terça-feira, 11 de março de 2014

Parabéns Eduardo Lages!!!

E hoje o maestro Eduardo Lages completa mais um aniversário e esse espaço que muito lhe deve pelo seu sempre prestígio e incentivo lhe rende essa singela postagem como agradecimento por mais um ano dedicado à música brasileira, aos seus amigos e, claro, a seus familiares e porque não dizer também a seus fãs? 

Eduardo é esse músico que dispensa apresentações, pois seu currículo profissional já é um livro de grandes vitórias conquistadas com a excelente prestação de serviço, não apenas ao rei da música brasileira, mas a quase todos os nomes nacionais e alguns internacionais que, de alguma forma, passaram por suas regências ou fazem parte da história de seus arranjos e composições. Com o Roberto, é responsável por alguns arranjos de seus discos e também dos shows que tanto emociona a todos os que já tiveram o privilégio de assistir a algum espetáculo de sua majestade!

Como ser humano, é um cara família que adora a esposa, filhos, netos e também amigos. Sem falar que sempre dedica uma atenção especial aos fãs e neste grupo me incluo, pois sempre fui tratado com uma generosidade ímpar, que percebo em poucos artistas. É como se ele não percebesse o ídolo que se tornou e a admiração que despertou em nós que passamos a apreciar seus CD´s e a habitarmos as cadeiras de seus shows. Artistas são como estrelas do céu que apreciamos, mesmo à distância. Entretanto, sua simplicidade quebra esse abismo que existe entre artista e fã e permite essa aproximação mais que prazerosa para quem já experimentou! Por essa condição de simplicidade e, ao mesmo tempo, elegância no extremo profissionalismo que presta à música brasileira, nosso muito obrigado e parabéns por mais essa data que desejamos se repetir por muito tempo para que possamos apreciar o brilho dessa estrela perto de nós a cada instante, a cada nota musical!

Um forte abraço a todos!

domingo, 9 de março de 2014

♫Saca rolha♫

Essa foi uma das principais marchinhas do carnaval de 1954 e tornou-se clássico, sendo lembrada até hoje. Composta pelo casal Zé da Zilda e Zilda do Zé, juntos a Valdir Machado, é mencionada sempre entre as dez maiores marchinhas de carnaval de cada folião que aprecia esse tema. Muitos confundem seu título com "As águas vão rolar", pela força que seus primeiros versos apresentam.

Sua letra associa à festa uma boa bebida, destacando o saca-rolhas, instrumento utilizado para abrir as garrafas de vinho da época e algumas até hoje. Realmente, pra quem curte o carnaval, é meio difícil não o associar ao consumo exagerado de bebidas. Isso pode ser até saudável desde que se conheçam os limites do bom senso e que eles não atrapalhem a folia!

Saca rolha
(Zé da Zilda, Zilda do Zé e Valdir Machado)

As águas vão rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca, saca, saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar

Se a polícia por isso me prender
Mas na última hora me soltar
Eu pego o saca, saca, saca rolha
Ninguém me agarra, ninguém me agarra

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 6 de março de 2014

Os Intérpretes do Brasil - 34

Alceu Valença é sempre uma boa pedida no carnaval de quem aprecia um bom frevo. Além de suas grandes composições, consegue interpretar pérolas de outros compositores a ponto de todos acharem que se trata de um sucesso de sua autoria. E um grande exemplo disso é o Hino do Galo da madrugada, entoado durante todo o sábado de Zé Pereira aqui na capital pernambucana, onde essa canção ganhou o tom imortal por esse intérprete.

As canções de J. Michilles também ganharam voz imortal sob sua voz, como é o caso de Bom demais e Me segura se não caio, entre outras. Ele também transita pelos clássicos de Capiba, como Oh Bela ou outros clássicos do frevo como O elefante, de forma natural e toda particular.

Alceu é sem sombra de dúvidas, o grande intérprete desse estilo atualmente em nosso país. Mas, não é apenas de frevo que sobrevivem suas interpretações, pois nas festas juninas também dá show em outras canções como Sabiá, Petrolina Juazeiro, além de ser o melhor intérprete de si mesmo!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 4 de março de 2014

Diga que valeu...

Sempre achei complicado tratar de bandas porque é algo que muda muito. É um entra e sai de integrantes, sobretudo de vocalistas. E muitas vezes, isso é o que provoca o término da banda e, como nem sempre conheço plenamente os integrantes de todas bandas que falo, mas que prezo por suas importâncias na música, corro o risco de postar uma foto ou citar alguma formação que já se encontra desatualizada.

A banda Chiclete com banana já tem mais de 30 anos na praça e permanece no topo quando o assunto é axé. Recentemente Bell Marques, um dos idealizadores e principal vocalista deixa a banda. Então, hoje, podemos dizer que seus integrantes são Rafa Chaves, novo vocalista e Walmar, Waltinho, Wado, Deny e Lelo. Mesmo sabendo que essa lista pode ser outra ou a banda pode inexistir daqui a alguns anos (o que não torcemos para que aconteça), não podemos negar a importância desse conjunto, durante todos esses anos.

Sobretudo quando nos deparamos com um repertório de sucessos como Diga que valeu, 100% você, Chicleteiro eu chicleteira ela, Meu cabelo duro é assim, Cara caramba sou cameleão, Não vou chorar, Voa voa, Cabelo raspadinho, Grito de guerra, Quero chiclete, Se me chamar eu vou e tantos outros que fizeram e fazem os carnavais de época e fora de época do país afora! Apresentamos uma foto com a formação clássica, desejando sucesso à nova formação e também à nova carreira de seu ex-vocalista!

Um forte abraço a todos!

domingo, 2 de março de 2014

♫A jardineira♫

Carnaval, neste ano, caiu em março e vamos aproveitar para resgatar as saudosas marchinhas que sempre tocam, nunca envelhecem e trazem de volta a pureza e o som das grandes festas. Hoje, vamos com A jardineira, clássico de 1938 imortalizada por Orlando Silva no carnaval do ano seguinte e até hoje. Embora, haja uma certa polêmica que afirma tratar-se de uma marchinha de Candinho das Laranjeiras, gravada em 1896 e revitalizada em 1938, como afirmado acima.

A verdade é que estamos diante de um clássico que aglutina em si uma das letras mais puras que já se ouviu no cancioneiro popular brasileiro, o que mostra que carnaval também traz pureza, ou ao menos trazia. Uma conversa com a flora nacional, onde o lema é seguir sorrindo pois a beleza das coisas estão nos pequenos detalhes!

A jardineira
(Benedito Lacerda e Humberto Porto)

Oh, jardineira, por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem, jardineira! Vem, meu amor!
Não fiques triste que este mundo todo é seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Olhando as estrelas - 42

Simone e Martinho da Vila já se encontraram muitas vezes em suas carreiras e hoje a série olhando as estrelas destaca alguns desses inúmeros e sempre brilhantes encontros que esses dois grandes nomes nos proporcionam, seja em shows dele, dela ou em programas de televisão durante todo esse tempo de carreira de ambos os artistas.

Simone gosta tanto de Martinho que, em 1997, fez um disco todo em homenagem a seu repertório e que também contou com a participação do sambista na faixa Ex-amor. E além desta, tivemos grandes interpretações para Beija me beija, Canta canta minha gente e Madalena do Jucu, entre outras. E Simone também participou de DVD dele, na faixa Danadinho, danado, em 2004.

Eles se encontram em vários programas televisivos, a exemplo do Som Brasil mais recente em homenagem ao sambista e torcemos para que mais encontros aconteçam, pois a música brasileira só tem a ganhar com reverências como estas, onde autor e intérprete se respeitam e brilham mutuamente!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Os Músicos do Brasil - 48

Ele é Luiz Mainzi da Cunha Eça, que todos conheciam apenas como Luizinho Eça. Pianista, maestro, arranjador e compositor, Luizinho Eça nasceu no Rio de Janeiro/RJ e começou com seu piano aos cinco anos de idade, tendo uma formação bastante dedicada e, antes mesmo da maioridade, começou a tocar na década de 50 em casas noturnas cariocas.

Teve um currículo respeitado, trabalhando com nomes como João Donato, Claudette Soares, Maysa, Radamés Gnattali, Nara Leão, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Edu Lobo, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Roberto Carlos, Elis Regina, Milton Nascimento, João Bosco, Ivan Lins, Simone, Nana Caymmi, entre outros.

Partiu para a eternidade em 1992 e figura entre os grandes pianistas de todos os tempos desse país, não devendo nada a nenhum músico internacional, inclusive recebendo homenagem e reconhecimento de Michel Legrand, que lhe rendeu um disco homenagem em 2004, gravando com músicos brasileiros esse trabalho em reverência a nosso pianista!

Um forte abraço a todos!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

♫Caminhos do coração♫

Essa é uma daquelas belas canções compostas pelo Gonzaguinha e interpretado por ele mesmo e também por outros nomes como Joanna. Pra quem pensa que Gonzaga Jr. só oferecia canções de protestos, frutos de um sentimento de revolta e indignação, encontramos aqui uma das canções mais sensíveis e otimistas que a música brasileira pode proporcionar.

Sua letra traz a vida comum de muitas lutas, desafios, obstáculos que todos nós enfrentamos, cada qual com seu caminho e história. E muitos valores, que devem ser resgatados atualmente, estão presentes nela como o agradecimento sincero, a amizade, o reconhecimento de que somos aquilo que aprendemos com tanta gente boa que encontramos em nosso caminho sempre otimista e até com gente ruim que nos ensinam por onde não seguirmos!

Caminhos do coração
Gonzaga Jr.

Há muito tempo que eu saí de casa
Há muito tempo que eu caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz

Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo, um canto pra dormir e sonhar

E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas

E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar

É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CD Marisa Monte Infinito particular

Em 2006 Marisa Monte lançou não apenas um, mas dois discos inéditos. Em tempos de pirataria e quando quase nenhum artista arrisca lançar nem que seja um trabalho, Marisa se debruçou e concluiu dois. Entretanto, em forma de protesto, afirmou que talvez não lançasse mais discos por conta desse vilão que mudou a indústria fonográfica. Felizmente, isso não se realizou e depois lançou e continua a trabalhar pelo seu público.

Este foi um dos lançamentos e o único até hoje que não traz Marisa ou algum desenho que lhe faça alusão na capa. Apenas seu nome e o título do disco com um fundo preto, talvez nos remetendo ao luto que vive a música brasileira, com o tiro certeiro da pirataria. E, também podemos afirmar que não se trata de seu melhor trabalho, vide os anteriores e posteriores. Entretanto, aqui temos canções belíssimas como os sucessos Pra ser sincero, Vilarejo, Até parece e Infinito particular.

Outras canções que levam seu carimbo são Levante, Aquela, A primeira pedra, O rio, Gerânio, Quem foi, Pernambucolismo, Aconteceu e Pelo tempo que durar. Esperamos que Marisa continue a nos brindar com grandes trabalhos, sempre com seu profissionalismo ímpar e nos presentei com discos como este que não pode faltar em nossa coleção.

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Plácido Domingos

E com essa postagem apresentamos aquele que é considerado peça fundamental no chamado Os três tenores. Já falamos sobre Pavarotti, Carreras e hoje abordamos José Plácido Domingo Embil ou simplesmente Plácido Domingo, como é conhecida a grande voz, natural de Madri, na Espanha, que morou posteriormente no México, onde estudou piano e mais tarde iniciou sua carreira como tenor.

Popularizar a ópera é tarefa comum em sua trajetória e isso não acontece apenas com o projeto "Tenores", pois no decorrer de sua vida artística cantou em diferentes idiomas tais peças, além de realizar algumas gravações de canções populares. Entre seus sucessos estão: Granada, Aquelles ojos verdes, Perhaps love, Nessun dorma, La traviata, La golondrina, O sole mio, Over the rainbow, Always in my hearth, etc.

Domingo também participou de projetos como o Voces unidas de 1996, na canção Puedes llegar, de qual também participou Roberto Carlos. É e sempre será referência máxima nesse estilo que também influencia muitos artistas antigos e novos em nosso país!

Um forte abraço a todos!