domingo, 19 de julho de 2009

Balada do louco

Uma das canções mais marcantes da Rita Lee, composta em parceria com seu primeiro marido Arnaldo Batista, quando ambos faziam parte do grupo Os Mutantes. Balada do louco revela a questão da discriminação, sobretudo com deficientes mentais. Mas, também pode ser vista como um tapa na cara das pessoas preconceituosas que definem padrões e condenam as diferenças que expõem pessoas fora dos limites desses padrões!

Se refletirmos com mais precisão, concluímos que precisamos evoluir no quesito respeito às diferenças, sobretudo quando estas são mais evidentes! E quão difícil parece ser dedicar amor a essas pessoas tão carinhosas que não tem de menos, mas tem de mais a nos oferecer! E, sem sombra de dúvidas, é na diferença que se apóia a diversidade humana e intelectual dos seres!

Balada do louco
(Rita Lee e Arnaldo Batista)

Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz

Um forte abraço a todos!

7 comentários:

Anônimo disse...

Olá amigo Everaldo!

O preconceito ainda é muito forte no Brasil e no mundo. Essa música é perfeita para esse tema.

Abraços de paz.

C. Marley disse...

Nobre colega Everaldo,

Sempre apresentando canções, cantores e compositores que deram as suas contribuições para engrandecimento da musica popular brasileira. Parabéns pelas postagens, pelo Dia do Amigo, pelo seu aniversário, mesmo com bastante atraso, mas que não invalida a homenagem.

Aproveito para enviar o meu abraço a todos os amigos que freqüentam esse blog.

Anônimo disse...

Essa música é lindíssima!

É praticamente um hino, tão grande a sua repercussão e o seu alcance.

Beijos!

Baratta disse...

Adoro essa música. Apesar da autoria da Rita, essa música pra mim é totalmente Arnaldo. Grande abraço, Everaldo.

Anônimo disse...

composição do Arnaldo, que assinava com o nome da Rita, pelo fato de serem casados.

Marcelly disse...

Eu sempre entendi essa música como uma crítica a religião, um pensamento a exposição de um pensamento ateu. Concordo com o seu ponto de vista.

Rodrigo disse...

Canção filha da CONTRACULTURA.