quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Mas quem disse que eu te esqueço...

O mundo do samba é agraciado por grandes figuras nesse país, afinal é esse um dos ritmos mais conhecidos e cultuados lá fora. Quem escuta falar de Brasil, logo associa aos ritmos Bossa Nova e ao Samba carioca. E, dentro desse universo temos os mais variados artistas como uma senhora, uma diva, uma Dona, Yvonne Lara da Costa.

Natural do Rio de Janeiro, a cantora e compositora D. Yvonne Lara veio de uma família humilde. Foi criada por tios, com os quais aprendeu a tocar cavaquinho e ouvir samba. Mais tarde, chegou a ter aulas de canto com Lucila Villa-Lobos, recebendo elogios do esposo dessa, o maestro Villa Lobos. Sua consagração veio nos anos 60, embora tenha composto canções em décadas anteriores, quando tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba. Atualmente, desfila pela Império Serrano.

Formada em enfermagem, atuou na profissão até meados dos anos 70, quando passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística. Entre os artistas que já gravaram D. Yvonne, temos Caetano Veloso, Cauby Peixoto, Gal Costa, Maria Bethânia, Beth Carvalho, Gilberto Gil, Clara Nunes, Paulinho da Viola, entre tantos que já se renderam às suas composições, algumas em parceria com Hermínio Bello de Carvalho ou Délcio Carvalho. Entre elas, podemos citar: Sonho meu, Mas quem disse que eu te esqueço, Minha verdade, Minha raiz, Sorriso e criança, Tendência, Serra dos meus sonhos dourados, Se o caminho é meu, Alvorecer, Alguém me avisou, Força da imaginação, etc.

Sem sombra de dúvidas, aqui está mais uma artista motivo de orgulho para seu povo, com sua batalha, seu amor cantado em suas letras, em seus sambas alegres e românticos que embelezam nossos carnavais e elevam nosso estado de espírito!

Um forte abraço a todos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Nobre colega Everaldo,

Ultimamente não tenho comentado, mas tenho acompanhado as suas bem elaboradas pesquisas.

Um grande abraço

Anônimo disse...

O post ficou muito interessante, principalmente porque diversas vezes não imaginamos a quantidade de riquezas musicais que o país produz.
O que me intriga (e causa orgulho) é que a MPB possui ramificações tão distintas, mas que terminam por resultar na mais pura beleza e sensibilidade.

Beijos!