Retomamos nossa série em que homenageamos nossos grandes intérpretes e hoje, vamos comentar um pouco sobre Martinho da Vila, esse grande senhor do nosso samba, autor de tantos clássicos e intérprete de tantos outros. Martinho é daqueles que tem carimbo próprio, pois ao interpretar uma canção, logo ela se torna a canção do Martinho, mesmo sem ter participado de sua construção!
É o caso por exemplo de um de seus maiores sucessos: Mulheres. Imortalizado por ele, a canção é de Toninho Geraes, mas todo mundo só pensa nele, quando a escuta, mesmo se outra pessoa cantar. Ficou sua marca! O mesmo aconteceu na canção Devagar, devagarinho, do mesmo disco, em que consta como compositor Erado Divagar, mas todos se remetem ao Martinho, quando ouvem ou cantam esse clássico.
E pra não ficar só nessas, experimenta ouvir ele cantando Noel, em Feitiço da Vila, um show! Ou quem sabe, ele cantando Cama e mesa, de Roberto e Erasmo, ou até Valsinha, de Chico e Vinícius! Aí você volta às canções que tem mais força em seu repertório e encontra Aquarela brasileira, que não foi feito por ele, mas é dele, é ele e entende o perfeito intérprete dessas e de tantas outras, descrito nessa postagem!
Um forte abraço a todos!
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