terça-feira, 11 de maio de 2010

Tu és divina e graciosa, estátua majestosa...

O cantor das multidões: Orlando Garcia Silva. Natural do Rio de Janeiro, Orlando Silva foi considerado o rei da era dos rádios, desde quando começou a participar dela, através do programa de Francisco Alves no começo da década de 30. Seu primeiro disco foi lançado em 1935. O título "O cantor das multidões" foi lhe conferido pelo locutor Oduvaldo Cozzi.

E entre tantos sucessos, podemos citar A jardineira, Alegria, Aos pés da cruz, Carinhoso, Lábios que beijei, Nada além, Rosa, Súplica, Risque, Pela primeira vez, Boêmio, Juramento falso, Enquanto houver saudade, Página de dor, Última estrofe, Três lágrimas, entre outros que se tornaram clássicos diante de suas leituras que foram as primeiras como é o caso de Carinhoso, Rosa e A jardineira.

Orlando partiu em 1978 sob reportagens da época: "coração cala o cantor das multidões", em alusão ao infarto que sofreu. Entretanto, a história não deixa partir grandes nomes como esses em que gritos eufóricos de fãs ecoam no passado e na imaginação de muitos que se deparam com sua história e contribuição à música brasileira!

Um forte abraço a todos!

4 comentários:

Vinícius Faustini disse...

A maior demonstração de carinho que Orlando Silva recebeu foi do pesquisador musical Ricardo Cravo Albin. Nos últimos anos, esquecido pela mídia, Orlando não era mais o "cantor das multidões" e podia sair à rua esquecido.

Cravo Albin, então responsável pela programação do "Som Brasil", na TV Globo, escalava Orlando para cantar. Mas, por achar as participações dele muito aquém de seu talento, na edição final não colocava no ar. Mesmo assim, fazia questão de remunerá-lo.

É emocionante este tipo de carinho que um artista recebe.

Abraços, homem!

Vinícius Faustini

Derbson Frota disse...

Orlando Silva tem uma das biografias mais interessantes, emocionantes e tristes das história da Música Nacional.
Vale ressaltar a participação do cantor das multidões no Especial do rei Roberto de 1976, dois anos antes de morrer. Orlando já estava doente, e cantou sentado. Apesar de já debilitado, sua voz continuava inconfundível e tocante.

Derbson Frota
Tianguá CE

Carlos André disse...

Rapaz eu fico fascinado com essas raridades e curiosidades que você traz pra gente,

Grande abraço meu amigo

Carlos André
pareinacontramao.zip.net

JOSELI MAGALHÃES disse...

MEU PAI ME DISSE DOIS FATOS A RESPEITO DE ORLANDO SILVA, QUE NUNCA ESQUECI: 1) ELE NUNCA REPETIA A MESMA ESTROFE COM A MESMA ENTONAÇÃO; 2) A BANDA É QUE SEGUIA ELE , E NAO O CONTRÁRIO.
CERTAMENTE, PARA MIM, O MAIOR CANTOR QUE O BRASIL JÁ PRODUZIU.
JOSELI MAGALHAES
ADVOGADO EM TERESINA - PIAUÍ
joseli.magalhaes@gmail.com