no decorrer de suas carreiras desde o início, quando apresentaram o programa Jovem Guarda e se tornaram figuras imprescindíveis, quando se quer contar essa passagem musical de nosso país.

Mas, a Jovem Guarda não é o limite dessa amizade que passa por filme juntos, O diamante cor-de-rosa, canções compostas para ela gravar, entre elas Você vai ser o meu escândalo e Na hora da raiva e especiais de TV, pois Wandeca é a cantora que mais participou do Roberto Carlos especial nesses 40 anos: 1975, 1978, 1981, 1985, 1990, 1993, 1995, 2004, 2006, além do show do rei no Maracanã, em 2009 e também do elas cantam Roberto, em 2011.

Década de 60.
Infelizmente nunca gravaram juntos em discos oficiais um do outro. Gravaram uma versão de É preciso saber viver, em trio com Erasmo para o filme e também um dueto que figura no projeto de 2006 do rei, onde apresenta alguns de seus encontros nos especiais, com a canção Ternura, que ambos já haviam gravados em seus discos com suas respectivas versões. Mas, percebe-se que a amizade entre os dois é ainda maior que seus encontros musicais e artísticos que sempre aconteceram e fizeram brilhar suas estrelas!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Olhando as estrelas - 39

A série Olhando as estrelas traz hoje dois astros da década de 60, que apresentaram o programa O fino da bossa juntos e atuaram em vários momentos, na TV Record, em seus programas e em programas de colegas. Conhecidos como A pimentinha e o Cachorrão, estamos falando de Elis Regina e Jair Rodrigues.

Até hoje, Elis foi e sempre será a maior saudade artística de Jair, que sempre presta homenagens à sua eterna colega, cantando algum de seus sucessos, desde a época em que atuaram juntos, também no filme Dois na bossa. Seria interessante pensar na ideia de um disco só com músicas dela, cantada por ele.

Na década de 70, cada um seguiu sua carreira, o que provocou uma natural distância entre eles, pois suas carreiras sempre foram intensas e com agendas lotadas de shows. Acredito que se fosse possível, teriam gravado um disco ou shows juntos e é lamentável não termos arquivos da época em que apareciam em seus programas e também em festivais, onde as estrelas se encontravam!

Um forte abraço a todos!

domingo, 29 de setembro de 2013

Olhando as estrelas - 38

Vinícius, Nara e Chico
Mais uma postagem em homenagem a nosso poetinha, Vinícius de Moraes, que comemora neste ano seu centenário. Já abordamos anteriormente seus encontros com Tom Jobim e Toquinho e hoje, mais um parceiro constante e inesquecível: Chico Buarque de Holanda.

Não foram muitas as parcerias. Entre os dois, mais especificamente foram apenas duas: Valsinha e Desalento, ambas clássicos sempre lembrados pelo Chico em seus shows. Outras, que também contaram com outro parceiro a mais foram Gente humilde, Olha Maria, Estamos aí e Samba de Orly. Com Toquinho, Chico também fez Samba pra Vinícius, em homenagem ao eterno poeta que muito o ajudou em seu início de carreira.

Vinícius era amigo dos pais de Chico e assim frequentava sua casa, quando iniciou essa amizade que originou todas estas parcerias e anos de amizade e muita bebida, relatada também no filme Vinícius. Duas estrelas da maior grandeza que a música brasileira tem a nos oferecer!

Um forte abraço a todos!

domingo, 25 de agosto de 2013

Olhando as estrelas - 37

Não são apenas as estrelas nacionais que se encontram. Muitas vezes as internacionais reconhecem e reverenciam nossos astros. Julio Iglesias já demonstrou ser um apaixonado pela música brasileira, onde construiu carreira marcante, já interagindo com nomes como Roberto Carlos, Jorge Benjor, Carlos Lyra, Gonzaguinha e Tom Jobim, de quem já gravou canções.

E mais recentemente, pediu a Zezé di Camargo uma canção para que pudesse cantar com a dupla. Nosso Zezé fez a canção Dois amigos, sucesso imediato num dueto (ou poderíamos chamar "trieto") inesquecível. Gravaram clipe na Suécia e fizeram alguns programas nacionais, sempre com elogio de Don Julio aos nossos cantores, uma carimbada certeira na carreira da dupla.

Julio também gravou, em espanhol, posteriormente uma versão de Dois corações e uma história, sucesso do repertório da dupla. E é muito gratificante perceber que nossos artistas possuem talentos que vão além das fronteiras geográficas do nosso país e provocam reconhecimentos e encontros como esses, dessas estrelas da nossa música!

Um forte abraço a todos!

domingo, 30 de junho de 2013

Olhando as estrelas - 36

E encerramos esse mês junino tão festivo com duas das maiores estrelas nordestinas e por que não dizer, nacionais? Zé Ramalho e Geraldo Azevedo tem carreiras fascinantes e nos momentos em que estiveram juntos, seja em gravações de discos ou em apresentações em shows, fizeram nesses encontros suas estrelas brilharem ainda mais.

Várias gravações são verificadas no projeto O grande encontro, sobretudo na faixa O amanhã é distante, um clássico. Algumas canções que compuseram juntos ou com mais alguém foram Táxi lunar, Miragens, Pedras e maçãs e Bicho de 7 cabeças. São muitas as apresentações em suas carreiras realizadas juntas.

Seria uma boa pedida um novo show só com os dois ou quem sabe reverenciando algum mestre em comum, tipo Luiz Gonzaga ou Jackson do Pandeiro e todos nós torcemos para que mais encontros como os relatados aconteçam, pois talento é o que não sobra a Geraldo e a Zé!

Um forte abraço a todos! 

domingo, 26 de maio de 2013

Olhando as estrelas - 35

Dois autênticos nordestinos que divulgam a música raiz em toda parte do mundo. Dois grandes artistas que têm um repertório e uma história marcante na música brasileira e por onde passam, conquistam um público fiel cada vez maior. E quando estão juntos, suas generosas estrelas brilham ainda mais.

Lenine foi o convidado de Elba no show O grande encontro 3, onde cantaram juntos a faixa Lá e cá, da autoria dele! É também da autoria dele, um dos clássicos do repertório dela, a canção Leão do norte, que figura como uma das mais constantes em seus shows. Mas, não ficamos apenas nisso. Elba foi uma das primeiras intérpretes dele.

Só pra citar, ela já gravou de sua autoria, canções como A roda do tempo, Feitiço, Relampiando e Lavadeira do rio, Rua da passagem, etc. E acredito que Elba ainda gravará outras canções dele! Quem sabe não sai um disco totalmente com canções dele? (alguém já deveria ter feito isso) Ou quem sabe um futuro dueto entre essas duas estrelas!

Um forte abraço a todos!

domingo, 28 de abril de 2013

Olhando as estrelas - 34

A série Olhando as estrelas aproveita o mês de aniversário de sua majestade para comentar mais um encontro mais que marcante da música brasileira: Roberto Carlos e Maria Bethânia. Ela foi a primeira e uma das poucas a figurar em duetos com o rei em seus discos, na faixa Amiga, em 1982. Mas, os encontros vieram desde antes. Ainda na década de 60, foi Bethânia que chamou a atenção de Caetano para o moderno na música que vinha sendo feito por Roberto Carlos.

Na década de 70, ela gravou canções de seu repertório como Jesus Cristo, Um jeito estúpido de te amar e Falando sério. Participou dos Especiais da Globo de 1979 e 1981, neste último homenageando Vinícius de Moraes, junto ao rei e a Tom Jobim. Participou também dos Especiais de 1982 e de 1993, retratados nas fotos aqui apresentadas. Em 1993, dedica um CD só com 11 composições de Roberto e Erasmo, As canções que você fez pra mim.

E, depois de tantos anos de carreira, vira e mexe, esses artistas se encontram de alguma forma, como pelas leituras que Bethânia fez de As flores do jardim da nossa casa, Outra vez ou Nossa Canção. Não sei se ainda teremos mais fatos para relatarmos no futuro, mas o certo é que a voz de Bethânia, associada à emoção de composições sensíveis do rei é, sem sombra de dúvidas, uma das coisas mais lindas que a música brasileira pode nos oferecer!

Um forte abraço a todos!