Carnaval, neste ano, caiu em março e vamos aproveitar para resgatar as saudosas marchinhas que sempre tocam, nunca envelhecem e trazem de volta a pureza e o som das grandes festas. Hoje, vamos com A jardineira, clássico de 1938 imortalizada por Orlando Silva no carnaval do ano seguinte e até hoje. Embora, haja uma certa polêmica que afirma tratar-se de uma marchinha de Candinho das Laranjeiras, gravada em 1896 e revitalizada em 1938, como afirmado acima.
A verdade é que estamos diante de um clássico que aglutina em si uma das letras mais puras que já se ouviu no cancioneiro popular brasileiro, o que mostra que carnaval também traz pureza, ou ao menos trazia. Uma conversa com a flora nacional, onde o lema é seguir sorrindo pois a beleza das coisas estão nos pequenos detalhes!
(Benedito Lacerda e Humberto Porto)
Oh, jardineira, por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem, jardineira! Vem, meu amor!
Não fiques triste que este mundo todo é seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Um forte abraço a todos!
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