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domingo, 29 de maio de 2016

♫Meu primeiro amor♫

Essa canção tornou-se um clássico da nossa música, desde quando foi entoada pela dupla Cascatinha e Inhana, no passado. Uma das versões mais bonitas, a meu ver, foi realizada por Fagner e Joanna, em 1991. Maria Bethânia também a gravou na década de 90 e mais recentemente regravou, figurando como tema de novela.

A letra da canção remete ao fato de que para muitos o primeiro amor é o mais marcante. Mesmo sabendo que nem sempre é assim, essa canção narra a saudade que ficou em seu lugar, junto à lamentação de que não haverá reencontro. E com todo esse drama, não a considero uma canção extremamente triste e talvez a levada guarânia seja uma característica que enfatize esse ponto.

Meu primeiro amor
H. Gimenez, José Fortuna e Pinheirinho Júnior

Saudade palavra triste
Quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida
Eu vou chorando a minha dor

Igual uma borboleta
Vagando triste por sobre a flor
Seu nome sempre em meus lábios
Irei chamando por onde for

Você nem sequer se lembra
De ouvir a voz desse sofredor
Que implora por seu carinho
Só um pouquinho do teu amor

Meu primeiro amor
Tão cedo acabou
Só a dor deixou
Nesse peito meu

Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou
E logo morreu

Nesta solidão
Sem ter alegria
O que me alivia
São meus tristes ais

São prantos de dor
Que dos olhos caem
É porque bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei jamais.

Um forte abraço a todos!

domingo, 20 de março de 2016

♫Mucuripe♫

Já pensou em uma canção gravada por nomes como Roberto Carlos e Djavan, Elis Regina e Nelson Gonçalves, Dory Caymmi e Fagner? Esta canção existe e foi composta há muitos anos por uma grande dupla de então novos compositores: Raimundo Fagner e Antônio Carlos Belchior, para Elis Regina gravar e posteriormente Roberto.

A canção reflete um personagem do campo que vai ao mar refletir sobre um grande amor, iluminado por esse grande sentimento levado ao mucuripe, nome de um bairro boêmio de Fortaleza. E descreve um figurino atípico, mas bastante elegante: um personagem relativamente jovem, mas que já traz consigo muito tempo de amor, coisa de 20 anos, com esta letra que apresenta uma riqueza poética ímpar!

Mucuripe
Fagner e Belchior

As velas do Mucuripe
Vão sair para pescar
Vou levar as minhas mágoas
Pras águas fundas do mar
Hoje a noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar

Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo ainda era flor
Sob o meu chapéu quebrado
O sorrido ingênuo e franco
De um rapaz novo encantado
Com 20 anos de amor

Aquela estrela é dela
Vida, vento, vela, leva-me daqui

Um forte abraço a todos!

domingo, 17 de janeiro de 2016

♫Fácil de entender♫

Mais uma bela canção do Jorge Vercilo, interpretado solo por seu autor e também em parceria com Fagner, no CD Fortaleza, do cearense. Numa levada reggae, Fagner e Vercilo deram uma nova leitura e a meu ver, definitiva a essa canção que tem tudo a ver com praia, verão, calor, embora não cite isso na letra e por isso pensei nessa imagem.

Há canções que são assim, nos sugerem alguma paisagem, embora ela não venha com esse destino. Sua letra fala de um cara que não consegue viver sem seu amor e finalmente consegue explicar tudo isso em palavras, o tamanho e a densidade de todo seu sentimento, todo seu grande amor!

Fácil de entender
Jorge Vercilo

Eu não sou mais o mesmo sem você
Mas não é tudo que tenho a falar
Eu apenas queria me esconder
Hoje sei que ferir foi calar.

As pessoas tem medo de se abrir
E acabarem se machucando
Eu levei tanto tempo pra falar
Mas agora estou tentando

É fácil de entender
Difícil de explicar,
Mas tenho que dizer
Te amo

Eu te amo a cada respirar,
Cada dia, cada segundo
Eu te amo na noite de luar
Meu amor quer gritar ao mundo

Como um canto que cobre o amanhecer,
Um encanto que atinge tudo,
Um vulcão esquecido por você
E escondido lá no fundo de mim

É fácil de entender
Difícil de explicar,
Mas tenho que dizer
Te amo

Eu quase não saio, eu quase não fico,
Não dá pra entender
Eu quase não caio no sonho de Icaro,

Eu quase não brigo, eu quase não erro.
Não dá pra entender
Eu quase não vivo o Abra-te Sésamo

É fácil de entender
Difícil de explicar,
Mas tenho que dizer
Te amo

Um forte abraço a todos!

domingo, 27 de setembro de 2015

♫Minha namorada♫

Antigamente, e isso não faz tanto tempo assim, as pessoas apresentavam mais classe na hora de namorar ou de expor sua vontade em namorar alguém. Cartas, versos e canções, tudo era escolhido com muito cuidado para que este pedido alcançasse o êxito desejado. E como poeta maior, Vinícius de Moraes deu vários exemplos com suas canções ou obras poéticas.

Este clássico da música brasileira, com uma letra extensa, em parceria com Carlos Lyra foi gravado por grandes nomes da nossa música como Fábio Jr., Fagner e Emílio Santiago, só pra citar grandes vozes que contribuíram para imortalizar esta belíssima canção. Uma proposta ao namoro ou até mais que isso, caso o namoro evolua para um casamento feito de dedicação mútua. Algo romântico sim, mas que pode ser empregado no cotidiano, como uma planta que requer cultivo contínuo!

Minha namorada
Carlos Lyra e Vinícius de Moraes

Se você quer ser minha namorada
Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser

Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber por quê

Mas, se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mais amada pra valer
Aquela amada, pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer

Você tem que vir comigo em meu caminho
E talvez o meu caminho seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
Os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

CD e DVD Roberto Carlos Duetos

CD/DVD Roberto Carlos duetos
Em 2006 ao invés de lançar o prometido disco de inéditas, Roberto Carlos resolveu lançar uma coletânea com grandes duetos de seus quase 40 anos de especiais (hoje mais que isto), onde reuniu encontros memoráveis em todas estas edições. Para isto, trabalhou na recuperação de imagem e som da época e o resultado foi este CD e DVD lançado em 08/12.

O tremendão Erasmo Carlos abre o projeto com sua participação do especial de 1977, onde ambos vestidos de Elvis cantaram o medley Tutti-frutti/Long tall sally/Hound dog/Blue suede shoes/Love me tender. Wanderléa aparece na sequência do especial de 1990, com Ternura. Encontros memoráveis com grandes astros da MPB como Tom Jobim, em Lígia (1978), Maria Bethânia com Amiga (1982) (apenas no DVD), Caetano Veloso com Alegria alegria (1992), Milton Nascimento com Coração de estudante (1985), Fagner com Mucuripe (1991), Ângela Maria com Desabafo (1995), Fafá de Belém com Se você quer (1991) e Gal Costa com Sua estupidez (1997).

Contracapa do CD/DVD
Os sertanejos foram representados por Chitãozinho e Xororó com Amazônia (1991) e Sérgio Reis e Almir Sater com O rei do gado (1996). O rock chegou com Jota quest em Além do horizonte (2005) e a turma da Jovem Guarda com Jovens tardes de domingo (1985). O axé foi representado por Ivete Sangalo em Se eu não te amasse tanto assim (2004). Rosana aparece apenas no DVD com o medley do especial de 1988, em Olha/Você em minha vida/Outra vez/Falando sério/Um jeito estúpido de te amar/Proposta. Capa com encarte contendo as letras e fotos de shows que o rei fazia naquele ano, sem nenhum registro fotográfico desses encontros que, de tão belos, sempre faltará aquele encontro com Djavan, Chico Buarque, Fábio Jr., Martinho da Vila, Simone e tantos outros que não constaram aqui, mas que deram margem para uma segunda ou terceira edição desse projeto de duetos!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

CD Fagner Bateu saudade

Bateu saudade foi uma coletânea lançada em 1996 por Fagner que reunia grandes forrós gravados por ele e uma canção inédita, a faixa título que abria o projeto. Como autêntico discípulo de Luiz Gonzaga, é também uma homenagem a este, com quem Fagner gravou dois discos anteriormente e que conta como autor em algumas faixas e também divide os vocais em uma delas.

Disso tudo, temos Olha pro céu/São João na roça/Noites brasileiras, Saudade, Você endoideceu meu coração, Sabiá, Cigarro de paia/Boiadeiro, Na asa do vento, Pedras que cantam, Lembrança de um beijo, No Ceará é assim, Baião da rua, Cariribe, Asa branca. Marinês, que também já havia gravado antes com Fagner, divide os vocais na faixa 2, o primeiro medley citado acima.

É pena que de lá pra cá, Fagner não gravou nenhum projeto assim, apenas algumas faixas soltas. Credito a ele um dos melhores nomes para encabeçar algo assim e torço para que ainda nos presentei com novos nomes do cenário regional, nos brindando com algo mais que aprendeu na fonte de Gonzaga!

Um forte abraço a todos!

domingo, 12 de abril de 2015

♫Amor escondido♫

Fagner é dos meus prediletos e esta canção de seu repertório também. Fez parte da novela global Tieta e é mais uma dobradinha da dupla de compositores Fagner/Abel Silva. Acredito até que algum bom intérprete poderia resgatá-la com o mesmo sucesso que obteve na época.

A letra de Amor escondido fala justamente do que o título diz, um amor talvez platônico, mas que precisa aparecer para não sufocar quem o sente com tanta tristeza. Entretanto, não fala apenas das adversidades que este sentimento guardado proporciona, mas também do que ele causa de bom em quem o nutre!

Amor escondido
Fagner e Abel Silva

Quando se tem um amor escondido
Querendo aflorar
É se guardar um rio perdido
Que não encontra o mar

Mas brilha tanto cada sorriso
E brilha mais que o olhar
Quando o desejo é claro e preciso
Quem pode ocultar

Tento esquecer te digo baixinho
Não sei se vou voltar
Mas nada prende mais que um carinho
Já vou te procurar

Vai pensamento voa no vento
Vai bem depressa corre pra lá
Conta pra ela meu sofrimento
Diga pra me esperar

Se passo o dia sem seu carinho
Me sinto sufocar
Pássaro mudo longe do ninho
Sem força pra voar

Um forte abraço a todos!

domingo, 9 de novembro de 2014

♫Ai que saudade d´ocê♫

Grande canção nas vozes de Fábio Jr., Fagner, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho e, resgatada pelo Zeca Baleiro e sucesso na trilha da novela Império. Cada um à sua maneira transforma esta num verdadeiro clássico nordestino, com aquela pegada e letra que remete ao regional, sobretudo com o "ocê" e o clima que ela imprime ao ambiente, algo não comum a todas as canções!

A letra de Ai que saudade d´ocê fala, claro, de saudade, mas não daquela saudade acompanhada de dor e sim, daquela saudade que "tem solução". O pássaro leva o recado certo, cartas também são sugeridas, que justificam uma saudade momentânea de quem trabalha por um tempo maior, mas que logo estará de volta para resolver tudo isso!

Ai que saudade d´ocê
Vital Farias

Não se admire se um dia
Um beija-flor invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que eu não te vejo
Ai que saudade d'ocê

Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio
Com a frase dizendo assim
Faz tempo que eu não te vejo
Quero matar meu desejo
Te mando um monte de beijo
Ai que saudade sem fim

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ia viajar
Você caía no choro
Eu chorando pela estrada
Mas o que que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocê

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

CD Fagner Pássaros urbanos

Feliz por ver, depois de cinco anos, um novo produto inédito do Fagner, um dos meus artistas nacionais favoritos, nas lojas. Pássaros urbanos tem produção de Michael Sullivan que também assina algumas das canções do novo álbum que também traz outros grandes compositores como Zeca Baleiro e Fausto Nilo, além de Belchior, Jaime Alem e Clodo Ferreira.

É certo que não temos um produto com canções totalmente inéditas, pois constam Paralelas e No Ceará é assim (que Fagner faz nova leitura, pois já tinha gravado antes). Mas, as demais são totalmente inéditas, o que abastece esse mercado tão carente de canções assim atualmente. Não é inédito trabalhar com Baleiro, mas é sempre prazeroso termos mais um dueto entre eles, na faixa Samba nordestino, além de terem composto juntos a faixa Toda luz.

Michael Sullivan assina as faixas Arranha-céu e Tanto faz (as mais lindas do CD, na minha opinião). Fausto Nilo assina quatro composições: a faixa-título Pássaros urbanos, Arranha céu, Versos ardentes e Balada fingida. Fagner também assina parceria com Clodo na faixa de abertura Se o amor vier e Jaime assina Doce viola. Um trabalho simples, com uma capa simples, encartes simples, e ao mesmo tempo, sofisticado na ousadia de lançar trabalho inédito de uma voz que tanto já emocionou esse país!

Um forte abraço a todos! 

domingo, 24 de agosto de 2014

♫Deslizes♫

Essa canção é um clássico da música romântica nacional. Imortalizada pelo Fagner em 1987, é uma das preferidas dos cantores da noite e também permanece em quase todas as listas onde se citam as cinco melhores da dupla Michael Sullivan e Paulo Massadas. Também foi gravada por outros nomes como Chitãozinho e Xororó e Emílio Santiago.

Deslizes é daquelas canções que apresentam uma letra extensa, que narra aquele amor arrebatador. Um amor insistente que, mesmo com tantas dificuldades, permanece firme na vontade de que o tempo seja apenas um detalhe em sua explicação, pois mesmo com tantas adversidades e até de forma inexplicável ainda permanece na mente e no sentimento do protagonista da canção.

Deslizes
(Michael Sullivan e Paulo Massadas)

Não sei porque insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim o que bem quer
Se ao teu lado, sei tão pouco de você
É pelos outros que eu sei quem você é

Eu sei de tudo com quem andas, aonde vais
Mas eu disfarço o meu ciúme mesmo assim
Pois aprendi que o meu silêncio vale mais
E desse jeito eu vou trazer você pra mim

E como prêmio eu recebo o teu abraço
Subornando o meu desejo tão antigo
E fecho os olhos para todos os teus passos
Me enganando só assim somos amigos

Por quantas vezes me dá raiva de querer
Em concordar com tudo que você me faz
Já fiz de tudo pra tentar te esquecer
Falta coragem pra dizer que nunca mais

Nós somos cúmplices, nós dois somos culpados
No mesmo instante em que teu corpo toca o meu
Já não existe nem o certo, nem errado
Só o amor que por encanto aconteceu

E é só assim que eu perdoo os teus deslizes
E é assim o nosso jeito de viver
E em outros braços tu resolves tuas crises
Em outras bocas não consigo te esquecer

Um forte abraço a todos!

domingo, 22 de junho de 2014

♫Numa sala de reboco♫

Sabe aquela casinha bem simples, rara nos dias de hoje, substituída pela alvenaria, a casa de reboco existiu durante muitos anos, sobretudo habitando e fazendo habitar as famílias humildes do Nordeste brasileiro. E Gonzagão cantou isso tão bem nesta canção que tornou-se um clássico, também gravada por nomes como Fagner, Alceu Valença, Quinteto violado, Dominguinhos, Maciel Melo, Trio Nordestino, Santanna e tantos outros.

E simplicidade é um dos elementos, um ingrediente na receita de uma perfeita festa junina, pois a satisfação desse evento está justamente em unir a alegria, o ritmo e o amor também presente nesta letra romântica ao extremo, onde seus autores imploram por um amor igual a sanguessuga que luta apenas contra o tempo que teima em passar nessa hora tão mágica!

Numa sala de reboco
Luiz Gonzaga e José Marcolino

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Enquanto o fole tá fungando, tá gemendo
Vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só
E ninguém nota que eu estou lhe conversando
E nosso amor vai aumentando
Pra que coisa mais melhor?

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Só fico triste quando o dia amanhece
Ai, meu Deus, se eu pudesse acabar a separação
Pra nós viver igualado a sanguessuga
E nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Olhando as estrelas - 45

Já entrando no clima das festas juninas que fazem um verdadeiro arrastão (mas, aqui no bom sentido, de alegria e felicidade de um povo), a série traz o encontro desses dois grandes nomes do nosso cenário nacional, um paraibano e o outro, cearense, que possuem carreiras musicais admiráveis e juntos também já brilharam em vários encontros: Zé Ramalho e Raimundo Fagner!

Dizem que pretendem gravar um CD juntos, fato este que já deveria ter acontecido pela afinidade musical que ambos possuem, sobretudo em suas raízes nordestinas, as quais sempre divulgaram! Queria ver um disco em homenagem a Gonzaga, feito por eles e creio que neste possível projeto anunciado, pode vir algo assim. Mas, Fagner e Zé Ramalho já entrelaçaram muitas vezes suas carreiras, seja em duetos ou em composições!

Fagner já gravou Zé e imortalizou a canção Eternas ondas. Já gravaram juntos diversas vezes, como na canção Astro vagabundo (no CD e também no DVD do cearense, que também contou com a canção Dois querer). Já compuseram juntos na canção Filhos do câncer, gravada pelo Zé. Já se uniram para gravar também outros compositores: Roberto e Erasmo, na canção Amigo, no CD do Zé Ramalho, em ritmo de chorinho! E se ainda não bastarem esses e outros encontros, aguardemos então os próximos encontros e contemplaremos ainda mais essas duas estrelas da nossa música!

Um forte abraço a todos! 

domingo, 20 de abril de 2014

♫Oração de São Francisco♫

Não se sabe ao exato a origem desta canção oração tão popular em nosso país! Sua letra realmente é atribuída a São Francisco de Assis e por isso tem esse nome, pois também é conhecida como Oração pela paz. Aqui no Brasil, a versão mais conhecida é feita pelo padre Irala, e lançada em seu disco de 1968 e, posteriormente, imortalizada pelo Fagner, em seu disco de 1989 e mais recentemente por alguns padres católicos e entre eles, o Pe. Marcelo Rossi.

Sua letra é bastante adequada para este domingo de Páscoa, onde celebramos a vida, o renascimento de nossas esperanças e o que podemos fazer para sermos merecedores deste momento: promovermos a paz, servirmos com o bem e que todas as nossas atitudes, embora encontremos muitas adversidades, sejam concentradas neste propósito!

Oração de São Francisco
Pe. Irala

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

DVD Que rei sou eu

Passei as férias de janeiro assistindo a esta que foi uma das melhores novelas que já vi na televisão brasileira. Produzida em 1989, Que rei sou eu foi uma sátira ao Brasil do fim dos anos 80 e começo dos anos 90 e um sucesso que reunia drama, comédia e muita riqueza em torno de um reino comandado por pilantras que criaram um falso rei, em detrimento do verdadeiro rei de Avilan que luta até conquistar seu trono, sofrendo antes injustiças, prisões e até uma máscara de ferro.

Escrita por Cassiano Gabus Mendes, contou com grande elenco que reunia Edson Celulari, Giula Gam, Tato Gabus Mendes, Tereza Rachel, Antônio Abujamra, Cláudia Abreu, Daniel Filho, Marieta Severo, Natália do Vale, Jorge Dória, Stênio Garcia, Vera Holtz, John Herbert, Aracy Balabaniam, Ísis de Oliveira, entre outros que garantiram o sucesso dessa novela de época que se passa três anos antes da Revolução Francesa, com direito à toda pomposidade que os grandes reinos do passado exalavam.

A trilha sonora não foi tão marcante como em outras novelas, mas tivemos sucessos de Roupa Nova (Chama), Fagner (Nossa luz), Zizi Possi (Renascer), Kleiton e Kledir (Espanhola), Sandra de Sá (Bye, bye tristeza), Guilherme Arantes (Raça de heróis), entre outros. Um verdadeiro sucesso do tempo em que as novelas apresentavam mocinhos e vilões, mas conseguiam mesclar a isso bom humor e um texto inteligente com um enredo que prendia até o final da história e que ainda deixava aquela vontade de saber como anda o reino de Avilan hoje em dia, com seu novo rei Jean Pierre!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Roberto Carlos Especial 1991

Roberto Carlos especial 1991
Em 1991 Roberto Carlos aderiu à campanha do teste do pezinho e fez um programa todo especial no dia e noite de Natal, homenageando as crianças e os idosos. Em outra ocasião, falaremos desse programa do dia e vamos nos concentrar no tradicional especial da noite, que nesse ano foi gravado no Teatro Fênix e baseou-se no show coração, atual turnê do rei naquele momento, sem imagens de estúdio ou clipes, mas que foi bastante emocionante pelas interpretações majestosas de Roberto e de seus convidados nos duetos.

Roberto Carlos e Fafá de Belém
Após a abertura, o rei entra no palco todo de azul marinho e canta Cenário, que abria o show coração para depois cantar um dos medleys mais bonitos daquele espetáculo e que o fazia visitar outros compositores: Carinhoso/Coração vagabundo/Só louco/Explode coração. Na sequência, Meu ciúme, grande sucesso radiofônico daquele ano e do disco anterior, pra depois vir com outro belíssimo medley que expressava uma nova forma de cantar Detalhes, mesclando este clássico com outros como Não quero ver você tão triste/Como é grande o meu amor por você/Sentado à beira do caminho/Fera ferida.

Roberto Carlos e Fagner
A primeira convidada da noite foi Fafá de Belém que gravou dueto no disco de sua majestade e reviveram esse momento com Se você quer, após ela cantar seu sucesso daquele ano Amor da minha vida. Após cantar Por ela, Roberto chama ao palco Fagner e conta que por pouco não interpretou primeiro a canção sucesso do cearense, Borbulhas de amor, que após ser interpretada por Fagner, ambos relembram e interpretam a canção Mucuripe, que o rei gravou em 1975. Na sequência, Roberto canta Se você pensa e chama ao palco a dupla Chitãozinho e Xororó que cantam sozinho Foge de mim e em dueto com o rei a canção Amazônia. Os duetos com Fafá, Fagner e Chitãozinho e Xororó constam no CD/DVD duetos que o rei lançou em 2006.

Roberto, Chitãozinho e Xororó
No último bloco, Roberto interpreta seu atual sucesso Todas as manhãs e chama ao palco o tremendão Erasmo Carlos para cantarem um medley rock com os sucessos Minha fama de mau/Vem quente que eu estou fervendo/Splish, splash/Terror dos namorados/É proibido fumar/Festa de arromba. Por fim, o rei canta Outra vez e encerra o espetáculo com Luz divina, com direito a coral e belíssimo arranjo. Um especial marcante, inesquecível, que está, a meu ver entre os dez melhores do Roberto Carlos!

Um forte abraço a todos!

domingo, 7 de abril de 2013

Os Intérpretes do Brasil - 25

Tô com saudades de ouvir um novo sucesso do Fagner. Ele que é campeão de hits e em toda sua carreira foi sucesso não apenas como compositor, mas também como intérprete. E é esse o propósito dessa série: destacar os grandes intérpretes desse país musical, sobretudo artistas que lapidam tão bem certas canções como é o caso do Fagner.

Agora, destacar só três composições que não são dele, mas que nos remete a ele é uma certa covardia, mas vamos lá: pra mim, uma das mais lindas que já ouvi foi em sua voz, Espumas ao vento, de Accioly Neto, simplesmente divina. Outra que escuto desde minha infância e sempre gostei é Cartaz, de Fausto Nilo e Francisco Casaverde.

Bom, a última que cito é Borbulhas de amor, uma das mais populares e que é uma versão de Ferreira Gullar. Entretanto, a tentação é maior em citar Deslizes, Lembrança de um beijo, Você endoideceu meu coração, Eu sei que vou te amar, Manhã de carnaval, Pedras que cantam, Guerreiro menino, Ai que saudade d´ocê, Eternas ondas, Quando chega o verão, Me dá meu coração, e tantos outras desse quilate!

Um forte abraço a todos!

sábado, 2 de março de 2013

As rosas não falam

Um clássico brasileiro, uma lembrança fundamental do mestre Cartola. As rosas não falam já foi interpretada por muita gente e vários boêmios e cantores da noite a relembram sempre! Isso a torna clássica, mas eu diria que, talvez sua sensibilidade em relacionar a natureza, as flores, a um sentimento tão nobre como é o amor, é que fez dessa genial canção o clássico que é.

Bom, o intérprete para quem ela foi feita não a gravou, ao menos é o que contam: Cartola sonhava em ouvi-la na voz de Roberto Carlos, mas ele não gravou porque acredita que as rosas falam sim e como o rei só canta sua verdade, esse trecho ia de encontro com sua personalidade musical! Tenho certeza que seria uma belíssima interpretação, assim como foram as de Fagner, Hebe, Nelson Gonçalves, Beth Carvalho, Emílio Santiago, Alcione, Ney Matogrosso e tantos outros que voltam ao jardim e se queixam às rosas!

As rosas não falam
(Cartola)

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão,
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas,
Mas, que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Um forte abraço a todos!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Dona da minha cabeça

Canção lindíssima do Geraldo Azevedo e do Fausto Nilo, imortalizada pelo Fagner e pelo próprio Geraldo, Dona da minha cabeça traz uma letra genial que exalta a beleza feminina, algo raro nesse país hein? Ao contrário, a mulher brasileira é lindíssima e nas mais variadas opções! É muito bom quando a gente está com alguém a quem admira fisicamente. Mas, a beleza de uma mulher vai além da aparência física, está no charme, nas atitudes, enfim!

E é isso que a letra de Dona da minha cabeça traz: uma mulher belíssima adorada por seu amor que ao vê-la reascende a paixão entre os dois! Ela parece ser bela sim, mas sua beleza é ainda mais enaltecida por seu parceiro que eleva essa qualidade ao quadrado ou ao cubo, não sei bem explicar essa matemática deles, só sei que aí tem muita paixão e força nessa beleza!

Dona da minha cabeça
(Geraldo Azevedo e Fausto Nilo)

Dona da minha cabeça ela vem como um carnaval
E toda paixão recomeça, ela é bonita, é demais
Não há um porto seguro, futuro também não há
Mas faz tanta diferença quando ela dança, dança

Eu digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, bonita
Digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, é bonita...

Dona da minha cabeça quero tanto lhe ver chegar
Quero saciar minha sede milhões de vezes, milhões de vezes
Na força dessa beleza é que eu sinto firmeza e paz
Por isso nunca desapareça
Nunca me esqueça, eu não te esqueço jamais

Eu digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, bonita
Digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, é bonita...

Um forte abraço a todos!

domingo, 21 de outubro de 2012

DVD Tieta

No ano em que se comemora o centenário de Jorge Amado, para minha alegria e de tantos noveleiros, a Globo Marcas lançou recentemente um box formado por 11 DVD´s com a novela Tieta, adaptação de Agnaldo Silva, que foi exibida em 1989. É a chance de revivermos aquela história que tanto emocionou os brasileiros com personagens marcantes e uma trilha sonora lindíssima.

Como não lembrar de Tieta que foi expulsa de sua cidade e volta anos depois pra ajustar suas contas? E tantos personagens históricos como Perpétua, Tonha, Carmosina, Coronel Artur da Tapitanga, Bafo de bode, Ascânio, Amorzinho, Carol, Cinira, Ricardo, Timóteo, Elisa, Modesto, Osnar, Amintas, Leonora, Padre Mariano, Dona Milu e tantos outros? Como não se envolver nos mistérios da mulher de branco e da caixa da Perpétua?

Ao contrário de várias trilhas de novelas, Tieta não teve a versão internacional, constando duas trilhas nacionais com grandes canções como Coração do agreste (Fafá de Belém), Meia lua inteira (Caetano Veloso), Tudo que se quer (Emílio Santiago e Verônica Sabino), Amor escondido (Fagner), Paixão antiga (Tim Maia), Eu e você (José Augusto), Tenha calma (Maria Bethânia), Uma nova mulher (Simone), Alguém me disse (Gal Costa), Doido pra te amar (Nando Cordel), Neném mulher (Pinto do acordeão), entre outras, que completam essa relíquia indispensável em nossa coleção!

Um forte abraço a todos!

domingo, 23 de setembro de 2012

CD Fagner Fortaleza

Raimundo Fagner é dos melhores desse país e sua discografia apresenta trabalhos fascinantes. Um de seus trabalhos mais recentes foi este lançado em 2007, intitulado Fortaleza. Com o intuito de homenagear a capital de seu Estado, Fagner compôs com Fausto Nilo a canção título e reuniu outras canções inéditas neste trabalho que não tocou tanto nas rádios, nem apresentou clássicos a seu repertório, mas nem por isso é menor em sua obra.

Começamos com Rancho das flores, uma letra de Vinícius de Moraes, sobre o clássico de Bach. Com o intuito de retratar a capital cearense, musicalmente falando, Fagner segue com suas composições como Amor e utopia, Difícil acreditar e Maria Luiza, parcerias divididas respectivamente com Fausto Nilo, Clodô e Câmara Cascudo.

O Fagner totalmente intérprete aparece em Preciso de alguém, No tempo dos quintais, Esquina do Brasil, Maria do futuro e Toque sanfoneiro toque. Dois duetos presentes neste trabalho são Colando a boca no teu rosto (com Zeca Baleiro) e Fácil de entender (com Jorge Vercilo). Se a mídia não prestou muita atenção a este trabalho ou as rádios não tocaram, perdem os ouvintes, pois podem ter certeza que Raimundão Fagner continua "em forma" com aquela voz e interpretação ímpares e com uma elegância fora de série ao homenagear uma das cidades mais lindas desse país!

Um forte abraço a todos!