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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nossa história começou com confissões de amor...

Uma das características da Jovem Guarda é que apresentou ao cenário nacional grandes bandas de rock que viriam a influenciar toda uma geração posterior ao movimento. Um exemplo disso é a grande banda The Fevers, formada nos anos 60 que consolidou carreira nas décadas seguintes e continua fazendo seus shows e sucesso país afora.

No início a banda se chamava The Fenders e seus membros originais eram Almir (vocais), Liebert (contrabaixo), Lécio do Nascimento (bateria), Pedrinho (guitarra), Cleudir (teclados) e Jimmy Cruise (vocais). Depois, Jimmy saiu do grupo e os membros remanescentes decidiram mudar o nome para The Fevers e entraram mais dois componentes, Miguel Plopschi em 1968 e Luiz Claudio em 1969. Participaram de vários discos de colegas já consagrados, como gravações de Eduardo Araújo (O bom), Deny e Dino (Coruja), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como Eu te darei o céu e Eu estou apaixonado por você), Wilson Simonal (faixas como Mamãe passou açúcar em mim), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Ben (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio.

Dentre seus grandes sucessos, podemos destacar: Agora eu sei, Cândida, Hey girl, Mar de rosas, Nathalie, Onde estão teus olhos negros, Ninguém vive sem amor, Paloma branca, Guerra dos sexos, Elas por elas, Angel baby, Sou assim, Vem me ajudar, entre tantas que encantaram muitas gerações. Os The Fevers tiveram várias formações e várias pessoas passaram pela banda como o Michael Sullivan, por exemplo. Sua formação atual é Luis Cláudio, Liebert, Rama, Otávio Henrique e Miguel Ângelo, que continuam cantando os sucessos eternos dessa grande banda nacional!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 17 de março de 2009

A minha alma está armada e apontada para a cara do sossego...

O Rappa é uma banda contemporânea da música brasileira, formada nos anos 90 com Marcelo Falcão nos vocais, Marcelo Yuka na bateria, Xandão na guitarra, Nelson Meireles no contra-baixo e Marcelo Lobato nos teclados. O nome vem de "rapa" que significa policial que persegue camelô, depois sendo acrescido um "p". Seu primeiro disco foi lançado em 1994 e não obteve sucesso. Nesse início, Meireles deixa a banda e entra Lauro Farias.

Já em 1996 foi lançado o cd Rappa Mundi, que abriu as portas para a banda ser conhecida no cenário nacional, com vários sucessos entre eles Pescador de ilusões e A feira. Em 1999 lançaram um de seus melhores trabalhos, pois além de amadurecidos e com letras fortes, apresentam composições do Marcelo Yuka como Minha alma, O que sobrou do céu e Tribunal de rua.

Outros sucessos da banda, posterior à saída de Marcelo Yuka são Reza a vela, Rodo cotidiano, O salto, Meu mundo é barro, Monstro invisível e Instinto coletivo. Yuka sofreu um assalto que o deixou paraplégico, mas foram os desentendimentos internos que o afastaram do grupo. O Rappa continua sua carreira com Marcelo Falcão (vocal), Lauro Farias (baixo), Xandão Menezes (guitarra) e Marcelo Lobato (bateria) e com sua musicalidade que atrai um público jovem surpreendente e que são cada vez mais atraídos por suas geniais letras!

Um forte abraço a todos!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Encontro musicais em discos...

Nossos artistas sempre nos presentearam com ótimos trabalhos, alguns dos quais destaco semanalmente para todos vocês! Imaginem quando eles se juntam para realizarem um trabalho em comum, tipo compor alguma canção, tocarem juntos, gravarem juntos uma faixa. E o que dizer : gravarem um disco inteirinho juntos?

Foi o que aconteceu por exemplo em 2008, com o cd/dvd Amigo é casa que reuniu duas grandes vozes femininas da melhor qualidade: Simone e Zélia Duncan juntas em um projeto que reuniu grandes hits de sua carreira e traçou um paralelo de como suas obras se encontram, sobretudo pela influência que uma exerceu sob a outra. Destaque para canções como Grávida, Meu ego, Idade do céu, Encontros e despedidas, Jura secreta, Alma e Tô voltando.

Pois é, 2008 foi um ano em que tivemos ao menos três grandes lançamentos nesse formato. Um deles já foi comentado aqui nesse blog no dia 14/12/2008 (é só procurar nos arquivos de dezembro ou no campo "Quero saber sobre"), que é o projeto que reuniu Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim, numa comemoração aos 50 anos de Bossa nova. Destaque para Wave, Inútil paisagem, Por causa de você, Corcovado/Samba do avião e Tereza da praia.

E ainda em 2008, tivemos outro encontro musical em outra praia. O rock brasileiro recebeu de presente a união pra lá de especial das bandas Paralamas do Sucesso e Titãs, juntos e ao vivo, em cd e dvd. Destaque para Marvin, Uma brasileira, A novidade, Comida e Meu erro.

Mas, não é de hoje ou de ontem que nossos artistas se juntam. E isso ocorre nos mais variados estilos: Nos anos 90, por exemplo, as três maiores duplas sertanejas do país gravavam anualmente discos que os uniam em torno de seu especial de final de ano e de seus convidados. Pois é, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e, tantos outros ilustres participaram de várias edições do projeto Amigos.

Agora, me responda: o que dizer desses dois medalhões ao lado juntos? Pois é, Milton Nascimento e Gilberto Gil já fizeram um disco inteiro juntos em 2000, depois de tanto tempo fazendo música de qualidade, separados. Destaque para Sebastian, Duas sanfonas, Ponta de areia, Palco e Baião da garoa.

Mas, é claro que não podemos parar por aqui. O que falar do Fagner? Fez isso de forma brilhante em dois momentos de sua carreira, um com os dois discos que gravou com Luiz Gonzaga (destacados no post do dia 21/06/2008) e, mais recentemente, no disco que gravou em parceria com Zeca Baleiro. O que dizer dos discos gravados por Ângela Maria e Agnaldo Timóteo? Mas, não podemos esquecer de Chico Buarque e Maria Bethânia ainda na década de 70, ou de Chico e Caetano nos anos 80! Poderíamos também falar do projeto Grande encontro, gravado pelos nordestinos Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Ramalho. Bom, mas isso pode ser temas de posts futuros. E claro, poderíamos citar muitos outros discos em duplas, por artistas que não são duplas convencionalmente, porém, enxergam em sua união um novo formato de trabalho onde os premiados somos todos nós!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Meu caminho é cada manhã...

Mais uma grande banda do rock nacional, oriunda de Brasília, cidade considerada celeiro do rock, e que leva no nome um pouco dessa cidade: Capital Inicial. Formada em 1982, quando houve a finalização da banda Aborto elétrico que também deu origem à Legião Urbana. A banda é composta por Dinho Ouro Preto nos vocais e guitarra, Flávio Lemos no baixo, Fê Lemos na bateria e Yves Passarel também na guitarra.

O primeiro disco da foi lançado ainda em vinil no ano de 1986, e já recebeu ótimas críticas: um rock limpo, vigoroso, dançante e competente, levando a banda ao primeiro disco de ouro, com sucessos como Fátima, Música urbana e Psicopata. Entre outros sucessos, Capital Inicial já emplacou com Prova, Independência, Descendo o Rio Nilo, A portas fechadas, Pedra na mão, Fogo, Primeiros erros, Todos os lados, Belos e malditos, O passageiro, A sua maneira, Mais, Todas as noites, O mundo, Eu vou estar, Cai a noite, Natasha, Eu nunca disse adeus, Veraneio Vascaína, etc.

Entre idas e vindas, que quase todas as bandas nacionais enfrentam, o Capital Inicial segue mantendo um rock próprio entre as veias e contagiando seu público há vários anos e com grandes projetos como foi o Acústico mtv em 2001 e mais recentemente, o grandiosos show realizado na Esplanada dos Ministérios em comemoração dos 25 anos da banda, que contou com mais de um milhão de expectadores cantando os novos e eternos sucessos da banda!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Puro êxtase...

Recentemente falamos do Cazuza, um dos grandes fundadores dessa banda, da qual agora falaremos após sua saída em 1985. O Barão Vermelho passou a ter um novo vocalista, o Roberto Frejat, mas a história da banda continua a plantar e colher sucessos no rock nacional e no público cativo conquistado desde a passagem do Cazuza. Após momentos de turbulências, o Barão se eecontra com o sucesso a partir de 1988 com vários prêmios conquistados.

Além de trocar de vocalista, mais tarde, em 1990 troca de baixista, Dé foi substituído por Dadi, ex-novos baianos e a cor do som, que mais tarde também deixaria o barão para a entrada de Rodrigo Santos que permanece até hoje. Ainda em 90, ganha os prêmios Sharp e Hollywood Rock como melhor banda de rock e gravam a faixa O poeta está vivo em homenagem a Cazuza.

São mais de 23 anos de carreira e 15 cds que mostram porque o Barão se mantém na grife das grandes bandas de rock nacional. Hits inesquecíveis como Declare guerra, Por que a gente é assim, Quem me olha só, Pense e dance, Torre de babel, Billy Negão, Por você, O Poeta está vivo, Supermercados da vida, Malandragem dá um tempo, Quando, Um índio, Tente outra vez e Puro Êxtase. Sem falar so sucessos da época do Cazuza como Bete Balanço, Menor abandonado e Todo amor que houver nessa vida.

Frejat também se destaca em projetos paralelos ao grupo como em 1994, reuniu os grandes nomes do rock para gravar o disco Rei, em homenagem ao repertório de Roberto e Erasmo. Também participou dos acústicos de Gal Costa e Zé Ramalho, ambos em 1997.

Em agosto de 2005, o Barão Vermelho subiu ao palco do reformulado Circo Voador para gravar o seu primeiro DVD, dentro do projeto MTV ao Vivo. No repertório do CD e DVD estão clássicos do grupo e um elemento surpresa do Barão MTV ao Vivo que ficou por conta da dobradinha virtual, entre Cazuza e Frejat – este interpretando pela primeira vez - na canção “Codinome Beija-Flor”, de Cazuza e Ezequiel Neves, escolhida como música de trabalho deste novo CD. E segue país afora mostrando porque seus shows e sucessos são sempre puro êxtase...

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Quero uma canção fácil, extremamente fácil...

O Jota Quest é uma banda mineira do pop rock, formada em 1995. Baixo com PJ, bateria de Paulinho Fonseca, guitarra com Marco Túlio Lara, teclados de Márcio Buzelin e vocal de Rogério Flausino, escolheram esse nome inspirados no desenho Jonny Quest e se chamavam apenas J. Quest, mudando depois para Jota Quest, quando contratados pela Sony para evitar processos da Hanna Barbera.

No primeiro álbum, em 1996, já contavam sucessos nacionais como Encontrar alguém e As dores do mundo, além do visual espalhafatoso que apresentavam e abandonaram logo em seguida. Mas, foi em 1998 que estouraram em todo o país com o álbum De volta ao mundo lunar e o grande hit "Fácil". Depois só colecionam êxitos entre o público jovem e lançamentos cada vez mais expressivos como o cd Oxigênio de 2000, com várias baladas românticas, entre elas Dias melhores.

Em 2003, a banda lançou um disco que seria campeão de vendas e de êxitos, o Mtv ao vivo, reunindo seus maiores êxitos até então. Sucessos como Na moral, Amor maior, Só hoje, Vou por aí, entre outros. Em 2005, voltam aos inéditos com o disco Até onde vai e o grande hit Além do horizonte, sucesso do rei, que o levaram ao especial do Roberto do mesmo ano e ao projeto duetos de 2006 de sua majestade, que elogiou bastante a interpretação de um de seus maiores hinos. E essa ligação com o Roberto é de admiração recíproca, já afirmada pelo rei e pelo Rogério que sempre canta algo de seu ídolo em seus shows.

O trabalho do Jota Quest já está consolidado tanto no Brasil, quanto no exterior, onde já fizeram várias apresentações pela Europa. É uma banda muito respeitada no meio e sempre emplaca hits que conquista todas as idades, canções pra você e eu e todo mundo cantar junto...

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O pianista Richard Clayderman

Richard Clayderman é o nome artístico do pianista francês Philippe Pagés. A música instrumental sente-se abençoada pelas notas elegantes emitidas por esse músico mundialmente conhecido.

Romântico, popular e clássico, é assim que se define o pianista que conquistou todos os continentes com mais de 65 milhões de discos vendidos e um carisma reconhecido em cada nota de suas interpretações. "Eu me alegro de ter um público e poder fazer concertos pelo mundo todo, é o que realmente me importa", afirma o francês que tinha pai professor de piano e que já com seis anos de idade lia as canções com mais facilidade.

Aos 12 anos de idade fez conservatório e em 1976 lançou seu primeiro e grande sucesso Ballade pour Adeline, reconhecida e executada no mundo inteiro, sobretudo em eventos de casamentos e festas de 15 anos. A partir daí, Richard interpretou todos os grandes compositores do mundo, passeando por Beatles, Sinatra, trilhas sonoras de filmes, tangos, boleros, músicas italianas, francesas, enfim, clássicos da melodia mundial.

A relação de Richard com o Brasil é muito forte. Existe uma admiração muito grande pelos compositores do Brasil. Já gravou discos sobre bossa nova e com vários outros compositores como Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Djavan, Pixinguinha, Tom Jobim, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Ivan Lins, entre outros, sendo mais um porta-voz da música instrumental ao mundo.

Um forte abraço a todos!

sábado, 3 de maio de 2008

Eu quero você como eu quero...

Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato fazem juntos esse grupo de rock chamado Kid Abelha. E justamente a banda surgiu no Rio, no momento de maior efervescência do rock, via casa de shows Circo Voador. "Fazer amor de madrugada..." foi o primeiro refrão do grupo a permanecer na cabeça dos brasileiros. Píntura íntima foi a primeira música da banda a entrar em uma novela e primeiro disco de ouro, do primeiro compacto do grupo. Em 1984 surge o maior sucesso da banda "Como eu quero" que foi o segundo maior sucesso do ano.

A partir desses êxitos, o grupo seguiu horizontes como o Rock in Rio 85 e mandou grandes sucessos como Fixação, Não vou ficar, Nada por mim, As curvas da estrada de Santos, Eu só penso em você, Eu tive um sonho, Lágrimas e chuva, Na rua na chuva na fazenda, Nada sei, Pingos de amor, Quero te encontrar, Te amo pra sempre, entre outros.

Vale lembrar que o cantor/compositor Leoni foi um dos fundadores do grupo, permanecendo até meados de 1986. Um dos grandes sucessos autorais da Paula foi Nada por mim, em parceria com Hebert Viana, regravado por grandes nomes da música brasileira como Nelson Gonçalves e Marina Lima. George também compôs com gente como Cazuza, o clássico do rock nacional - Brasil, que foi gravado pelos próprios Kid Abelha, Cazuza e Gal Costa e ficou conhecida nacionalmente pelo forte refrão de protesto "Brasil, mostra tua cara..."

Em 2002 a banda comemorou 20 anos de carreira com um projeto que rendeu mais de um milhão de cópias, o acústico mtv. Contando com os grandes sucessos do grupo e algumas ousadias como Brasil, de Cazuza e George, e uma regravação inusitada de Quero te encontrar, da dupla Claudinho e Buchecha, vencendo críticas existentes e mostrando que música boa sobrevive aos tempos e preconceitos. O disco ainda figura como um dos mais vendidos dos últimos anos.

Algumas curiosidades legais envolve o Kid Abelha, como banda de rock, alcançam um público jovem maçiço sempre com canções que abastecem as trilhas sonoras de seu público. Já emplacaram muitos sucessos radiofônicos, cerca de 30. O grupo deu uma paradinha agora em 2007, onde Paula e George lançaram trabalhos solos. Nesse mesmo ano, o grupo completou 25 anos de carreira. É possível que estejam preparando algo para comemorar essa data, é o que desejam os fãs dessa grande banda e os amantes do pop rock e da boa música.

Um forte abraço a todos!

sábado, 22 de março de 2008

Devia ter me importado menos com problemas pequenos...

Banda de rock formada em São Paulo no início dos anos 80, Os Titãs se destacam pela altíssima qualidade no rock, com letras e melodias marcantes. O que dizer de Sonífera ilha, Marvin, Enquanto houver sol, Comida, Epitáfio, Pra dizer adeus, Homem primata, Go back, É preciso saber viver, Família, só pra citar algumas? A formação inicial dos Titãs do iê-iê era de nove integrantes: Arnaldo Antunes , Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belloto, Ciro Pessoa e André Jung. Além da quantidade exagerada de vocalistas no palco, chamava a atenção o visual extravagante dos cabelos, ternos de bolinhas e gravatas.

O primeiro álbum, "Titãs", foi lançado em agosto de 1984 e trazia "Sonífera Ilha", um verdadeiro fenômeno radiofônico. Uma das músicas mais executadas naquele ano, a faixa levou os Titãs a fazerem sucesso em outros Estados do Brasil, além de ter ajudado a banda a realizar um sonho antigo: aparecer na TV, em programas consagrados apresentados por Chacrinha, Bolinha e Raul Gil.

O ápice da banda em disco ocorreu em dois momentos: em 1986 com "Cabeça Dinossauro", álbum que trouxe um novo Titãs e é considerado o melhor da Banda, e segundo muitos, o melhor do rock brasileiro de todos os tempos; e em 1997 com o Acústico mtv, que vendeu 1,7 milhões de cópias, seguido de Volume Dois, no mesmo formato do Acústico, 800 mil cópias vendidas... embora esse volume dois não seja uma continuação do acústico pois traz canções inéditas.

E depois de uma série de acontecimentos, prisões, gravações e fracassos, afastamentos e reaproximações, mas sobretudo muita persistência, os Titãs seguem não mais com nove, mas cinco integrantes: Paulo, Tonny, Branco, Sérgio e Charles fazendo shows e lançando hits maravilhosos como esse abaixo que traduz uma filosofia pura, típico da banda, durante toda sua carreira!

Epitáfio
Sérgio Britto

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer

Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger,
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

Um forte abraço a todos e Feliz Páscoa!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A legião de Renato Russo!

A história da música brasileira, de certa forma está atrelada à história do país! Em meados de 1982, com o início da abertura política, surgia uma banda que iria incendiar o cenário do pop rock, diretamente de Brasília, onde a política também fervia: O Legião Urbana! Composta por três rapazes Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista) e Dado Villa-Lobos (guitarrista que assumiu o Legião em 1983).

Renato é o líder e sempre foi visto como o Chico Buarque do mundo do rock, pois é dos melhores compositores desse ramo e criou coisas que incentiva a alta reflexão. Dificilmente suas canções eram simples e de fácil interpretações, embora falasse de coisas simples como o medo, a família, o amor, a paz, tristeza, união, relação humana, etc. Ele ainda teve trabalhos solos paralelos ao Legião, que durou até 1996, com algumas gravações em italiano e participações, como na canção A Carta, no disco do Erasmo Carlos de 1992 e A cruz e a espada com Paulo Ricardo, além de participar de outros duetos com Leila Pinheiro, Hebert Viana e 14 bis.

Curioso é que com a morte do líder, Renato, a banda se desfez e mesmo assim, prosseguiu fazendo sucesso e vendendo muitos discos. Muitos começam a ouvir as músicas da banda após a morte de Renato, aclamado como herói, embora sem feito heróico, mas perpetuado como sábio e portador de uma visão crítica e realista. Sobretudo os jovens aprenderam canções que se eternizaram: Faroeste caboclo, Pais e filhos, Hoje a noite não tem luar, Será, Ainda é cedo, Eduardo e Mônica, Que país é este, Mais uma vez, Vento no litoral, Monte Castelo e tantas outras são ouvidas sempre!

Legião e Renato também foram gravados por outros artistas como Ângela Maria, Cássia Eller, Paralamas do Sucesso, Lulu Santos, Laura Pausini, etc. e toda sua carreira só mostra que o rock tem suas riquezas harmônicas e poesias concretas!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Um lugar diferente depois da Saidera...

A banda mineira Skank caiu definitivamente no gosto popular! Pudera, os rapazes fazem música de qualidade, bom gosto e afinação de pensamentos! Os mineiros são Samuel Rosa (voz, violões e guitarras), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria). Juntos esses meninos fazem um som gostoso, inteligente e sofisticado no rock nacional!

A maior parte das composições são do Samuel Rosa em parceria com Chico Amaral ou com Nando Reis (ex-titãs). Disso recebemos uma chuva de hits belíssimos como É uma partida de futebol, Esmola, Pacato Cidadão, Acima do sol, Dois Rios, Te ver, Resposta, Três lados, Saidera, Tão seu, Garota nacional, Vou deixar, etc.

Sob a influência de outras bandas e de artistas de outras gerações, o Skank mostra sua versatilidade ao interpretar Gilberto Gil em Vamos fugir, Roberto Carlos em É proibido fumar ou Chico Buarque em Partido alto! Pontos pra eles que já gravaram com Roberto Carlos (Apenas o Samuel, no violão) e tiveram música sua interpretada por Milton Nascimento!

Com isso e muito mais, essa grande banda nacional mostra o que ouvir de bom, antes e depois da Saidera!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Uma grande banda de rock!

Os anos 80 foram marcados por grandes explosões de guitarras! Com forte veia influenciada pela jovem guarda surgem as bandas de rock e eis que em meio a elas surge os Paralamas do Sucesso!

Sob a conduta do grande compositor, grande músico Hebert Viana, e com o auxílio de outros grandes feras da arte musical João Barone e Bi Ribeiro, os paralamas embalam hits sucessivos nas rádios brasileiras e rompem fronteiras com sua musicalidade definida e sofisticada!

Trazem consigo uma musicalidade ímpar, emplacando sempre sucessos como Uma brasileira, Óculos, Meu erro, Alagados, Lanterna dos afogados, Lourinha bombril, etc.

Também se destacam na interpretação de outros aristas como Tim Maia, Renato Russo ou Jorge Ben!

Mais recentemente, o Hebert tem se destacado na linha da composição com Se eu não te amasse tanto assim e A lua que eu te dei, sucessos na voz de Ivete Sangalo! Mas, engana-se quem pensa que isso é algo recente e que por ser uma banda de rock, dificilmente pinta uma balada! Quem nunca ouviu Meu erro ou Nada por mim?

Sem dúvida alguma, uma banda de peso, onde a qualidade é o nome do sucesso, escrito no paralama desse veículo da Cultura Nacional!