quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nossa história começou com confissões de amor...

Uma das características da Jovem Guarda é que apresentou ao cenário nacional grandes bandas de rock que viriam a influenciar toda uma geração posterior ao movimento. Um exemplo disso é a grande banda The Fevers, formada nos anos 60 que consolidou carreira nas décadas seguintes e continua fazendo seus shows e sucesso país afora.

No início a banda se chamava The Fenders e seus membros originais eram Almir (vocais), Liebert (contrabaixo), Lécio do Nascimento (bateria), Pedrinho (guitarra), Cleudir (teclados) e Jimmy Cruise (vocais). Depois, Jimmy saiu do grupo e os membros remanescentes decidiram mudar o nome para The Fevers e entraram mais dois componentes, Miguel Plopschi em 1968 e Luiz Claudio em 1969. Participaram de vários discos de colegas já consagrados, como gravações de Eduardo Araújo (O bom), Deny e Dino (Coruja), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como Eu te darei o céu e Eu estou apaixonado por você), Wilson Simonal (faixas como Mamãe passou açúcar em mim), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Ben (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio.

Dentre seus grandes sucessos, podemos destacar: Agora eu sei, Cândida, Hey girl, Mar de rosas, Nathalie, Onde estão teus olhos negros, Ninguém vive sem amor, Paloma branca, Guerra dos sexos, Elas por elas, Angel baby, Sou assim, Vem me ajudar, entre tantas que encantaram muitas gerações. Os The Fevers tiveram várias formações e várias pessoas passaram pela banda como o Michael Sullivan, por exemplo. Sua formação atual é Luis Cláudio, Liebert, Rama, Otávio Henrique e Miguel Ângelo, que continuam cantando os sucessos eternos dessa grande banda nacional!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os compositores do Brasil - 14

A série Os compositores do Brasil apresenta hoje Aldir Blanc, um dos compositores mais constantes entre os grandes intérpretes da nossa música. Carioca, formado em medicina e especializado em psiquiatria, começou compondo nos anos 60 e teve destaque nos festivais daquela década com as canções A noite, a maré e o amor, Diva e Amigo é pra essas coisas.

Foi com João Bosco que tornou-se conhecido, compondo seus maiores sucessos: O bêbado e a equilibrista, De frente pro crime, O mestre-sala dos mares, Dois pra lá dois pra cá, entre outras, descobertas primeiramente por Elis Regina, madrinha da dupla. Outro parceiro constante foi Guinga, com quem compôs Catavento e girassol, Nítido e obscuro e Baião de Lacan.

Além de Elis, outros grandes intérpretes que já navegaram em seu repertório são: Cauby Peixoto, Edu Lobo, Paulinho da Viola, Nana Caymmi, Leila Pinheiro, Ivan Lins, Fafá de Belém, entre tantos que interpretaram, além dos sucessos citados, Coração do agreste, Resposta ao tempo, Corsário, Incompatibilidade de gênios, Coração pirata, entre outras que trazem consigo mais um grande nome da nossa composição!

Um forte abraço a todos!

domingo, 26 de abril de 2009

Mas quem disse que eu te esqueço

Domingo é dia de letra musical. Domingo é dia de samba e nada mais apropriado que esse samba gostoso de Dona Yvone Lara, a grande diva do samba nacional, já retratada no post do dia 27/11/2008. Já interpretada por outros nomes do samba como Beth Carvalho, essa canção reflete o que de melhor temos nesse estilo, com direito a um gostoso lá laiá, e uma letra que reflete um tema triste, mas com a mesma alegria com a qual são entoados a maioria dos sambas brasileiros.

Em alguns momentos parece que já não temos mais boas canções e, em um tom nostálgico, buscamos no passado coisas lindas como essa pérola, presente em toda boa roda de samba. Mas, isso tem um lado bom também: as novas gerações precisam conhecer, sem discriminação ou preconceito, as boas coisas, com as quais podem ter reflexos em novos trabalhos! E ficamos com o samba gostoso de D. Yvone:

Mas quem disse que eu te esqueço
(Dona Yvonne Lara e Hermínio Bello de Carvalho)

Tristeza rolou dos meus olhos
Do jeito que eu não queria
E manchou meu coração,
Que tamanha covardia!

Afivelaram meu peito
pra eu deixar de te amar
Acizentaram minh´alma
Mas, não cegaram o olhar

Saudade amor, que saudade
Que me vira pelo avesso,
E revira meu avesso

Puseram uma faca no meu peito
Mas, quem disse que eu te esqueço
Mas, quem disse que eu mereço

Lá, lá, laiá, lá, laiá...

Um forte abraço a todos!

sábado, 25 de abril de 2009

Marisa Monte - Cor de rosa e carvão

Hoje abordaremos mais um cd dessa grande diva da nossa música: Marisa Monte Cor de rosa e carvão. Produzido por Arto Lindsay e lançado em 1994, apresenta canções que se tornaram clássicos de sua obra e da música brasileira, o que se pode verificar no início do álbum com as faixas Maria de verdade, Na estrada, Ao meu redor e Segue o seco.

Só por essas quatro faixas, compostas por grandes nomes como a própria Marisa, Nando Reis e Carlinhos Brown, já pagaria o disco que apresenta muito mais com Pale blue eyes e Dança da solidão, composta por Paulinho da Viola e tendo Gilberto Gil nos vocais e violão.

A próxima faixa traz outro grande parceiro em suas composições: Arnaldo Antunes em composição nas faixas De mais ninguém, Alta noite e Bem leve, além de O céu, com novamente Nando Reis. A última parte do disco ficou para as regravações de Balança Pema, de Jorge Benjor; Enquanto isso (Meanwhile), com direito à versão e participação com a voz de Laurie Anderson; e Esta melodia, de Jamelão, com a participação de Paulinho da Viola e a Velha guarda da Portela.

Com a participação de grandes músicos, sucessos que marcaram a carreira da Marisa presente em mais esse valioso trabalho que reflete a obra não tão vasta, mas fantástica dessa diva da música brasileira.

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Frutos musicais

Com esse post, continuamos a série que relaciona as estações do ano com a nossa música brasileira. Já comentamos sobre a Primavera, com as flores musicais, Verão, com Calor musical e hoje vivenciaremos o Outono, com citações de frutos. Na realidade, o outono passa meio desapercebido por nós, talvez por conta da nossa variação climática e por nossa tropicalidade que se reflete na variedade de frutas em nosso país durante todo o ano.

Na música, temos alguns exemplos de citações de frutas como por exemplo o Alceu Valença que cita a manga rosa em Morena tropicana, ou Beto Guedes que, ainda em Amor de Índio afirma "No outono te proteger...", citando também a estação em destaque. Roberto e Erasmo também citam a estação em Você é minha: "Fruta fresca a provocar o meu desejo, ... O suco dessa fruta bebo no seu beijo...", ou em outro momento mais distante também vai fundo com: "O gosto da fruta que a vida oferece...", na canção O gosto de tudo.

Ana Carolina também falou sobre a estação em Ruas de Outono: "Nas ruas de Outono, os meus passos vão ficar...", também gravada por Gal Costa. Mas, é na canção de Djavan que encontramos uma reverência maior à essa estação voltada para nossa tropicalidade, de uma terra em que se plantando tudo dá. Djavan compôs e cantou uma de suas mais belas canções, pedindo emprestado à estação seu título e presenteando a todos com mais esse clássico:

Outono
(Djavan)

Um olhar uma luz ou um par de pérolas
Mesmo sendo azuis sou teu e te devo por essa riqueza
Uma boca que eu sei, não porque me fala lindo e sim, beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer

Sedução, frenesi, sinto você assim,
Sensual, árvore, éspécie escolhida, pra ser a mão do ouro
O outono traduzir, viver o esplendor em si....

Tua pele, um bourbon me aquece como eu quero
Sweet home gostar é atual além de ser tão bom...

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu já não consigo mais viver dentro de mim...

Gosto sempre de resgatar alguns artistas que vivem na lembrança de muitos e que continuam na ativa, fazendo seus shows e emocionando cada vez mais seu público fiel. E um dos mais bem sucedidos cantores e compositores da década de 70 e 80 chama-se Márcio Greyck, o mineiro de Belo Horizonte que iniciou sua carreira ainda na década de 60 com um disco em homenagem aos Beatles, onde também estreava sua primeira composição Venha sorrindo.

Seu maior sucesso só veio em 1970, com a composição Impossível acreditar que perdi você, composta com seu irmão Cobel. Seu disco vendeu 500 mil cópias, sendo um recorde para a época. Essa canção já teve mais de 60 regravações, entre elas Fábio Jr., Verônica Sabino, Wilson Simonal, Agnaldo Rayol, Jerry Adriani, Fernando Mendes, entre outros. Outros sucessos seguiram como Aparências, O infinito, O mais importante é o verdadeiro amor, O travesseiro, Reencontro, entre outros que atravessaram fronteiras e o tornaram conhecido no mercado exterior além de outras regravações de artistas como Erasmo Carlos e Agnaldo Timóteo.

Márcio também teve canções gravadas pelo rei Roberto, Tentativa e Vivendo por viver, essa última regravada por Zezé di Camargo e Luciano e por Sérgio Reis. Participou do recente programa Rei majestade e continua país afora fazendo shows e encantando a tantos com suas canções românticas e sua voz inconfundível!

Um forte abraço a todos!

domingo, 19 de abril de 2009

Aniversário do rei Roberto Carlos!!!

São muitas emoções que são relatadas por tantos fãs país afora, mundo afora! Antes, se sonhava com um milhão de amigos, mas essa cifra foi logo superada e só aumenta com o tempo. Aliás, o tempo não pára e no entanto ele nunca deixa de ser o mesmo para nós!

O que um mero fã poderia dizer em um dia como esse que não fugisse do trivial parabéns, saúde e paz? Talvez um obrigado já nem fosse original e ínfimo demais. Talvez se encontrasse alguma música, sua mesmo, alguma estrela que pudesse comparar a sua grandeza diante dos olhos de tantos fãs, ou simplesmente um botão de rosas como inúmeros já nos ofertados por suas mãos!

Eu me desespero a procurar alguma forma de explicar, mas acabo não saindo do lugar. Talvez porque eu esteja querendo seguir a 120, 150 ou 200 km por hora e só tenha um caminho. Ou quem sabe eu posso começar com aquela flor plantada no quintal do vizinho que há alguns anos atrás me fez chorar quando a descobri!

Eu não me esqueço dos discos que ouvi, das músicas que aprendi, das vezes que esperava pra te ver na televisão, dos shows que presenciei pasmo! Não me esqueço de que quando canto suas canções espero ver nos olhos das pessoas o mesmo brilho que elas me causam! Talvez porque você tem certeza que todos esses e outros detalhes nos farão sempre lembrar de você, pois é por essas e outras que estamos aqui, outra vez! Olha, se vierem lágrimas, serão azuis, ... esqueça, entra no palco e repete pra nós que vive esse momento lindo, que também é nosso! Parabéns e Esteja sempre em paz!

Um forte abraço a todos!

sábado, 18 de abril de 2009

Erasmo Carlos ao vivo

Em 2001 Erasmo Carlos gravou e lançou seu projeto cd+dvd ao vivo. O dvd foi lançado em 2002 e o cd foi duplo. Com a direção de Guto Campos e produção de Marcelo Sussekind, esse projeto foi gravado em São Paulo e apresentou todos os grandes sucessos de sua carreira bem sucedida.

Começamos com Seu bichinho de estimação e na sequência, o clássico Mesmo que seja eu, regravado posteriormente por Marina Lima, Zé Ramalho e Ney Matogrosso. O único convidado da noite é também o compositor da canção entoada pela dupla: Erasmo e Kiko Zambianchi na canção O impossível, de seu disco anterior Pra falar de amor. Uma chuva de clássicos de seu repertório vem em seguida com Mulher (sexo frágil), Minha superstar, Panorama ecológico e Sou uma criança não entendo nada.

Canções menos populares como A pescaria, Turma da Tijuca e Quem vai ficar no gol? aparecem, precedendo os outros clássicos Cachaça mecânica, De noite na cama, Sentado à beira do caminho e Gatinha manhosa. Temos ainda Meu mar, Vida blue e Mais um na multidão, sucesso em dueto original com Marisa Monte, gravada no disco anterior.

É preciso saber viver abre o último bloco e mais roqueiro do Erasmo, que passa por Análise descontraída e mergulha de vez no rock com Eu sou terrível, Pega na mentira, Lobo Mau, Você me acende, Minha fama de mau, Vem quente que eu estou fervendo, Splish splash, O terror dos namorados, É proibido fumar e Festa de arromba, mostrando que Erasmo continua fazendo jus ao título de pai do rock nacional com projetos que eternamente nos emocionam assim como sua poesia eternamente cantada por esse país!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Me deixe pelo menos só te ver passar...

Uma das maiores cantoras desse país rico em vozes femininas chama-se Claudette Colbert Soares. Uma das grandes damas da Bossa Nova, Claudette é carioca e começou sua carreira muito cedo, cantando na Rádio Nacional. Sempre teve influências ecléticas, navegando inicialmente por Luiz Gonzaga e depois chegando à Bossa com Donato e Baden.

Divulgou a Bossa pelas casas noturnas cariocas e paulistas. Inclusive, em São Paulo, participou do programa Jovem Guarda cantando Como é grande o meu amor por você e tornando-se o primeiro nome feminino a reconhecer a obra de Roberto e Erasmo sem o preconceito da época que era dirigido à música jovem. Seu maior sucesso foi presente do rei: De tanto amor foi o presente de seu casamento com o músico Júlio César Figueiredo. Claudette também interpretou como ninguém outro clássico do rei, Você de 1974.

Claudette é uma das grandes vozes, talvez pouco conhecida na atualidade, mas quem já presenciou seus shows sabe que o tempo passa e sua voz é como um bom vinho, delícia de se apreciar. Resta apenas prestar simples homenagens como essa e saber que é fantástico para qualquer país ter vozes como essas entoando suas mais belas melodias!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

As cidades cantadas - 5

Hoje, 13/04 é aniversário de Fortaleza, mais uma das nossas homenageadas. Uma das cidades mais bonitas e importante do Nordeste brasileiro, Fortaleza foi tema do disco de 2007 do Fagner, que é natural de Oróz, interior do Ceará e que declara todo seu amor à capital de seu Estado, compondo a canção, juntamente com seu parceiro Fausto Nilo, que apresentaremos abaixo.

Juntamente com Recife e Salvador, Fortaleza apresenta uma das principais economias do Nordeste, além de grandes paisagens que a colocam na rota de todo turista que deseja conhecer as mais belas cidades desse país! E mesmo sem conhecer essa cidade pessoalmente, a canção abordada e a foto apresentada desperta o desejo de viajar pelo Nordeste e encontrar esse lugar de pessoas tão simpáticas!

Fortaleza
(Fagner e Fausto Nilo)

Velas brancas do mar vão surgindo
Com as primeiras estrelas do céu
Onde o verde da tarde é mais lindo
E o azul só precisa de Deus

Se essa cidade é meu mundo
Mucuripe, jamais foste meu
Me envolveu teu encanto profundo
Qual jangada que o vento esqueceu

Mas quando eu canto a beleza
Que ainda iremos fazer
Sem desprezar a riqueza
Fortaleza, eu só penso em você

Eu só quero dizer
Que é a cidade é a luz
Que ilumina os meninos risonhos
Além da imaginação
Te levo em meu coração...

Um forte abraço a todos!

domingo, 12 de abril de 2009

Teresa da Praia

Teresa da praia é um dos clássicos da música brasileira e da obra de Tom Jobim, em parceria com Billy Blanco. É, sem sombra de dúvidas, um dos duetos mais perfeitos da nossa música e foi feito pra ser assim: uma canção cantada por dois intérpretes que duelam o amor da estrela e personagem principal: Teresa, mais uma daquelas belas moças que Tom via completar e tornar perfeita qualquer paisagem do Rio de Janeiro. A Teresa da história era uma homenagem a sua então esposa Teresa Hermany, fato muito comum na obra do Tom, cantar os nomes de musas amadas e inspiradoras.

Inicialmente gravada e imortalizada em 1954 por Lúcio Alves e Dick Farney, para marcar de vez o término da suposta rivalidade entre os dois modernos e galantes da época, e também caracterizar o período pré-bossa nova, anos mais tarde, essa canção ganhou novas releituras, sempre com duetos divertidos e emocionantes. É o que podemos confirmar com Emílio Santiago e Luiz Melodia, ou mais recentemente com Roberto Carlos e Caetano Veloso. E depois desses encontros memoráveis e desse clássico, alguém ainda tem dúvida de quem é a tal Tereza tão bem descrita nessa canção?

Teresa da praia
(Tom Jobim e Billy Blanco)

- Lúcio!
Arranjei novo amor no Leblon
Que corpo bonito, que pele morena
Que amor de pequena, amar é tão bom, tão bom...

- Ô Dick!
Ela tem um nariz levantado
Os olhos verdinhos bastante puxados
Cabelo castanho e uma pinta do lado

- É a minha Teresa da praia!
- Se ela é tua é minha também
- O verão passou todo comigo
- O inverno pergunta com quem

Então vamos a Teresa na praia deixar
Aos beijos do sol e abraços do mar
Teresa é da praia, não é de ninguém

- Não pode ser tua
- Nem tua também
- Teresa é da praia
Não é de ninguém!

Um forte abraço a todos!

sábado, 11 de abril de 2009

Adilson Ramos 45 anos de sucesso

Hoje falaremos de um artista dos mais populares e queridos do país, especialmente dos pernambucanos e que essa semana, dia 07/04 aniversariou: Adilson Ramos. Mais precisamente, abordaremos o dvd gravado pelo Adilson em julho de 2005 no Festival de Inverno de Garanhuns, que nessa edição prestou homenagem a esse cantor romântico que tanto já alegrou festas pelos interiores e capitais do país, completando naquele momento 45 anos de carreira!

Com um repertório que privilegia os clássicos da carreira do Adilson, o dvd, também lançado em cd, começa com medley formado por Leda, Solidão e Matinê. Na sequência, talvez seu maior sucesso: Sonhar contigo, com a participação de Elymar Santos. Outros dois medleys, um com Olga e A chuva me lembrou você, e o outro com Sonhei com você e Duas flores. Corpo, alma e coração e Me perdoa se te fiz chorar são os mais recentes sucessos de sua carreira e aparecem a seguir.

A canção Quem é foi também sucesso na carreira do Agnaldo Timóteo, que aparece para dividir os vocais com o amigo. Mais dois medleys que não podem faltar em seus shows: o primeiro, com Só liguei porque te amo (versão de Carlos Colla para I just called to say i love you) e Fim de festa; o segundo, com O relógio, Tão somente uma vez e Perfídia. Porta-retrato vem na sequência, seguida de mais um medley imprescindível em seus shows com Tudo e nada, Em nome do amor e Sem você. A homenagem a Paulo Diniz aparece em Pingos de amor. O último convidado, seu filho Cristian é chamado para o duelo musical em Ela vai ter que decidir, gravado originalmente com Augusto César.

A jovem guarda, de qual Adilson participou em vários momentos, é relembrada ao final do show com o medley Diana, Esqueça, Vem quente que eu estou fervendo e Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones. Adilson comemora junto a seus fãs sua excelente carreira que traz a todos, além de boleros e canções românticas, toda energia de um dos artistas mais amados desse país, fato esse constatado por onde ele passa e deixa toda sua energia e emoção!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Homem de Nazareth

Hoje, Quinta-feira Santa, gostaria de compartilhar com todos vocês essa belíssima mensagem composta pelo Antônio Marcos já há tanto tempo, regravada posteriormente por Chitãozinho e Xororó, e que complementa esses momentos de reflexão pelo qual somos chamados a participar diante do amor de Cristo!

É algo muito contraditório presenciar um tempo em que o amor parece esfriar diante do coração humano tão egoísta, ingrato e ambicioso. Os valores parecem invertidos e fica difícil presenciar uma luz ao final do túnel. Mas, é nesse momento que podemos enxergar tamanha atitude que mudou a história e fez dela algo mais nobre, apontando sempre na direção norte. Que o amor de Jesus possa abençoar os lares de todos os cantos do mundo! Boa Páscoa a todos!

O Homem de Nazareth
(Antônio Marcos)

Hey irmão, já passamos do ano dois mil
Tanto tempo faz que ele morreu
O mundo se modificou
Mas ninguém jamais o esqueceu

E eu, sou ligado no que Ele falou
Sou parado no que Ele deixou
O mundo só será feliz
Se a gente cultivar o amor

Hey irmão, vamos seguir com fé
Tudo que ensinou O Homem de Nazareth

Reis e rainhas que esse mundo viu
Todo o povo sempre dirigiu
Caminhando em busca de uma luz
Sob o símbolo de sua cruz

E eu, sou ligado no que Ele falou
Sou parado no que Ele deixou
O mundo só será feliz
Se a gente cultivar o amor

Hey irmão, vamos seguir com fé
Tudo que ensinou O Homem de Nazareth

Ele era um Rei, mas foi humilde o tempo inteiro
Ele foi filho de carpinteiro
E nasceu em uma manjedoura

Não saiu jamais muito longe de sua cidade
Não cursou nenhuma faculdade
Mas na vida Ele foi doutor

Ele modificou o mundo inteiro
Ele modificou o mundo inteiro
Ele revolucionou o mundo inteiro...

Hey irmão, vamos seguir com fé
Tudo que ensinou
O Homem de Nazareth

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

As cidades cantadas - 4

Esse é um momento muito especial para mim, pois aproveito a série As cidades cantadas para falar um pouco sobre minha terra natal: Limoeiro/PE. Localizada a 70 km da capital Recife, Limoeiro é aquela pacata cidade do interior, com sua pracinha central, seu comércio local, seu dia de feira, de missa, o mercado de farinha, o rio que corta a cidade (Capibaribe), o morro do Redentor (com direito a imagem do Cristo), etc.

Mas, pra quem nasceu e viveu muito tempo no interior, uma cidade como essa, geralmente é um berço de boas lembranças, da infância, da juventude, dos primeiros amigos, das brincadeiras, das eternas alegrias e histórias pra contar! Afinal, o que seria das grande cidades se não existissem as menores? E isso não é apenas uma homenagem a uma cidadezinha do interior, mas um oferecimento todo especial a todos os amigos que conviveram comigo durante todo esse tempo! As imagens aqui apresentadas, pela ordem, Igreja Matriz - Morro do Redentor - Praça da Bandeira. Hoje, 06 de abril é aniversário de Limoeiro/PE e presto minha homenagem com a música que Jackson do Pandeiro imortalizou e tornou Limoeiro conhecida no Brasil inteiro como a terra de "cabra macho e bravo", pois foi lá também que viveu o último dos coronéis:

Forró em Limoeiro
(Edgar Ferreira)

Eu fui pra Limoeiro e gostei do forró de lá.
Eu vi um caboclo brejeiro tocando a sanfona, entrei no fuá.

No meio do forró houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé.

Foi quando eu vi a Dona Zezé
A mulher que é, diz que topa parada
De saia amarrada fazer cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou no forró.

Eu que sou do morro, não choro, não corro,
Não peço socorro quando há chuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nêgo de raça e não quero apanhar.

Um forte abraço a todos!

domingo, 5 de abril de 2009

Quem é você

Eu acho que a mídia poderia fazer mais por grandes artistas como Sandra de Sá, como já defendi aqui no blog! Ela tem um repertório lindíssimo com canções mais românticas, como a apresentada abaixo, e dançantes, "nada fora do modelo atual". Ainda sonho em ver, quem sabe um Acústico MTV com a Sandra e relembrarmos tantos sucessos, a exemplo de Retratos e canções ou Olhos coloridos, só pra citar algumas das muitas!

Também sinto muita saudade do tempo em que ouvíamos grandes canções românticas em nossos rádios, hoje simplesmente taxadas de brega por ouvintes que não possuem uma sensibilidade mais trabalhada pela modernidade! Enfim, ficamos com Quem é você e o desejo de dias melhores para nossa música brasileira...

Quem é você (Love will lead you back)
(Diane Warren, versão Nelson Motta)

Quem é você que chora em silêncio
Quem é você que vem de tão longe
Cansado de amar, cansado de tanta espera
Um pouco de paz nas guerras do amor

Quem te vê, não vê a sua história
Quem é você, eu sei

Sei que te amarei como amei um dia
Sei que não deixei de te amar
Eu sei quem é você
Nunca me esqueci
Nunca me cansei de esperar
Pelo seu amor
Só não sabia que seria agora

Quem diz adeus não sabe que o tempo
Transforma em fim o vão do silêncio
Que a força do amor é feita de movimento
E amar é um só eterno momento

Hoje eu sei
Que todos os caminhos que caminhei
São seus

Sei que te amarei como amei um dia
Sei que não deixei de te amar
Eu sei quem é você
Nunca me esqueci
Nunca me cansei de esperar
Pelo seu amor
Só não sabia que seria agora...

Um forte abraço a todos!

sábado, 4 de abril de 2009

Roberto Carlos - Pra sempre ao vivo no Pacaembu

Em 2004, Roberto Carlos lançou um dvd de um dos melhores shows de sua carreira: Pra sempre. Gravado no estádio do Pacaembu/SP, retrata o show homônimo do maior artista da música brasileira de todos os tempos, que este ano completa 50 anos de carreira!

Com a tradicional e sempre emocionante abertura instrumental, regida pelo maestro Eduardo Lages, o show se inicia com aquela emoção que todos os fãs do rei sabem e gostam de sentir. Roberto entra no palco, todo de branco, transmitindo toda a paz de sempre e, após curto trecho da canção Pra sempre, inicia com o clássico Emoções! Agradece a presença de seu público e no mais, avisa que dirá cantando e manda Eu te amo, te amo, te amo. Em seguida, Amor perfeito, clássico dos anos 80 de seu repertório e Café da manhã, clássico dos anos 70. Detalhes ganha uma nova versão com direito a banquinho e violão com o rei.

A fase mais roqueira se inicia com uma nova roupagem funk para Ilegal, imoral ou engorda e É proibido fumar, com guitarras mais pesadas. O velho calhambeque volta de uma revitalização musical, com direito a solos de sax e acompanhado de outro novo carango do rei: O cadillac, com uma réplica inflável do modelo no palco.

O momento mais intimista começa com Roberto ao piano cantando Acróstico e o telão formando a poesia dedicada à sua eterna musa. Em seguida, um medley, contando com textos no melhor estilo dos grandes shows do rei e, contando com as canções Por isso corro demais, Como é grande o meu amor por você, Olha, Os seus botões e Outra vez. Esse bloco é encerrado com a canção que dá nome ao show: Pra sempre.

O espetáculo se encerra com uma chuva de clássicos, passando por Força estranha, Cavalgada, É preciso saber viver, Despedida/Coração e Jesus Cristo, com grandiosos arranjos e com direito à adrenalina, como diz o rei que afirma que "É no coração que a gente guarda tudo que é pra sempre..." E, sem sombra de dúvidas é lá que seus fãs o guardam e escondem presentes como esses! Esse dvd foi lançado nos formatos dvd, dvd+cd e cd separados. E foi relançado recentemente após pendências judiciais resolvidas!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha...

Um dos maiores nomes do rock na década de 90 chama-se Cássia Rejane Eller. O Rio de Janeiro fez surgir um nome que conquistou um público jovem e que hoje sente saudades de sua voz grave e de seu rock genuinamente brasileiro.

Mesmo firmando-se no universo roqueiro, Cássia foi eclética e interpretou grandes nomes da nossa música como Caetano Veloso, Roberto Carlos, Chico Buarque, Rita Lee, Cazuza, Nando Reis, chegando até Beatles, entre outros. Curioso é que seu maior sucesso, Malandragem foi composta por Cazuza para Ângela Rô Rô, que recusou-se a gravar. Anos mais tarde, ao conhecer Frejat, recebeu desse a incubência de tornar conhecida essa canção que se tornaria seu maior sucesso.

Outras canções presentes em seus álbuns, onde o de maior sucesso foi o Acústico Mtv de 2001 são Parei na contramão, O segundo sol, Palavras ao vento, Pro dia nascer feliz, Relicário, Luz del fogo, Socorro, Sampa, Nós, Por enquanto, Partido alto, Quando a maré encher, entre outras. Cássia partiu em 2001 e deixou além de seu trabalho, um público que a considera inesquecível em sua forma de cantar e apresentar sua arte!

Um forte abraço a todos!