E isso talvez tenha feito o produto vinil nunca ter desaparecido totalmente e agora ser artigo de luxo para quem o cultua. O CD vendeu muito, tanto que algumas gravadoras converteram rapidamente alguns títulos dos artistas, ignorando a qualidade que o produto poderia oferecer. Mas, o que quebrou mesmo o CD foi o conjunto formado pela alta dos preços cobrados nesse produto associada à pirataria. Hoje em dia, o que se tem é a chamada plataforma digital, onde o artista não lança mais dez ou nove, mas uma, duas, quantas canções quiser. Lá ainda não temos encartes, ficha técnica com os compositores e músicos participantes do projeto, etc. Não consigo aderir a essa prática e prefiro ainda garimpar mídia física em algumas poucas lojas que sobrevivem país afora ou nos sebos espalhados por aí!
Pois, assim como existem os fãs dos vinis, existem os fãs dos CDs e neste grupo me incluo. Fico triste porque existem gravadoras como a Sony que já não lançam mais a mídia física de seus artistas. Outras, como a Biscoito fino continuam lançando. Acho que aquele artista que sempre lançou vinil e/ou CD não deveria parar de lançar ou ficar apenas no "digital", pois há fãs conservadores, que colecionam seu trabalho e não deveriam passar pelo absurdo de ter que importar o mais recente trabalho da Marisa Monte, que só saiu na forma física no exterior, quando a maior parte dos fãs da cantora estão aqui no Brasil. Torço para que não seja mesmo o fim da mídia física e que algumas gravadoras e também até seus artistas exijam mais respeito a seus fãs colecionadores, que não creio ser minoria, ao menos naquele grupo de artistas que sempre lançou o formato físico de seus trabalhos.
Um forte abraço a todos!