♫Amar como Jesus amou♫

Semana de Páscoa e visitamos mais um clássico do maravilhoso repertório do Pe. Zezinho: Amar como Jesus amou, uma canção que remete ao amor de Cristo pelos pequenos, afinal de contas, foi o próprio Jesus que nos orientou a sempre imitar as crianças, em seus mais puros sentimentos e atitudes nobres e despretensiosas.

Essa canção também foi interpretada por Joanna. Uma história linda e pura que o padre conta, onde o personagem encontra uma criança e esta toma uma linda lição de amor e direção dada à sua vida. E como é legal e prazeroso poder ensinar algo bom, sobretudo a uma criança, pois sabemos que os frutos serão ainda mais numerosos e multiplicados!

Amar como Jesus amou

Pe. Zezinho

Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?

Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu

Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que eu dormiria muito mais feliz

Ouvindo o que eu falei ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei
Pediu que eu repetisse, por favor
Mas não dissesse tudo de uma vez
E perguntou de novo num sorriso
O que é preciso para ser feliz?

Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu

Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que eu dormiria muito mais feliz

Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíam do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que, ao transmitir, fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim

Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu

Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que eu dormiria muito mais feliz

Um forte abraço a todos!

Altemar Dutra Jr. com shows em Pernambuco

Recebi, por meio da assessoria do cantor Altemar Dutra Jr., na pessoa de Graciela Binaghi, a informação de que Altemar fará 5 shows neste mês aqui em meu Estado: dia 17/03 estará em Vertentes, cidade do interior, na festa de São José. No dia 19/03 estará no Clube das Pás, aqui no Recife, no bairro de Campo grande, um local bastante família e muito bem frequentado!

Dia 21/03 se apresenta em Beto´s Bar, em Jaboatão dos Guararapes. No dia 23, volta ao Recife, se apresentando no Frege e, no dia 24, se apresenta em Paulista, no North Way Shopping. Ainda, segundo sua assessoria, neste show Altemar interpreta algumas faixas de seu novo CD, O Melhor de Mim, em fase final de mixagem, que conta com composições de Michael Sullivan, Lincoln Olivetti, Arnaldo Antunes e Marisa Monte, Benito de Paula, Paulo Massadas, Isolda e José Augusto, Peninha e Antônio Marcos.

Sem esquecer dos hits de sua carreira como Sentimental Demais, Risque, Contigo Aprendi, Que Queres Tu de Mim, Somos Iguais, entre outros clássicos. Meu pai ouvia muito o pai dele, nosso saudoso Altemar Dutra. E deixo aqui como sugestão aos leitores, ótimas oportunidades de estarmos diante de uma das mais belas vozes dos últimos anos, junto a canções inesquecíveis!

Um forte abraço a todos!

♫Espere por mim, morena♫

Essa é uma das mais lindas composições do saudoso Gonzaguinha. Gravada pelo próprio compositor, e por outros grandes intérpretes como Maria Bethânia, Emílio Santiago, Leila Pinheiro e Simone, tem a meu ver, a intepretação definitiva com Fagner, embora todas as outras são brilhantes e marcantes. Acho que foi apenas pelo simples fato de ter ouvido primeiro com o cearense, em seu álbum Amigos e canções, de 1998.

A letra de Espere por mim, morena é uma bela toada onde o apaixonado está distante e cria um ambiente para sua volta, onde sua amada o espera, toda plena. Havendo a promessa de que sempre vai cuidar de seu amor e essas distâncias serão meras casualidades. Coisas lindas do mestre Gonzaguinha!

Espere por mim, morena

Gonzaga Jr.

Espere por mim morena
Espere que eu chego já
O amor por você morena
Faz a saudade me apressar

Tire um sono na rede
Deixa a porta encostada
Que o vento da madrugada
Já me leva pra você
E antes de acontecer o sol
A barra vir quebrar
Eu estarei nos seus braços
Para nunca mais voar

Espere por mim morena
Espere que eu chego já
O amor por você morena
Faz a saudade me apressar

E nas noites de frio
Serei teu cobertor
Quentarei o teu corpo
Com meu calor
Oh minha santa eu juro
Juro por Deus nosso senhor
Nunca mais minha morena
Vou fugir do seu amor

Espere por mim morena
Espere que eu chego já
O amor por você morena
Faz a saudade me apressar

Um forte abraço a todos!

CD Simone Café com leite

Em 1996 Simone lançou um belíssimo projeto onde presta homenagem a um de seus principais ídolo e amigo: Martinho da Vila, com quem também divide uma das faixas, Ex-amor. O CD começa com Simone, à capela, cantando a faixa título Café com leite, numa referência a ela e a Martinho, penso.

Tocou bastante nas rádios, as canções Beija me beija me beija, Madalena do Jucu e Canta canta minha gente. Com belos arranjos e naquela qualidade ímpar que a obra de Simone apresenta, temos ainda Meu Laiá raiá, Disritmia, Se eu soubesse que tu vinhas, Samba da cabrocha bamba, Quem é do mar não enjoa, Iaiá do cais dourado e Maré Mansa.

Um belo trabalho, adequado à qualquer festa carnavalesca ou àquele momento em que se deseja conhecer um samba da melhor qualidade, como são os apresentados pelo Martinho e, aqui, interpretados pela diva Simone e que envolve em sua produção, nomes como Max Pierre, Marcos Maynard e Moogie Canázio, além de músicos como Dori Caymmi, Rildo Hora e Paulinho da Costa!

Um forte abraço a todos!

♫Saúde♫

Saudades da Rita Lee e dos tantos hits, com os quais essa diva nos presenteou nesse belíssimo repertório. E, em épocas de pandemias e epidemias, e de tanta correria onde a saúde é deixada em segundo, terceiro, último plano, esta canção se torna sempre atual e necessária. Fora que, quando se fala em saúde, se prioriza a saúde física e se esquece ou se ignora a saúde mental.

Penso que seja essa a ideia da canção, sobretudo para nos chamar atenção e que nos voltemos ao trato de nossa saúde mental que, muitas vezes, é afetada por pessoas tóxicas que nos rodeiam. E, Rita, apresentava um romantismo lindo, ao falar que se morrer do coração é porque muito amou. E encerra, reforçando que precisa se cuidar para amar e ser amada por muita gente. E, onde estiver, continua sendo amada pela obra que deixou!

Saúde
Rita Lee e Roberto de Carvalho

Me cansei de lero-lero
Dá licença, mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor

Mas ninguém sai de cima, nesse chove não molha
Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim

Como vai? Tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais

Mas enquanto estou viva e cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz

Um forte abraço a todos!

CD Alcione 50 anos ao vivo

No final de 2023 tivemos a grata notícia do lançamento em CD duplo e DVD (isso mesmo, saiu no formato físico!) em que Alcione comemora seus 50 anos de carreira com o álbum Ao vivo no Theatro Municipal do Rio. Com vários medleys e participação de alguns convidados especiais, a marrom passa a limpo essa carreira maravilhosa que tanto abrilhantou a vida dos brasileiros.

As faixas são Cântico para Xangô e Cântico para Iansã, Resumo (declamado por Maria Bethânia), Cajueiro velho, De Teresina a São Luiz, Pedra de responsa/Tambor de crioula, Eu sou a marrom, Primo do jazz/Influência do jazz, Tem dendê/Figa de guiné, Sufoco/O surdo, Mesa de bar, E vamos à luta, Pior é que eu gosto/Não pense assim, Mulher ideal, A loba/Ou ela ou eu, Estranha loucura/Faz uma loucura por mim, Pra que chorar/Não chore não/Acorda que eu quero ver, Entidade/Corpo fechado, Rio antigo, Flamboyant/Saigon, Grande grande grande. Tudo isso apenas no CD 1.

No CD 2, continuamos o show com Nostalgias/Ton nom, Autonomia, Fascínio/Tijolo por tijolo, O que eu faço amanhã/Meu vício é você, Pode esperar/Qualquer dia desses, Além da cama, O mundo é de nós dois, Queda de braço, Forrofiar/Forró do xenhenhém, Ilha de maré/Ara-kêto, Sem companhia, Juízo final/Um ser de luz, Nem morta, Menino sem juízo/Garoto maroto, Quem é você/Você me vira a cabeça, Meu ébano/Gostoso veneno, Piano na mangueira, Mangueira/Fala Mangueira/Exaltação à Mangueira/Sei lá Mangueira/Levanta Mangueira/Despedida da Mangueira, Pra machucar meu coração, Obrigada, Não deixe o samba morrer, De samba pra gente sambar. É possível que algum fã ainda reclame de uma ou outra que ficou de fora, afinal são 50 anos de muitos sucessos!

Um forte abraço a todos!

Música antiga do Brasil

Por diversos momentos já tive vontade de "trocar" o nome do Blog para enfatizar que abordo a música mais antiga do Brasil. E digo antiga porque ao que tudo indica a abordagem de canções, mídias, artistas, de um modo geral atinge o pico entre as décadas de 60, 70, 80 e 90. Diria que até 2010 tem coisas que abordei e que ainda poderei mencionar.

Mas, de uns dez anos pra cá, muita coisa mudou e pouco me interessou: as mídias físicas estão cada vez mais escassas, embora alguns ainda lançam, graças a Deus! Meus artistas preferidos estão envelhecendo, lançando poucas novidades e poucos tem aparecido para atrair minha atenção. E penso que não seja o único. Não vou a plataformas digitais e acho que por lá, a música se torna ainda mais descartável.

Não saberia dizer qual artista dos últimos dez anos me empolgou, dentro do gosto que tenho e que foi estruturado pelos das outras décadas. Também é pouco ou quase nulo o número de novas canções da última década que provoca aquela emoção de outrora, a ponto de sairmos assobiando a melodia ou cantando o refrão por aí! Se há tanto sertanejo (que também é bem diferente do que aprecio) funk ou brega (também diferente do que aprecio), por que não haver espaço para a canção que aprecio e que deve ter novos nomes escondidos por aí, só aguardando uma nova mudança nessa nossa música nacional? Acreditemos e torcemos para boas renovações! Portanto, o leitor que por aqui passar não estranhe se deparar com pouca coisa nova, pois ao menos temos aqui um pouco da história do que chamo de bom momento da música nacional, na torcida de uma boa renovação!

Um forte abraço a todos!

DVD Os trapalhões no Auto da Compadecida

Antes da minissérie/filme O Auto da Compadecida, estreado por Matheus Nachtergaele e Selton Mello, lançada em 2000, a versão dessa história foi contada com muita propriedade pelo quarteto mais amado deste país. E enquanto não temos a versão 2, que me traz muita curiosidade, a ser lançada em breve, vamos falar como foi que Didi, Dedé, Mussum e Zacarias vivenciaram esse clássico da obra de Ariano Suassuna.

Em 1987, com a direção de Roberto Farias, os trapalhões adaptaram a história, hoje mais popular graças a eles e também à versão de 2000, acima mencionada. Didi foi João Grilo e Dedé foi Chicó (com menos detalhes às mentiras contadas na versão de Selton). O padeiro foi Zacarias e sua esposa foi Cláudia Jimenez. O Major Antônio Moraes (Raul Cortez) também aparece pouco e eu nem lembrava que era Raul. Mussum é um frade do bispo, que também não tem tanto destaque junto ao padre, quanto à versão de 2000. No céu, Mussum é Jesus e a Virgem Maria é a atriz Betty Goffman. O cangaceiro Severino é vivido por José Dumont.

Considero uma adaptação que eles fizeram, elogiada pelo próprio Ariano. E, para sua época, foi sucesso, embora outros títulos do quarteto levassem um público maior aos cinemas. Este não estava entre os meus preferidos deles, talvez porque aqui eles nem foram tanto os palhaços de sempre e encarnaram mais um personagem cada um, o que aumenta ainda mais o talento desses caras que fizeram nossa infância mais feliz!

Um forte abraço a todos!

Feliz 2024!!!

Com esta postagem iniciamos o ano de 2024 e quero aproveitar para desejar a todos os amigos e leitores deste espaço um abençoado ano novo, com muita música em sua vida. Independente de seu gosto musical, esta é uma arte que pode nos acompanhar durante todo tempo, pois sempre nos trará coisas boas.

Claro que desejamos bons ventos, novos lançamentos, sobretudo dentro dos estilos que preferimos. A música brasileira sempre foi rica e diferenciada, sobretudo por apresentar uma diversidade de ritmos e estilos. Por isso, seguimos firmes na certeza de que temos muito a contar sobre o que colhemos nas últimas décadas e também na esperança de que teremos coisas novas também para apreciarmos!

Um feliz ano novo a todos!

Roberto Carlos especial 2023

E no último dia 22 foi ao ar mais um programa Roberto Carlos especial, tradição que se renova desde 1974 e que, graças à internet, podemos acompanhar um a um pelas redes sociais. Neste ano, o programa inovou apostando em convidados que representam novos nomes à música brasileira, como sempre agradando a alguns e decepcionando a outros.

Particularmente, gostei de quase todos: a Luisa Sonza cantou Chico (Se acaso me quiseres) e depois, um dueto belíssimo com o anfitrião na canção Olha. Gosto da canção dela e também apreciei o dueto. O mesmo posso falar de Ana Castela, que cantou, de seu repertório, Solteiro forçado e, em dueto com Roberto, Como vai você. O grande convidado do programa, a meu ver, foi Fábio Jr., com quem Roberto cantou 20 e poucos anos e É preciso saber viver, tendo na primeira, uma química musical melhor que na segunda! Mumunzinho trouxe a alegria do samba, com sua canção Eu mereço ser feliz, depois do dueto em Força estranha, que também me agradou.

Não curti a participação do Jão em Me lambe e no dueto É proibido fumar. A edição da globo acertou em não ter iniciado com Emoções (esta apareceu no meio do show e foi menos cansativa que em outras edições), e deixado a canção Quando (nunca vi ele cantando ela completa em shows), mas errou no final, pois cortou as mensagens Ele está pra chegar e/ou Amazônia, que Roberto não canta há anos e quase não permite sentir a emoção de Eu ofereço flores, única inédita lançada e apresentada por ele, que também cantou Eu te amo te amo te amo, Esse cara sou eu, Detalhes, Além do horizonte e Ilegal imoral ou engorda (em dueto com o humorista Paulo Viera). Vale ressaltar que não é um show do rei e sim um programa com o show formatado. E os convidados tentam dialogar mais com uma possível boa audiência que com o gosto do fã (seria impossível agradar a todos), que possui, cada um, sua lista de convidados ou o repertório de canções que gostaria de ver apresentado neste tradicional programa do Natal brasileiro!

Um forte abraço a todos!