domingo, 30 de agosto de 2009

Gal Bossa Tropical

Depois de abordarmos Gal Costa canta Tom Jobim, Gal Costa Acústico Mtv e, mais recentemente, sua participação no Dvd do Tom Jobim in concert, apresentamos um dos melhores cds de estúdio da Gal, Bossa Tropical, lançado em 2002. Com a produção de Marco Mazzola e a participação de músicos como Armandinho e Paulo César Barros, o cd reune novos e veteranos compositores na obra da Gal.

É o que podemos ouvir na faixa de abertura e principal hit do disco: Socorro, de Arnaldo Antunes. Os Beatles aparecem em seguida na interpretação de The Fool on the hill. Wander Lee teve um grande impulso em sua carreira após Gal gravar Onde Deus possa me ouvir. O tremendão Erasmo Carlos aparece emprestando a Gal seu clássico Mulher (Sexo frágil).

Parece proposital a alternância entre antigos e novos compositores, pois em seguida é apresentada uma canção do Chico César, considerado mais recente, em Quando eu fecho os olhos. Na sequência, uma canção do Caetano Veloso em Desde que o samba é samba. Os Titãs aparecem em Epitáfio, composição de Sérgio Brito.

Outros clássicos também aparecem com As time goes by, Ovelha negra (Rita Lee), Marcianita, O amor em paz (Tom e Vinícius) e Cada macaco no seu galho. Com um toque pop e considerado inovador, esse é mais um grandioso trabalho de quem não mais precisa provar porque seu nome é Gal...

Um forte abraço a todos!

3 comentários:

Anônimo disse...

Obrigada meu amigo Everaldo pelas simpáticas palavras, seu blog também é rico em cultura, com excelentes textos sobre música.

Desejo a vc e aos seus uma ótima semana.

Bjão e fica com Deus!

Vinícius Faustini disse...

Esse disco foi severamente criticado na época. Confesso que acho que o nome dele dá margem a propaganda enganosa, pois não há "bossas", e sim novas leituras para gravações até mais atuais, como "Socorro", "Epitáfio" e "Onde Deus possa me ouvir" (muito boas, embora confesse que não goste desta última letra).

Um dado curioso: em entrevista na época, a cantora Gal Costa explicou porque mudou a letra de "Ovelha negra". Em vez de "foi quando meu pai me disse: filha...", ela falava "foi quando minha mãe". A razão é simples - Gal nunca conheceu seu pai.

O solo de Armandinho em "Marcianita" é simplesmente maravilhoso. Vale o disco.

Abraços, homem!

Vinícius Faustini

www.diariodeumsalafrario.blogspot.com

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www.otempoeoplacar.blogspot.com

Argos disse...

Olá

Não conhecia este cd da Gal Costa, mas depois de ler o vosso artigo vou comprar!

Um abraço e obrigado