Mostrando postagens com marcador Textos musicais diversos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Textos musicais diversos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Postagem especial de divulgação: Eduardo Lages no Recife!

O maestro Eduardo Lages vem com nova apresentação dia 11 de outubro, no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem, Recife. Os shows do maestro são um espetáculo, pois aquele homem tímido que vemos reger a orquestra do rei Roberto Carlos há mais de 30 anos se agiganta diante de seu piano para apresentar o que de melhor existe na música.

E quem for conferir de perto não se arrependerá, pois se deliciará com clássicos de sua majestade e também outros clássicos de vários artistas mundiais, sob o piano mais romântico desse país. Já tive a alegria de assistir a um show seu e tenho certeza que este não será diferente com uma carga de emoção elevada que marca a história de qualquer ser que preza pela boa música.

O ingresso individual para mesa custa R$ 150,00, com direito a jantar. Mais informações, pelo telefone (81) 2121 0920 para a aquisição de mesa ou camarote para esta noite que promete ser dançante, festiva e inesquecível para todos nós que somos fãs desse nobre da música brasileira!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A música romântica

Dia dos namorados e cada casal tem sua trilha particular! Há também aqueles que estão só nesta data e também possuem sua trilha para este momento. Na música mundial, um fato curioso, é que no repertório de todo artista, a música romântica é a que tem predominado! É claro que temos vários clássicos que não são românticos e sobrevivem ao tempo!

Mas, mesmo sem me ater a alguma pesquisa estatística, afirmo que a música romântica é a que compõe o gênero mais clássico de cada compositor do mundo! No Brasil não é diferente, pois quando pensamos em determinado artista, ao citar pelo menos cinco canções clássicas de seu repertório, nos deparamos pelo menos com uma ou mais canções desse estilo!

Percebemos então que, o que varia são os estilos, mas o tema está lá, intocável! Seja um amor sonhado ou vivido, um amor platônico ou doído, um amor que se foi ou ainda virá ou um que sempre esteve ali e nunca partirá, com certeza não teremos dificuldades em encontrar uma trilha para esta data, pois nossos artistas cumprem sua parte abrindo seus sentimentos e corações que se identificarão com os nossos!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 22 de abril de 2014

Roberto Carlos no Recife em 1994!

Roberto Carlos fez mais um aniversário no último dia 19 e neste dia, além desta data importante para seus fãs, tem uma importância toda especial para mim, pois foi exatamente há 20 anos atrás (e como o tempo passa depressa) que vi um show seu pela primeira vez, no Geraldão, aqui em Recife e este foi um dos momentos mais inesquecíveis que trago comigo!

Era a turnê Luz e havia algo de especial naquele show, além de compor a história das chamadas noites mágicas de Roberto Carlos no Geraldão que, atualmente está em reforma! Nas rádios, programação especial para saudar o aniversariante que estava na cidade. Tudo muito surpreendente que em uma única postagem não conseguiria descrever o impacto que aquilo me causou! Fiquei tão impressionado que, quando o rei entrou no palco e entoou um medley que começava por A montanha, fiquei magnetizado até ele finalizar o show com Luz divina.

Na verdade, só quando Eduardo entrou no palco com os músicos e a abertura instrumental se iniciou é que comecei a crer que estava ali mesmo! No decorrer do show houve um incidente que fez Roberto sair do palco quando falava sobre a Jovem Guarda e cantaria em seguida o medley Festa de Arromba/É proibido fumal, Lobo mau e O calhambeque: um penetra estava sendo arrancado da frente do camarote e o Roberto viu e exigiu que o show parasse até que devolvesse o fã a seu devido lugar! Lembro até hoje as palavras nobres de sua majestade: "Se ele entrou sem pagar, é incompetência sua, agora ele vai ter que ficar, se não, não tem contrato" e saiu! Pinga, o produtor que trazia o rei para o Nordeste, foi lá e contornou tudo! Resolvido, Roberto de volta e o show segue!

Após cantar O côncavo e o convexo, havia um número em que o rei brincava com Wanderley, seu pianista porque ele não permitia terminar a música, mas foi a deixa para todo o ginásio acender velas e cantar Como é grande o meu amor por você, acompanhado pela banda que em seguida entoou o Parabéns pra você e todos os músicos foram dar seu abraço caloroso no aniversariante. Em seguida, várias mensagens de parabéns pelo telão que lamento não lembrar de todas, mas lembro muito bem de Renato Aragão, Emílio Santiago, Chitãozinho e Xororó, Erasmo Carlos e até uma montagem da bênção do então Papa João Paulo II. O show luz trazia também seus momentos mágicos com os clássicos Cama e mesa, Olha, Fera ferida (como eu canto em casa, ele dizia antes de entoá-la), Nossa Senhora (com direito à cascata de fogo, que temos aqui numa cortesia de meu amigo Adriano Thales) e uma iluminação fora de série com uma estrela por cima dele! Ao sair do estádio, ainda vi o rei dentro do carro pedindo calma à multidão que se aglomerava e depois arrancando no carro (não era ele quem dirigia e depois deste ano, não o vi mais fazendo isso). Não peguei rosa (estava na arquibancada), não fui ao camarim (até hoje nunca tive esse privilégio), mas, gravei na mente esses momentos inesquecíveis que descrevem o primeiro e um dos melhores momentos do rei em minha vida!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 15 de abril de 2014

As canções do Pe. Zezinho

Já falei em outros momentos da influência do Padre Zezinho, como grande nome da música cristã no Brasil! E reforço essa ideia citando algumas de suas pérolas, nessa semana dedicada a Páscoa. Cresci em uma família simples, humilde e católica! Na escola, lembro de aprender Maria de Nazaré e outra que sempre me emocionava: Maria da minha infância!

As canções "marianas" me encantavam, principalmente no mês de maio! Sei que hoje a moda passa por padres carismáticos e até no mundo evangélico, os cantores mais jovens se sobrepõem. Mas, reafirmo que é no Padre Zezinho que encontro as coisas mais lindas e emocionantes que ouvi: o que dizer de Um certo galileu ou História de Maria? Nas missas tradicionais ouvia A barca, Pelos prados, Te amarei Senhor, A ti meu Deus, Conheço um coração, Amar como Jesus amou, És água viva e Há um barco esquecido na praia e depois percebi que era dele toda essa riqueza e outras que não lembrarei de citar nessa postagem!

E não paramos apenas nas canções antigas, porque mais recentemente temos outras pérolas como Oração pela família e Famílias do Brasil. E tudo isso se reflete numa missa mais inspirada pra quem participa e sai dela com a missão de ser alguém melhor e reconheço que devemos muito disso à trilha sonora desse evento, muitas vezes mais emocionantes quando preenchidas pelo trabalho desse grande sacerdote!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 1 de abril de 2014

EP, a nova tendência do mercado musical

Hoje é dia da mentira e bem que eu gostaria de estar falando alguma mentira nessa postagem! Mas, não é! Ano passado, os projetos mais vendidos foram EP´s, uma espécie de CD compacto com 5 músicas ou um meio CD. Esse formato não é novo, pois há algumas décadas, era comum o lançamento do que se chamava compacto e como a mídia do momento era o vinil que trazia de dez a doze canções em média, o compacto vinha com no máximo quatro canções que apresentava o trabalho que viria "completo" com todas as faixas em seguida.

No começo o compacto era um teste para os novos artistas e se tocassem e vendessem bem, evoluíam para o disco e consequentemente o sucesso. Roberto Carlos resgatou o processo do passado com o lançamento do Ep Esse cara sou eu em 2012, campeão de vendas naquele ano. Ano passado, o rei ficou na vice-liderança com seu Remixed, perdendo para o Pe. Marcelo Rossi que também lançou Ep. Outros artistas campeões de vendas como Zezé di Camargo e Luciano e Paula Fernandes também aderiram ao formato.

Apesar de ser uma tentativa aparentemente bem sucedida contra a pirataria, pois o EP custa em torno de R$ 10,00 não acho interessante um "disco com 4 ou 5 canções", algumas vezes nem inéditas, outras vezes, apenas com composições do próprio autor (minando as chances de outros compositores). Sei que estamos em uma época em que 4, 5, 10 ou 15 músicas não garantiriam tanto a importância de um CD, que serve apenas para ter suas canções passadas para o computador e distribuídas aos celulares, ipad´s e outros objetos sonoros, mas ainda sou do tempo em que um disco era arte, com fotos, letras nos encartes e havia uma pequena regra de que ao menos 10 canções era mais justo neste projeto!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Programas especiais de fim de ano

Lá se foi o tempo em que as programações de fim de ano empolgavam e, hoje em dia, mesmo com o acesso a tantos canais abertos e fechados, internet e tantas formas de comunicação, ficar diante da telinha no mês de dezembro já não tem tanta atratividade quanto antes. Não sei se isso acontece pelo desgaste de algumas atrações ou pela pobreza de ofertas que dispomos.

Mas, há uns 20 anos atrás ou até menos, todos estávamos ansiosos para descobrir a programação de fim de ano das emissoras e, olhe que nessa época só tínhamos TV aberta. Talvez naquela época possuíamos mais gênios na televisão e a criatividade era um toque a mais em nossa árvore. Em termos de musicais, temos pouquíssimas opções, a exemplo do tradicional especial de Roberto Carlos, que este ano completa 40 anos na Globo.

Mas, os musicais encontravam mais espaços na TV e outros artistas ofereciam seus especiais, com seus convidados e seus repertórios. Atualmente, um ou outro programa musical é exibido, um show na virada do ano com artistas que se destacaram no decorrer do ano e programas que já não garantem mais a atratividade de outrora e habitam o fim de ano que já não nos prende às telinhas, sem nenhuma raridade ou criatividade!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Novelas ou filmes com nomes de canções

Recentemente li uma reportagem que achei bem interessante e quis reproduzir a curiosidade que ela abordava aqui no Blog. É que são várias as novelas ou filmes que se valem dos títulos ou trechos de canções para emplacarem seus enredos que duram algumas horas, nos casos dos filmes ou alguns meses, nos casos das novelas.

No caso das novelas, sobretudo globais, temos a atual Além do horizonte e outras como Coração de estudante, Começar de novo, Como uma onda, Beleza pura, Cheias de charme, Pecado capital, Irmãos coragem, Pai herói, Da cor do pecado, Fera ferida, Insensato coração, etc. Mas, o contrário também acontece, pois algumas canções são encomendadas mediante a apresentação do título da próxima obra que surgirá. Anos dourados, por exemplo, foi um caso clássico em que Tom fez a música e Chico não conseguiu fazer a letra a tempo para a estreia e exibição da série.

Mas, nem sempre as canções são temas da abertura ou figuram na trilha sonora daquela novela, como muitos esperam. No caso dos filmes, temos também as mesmas curiosidades como por exemplo O menino da porteira, À beira do caminho, A ostra e o vento, Faroeste caboclo, Bete balanço, Bye bye Brasil, etc. Isso só pra citar algumas coincidências ou parcerias entre a música brasileira e as telenovelas e/ou o cinema nacional!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A polêmica sobre as biografias não autorizadas

De forma modesta, gostaria de expor minha opinião sobre esse tema tão comentado atualmente, focando nas biografias dos músicos brasileiros que sempre foram temas de minhas postagens. Vejo uma discussão necessária e que merecia aprofundamento: a liberdade de expressão, defendida a ferro e fogo pela imprensa brasileira e, o direito à privacidade, defendido por um grupo de artistas. Dois valores máximos, gigantes e que devem ser discutidos com muita maturidade, muita propriedade num país que deseja ser cada vez mais democrático.

Mas, o que temos visto é uma troca de farpas e muitas vezes, ofensas pessoais que nivelam o debate por baixo. Jornalistas acusando artistas de censores, procurando desqualificá-los, quando estes se colocam no lado oposto do debate e aquela máxima que diz que o direito de um acaba onde começa o do outro parece ter sido esquecido. Não vejo um debate entre inteligentes e burros, censores e pobres censurados, artistas ricos e jornalistas que querem pegar carona nessa riqueza. Ambos tem sua parcela de acertos ao acender essa polêmica que pode amadurecer pensamentos, ao invés de empobrecê-los com ofensas gratuitas.

Como fã, gosto das biografias e pouco me interessa saber se foi ou não autorizada. O fã quer saber tudo sobre o artista. Muitas vezes sua vida pessoal também o interessa e isso não é nada surpreendente num país onde os reality shows são campeões de audiência. O biógrafo defende que o artista é apenas seu objeto de estudo histórico e não pode perder seu trabalho, nem dissociar o lado pessoal do profissional, pois não realizará um trabalho pela metade, enfatizando também que não é legal que haja cortes no que faz. O biografado não quer ver passagens de sua vida particular sendo devassada e, mesmo que a imprensa já tenha feito isso, não deseja a repetição, nem a perpetuação de tais passagens em uma obra, defendendo que só ele mesmo saberia se autobiografar, contando aquilo que julgar necessário. Ainda tem o lado financeiro que não pode ser visto de forma inferior, pois seria uma ingenuidade de ambas as partes.

Tomando partido de cada um dos lados, vemos que ambos tem suas máximas. Algumas figuras precisam entrar para a história de forma plena, muito embora quando observamos alguns personagens históricos, pouco interessa saber sua vida pessoal, a meu ver. Há trechos de nossas vidas que não queríamos que fossem expostas ou revividas e será que sou um psicopata por pensar assim? Biografia é sim um tema delicado e precisa da participação de todos os envolvidos e não pode ser visto como um regresso à censura. E parece que a própria imprensa anda censurando o que defende o grupo de artista que pensa contrário a ela. Será que o preço da fama é a perca total da privacidade? Creio que precisamos amadurecer bem esse tema, sem baixar o nível, até porque o país tem outros temas mais graves que este, pelos quais não vejo nem imprensa, nem artistas muito empenhados em resolvê-los!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Rádio Recife FM 97,5 - Roberto Carlos especial

As tradições que envolvem Roberto Carlos não se limitam a seus discos lançados a cada final de ano, a seu especial da globo ou às tradicionais canções, ao figurino azul e branco ou aos fãs fiéis, nos quais me incluo! Sei que em várias rádios, país afora, existem programas especiais dedicados ao seu repertório, quando não também à sua carreira e curiosidades da sua biografia!

Na internet temos amigos que dedicam horas semanais para esse fim. É o caso de seu próprio filho Dudu Braga ou de Fabiano Cavalcanti, dois dos quais já ouvi e que são perfeitamente recomendáveis pela credibilidade que estas pessoas tem conosco! Aqui em Recife e pelo interior de Pernambuco, várias são as rádios AM´s e FM´s que dedicam uma hora só pra tocar seu repertório. E quando não acontecem no início da manhã, tais especiais alugam as 19 horas até as 20 horas, geralmente aos domingos tornando-os mais românticos!

Destaco o especial de Roberto da rádio Recife FM 97,5 que acontece todo domingo das 7 até às 8 da noite e, que a evolução da tecnologia nos permite ouvir também pela internet sob o link: Rádio Recife FM. Há muito tempo que escuto esse especial, desde os tempos em que não possuía todos seus discos! Foi uma escola e fui, com ele, descobrindo novas canções, quais discos me faltavam, etc. Curioso é que depois de tanto tempo, ainda escuto, só pra sentir a mistura que é feita: de repente, vem o Roberto roqueiro dos anos 60 em contraste com o romântico dos anos 70, a qualidade musical dos anos 80, seu momento atual, etc.! Ouvir Roberto é sempre bom para seu fã e só com ele temos esse tipo de programa semanal, o que prova que ele é mesmo "o cara".

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Os especiais do rei!

Desde 1974 os brasileiros acostumaram-se a ter entre 15 e 30 de dezembro, e geralmente dia 25, um programa que os prende à telinha da Globo: o especial de fim de ano de Roberto Carlos. Outros artistas nacionais tentaram manter essa tradição, mas só esse programa obteve essa façanha de ser tão tradicional nas noites natalinas brasileiras quanto o queijo borboleta, a árvore, os presentes, as renas e o velho Noel. Na verdade, para os fãs do Roberto, ele mesmo se torna o Noel, só que de azul e/ou branco!

Vamos reviver nesse mês de janeiro os especiais do rei! Assim como em julho temos comentados sobre seus discos (esse ano abordaremos a década de 70), vamos a cada janeiro, comentar sobre programas que passaram e marcaram nossas vidas! Vamos seguir em ordem decrescente e nesse janeiro de 2013, visitaremos os especiais de 2006 até 2000, já que de 2007 em diante, já comentamos nos anos em que aconteceram e constam nos nossos arquivos!

É uma visita saudosista, histórica e também um redescobrimento de como aconteciam tais programas, quais convidados passaram pelo palco e como estava e o que cantava nosso rei, o maior cantor da música brasileira de todos os tempos! Sei que abro muito espaço pra ele, mas é como já expliquei: foi a partir dele que conheci outros artistas e se hoje falo da obra de outros mitos da nossa música ou de um novato, tudo isso se deve a Roberto Carlos que me apresentou a esses nomes, também por intermédio desses programas que abordaremos a partir da próxima postagem!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Preço dos shows!!!

Rapaz, acho um absurdo certos preços cobrados em shows! Muitos fatores devem ser considerados nessa análise. Um deles é que a maioria dos artistas vivem no eixo Rio-São Paulo, então precisam de patrocínios para viajar pelo Brasil. Outro ponto é que os empresários costumam explorar no ingresso de determinados artistas consagrados!

Não acho que o artista seja o principal culpado ou talvez nem tenha culpa, afinal, com a pirataria, só mesmo shows para garantir sua permanência nos cartazes nacionais. Já não se fazem mais shows em ginásios, onde se cobravam preços mais populares e shows gratuitos são raros e até perigosos pela extrema violência que alastra nossa sociedade. 

Então, nos resta ou pagarmos caros ou ficarmos sem presenciar uma apresentação ao vivo de nosso artista favorito! Aqui no Recife, ainda não pude ver, por exemplo, Julio Iglesias, pois em sua mais recente passagem, a mesa mais barata custava R$ 800,00. No último show do Roberto, que teve mesa mais barata a R$ 1.200,00, quase não o vejo, pois tive a sorte de ter um show extra e, me valendo da meia entrada (pra isso professor é bom, rsrsr), paguei R$ 90,00. Se tem shows de outros artistas menos consagrados a preços mais em conta, porque não pensar no povão que é quem verdadeiramente faz uma plateia ficar mais interessante? Se o artista é consagrado hoje é porque houve uma plateia que o aplaudiu no passado quando ele ainda não estava nesse patamar! Não sei a quem de fato reclamar, empresários ou patrocinadores, mas, aqui fica meu desabafo!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Depende de nós

Primeiro dia do ano e para refletir começamos o ano com esse clássico do Ivan Lins. Quando somos crianças, vemos o mundo como crianças. Crescemos, mas alguns de nós continuamos a ver o mundo como crianças, não pelo lado imaturo, mas pelo lado puro, pelo lado simples, pela fé e pela vontade de fazer acontecer as coisas boas que consertam o mundo!

E a letra dessa canção mostra exatamente isso: uma extrema fé de que para que as coisas possam mudar depende de cada um de nós, do nosso trabalho, da nossa vontade em fazer algo pelo nosso semelhante que possa colaborar de forma positiva em sua vida, ao mesmo tempo em que também não façamos algo que venha a prejudicar ninguém! Que nesse ano, pensemos muito em fazer o bem e que canções como esta sejam sempre nossos nortes!

Depende de nós
(Ivan Lins e Vítor Martins)

Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor

Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar

Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs

Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá

Um forte abraço a todos!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Dezembro é o mês de Roberto Carlos

Em termos de calendário, todos nós sabemos que dezembro é o mês do Natal, onde comemoramos a grande festa da humanidade, renovando nossas energias diante do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, Nosso Salvador. Musicalmente falando, aqui no Brasil, temos um cantor oficial para essa data, fato quase unânime entre os brasileiros, pois não podemos desconsiderar aqueles que não curtem esse momento, ou esse artista.

Mas, para muitos, nos quais me incluo, dezembro é o mês de Roberto Carlos, como já disse a capa e a reportagem da revista Veja, em 1978. É o tempo em que presenciamos seu novo disco e seu especial de fim de ano e unimos isso às tradições natalinas, ou seja, é algo tão pontual e tradicional quanto a árvore, o presépio, o queijo borboleta, o peru, as luzes, etc. Para nós, Roberto é uma espécie de Noel e nos enche de presentes musicais, sendo a trilha sonora brasileira desse momento mágico para a humanidade. Seus fãs ficam antenados, garimpando alguma novidade, alguma surpresa que nosso Noel sempre traz!

Aqui no Brasil, como em nenhuma parte do planeta, a sensação é a mesma de que esse é o tempo de Roberto Carlos, pois basta você ouvir Esse cara sou eu ou Furdúncio, suas mais novas canções ou pegar algum cd da época que mais aprecia, dos mais de 45 discos lançados e sentir aquela tradicional e inesquecível sensação que sua voz nos proporciona. É assim mesmo, sempre reclamarão do mesmo azul e branco, das mesmas canções repetidas, mas poucos compreendem o bem que isso significa no coração daquele que capta isso como a trilha sonora desse e de todos os meses do ano, porque isso são detalhes pequenos, mas coisas muito grandes para esquecer! Conclue-se que Deus foi muito generoso com o Brasil, nos oferecendo um cantor desse porte, que expressa através de suas letras e melodias que o amor existe e está conosco, em nós sempre!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães - o Geraldão

Esse Ginásio tem histórias e grandes lembranças para o povo pernambucanco. Inaugurado em 1970, o Geraldão, em formato de nave espacial (e que belíssima arquitetura ele tem), permitiu que o Recife pudesse cediar grandes partidas do esporte nacional, além de ser rota dos melhores shows nacionais e internacionais, durante três décadas: 70, 80 e 90.

Em termos de música, por aqui passaram grandes shows que ecoaram pela Imbiribeira, bairro do Recife onde ele se situa. Quem passa e o vê abandonado não tem coragem de entrar e se deparar com o imenso silêncio em que vive, contrastando com todos os gritos dos fãs emocionados ao verem seus artistas favoritos pela primeira, segunda, enésima vez. Rita Lee, Raul Seixas, Fábio Jr., Xuxa, Joanna, José Augusto, Julio Iglesias, Os trapalhões, A-ha, Gilberto Gil e tantos outros escreveram a história musical deste lugar.

A nostalgia toma conta de mim pois aqui vi pela primeira vez o rei Roberto Carlos em 1994, em seu aniversário e como isso não poderia ser inesquecível? Vi Roberto homenagear Pinga (empresário que trazia vários artistas, inclusive Roberto ao Nordeste) por realizar seu show de número 10.000 em 1997. Aqui vi Roberto voltar ao Brasil e chorar em 2000. Vi em 2006 o último show que ele fez aqui, o primeiro que vi com minha noiva. Incrível imaginar e ainda hoje sonhar com esse estádio lotado, o povão mesmo, todas as classes sociais, da arquibancada aos camarotes, de pé aguardando o rei chegar e encantar.

Pinga e Roberto fizeram história no Geraldão.

Prometo depois contar cada um desses shows que vi no Geraldão e confesso que mesmo indo a outros locais em Recife, não encontro a mesma emoção e respeito que aquele público tinha por seu artista, porque simplesmente era de arrepiar o côro e a emoção que se sentia ali. Sinto saudades demais dos shows que o Pinga organizava (Foi ele quem trouxe Roberto pela primeira vez ao Geraldão em 1972), pois ele pensava mesmo no povo, no verdadeiro fã do artista, quando definia o preço do ingresso e os locais que cada fã tinha a seu dispor para presenciar seu artista, sem essa separação toda que se presencia hoje. O ginásio lembra um disco voador e era essa mesma sensação que sentíamos: sermos transportados para um mundo de sonhos e de muitas emoções. Quem dera, pudessem dar a devida sensação a essa nave que parece esquecida e sucateada, mas isso é apenas no presente, pois em nosso passado, ela estará sempre a todo vapor, carregando nossas boas lembranças!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Atrasos musicais

Nessa postagem envolvo mais uma opinião particular em torno de um tema que me incomoda e que tem dois pontos a serem considerados envolvendo a música, não apenas a brasileira, mas de todo o planeta: o horário dos shows e o atraso que alguns artistas impõem a seus fãs, que sofrem com a demora exagerada para o início de suas apresentações.

Quanto ao horário das apresentações, não sei quem inventou que os shows só podem acontecer à noite. Quanto a isso, seria razoável pensar que nesse período do dia, a iluminação dos shows se tornam um atrativo a mais e por aí está tudo certo. O que não concordo é o fato de tais shows começarem altas horas da noite, quando nem todo mundo gosta de perder todo seu sono noturno. Em tempos de altos índices de violência urbana, não seria interessante pensar em shows que começassem às oito da noite e terminassem no máximo às dez? Por que começar depois ou por volta da meia noite? O retorno pra casa pode ser mais difícil para os fãs que voltam muito tarde!

Quanto aos atrasos, acho algo mais grave e até desrespeitoso com os fãs, quando um artista marca determinada hora para iniciar sua apresentação e, sem motivo pertinente, atrasa mais de meia hora. Já vi shows em que o artista marca o início para as 21:00 e só começa às 23:45, sem justificativa. Nisso perdemos feio para outra paixão popular que é o futebol. Dificilmente uma partida atrasa mais que alguns minutos e o que dizer horas. Sei que os shows são um entretenimento maravilhoso para aqueles que buscam contemplar seus artistas favoritos de perto e por isso creio que esses pontos deveriam ser mais que observados para uma perfeita interação entre artista e seu público fiel!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Sonhos musicais

Nessa primeira postagem para 2012, queria falar sobre sonhos musicais que tenho: pensamentos em termos de música brasileira e que, quem sabe, um dia se realizam! E por que não desejar para 2012, ideias como essas que cito nessa postagem, pois são coisas simples que penso, como sei que cada leitor teria ideias em relação a determinados artistas dos quais aprecia seus trabalhos.

Tomara que em 2012 tenhamos mais discos inéditos, que não precisam serem de composições inéditas, mas ao menos de canções inédias na voz daquele determinado intérprete. Sonho em ter um novo disco do Fagner (que pode ser de composições inéditas ou com canções nordestinas como ele já fez antes), da Maria Bethânia, do Eduardo Lages, do Emílio Santiago e de tantos outros que são meus preferidos, pois são garantias de grandes projetos. E o que dizer de um novo cd do Roberto Carlos (ele já promete há tanto tempo!)? Roberto podia apresentar as tantas composições inéditas que já tem guardadas ou quem sabe fazer um disco com clássicos românticos, afinal sua veia intérprete é inigualável!

Queria ver um bom Acústico da MTV, quem sabe com a Sandra de Sá (imagina reviver Retratos e canções, Quem é você? e todos os sucessos da diva?) ou com Erasmo Carlos (o tremendão arrasaria nesse formato). Um disco romântico da Simone, da Joanna, da Alcione, da Zizi Possi, do José Augusto (esse poderia fazer um tributo à Sullivan e Massadas), do Ivan Lins, da Fafá de Belém (acho que Fafá acertaria se fizesse um cd só com clássicos do Nelson Gonçalves), etc. Queria ouvir um Crooner 2 do Milton Nascimento e um novo hit do Skank, do Flávio José, do Paralamas do Sucesso, do Nando Cordel, da Gal Costa, do Jota Quest, do Lenine, da Marisa Monte, do Lulu Santos, do Zé Ramalho, do João Bosco, da Elba Ramalho, um disco voz e piano da Nana Caymmi, ... Bom eu já sonhei muito, agora vamos esperar o ano acontecer e ver se ao menos um desses sonhos se realizam, pois não custa acreditar na música brasileira!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Loja de discos

Logomarca de loja fonográfica famosa do Recife
Li recentemente que uma famosa e antiga loja de discos do Rio de Janeiro simplesmente fechou as portas, depois de tanto tempo operando com esse mercado e não suportou a crise fonográfica que aportou no mundo e em nosso país, sobretudo nessa década passada. Aqui em Pernambuco e mais precisamente no Recife, presenciamos uma rede de discos frequentadíssima e com várias franquias também desaparecer nos últimos anos: a famosa Aky Discos. É claro que os tempos são outros: lojas virtuais, músicas vendidas pela internet e o pior, a pirataria assessorada pelos downloads ilegais que 95% das pessoas realizam, vamos ser francos e honestos!

Não conheço os donos da Rede e apenas expresso meu sentimento de lamentação por não ter mais uma loja que tanto visitei. Não que eu queira ser saudosista, embora meus textos sempre caminham para essas tendências, mas eu sinto falta das lojas de discos que depois se tornaram lojas de cds, mas que hoje são apenas portas fechadas. Lembro que grandes magazines possuíam um setor apenas para esses produtos, que garantiam a atratividade de aficcionados por música, como eu.

E não apenas os grandes magazines, mas grandes lojas de discos eram pontos de visitas regulares de quem gostava de saber quais as novidades. Os vinis, antigos bolachões, e posteriormente os cds sempre foram produtos cobiçados por amantes do ramo, atraíam uma clientela frequente. Hoje em dia, lojas como essas são raras e mesmo assim não podem viver unicamente desse produto. Não tenho o direito de ir contra o progresso, mas como diz a canção do Roberto (O progresso), apelaria para o bom senso: seria legal se tivéssemos mais lojas dessaspor aí!

Não sei o que seria necessário para que isso acontecesse, talvez um combate rigoroso à pirataria e um incentivo fiscal satisfatório por parte do governo, aliado a um trabalho de conscientização da sociedade fosse o começo. Sei que não dá para entrar no mérito da discussão entre o preço cobrado por uma loja e o mesmo cobrado por uma barraca de cds piratas, pois vejo esse lado de direito autoral do músico um assunto que dá pano para muitas mangas e não podemos parar por aqui! Mas, não posso deixar de registrar a falta que faz encontrar boas lojas de discos, como eram chamadas!

Um forte abraço a todos!

sábado, 1 de agosto de 2009

Frio musical

Com esse post, encerramos a série que relaciona as estações do ano com canções da música brasileira. Já abordamos as flores, o calor, os frutos e agora, com o inverno, temos o frio musical. Na música brasileira, essa estação é tida como algo que requer o oposto: o aquecimento! Ou seja, para os amantes da boa música, a solução para quem não quer o frio é encontrar algo para se aquecer.

É o que podemos verificar no clássico do rock Quero que vá tudo pra o inferno, em que o rei afirma: "Quero que você me aqueça nesse inverno...". Chitãozinho e Xororó, junto com o Roupa Nova cantaram o Frio da solidão: "Se existe amor entre nós dois, não me deixe aqui no chão...". Caetano falou em Escândalo que, depois de tanto aprontar restou o frio: "Mas agora faz um frio aqui...".

No Samba de Orly, Chico, Vinícius e Toquinho disparam contra a estação: "Pega esse avião, você tem razão de correr assim desse frio..." Dolores Duran também abordou o frio em Ternura antiga: "Ai, a rua escura e o vento frio...", sempre associando à estação aos sentimentos de saudade, solidão e tristeza, segue a música e o sentimento brasileiro em relação ao inverno! É o que relata Chico César em À primeira vista: "Quando tive frio, tremi...". Lupicínio Rodrigues também já cantava o frio em Volta: "Não há nada no mundo que possa afastar esse frio do meu peito..."

Djavan define que em um dia frio, o pensamento tá lá em você, em Nem um dia. Outras canções abordam e aquecem nossos ouvidos nessa época. Como disse também Gonzaguinha em Espere por mim, morena "Nas noites de frio, serei o teu cobertor, representaremos a estação de pequenas distâncias com o cobertor com a canção Inverno, de Adriana Calcanhoto:

Inverno
(Adriana Calcanhoto e Antônio Cícero)

No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir

De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial

Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei

Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
No deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar

Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu reuniu-se à terra um instante por nós dois
Pouco antes de o ocidente se assombrar

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Frutos musicais

Com esse post, continuamos a série que relaciona as estações do ano com a nossa música brasileira. Já comentamos sobre a Primavera, com as flores musicais, Verão, com Calor musical e hoje vivenciaremos o Outono, com citações de frutos. Na realidade, o outono passa meio desapercebido por nós, talvez por conta da nossa variação climática e por nossa tropicalidade que se reflete na variedade de frutas em nosso país durante todo o ano.

Na música, temos alguns exemplos de citações de frutas como por exemplo o Alceu Valença que cita a manga rosa em Morena tropicana, ou Beto Guedes que, ainda em Amor de Índio afirma "No outono te proteger...", citando também a estação em destaque. Roberto e Erasmo também citam a estação em Você é minha: "Fruta fresca a provocar o meu desejo, ... O suco dessa fruta bebo no seu beijo...", ou em outro momento mais distante também vai fundo com: "O gosto da fruta que a vida oferece...", na canção O gosto de tudo.

Ana Carolina também falou sobre a estação em Ruas de Outono: "Nas ruas de Outono, os meus passos vão ficar...", também gravada por Gal Costa. Mas, é na canção de Djavan que encontramos uma reverência maior à essa estação voltada para nossa tropicalidade, de uma terra em que se plantando tudo dá. Djavan compôs e cantou uma de suas mais belas canções, pedindo emprestado à estação seu título e presenteando a todos com mais esse clássico:

Outono
(Djavan)

Um olhar uma luz ou um par de pérolas
Mesmo sendo azuis sou teu e te devo por essa riqueza
Uma boca que eu sei, não porque me fala lindo e sim, beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer

Sedução, frenesi, sinto você assim,
Sensual, árvore, éspécie escolhida, pra ser a mão do ouro
O outono traduzir, viver o esplendor em si....

Tua pele, um bourbon me aquece como eu quero
Sweet home gostar é atual além de ser tão bom...

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Calor musical

Já abordamos no mês de setembro, as Flores musicais que esse país tupiniquim nos oferta, em reverência à Primavera. Hoje, em decorrência do Verão, vamos abordar o calor, não como uma energia em trânsito, como observamos em física, mas envolto a notas musicais verde e amarelas.

O calor é um tema recorrente no repertório de diversos artistas. Margareth Menezes por exemplo já mandou um "Vem mostrar pra mim o seu calor..." em Me abraça e me beija. Ney Matogrosso também expressou sua temperatura em Um pouco de calor com "Eu preciso de um pouco de calor..." Mas, isso não se restringe apenas à musica brasileira: Julio Iglesias já lançou um disco com o título Calor. Não é que essa temperatura é mesmo abrangente?

Adriana Calcanhoto foi indiferente a essa energia em Depois de ter você onde afirma " Depois de ter você, pra que querer saber que horas são, se é noite ou faz calor..." Mas, muito antes dela, Dalva de Oliveira já demonstrava outra forma imprescindível de calor em Que será: "Que será da minha vida sem o teu calor..." Arnaldo Antunes recentemente pediu Socorro por não sentir a mesma energia debatida: "Socorro não estou sentindo nada, nem medo, nem calor, nem fogo, nem vontade de chorar, nem de rir..."

Caetano Veloso também defeniu um certo Menino do rio com "Menino do rio, calor que provoca arrepio..." E o que dizer do clássico Carinhoso de Pinxiguinha num convite tentador: "Vem, vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus..." Em Bye, bye Brasil, Chico Buarque define o tempo: "Aqui ta fazendo calor, deu pane no ventilador..."

A temperatura sobe quando a referência é a estação Verão como em No mesmo verão do rei Roberto Carlos: "Você é mais quente que vinte janeiros, que dez fevereiros no mesmo verão..." Marina Lima anunciou a chegada da estação em Uma noite e meia: "Vem chegando o verão, um calor no coração..." José Augusto cantou as Chuvas de verão e Marcos Valle o Samba de verão. Roupa Nova aclamou a estação em Canção de verão: "É verão, bom sinal, já é tempo de abrir o coração e sonhar..." Carlos Lyra saiu com seu barquinho em um "Dia de luz, festa do sol..." Tom Jobim também alertou para o fim do verão com as Águas de março. Cartola sofreu com o término dessa estação em As rosas não falam: "Pois já vai terminando o verão enfim..."

Pois é! Com uma riqueza musical como essas e outras desse meu amado país, ficaríamos aqui horas e horas relembrando canções que fazem menção a altas temperaturas como as que estamos sentindo! Mas, há pouco mais de um mês do início oficial do Verão aqui no Brasil, só nos resta seguir como disse Dolores Duran em Estrada do sol: "me dê a mão, vamos sair pra ver o sol..."

Um forte abraço a todos!