domingo, 2 de janeiro de 2011

Trilogia RC - parte 3

Capa do dvd do filme.
Com essa postagem encerramos a Trilogia de filmes do Roberto Carlos e iniciamos os filmes indicados nesse mês de janeiro, como fizemos ano passado. Esse foi o primeiro filme em que o rei foi protagonista da história, com um enredo meio conturbado, mas que só pelos números musicais e pelas imagens da época, somadas à atuação do cara, já vale a "pipoca". É pena que esse dvd também esteja fora de catálogo.

Capa clássica do filme
Com direção de Roberto Farias e com a participação de atores como José Lewgoy, Reginaldo Farias e alguns integrantes da banda do rei, que na época ainda era RC - 7, a história gira em torno de bandidos internacionais que perseguem o astro da juventude, com o intuito de levá-lo aos Estados Unidos. Com mais de 2,5 milhões de espectadores, nesse filme, RC vive todas as cenas perigosas, dispensando dublê. Além disso, temos cenas acrobáticas como um helicóptero passando por um túnel e o artista dentro de um carro descendo pendurado num guindaste.

Capa do Lp, K7 e Cd de 1967.
A trilha sonora é um espetáculo a parte e foi lançada em novembro de 1967, no disco do Roberto com o mesmo nome do filme, que você confere a capa ao lado e com as canções: Eu sou terrível, Como é grande o meu amor por você, Por isso corro demais, Você deixou alguém a esperar, De que vale tudo isso, Folhas de outuno, Quando, É tempo de amar, Você não serve pra mim, E por isso estou aqui, O sósia, Só vou gostar de quem gosta de mim, com algumas delas, sendo apresentadas em clipes no filme. Outras canções já vinham do seu disco anterior como Namoradinha de um amigo meu, Eu te darei o céu e Negro gato, além de Canzone per te, lançada em disco no ano seguinte e que faria de Roberto o vencedor do Festival de San Remo de 1968, fato esse que comentaremos em outro momento!

Um forte abraço a todos!

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu prezado amigo,
Everaldo Farias

Fiquei muito emocionado com esta postagem, pois não só assiti ao lançamento de tudo isso, como também cantei algumas destas músicas, em serenatas que eu fazia junto com os meus colegas de classe e vizinhança, na cidade de João Monlevade, quando ainda rapazinho.

É muito importante este seu trabalho de divulgação de uma pessoa que ficará eternamente nas mentes das pessoas e diga-se de passagem uma pessoa que ensinou muito pra gente, com sua maneira de ser tão humana.

Pude observar que nada, nada mesmo subiu na cabeça do nosso querido Rei.

Vc já leu o livro "Noites Tropicais" do Nelson Motta?
Roberto foi o único que não nos decepcionou em sua vida de boêmio.
Muito pelo contrário, ele nos deu somente exemplo de pessoa que tem uma verdadeira amizade por quem ele gosta.

Novamente, digo que vc tá de parabéns pelo seu trabalho no blog.

Desculpe-me uma curiosidade: Vc é parente do Reginaldo Farias?

Abraços!
Bottary

Armindo Guimarães disse...

Olá, Amigo Everaldo!

Acabei de receber uma mensagem do nosso amigo Bottary a avisar-me deste post. É um repórter do Splish Splash cujka contratação me ficou cara pra carago mas valeu a pena porque ele está sempre a justificar os altos honorários que lhe pago. :)

Sobre o filme "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", recordo-me muito bem de ter o ter visto era eu garoto. Num dos bate-papos com o Roberto (14.º-01-11-2006) falamos do filme. Eis o que dissemos:

ROBERTO CARLOS – Tudo bem cara. Então anote aí que a Pedra da Gávea (no Rio), reúne uma série de enigmas ainda por desvendar, desde sua forma de esfinge ao rosto bem desenhado que ostenta, até às inscrições nela gravadas. O Corcovado (também no Rio), é a maior esfinge do Universo que aguarda pacientemente que um dia alguém desvende seus segredos. Cê viu meu filme “Roberto Carlos – Ritmo de Aventura”? Muitas cenas foram rodadas na Pedra da Gávea e no Concorvado, bicho!

ARMINDO – Se lembro, pá! Fui com o Nelo ver o filme ao Olímpia do Porto. Como já não havia ingressos, tivemos que os comprar na rua a um candongueiro. Tal como quando te fui ver a Guimarães no passado dia 11 de Março, também aí fui para a Galeria que era mais barato e também aí todos tiveram que esperar por ti. Ainda não estava na hora do início da sessão e a malta já estava impaciente batendo com os pés no chão, assobiando e chamando: Roberto, Roberto, Roberto! Finalmente tu apareceste na tela e a malta delirou dando-te uma salva de palmas. A cena pior foi quando os bandidos foram no teu encalço e te prenderam. Aí a malta se pudesse entrava pela tela dentro e dava cabo dos gajos. As cenas melhores foram aquelas em que tu cantavas, “Por isso eu corro demais” e “Eu sou terrível”, em que a malta te acompanhava, batendo palmas. Uma autêntica algazarra. Era no tempo em que a malta ao fim de semana só tinha duas saídas: ou ia a um baile com a garota ou ao cinema ver um filme de acção, do género “Gringo e a sua pistola de oiro”, “Sartana chega e mata”, “Os 7 magníficos”, “Hércules”, “Os Gladiadores de Roma”. Lembro-me que a malta, influenciados pelo Hércules e pelos Gladiadores, usava largas faixas de couro nos pulsos para impressionar as chavalas. Eu, em vez das faixas, usava no pulso uma pulseira igual à tua, armado em Roberto Carlos. eheheheh
ROBERTO CARLOS – Minha nossa! Como o tempo passa, né?
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eheheheh

Abração

Everaldo Farias disse...

Quero agradecer a visita dos dois amigos Armindo e Bottary, ambos do Splish splash e dizer que voltem sempre!

Amigo Bottary, não sou parente do Reginaldo Farias. Apenas temos o mesmo sobrenome, rsrs. Mas, uma curiosidade: o diretor dos três filmes do rei foi Roberto Farias, irmão do Reginaldo.

Os outros dois filmes foram comentados ano passado e vocês podem encontrar nos campos Busca, nos marcadores Roberto Carlos ou Filmes e livros musicais.

Um forte abraço a todos!